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policromado (iro-e 色絵: “pintura cor”) que caracteriza a cerâmica Oribe do início do
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In Saitō Takamasa: O florescer das cores – A arte do período Edo 色彩の開花・江戸時代の工芸
(catálogo de exposição e textos). Trad. Madalena H. Cordaro. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2008, p.
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então abre-se um leque de cores ímpar e intenso. Doravante a vila de Arita, em Kyūshū,
rica em argila caulim, nomeará a porcelana multicolorida de azul ultramar, azul escuro
lápis-lazúli e cobre avermelhado, acrescida de amarelos e vermelhos. As porcelanas Arita,
com seus variados estilos e temas pictóricos nos modos Ko-Kutani, Kakiemon e Imari
serão exportados para a Europa a partir de 1659 pela Companhia Holandesa das Índias
Orientais. Exemplos são encontrados em baixelas reais e afluentes de várias casas
europeias, sendo notáveis até em coleções do Brasil. O estilo multicolorido derivado do
Imari, produzido nos fornos localizados nos domínios do clã Nabeshima que o nomeia,
se firma entre 1690 e 1720. Em Quioto, a cerâmica Kyō-yaki inova na utilização de
pigmentos vermelhos sobreposto aos vidrados, esmaltes da cor de folhas caídas de outono,
craqueladuras nas áreas vidradas, utilização de ouro. Nonomura Ninsei (1658-1673),
Ogata Kenzan (1663-1743) e Ogata Korin (1658-1716) foram seus desenhistas mais
famosos no período Edo. Juntamente com objetos de laca vermelha e preta, peças de
cerâmica e porcelana são incluídas na grande Exposição Mundial em 1873, ocorrida em
Viena, e continuam sendo apreciadas. Novos desenvolvimentos continuam a ocorrer em
detrimento de sua incompreensão no ocidente conquanto artesanato, em relação às “belas
artes”, questão que aqui não cabe problematizar.
Se a China se tornou conhecida por seu produto maior (cerâmica = china), o
mesmo se deu no Japão, pela laca, que já conhecida desde o período Jōmon (séc. XIV-III
a.C.), mas torna-se mais praticada no Heian (794-1192) em uma série de utensílios de uso
cotidiano da nobreza e na arquitetura, em especial com a técnica maki-e (laca com
borrifados e incrustações de metais e madrepérola formando padrões e desenhos
intrincados), em geral com pigmento negro ou vermelho de fundo. Sob o ponto de vista
da cor, a predominância do preto em contraste com o ouro contrasta com discretos usos
de outras tonalidades.
Em sua ligação com o budismo, o ouro expressa a estabilidade eterna, o que se
pode notar na visão de paraíso da vertente Jōdo concretizada pelo templo do Pavilhão
Dourado em Quioto em sua visão altamente espiritualizada. Os “cinco ouros” (na língua
japonesa: ouro = ouro amarelo 黄金, prata = ouro branco 白金, cobre = ouro vermelho
赤金, ferro = ouro preto 黒金, chumbo = ouro azul 青金) são utilizados em combinações
com outras cores primeiramente em templos e santuários, mas também de modo crescente
em detalhes arquitetônicos, utensílios variados, vestuário.
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No vestuário e na pintura, a sensibilidade da cor se encontra já bem discriminada
entre as damas da corte do período Heian (794-1192), e seus conceitos estéticos fūryū 風
紅色), marrom (cha iro 茶色, “chá”), amarelo ouro (ki 黄), verde (ao 青, verde ou azul;
midori 緑, verde malaquita), azul índigo escuro (aiiro 藍色), roxo (murasaki iro 紫色) e
preto-e-branco (kokuhaku iro 黒白色), os quais não se coadunam com o sistema de cores
Shôtoku, no ano 603, a distinção entre as graduações das posições sociais passou a ser
indicada fundamentalmente pelas cores permitidas em trajes formais e seus acessórios.
Ou seja, a estética tonal segue em seu início a valoração de posição social. Assim sendo,
as cores: branca, laranja-queimado, roxa (posteriormente substituída pelo preto),
vermelho-garança, verde-malaquite e azul-safira eram de uso exclusivo dos trajes oficiais
de nobres ligados à Casa Imperial. Além dessas, faziam parte das “cores proibidas”
(kinjiki 禁色) aos comuns: marrom-ouro, verde e azul índigo claro, vermelho, púrpura
oficialmente proibido. O termo “cor” (iro 色), portanto, é associado aos sentidos por seu
forte apelo visual, nuance linguística presente também no léxico clássico, o qual se inicia
por significar disposição de espírito, mas amplia o sentido para gentileza no coração,
beleza externa exuberante até abranger as coisas físicas da paixão – o protagonista de
(é um nobre que tem muito irogonomi 色好み, “apreciar cor”), seu similar no século XVII
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na O homem que se deu ao amor (Kōshoku ichidai otoko 好色一代男) é pródigo na
multiplicidade de seus parceiros (tem acentuado kôshoku 好色, “cor apreciar”).2 Todas
墨 iniciada no Japão por volta do século XII), embora os amálgamas japoneses, mais uma
vez, venham a embaraçar os limites rígidos de tais dogmas. Para designar a cor em seu
sentido mais abstrato, com suas frias características químicas e científicas, portanto, novo
vocábulo é inventado no período Meiji (1868-1912) por Tsubouchi Shōyō (1859-1935)
neologismo que ora habita os dicionários atuais para referi-la, embora o termo anterior
não tenha desaparecido por completo.
Mas, voltando à era clássica, nota-se que o sistema importado que relaciona cores
e posições sociais, se se manteve constante e rígido na China, no Japão foi-se atenuando
e já no período Heian as relações acabaram-lhes mais tenuemente correspondentes. Essa
característica está presente em todos os campos em que houve uma aculturação de
técnicas e conhecimentos advindos do continente: uma composição balanceada na
arquitetura ou na pintura vai se deslocando para as margens, os números pares dão a vez
aos ímpares, o equilíbrio de composição na pintura tende a um balanço crescentemente
instável.
propriamente dito; kurenai/ beni iro 紅色, o carmesim; ake 緋/ hiiro 緋色, o vermelho
vermelho aka 赤 compunha as paredes dos homens antigos objetivando afastar os males
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“Em sua origem, iro 色, devido à influência budista, tinha um sentido muito amplo, abrangendo tudo que
tivesse relação com os sentidos: o que fosse visível aos olhos, audível aos ouvidos, sensível à pele. Esse
termo iro 色 começa a ter sentido sexual após o período Kamakura-Muromachi, tendo sido já predominante
no Edo.” In Dicionário do erotismo, p. 60.
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e é cor simbólica do Japão: está presente em sua bandeira, em portais e madeirames
xintoístas, no vestuário, na laca, na culinária, em combinações harmônicas ou
contrastantes.
Simbólico à casa imperial, os tons púrpuras se compõem de nuances de roxo claro
iro 紫色), roxo-carmesim (futaai iro 二藍色), lilás (waka-murasaki iro 若紫色). Cor
uma tonalidade de rosa carmesim muito claro; “cor de insetos de verão” (natsu mushi no
iro 夏虫の色) correspondia ao lápis-lazúli (ruri 瑠璃); “cor de suco de caqui” referia um
tom de salmão (sharegaki iro 洒落柿色); “cor de caqui lavado” parecia um tom de
salmão molhado (araigaki iro 洗柿色), entre tantas outras denominações. Se os esquimós
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Parece existir, em países de estações climáticas diferenciadas, uma simbologia
mais definida na utilização das cores se compararmos nossa cultura brasileira, com suas
duas estações mais características. Flores e plantas se encontram em sua mais plena forma
na primavera, e as cores que se lhe correspondem revelam espírito mais airoso, cores mais
puras e claras. No Japão, entre as cores relativas à primavera se encontram: cor-de-rosa
色, cor da flor de ameixeira carmesim), verde amarelado claro (nekoyanagi-no iro ねこや
なぎ色 “cor do salgueiro gato”, nome do salgueiro chorão da variedade Salix gracilistyla),
amarelo ouro (nanohana-no iro 菜の花色, cor de flores de colza), verde amarelado
(wakaba-no iro 若葉色, “cor de folhas jovens”), azul lilás (aofuji 青藤色, cor da glicínia
azul). Nos poemas de amor, a primavera é a estação eleita para a descoberta, a erupção
de sensações e precipitações do coração.
O verão convida ao repouso sob alguma sombra, e as cores a ele associadas têm
características mais frias, para se lhe compensar a exaustão provocada. Não é uma estação
preferida para poemas de amor, mas a exuberância visual é privilegiada. Entre as cores
relativas ao verão se encontram: azul turquesa muito claro (usu-asagi iro 薄浅葱色),
verde de bambu jovem (wakatake iro 若竹色), laranja amarelado brilhante (kanzō-iro 萱
草色, “cor de lírio Hemerocallis”), azul cobalto (tsuyukusa-iro 露草色, “erva orvalho”
色, cor da garança), amarelado alaranjado escuro (koki kuchinashi iro 深支子色, tom
escuro da gardênia), lilás intenso (rindō iro 竜胆色, cor da genciana), laranja (kaki iro 柿
色, cor do fruto caqui), marrom avermelhado (kurikawa iro 栗皮色, cor da casca da
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castanha), azul ultramarino ou lápis-lazúli (gunjō iro 群 青 色 , “azul intenso”). A
também algumas contrastantes em sua nostalgia: cinza prateado (ginnezu iro 銀鼠色,
“cor de rato prateado”), preto carvão (keshizumi iro 消炭色, “cor de carvão usado”), rosa
mauve (usu-kō iro 薄香色, “cor de leve fragrância”), verde musgo (senzai midori iro 千
歳緑色, “cor verde de malaquita mil anos”), vermelhão (shu iro 朱色, cinábrio), amarelo
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Recomenda-se aos interessados o site http://nipponcolors.com/, que traz as cores japonesas em suas
associações mais acuradas com índices proporcionais de vermelho, verde e azul (RGB) bem como de ciano,
magenta, amarelo e preto (CMYK). Também bastante acurada é a página:
https://en.wikipedia.org/wiki/Traditional_colors_of_Japan.
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sobre amarelo; para o inverno, “primeira neve”, branco sobre branco e “verde
bambuzinho”, branco sobre verde, por exemplo. Há mais de duzentas distinções verbais
para tais combinações binárias de frente e verso ou superposição de cores que compõem
tecidos e papeis (os praticantes de origami certamente estão familiarizados com o
processo). Os trajes eram, por sua vez, utilizados em superposição de até doze camadas.
Um exemplo bastante eloquente nos é descrito por Kobayashi:
índigo escuro (aiiro 藍色)5, a tonalidade mais facilmente extraível desde a antiguidade e
conhecidíssima em muitas culturas, torna-se a cor por excelência da verve esperta dos
citadinos e se associa a desenhos, pinturas, trajes, objetos de uso pessoal e de decoração
ambiente e se alastra destarte a todas as classes. As cores menos vistosas (marrons, cinzas,
ocres, verdes e azuis escuros), anteriormente destinadas aos desprovidos de condições
privilegiadas de posição social, são tornadas elegância per se de uma nova sensibilidade
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In O florescer das cores – A arte do período Edo 色彩の開花・江戸時代の工芸 (catálogo de exposição
e textos). Trad. Madalena H. Cordaro. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2008, p. 19.
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Hamada Nobuyoshi registra que o a cor aiiro 藍色 é composta não só do índigo mas também de uma
camada de tingimento de amarelo-árvore-rolha, kihada-iro 黄檗色, que resulta num tom azul profundo de
índigo. Foi muito utilizado no período Edo especialmente para os quimonos de verão yukata, os panos de
embrulhar furoshiki, cortinados noren. In Nihon-no dentō iro 日本の伝統色 (Cores tradicionais do Japão).
Tóquio: Pie Books, 2013, 2.ed. (1.ed.: 2011), p. 141.
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e metais variados e conchas borrifados ou incrustados, numa retórica bastante aproximada
da colagem. Além da cor, contribui para a figura geral de vestes e utensílios, um número
exaustivo de padrões geométricos, florais e simbólicos em combinações e superposições.
Assim como na cerâmica e no vestuário, também na pintura dois extremos
風 coloridos em ricos pigmentos minerais sobre seda, papel e folhas de ouro – se bem
que existam também rolos verticais multicoloridos e vice-versa. É digno de nota a obra
do pintor Maruyama Ōkyo (1733-1795), que produziu muitos biombos utilizando os
sobre folhas de ouro pristinamente montadas ou borrifadas sobre papel. Assim sendo,
embora grande número o faça, as pinturas em preto-e-branco não necessariamente se
ligam ao budismo, em especial ao zen, pois, assim como na China, os ensinamentos se
amalgamam, e representações de eremitas em cabanas (ou retiros arquitetônicos até bem
sofisticados) em meio a montanhas podem expressar colorido tonal riquíssimo, ainda que
não revelem cores fisicamente. No caso nipônico, portanto, não raro se imiscuem cores
em meio à retórica de aguadas de sumi. Sutilezas como tintas pretas com variações tonais
também devem ser lembradas como expressão da cor, por sutil que o seja. O preto é
compreendido na China, segundo a doutrina dos cinco elementos, como contendo as cinco
cores, e tal intensidade e intencionalidade de colorido também é perceptível no Japão.
Misturado à laca, o mais profundo negro é de uma beleza cativante e luxuriosa. Como
pigmento de tingir, veste os monges budistas, tinge telhas tradicionais de santuários
xintoístas. O alvíssimo branco, imaculado e pristino, é oferenda aos deuses, veste
delicados pés de gueixa, pinta faces de atores de kabuki. Como cores de fundo, o preto e
o branco recebem de braços abertos todas as tonalidades, claras ou escuras, em harmonia
ou dissonância. Não se deve olvidar também as bordas de ricos brocados em intrincados
padrões que ladeiam pinturas em branco e preto para transformá-las em rolos verticais ou
horizontais. A montagem posterior de pinturas sob papel ou seda em biombos ou paredes
corrediças também não é rara; pelo contrário, é inconfessavelmente almejada, pois revela
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sua valorização. O processo da colagem e montagem pode ser executado a posteriori da
fatura da obra, e por outrem, atendendo ao mercado e à reputação do pintor.
Já bastante utilizados em objetos com incrustação de madrepérola em madeira
laqueada, os metais ouro, prata e cobre vão se compor como cor, à maneira ocidental,
como fundo para pinturas, recebendo marchetarias e relevos também, como nos biombos
de seis folhas, portas e paredes corrediças praticados a partir do século XVI. Castelos de
novos senhores do mundo, em Nagoya, Himeji, Quioto, Osaka e Gifu se ornam de ouro
e o exemplo máximo de exuberância de cores encontra-se em Nikkō, a norte de Tóquio,
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outros passam a utilizar uma paleta composta principalmente por vermelho carmesim
(benihana 紅花), azul índigo (ai 藍), amarelo das pétalas do girassol (tōō 藤黄), amarelo
vivo (ukon 鬱金) e suas misturas entre si, ou com outros pigmentos e a tinta sumi.6 Novos
pigmentos são introduzidos por meio dos holandeses no século XIX, em especial o azul-
da-prússia (bero-ai べろ藍, “azul índigo da Bielorússia”)7 que vai estar doravante presente
é certeira e notória, restando documentos registrados por seu impressor. Porém, cabe às
estampas de ator da região de Kamigata (Quioto, Ōsaka e cercanias) o pioneirismo na
utilização do azul-da-prússia importado, já em 1826, dez anos antes de adentrar a cidade
de Edo. Hamada registra para a cor, entretanto, outra nomenclatura: konjō iro 紺青色,
enquanto pigmento mineral resultante da mescla de violeta murasaki e índigo aiiro que
já fora há muito introduzido no Japão, através da China. No século XIX a cor recebe
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Pesquisas com raio x estão relatadas em Shimoyama Susumu 下山進 e Matsui Hideo 松井英男. Veja-se
“Ukiyo-e hanga ni shiyōsareta aoiro chaku shikizai-no kenkyū” 浮世絵版画に使用された青色着色料の研
究 (Pesquisa sobre pigmentos azuis e azulados utilizados na gravura ukiyo-e). In
https://kiui.jp/pc/bunkazai/kiyo/PSS21-28.pdf, acesso 05 mar 2018.
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Hamada Nobuyoshi, op. cit., p. 141.
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várias nomeações (purushian burū, inku burū, berensu, parisu burū, mirori burū), num
empilhamento semântico complexo.
Com o início da idade moderna, em 1868, procedimentos ocidentais são
introduzidos em todas as esferas do conhecimento, e também são contratados mestres
para ensinarem novas técnicas de pintura: a cor passa a seguir os cânones naturalistas
europeus e se afasta da aplicação de tons mais puros, por mais numerosos que eles fossem,
mas o retorno dos cânones da tradição revitaliza a pintura japonesa, ora sob o nome
nihonga, que volta a utilizar os pigmentos antigos numa chave mais diáfana com colorido
mais sutil.
Na contemporaneidade, além dos aproximados quinhentos nomes já existentes
para as cores, uma variedade de pigmentos químicos é utilizada e, devido ao acentuado
senso imitativo às coisas do ocidente característico do Japão, novos termos aparecem na
forma de estrangeirismos, especialmente derivados do inglês: pinku (pink), gurē (gray),
orenji (orange), dākugurīn (dark green), bēju (beige), rairakku (lilac), tākoizu (turquoise).
Não que eles já não existissem anteriormente, mas ficam mais exóticos com esses nomes
misteriosos.
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Bibliografia
Sites de internet:
http://www.dic-graphics.co.jp/navi/color/traditional.html
http://nipponcolors.com/
https://en.wikipedia.org/wiki/Traditional_colors_of_Japan
https://irocore.com/tag/%E6%98%8E%E6%B2%BB%E3%81%AE%E8%89%B
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MADALENA NATSUKO HASHIMOTO CORDARO
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