Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Desenho de Máquinas
Aluno:
Lucas Vidal
Professores:
Leydervan Xavier
Ricardo Aguiar
Dezembro/2013
Sumário
1.Introdução .................................................................................................................................... 3
2.Objetivo........................................................................................................................................ 3
4.Projeto .......................................................................................................................................... 4
5.3.3- Borracha.............................................................................................................................. 13
6.2 Sistema de
Freio.....................................................................................................................................14
8- Estrutura.................................................................................................................................... 21
10-Lubrificação ............................................................................................................................. 30
11-Soldas....................................................................................................................................... 31
ANEXO - Desenhos
técnicos……………………………….......................................................................30
12-Bibliografia .............................................................................................................................. 32
1.Introdução
Com o intuito de colocar em prática os conhecimentos desenvolvidos durante o curso de
mecânica até o período atual, foi proposto pelos professores de desenho de máquinas que
realizassem um trabalho em grupo sobre um problema real que tivéssemos tido contado no
estágio ou em nosso dia a dia.
O tema escolhido foi a movimentação de bins dentro de uma indústria farmacêutica. Este
problema foi escolhido devido a necessidade da empresa de mudar o atual sistema de
movimentação por um que fosse aprovado pelo órgão FDA ( Food and Drugs Administration).
2.Objetivo
O objetivo da empresa farmacêutica é atender as normas da FDA para que seja possível
exportar para os Estados Unidos das Américas. Além de atender as normas americanas, é
interesse também da empresa uma redução de custos operacionais na movimentação dos bins.
Custos esses que são : Operador de empilhadeira dedicado exclusivamente a esta função,
havendo operadores nos três turnos de trabalho da empresa e bateria de altíssimo custo da
empilhadeira que deve ser trocada a cada 2 anos.
3.Requisitos do projeto
O novo equipamento deverá ter capacidade de elevar os bins que tem aproximadamente
150 Kg quando cheios. O equipamento deverá conseguir elevar os bins a uma altura de 1,90
metros. Para que seja possível passar pelas portas, o equipamento não pode ter uma altura
superior a 2,60 metros. O bin possui 880mm de largura, 880mm de comprimento e 1200mm de
altura.
Para atender as normas americanas a empilhadeira não pode conter uma série de
materiais e são eles :
Madeira
Óleos/graxas organicas
Aços CCC
Figura1- Bin
4.Projeto
Para a realização da movimentação dos bins sem a necessidade de uma pessoa
especializada e exclusivamente dedicada a tal função, foi definido que seria uma empilhadeira
manual onde o supridor da linha teria a responsabilidade de utilizar a empilhadeira para realizar a
substituição do bins já vazio pelo cheio.
A empilhadeira manual que será apresentada neste projeto tem por função agarrar os bins
de 150 kg, aplicando uma força de compressão em sua lateral, a uma altura de 1,88m , descê-los
a uma altura em que o operador possa girar o bin em 90º, realizando um torque pelo volante
lateral.
O sistema de elevação será operado por um motor de passo e cabos de aço. O objetivo de
utilizar cabos de aço foi tornar o equipamento simples e com o menor peso possível. Ao motor
de passo será anexado um carretel , onde o cabo de aço de enrolará. O peso total a ser elevado
sempre será dividido por dois, pois metade do peso a ser elevado é realizado pela estrutura na
parque superior, como na distribuição de cargas em polias.
O mecanismo de pega do bin será operado por sistema de hidráulico, com pistão
hidráulico e bomba de óleo. A força de atrito gerada pela força compressiva em sua lateral terá
que ser maior do que o peso do bin. Ainda será levado um fator de segurança para evitar
qualquer tipo de acidente com a queda do bin.
O mecanismo para giro de bin, será operado manualmente pelo operador atravez de um
volante. Para evitar acidentes e que o bin não acelere de mais, haverá um sistema de catraca e
trava, evitando qualquer movimentação brusca.
A escolha de matérias foi bem simples, como não é possível utilizar aços CFC devido ao
espaço intergranular ser suficiente para caber moléculas de bactérias. Será utilizado aço inox que
é CCC, e possui propriedades mecânicas similares a dos aços comuns.
Figura2
5- Mecanismos para pega do bin
O mecanismo de pega do bin será operado por sistema de hidráulico, com pistão
hidráulico dupla acionamento, bomba de óleo e válvulas de acionamento. A bomba de óleo
impulsiona pressão para dentro do cilindro hidráulico que por sua vez expande sua haste e realiza
esforços compressivos para segurar o bin. Na extremidade do pistão hidráulico haverá uma
espécie de garra. O contato entre garra e pistão será dado por uma borracha fixada a garra.
Figura 3
1- Bomba de óleo
2- Válvula de acionamento
Figura 4
5.1 Dimensionamento pistão hidráulico
O pistão hidráulico tem por função aplicar a força necessária, afim de gerar uma força de
atrito maior do que o peso do bin. Um cilindro de dupla atuação é o mais adequado para realizar
o trabalho, pois é de grande importância a aplicação de força de maneira controlada e lenta. A
aplicação lenta é importante para não amassar o bin, e nem dar grandes impactos na hora de
liberar o bin.
Para cálcular a força necessária a ser aplicada pelo cilindro hidráulico, primeiramente foi
calculado a força de atrito necessária para igualar ao peso, e posteriormente foi multiplicado um
fator de segurança, com o intuito de garantir que o bin não cairia devido a um mal encaixe.
Fc= Fat/µ , utilizando o coeficiente de atrito como 0,6 como sendo o mais baixo
Fc=2500N
Fabricante:
Figura 6
Figura 7
5.2 - Bomba de óleo
Como mostrado anteriormente, nas tabelas do cilindro hidráulico. Precisamos de uma pressão
para movimentar o cilindro de 200 psi. Para isso foi selecionada a bomba abaixo:
Figura 9
y
Fb
Fc/2 Fc/2
x Vy
z
Tx Figura 10
My
Mz
Como são duas garras esses esforços serão divididos por dois, ou seja, cada garra suportará
metade do peso.
Esforços
Momentos de Inércia y
b = 0,1m, h = 0,05m
b
Tensões
Figura11
Figura 12
. 750.0,025
18,75
0,1. 10
. 1250.0,05
14,9
0,42. 10
. 450.0,056
4,85
0,52. 10
!
"# ² % 3#' ²
!
"(18,75 % 14,9)² % 3. (4,85)²
34,7
*
207 (Limite de escoamento Aço Inox)
FS = 207/34,7 = 5,97
Obs.: Incluir peso próprio, mudar formato dependendo do peso (triângulo invertido), Diagrama
dos esforços, reações, Seção crítica das tensões (Figura).
5.3.3- Borracha
A borracha terá uma espessura de 5 cm, e será fixada as garras por parafusos. É importante
ressaltar que a borracha é importantíssima para que o BIN não caia, pois o atrito entre a borracha
e o aço é bem maior que entre aços.
5.3.4 – Rolamento
O rolamento escolhido foi um SKD do modelo abaixo, ele suporta uma carga dinâmica de
11,4kN. Já que nossa necessidade é de 2,2kN
Figura 13
6- Mecanismo de giro do Bin
Figura 14
Para facilitar os cálculos ele foi considerado como um bloco uniforme de 1m x 1m e 1,2m de
altura. E o centro de giração será no seu centroide.
I = m(b² + a²)/12
I = 30,5 kg.m²
Para girar o BIN em 2 segundos, teremos uma velocidade angular de π/4 rad/s (π/2 o ângulo
dividido pelo tempo, 2 segundos), e se ele acelerar em 0,5 segundos. Teremos uma aceleração de
π/8 = 1,57rad/s².
F
Figura 15
+ ,
. -
r = Raio do volante
F.r
. - = 30,5.1,57=47,85 N.m
Assim sendo, para girar o BIN levamos em consideração que o movimento de girar será mais
difícil. Estipulamos para que o trabalhador mova 25kg.
Figura 16
Obs: Figura ilustrativa, seria trocada a manivela por um volante, para facilitar o trabalho
do operador.
Esta peça fará a união entre o braço e o volante, ela funciona como uma espécie de luva no
braço. O que facilitar a manutenção, caso haja qualquer tipo de problema. Entre suas abas ficará
posicionado a catraca. O fixador do volante, tambem será feito de aço inox para atender as
normas americanas. A peça será fabricada com a utilização de um perfil retangular 100mm de
comprimento x 50 mm de altura, e as abas seriam soldadas ao perfil retangular.
Figura 16
O motor irá gerar o um torque necessário para enrolar o cabo de aço no carretel, que
estará ligado ao eixo do motor.
Figura 16
O motor de passo terá por função de fornecer a potência necessária para realizar a
elevação do braço e do bin. Foi determinado a subida do braço da parte mais baixa até o topo em
10segundo, com uma velocidade média igual a 0,2m/s, alcançando essa velocidade em
2segundos. O que daria ao motor uma velocidade média de 0,1 m/s²
∑Fy=m.a
-P/2 +Fm=m.a
m= 150kg
P= 2000N
Fm=5000N
Torque=Fm.r=5000.0,003
Torque = 15N.m
Figura 17
Figura 18
Figura 20
Foi levado em consideração um fator de segurança 5 para o calculo do cabo. Ele suporte uma
tração de até 10kN. Nesse projeto a carga aplicado no cabo é aproximadamente 2kN.
Figura 21
7.3 Carretel
Um carretel terá por função de enrolar o cabo de aço, com isso será possível
mover o braço para cima e para baixo, mudando-se o sentido de giro do motor.
Consequentemente o cabo de aço será enrolado ou desenrolado no carretel. O carretel
será fabricado de aço inox, e será fixado junto ao motor, por uma chaveta.
Figura 21
7.4 Polia
Uma polia de aço inox deverá ser utilizada para modificar o sentido do cabo de
aço sem produzir uma força de atrito muito elevada. Caso não fosse utilizada uma polia
o motor deveria realizar um esforço maior. Neste projeto o motor não foi projetado para
ter que vencer tamanha força de atrito. Utilização da polia é obrigatória.
Figura 22
8- Estrutura
Figura 23
Todo o peso do BIN e das garras estará localizado no centro da chapa. Essa área será a seção
crítica. Essa chapa tem 0,8m de largura, 0,2m de comprimento e 10mm de espessura. A seção
crítica será a 0,4m.
M
V
R=F/
2
Figura 24
Tensões
c= 0,005m , I = bh³/12 = 0,2.(0,01)³/12 = 1,67.10E-8
. 457,2.0,005
137,16
1,67. 10.
FS= 1,5
Foi utilizado um perfil em U para que os rolos pudessem correr por dentro das colunas.
Figura 25
Figura 26
Mx
Mz
N = 2406N
Tensões
. 2286.0,1
15,3
1,49. 10
. 914.0,03
/
44
0,62. 100
1 2406
0,95
2 25,93. 10
Como só temos tensões da direção x, e não temos torção nem cisalhamento. Basta somar as
tensões para utilizar o critério de Von Mises.
3
44 % 15,3 % 0,95
60
Essa tensão pode ser dividida pela metade, pois temos duas colunas e ela será distribuída entre as
duas.
Logo:
3
30
Visto que o perfil tem momentos de inércia diferentes. Encontraremos duas cargas críticas
diferentes.
L (comprimento da coluna) = 2m
4
0,075
2
4
0,015
2
5 6. 7
: 6
89. ;
10,9<
458,4
Visto que essas tensões críticas são maiores que o limite de escoamento, deve-se usar o último.
Logo:
FS = 207 /30 =7
Terá um momento de 2286N.m criado pelo BIN e pelas garras. Irão compensar esse
momento e devem suportar a carga exigida. Esse roletes estão distanciados como na
figura, por 200mm.
Figura 27
M=2285N.m
Fiigura 28
Os roles terão essa carga dividida igualmente por 4. E para achar a força devemos
multiplicar o momento pela distância dos roletes ao centro de rotação, que é 0,1m.
Ftotal=2286/0,1=22860N = 22,86kN
Dividindo por 4:
F=5,7kN
O rolete escolhido, é um rolo de leva SKF. Modelo PWKR 47.2RS. Como mostrado na
tabela, ele suporta uma carga dinâmica de 18,3kN. Seu diâmetro é de 47 mm, o que
fará ele deslizar bem ajustado pela calha.
Figura 29
Assim o fator de segurança será:
FS=18,6/5,7 = 3,25
Para isso precisamos de rodas que suportem esse peso, assim selecionamos rodas
que suportam 500kg cada. Gerando um fator de segurança de 2,5.
Figura 30
Diâmetro 60mm
Comprimento :140mm
Capacidade : 500kg
9-Montagens e uniões
O cilindro hidráulico será fixado a uma chapa por parafusos. Essa chapa estará na luva mostrada
anteriormente para retirada do cilindro.
Figura 31
Do outro lado termos o volante, que estará fixado a catraca com freio, esse estarão soldados a
segunda luva, também será retirada caso queria usar como uma empilhadeira normal. Essas luvas
serão fixadas com pinos de segurança de aço inox e podem ser retiradas de maneira mais fácil.
Figura 32
Esses roletes por sua vez, estarão aparafusados a parte móvel e passaram por dentro da guia da
coluna de perfil C.
A chapa superior estará fixada com parafusos a coluna, e pode ser retirada caso haja necessidade
de uma troca dos roletes.
Figura 34
A polia e o grampo U serão soldados a chapa, o grampo U responsável por dividir o peso que o
motor irá fazer. Necessitando menos força.
Figura 35
Na parte inferior estão os principais equipamentos como o motor, a bomba de óleo, e bateria.
Eles fazem o contra-peso de todo o sistema. Impedindo que a empilhadeira tombe para frente.
10-Lubrificação
A lubrificação deverá ser feita com graxas e óleos sintéticos. A lubrificação dos rolamentos
deverá ser trocada. Abaixo está um exemplo de graxa sintética, permitida na indústria
farmacêutica.
Descrição
Graxa sintética MOLYKOTE BG 20 é uma graxa biodegradável sintética, com aditivos de
extrema pressão e antidesgaste, isenta de lubrificantes sólidos.
MOLYKOTEÒ BG 20 proporciona:
· ampla faixa de temperatura de trabalho
· resistência à altas cargas
· baixo coeficiente de atrito
· isenta de sólidos lubrificantes
· alto valor DN
Campo de aplicação
MolykoteÒ BG 20 é indicada na lubrificação de rolamentos de :
· mancais
· motores elétricos
· ventiladores de fornos
· trens
· veículos rodoviários
· calandras
· colar da embreagem
11-Soldas
Neste projeto foi seguida a normal NBR 8800.2008, onde a altura do filete de solda é de
acordo com a espessura da chapa, ou peça a ser soldada.
12-Bibliografia
JOSEPH SHIGLEY, Projeto de Engenharia Mecânica, 7ª. Edição -Editora Bookman, 2005.