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RAU I

CURSO DE TREINADORES DE
Curso de Treinadores de Ginástica
Curso deGRAU I
Treinadores de
GRAU I – dAnexo
GINÁSTICA GRAU I6
TÍTULO: Curso de Treinadores de Ginástica de Grau I (todas as disciplinas)
– Anexo 6 - APARELHOS GAF

EDITOR:
Paulo V. Anacleto Barata

Nota do Editor: O presente manual foi compilado de diversos Manuais de Grau I preparados
por diferentes autores para as diferentes disciplinas gímnicas. Apresentamos e agradecemos
aos seguintes especialistas e treinadores.

AUTORES matérias comuns:


Paulo V. Anacleto Barata
Marc Reis
AUTORES por Disciplina
Ginástica Acrobática:
Elsa Marianito Nunes
Lourenço França
Vanda Videira
Ginástica Aeróbica:
Fernanda Marta
Margarida Maçanita
Rui Cardoso
Ginástica Artística Feminina:
Cristina Corte Real
José Ferreirinha
Liliana Rodrigues
Paula Barata
2
Curso Treinadores de Ginástica - Grau I
Ginástica Rítmica:
Ana Isabel Cardoso
Catarina Leandro
Helena Dias
Maria Teresa Simas
Ginástica de Trampolins:
Maria Teresa Simas
Sérgio Lucas
Ginástica de Tumbling:
Eduardo Mendes
Francisco Pinto
Teamgym:
Domingos Fradinho
Ginástica para Todos (Júnior GYM):
Alexandra Correia Pereira (Capítulo 14)
Domingos Fradinho
Paulo V. Anacleto Barata
Pedro Almeida
Ricardo Lima
Ginástica para Todos (Música, Movimento, Dança e Exibição):
Bruno Oliveira
Maria de Lurdes Ávila
Maria Teresa Simas
Paulo V. Anacleto Barata
Rita Garcez
Grafismo: Federação de Ginástica de Portugal
Edição: Federação de Ginástica de Portugal
1ª Edição, agosto 2013
Morada: Estrada da Luz, no30 A
1600-159 Lisboa

ISBN: 978-989-8650-24-5
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Curso Treinadores de Ginástica - Grau I
Versão 1.1 – 13/dezembro/2013

Copyright nacional e todos os direitos reservados para a Língua Portuguesa para a Federação
de Ginástica de Portugal. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou
transmitida para fins pessoais ou comerciais, via eletrónica ou por qualquer outro meio,
incluindo fotocópia e gravação ou de qualquer informação armazenada em sistemas de
recuperação, sem a prévia permissão por escrito da Federação de Ginástica de Portugal.

Qualquer pessoa ou organização que incumpra qualquer ato ilícito em relação a esta
publicação pode ser passível de acusação criminal e indemnização por dados causados.

Aviso de Responsabilidade

A Federação de Ginástica de Portugal informa que o presente manual está de acordo com o
Acordo Ortográfico para a Língua Portuguesa. O editor, os compiladores e os autores da
presente publicação não aceitam qualquer responsabilidade por perda, quer direta ou
indireta, como resultado da sua utilização. Nenhum leitor deve agir com base nas informações
contidas nesta publicação, sem considerar a relevância e adequadas informações para os
participantes individuais envolvidos. Os responsáveis negam expressamente qualquer perda,
ou dano que possa ocorrer em qualquer pessoa que atue sem qualquer declaração ou
informações contidas nesta publicação.

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Curso Treinadores de Ginástica - Grau I
AGRADECIMENTOS:

A Federação de Ginástica de Portugal agradece a todos os envolvidos neste projeto, a sua


dedicação, empenho, esforço e profissionalismo, sem os quais este manual não teria existido.

Este manual, faz parte de um empreendimento global no sentido de reescrever todos os


Manuais de apoio à formação de treinadores, de todos dos Graus 1, 2 e 3, de todas as
disciplinas gímnicas da FGP. Como tal, o atual conjunto de autores fazem parte de um grupo
mais vasto de pessoas que dedicaram muito do seu tempo a construir História na Ginástica
Portuguesa e a deixar um traço indelével de conhecimento e informação para os atuais e
vindouros Treinadores de GINÁSTICA.

A FGP agradece igualmente a todos os outros intervenientes que tiveram um papel importante
na construção deste manual, nomeadamente, os Clubes onde as fotos foram tiradas, os(as)
Ginastas que serviram graciosamente de modelos para as fotos técnicas e todas as pessoas
incógnitas, que em certo momento deste processo, serviram de apoio a uma atividade,
nomeadamente, pais, outros familiares, funcionários de clubes e estrutura técnica e
administrativa da Federação.

FINALMENTE A FGP AGRADECE TODO O APOIO AO INSTITUTO DO DESPORTO DE PORTUGAL, I.P., ATRAVÉS DO
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE TREINADORES, COM BASE NO QUAL ESTE MANUAL FOI DESENVOLVIDO

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Curso Treinadores de Ginástica - Grau I
Índice

CAPÍTULO 4 - SALTOS DE CAVALO 7


1. Aparelho e Exigências do Código .................................................................................. 8
1. Pressupostos técnicos de execução ......................................................................... 12
2. Metodologia da aprendizagem e treino................................................................... 13
4. Elementos de base: Descrição Técnica e Identificação dos principais erros .............. 16
Avaliação das competências adquiridas .......................................................................... 23

CAPÍTULO 5 - PARALELAS ASSIMÉTRICAS 25


1. Aparelho e exigências de construção dos exercícios................................................... 26
2. Pressupostos técnicos de execução ............................................................................ 30
3. Metodologia da aprendizagem e treino ...................................................................... 31
4. Elementos de Base: descrição técnica e erros tipo ..................................................... 42
Avaliação das competências adquiridas .......................................................................... 63

CAPÍTULO 6 - TRAVE 65
1. Aparelho e exigências de construção dos exercícios................................................... 66
2. Pressupostos técnicos de execução ............................................................................ 70
3. Metodologia da aprendizagem e treino................................................................... 74
4. Elementos de base: descrição técnica, identificação dos erros tipo ........................... 77
Avaliação das competências adquiridas .......................................................................... 97
CAPÍTULO 4 - SALTOS DE CAVALO

Índice da Subunidade
1. Aparelho e exigências do Código
2. Pressupostos técnicos
3. Metodologia da aprendizagem e treino
4. Elementos de base: Descrição Técnica Identificação dos principais erros

Objetivos da Subunidade

Competências de Saída
Conhecer os pressupostos técnicos dos saltos
Conhecer as etapas fundamentais para o ensino dos elementos técnicos básicos nos
saltos
Identificar e corrigir os erros mais frequentes dos elementos técnicos básicos nos saltos

Critérios de Evidência
Elabora um programa de ensino para jovens ginastas nos saltos, respeitando as etapas
fundamentais de aprendizagem
1. Aparelho e Exigências do Código

Especificações técnicas Descrição do aparelho


Aparelho com três elementos: pista; trampolim e mesa de
saltos (para os saltos precedidos de rondada, é obrigatória
a utilização de uma proteção do trampolim).
A superfície superior deve ter elasticidade e
capacidade de absorção, de forma a reduzir
Mesa de
a energia motora e proteger as articulações
Saltos
dos ombros e pulsos da ginasta. A cobertura
não deve escorregar nem provocar
queimaduras na pele e deve estar ajustada
à mesa, não apresentando rugas.
A mesa deve estar segura ao chão, de modo
a evitar vibrações, deslizamentos ou
desequilíbrios que prejudicam o salto
Medidas:
Comprimento: 120cm
Largura: 95 cm
Altura: 125cm
Ângulo 3°
A superfície superior eleva-se em arco,
aproximando-se da horizontal na zona de
Trampolim
chamada
Medidas:
Comprimento: 120cm
Largura: 60cm
Altura: 20cm
Propriedades:
A elasticidade e absorção devem ser
regulares. A superfície superior não deve
escorregar nem provocar ruídos estranhos.
O trampolim não se deve deslocar durante a
utilização
Habitualmente semelhante aos rolos do
praticável
Pista de
corrida Medidas:
Comprimento: 25m
Largura: min. 80cm
Altura: max. 2,5cm

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Saltos – adaptação para treino – Diferentes tipos de trampolins

Trampolim no final de pista Trampolim com proteção (em U) Dois trampolins sobrepostos

Minitrampolim Trampolim elástico ao nível do solo

Saltos – adaptação para treino – Diferentes mesas de salto

Mesa de Salto regulamentar (altura variável). Base Mesa de Salto regulamentar (altura variável). Base
pneumática mecânica

Mesa de treino de espuma

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Saltos – adaptação para treino – Diferentes superfícies de receção

Mesa e tapetes regulamentares + colchão de queda Mesa e tapetes regulamentares + colchões


elevados

Mesa e tapetes regulamentares Mesa e tapetes regulamentares + tapete fino de


receção

Saltos – adaptação para treino – Para fosso

Mesa de Salto com receção para fosso de esponjas soltas, ao nível do solo, rebaixado ou elevado, com ou
sem tapete fino ou colchão de queda

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Saltos – exigências do Código

A ginasta deve executar um ou dois saltos, dependendo do concurso.


O salto compõe-se de 6 fases:
CORRIDA DE BALANÇO
• Distância máxima de 25 metros
• Pode interromper-se, mas após toque no trampolim ou aparelho não pode ser
repetida
• O único elemento que se pode realizar antes da chamada no trampolim é uma
rondada
CHAMADA (no trampolim)
• A dois pés, de frente ou de costas (após rondada) para o aparelho
• Caso se trate de um salto com rondada, é obrigatório o uso da proteção do
trampolim
1º VOO
• Não são permitidos mortais nem saltos com as pernas afastadas no 1º voo
REPULSÃO (na Mesa de Salto)
• Efetuada obrigatoriamente com as duas mãos, em posição de frente ou de costas
2º VOO
• Pode incluir rotações simples ou múltiplas nos eixos longitudinal e/ou transversal
• Deve apresentar uma clara elevação do centro de gravidade após a repulsão de
braços
• A posição de corpo (engrupada, encarpada ou empranchada) deve estar bem
definida
• Nos saltos com mortais, deve existir uma clara abertura para preparar a receção
• A rotação longitudinal deve iniciar-se após a repulsão e terminar antes da
receção
RECEÇÃO
• Sobre os dois pés unidos, de frente ou de costas para o aparelho
• Dentro do corredor de receção, de preferência sobre a linha central

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


1. Pressupostos técnicos de execução

 Atender às características das ginastas, quanto às suas capacidades motoras


(velocidade e força), assim como à sua apetência para realizar saltos para a
frente ou para trás.
 Os saltos com entrada de costas (após rondada) são especialmente adequados
para ginastas menos velozes e com menos força, pelo que a sua iniciação deve
fazer-se cedo.
 A corrida de balanço deve ser rápida (velocidade horizontal máxima) e a
chamada no trampolim, forte.
 É fundamental a aprendizagem e treino da técnica eficiente da corrida de
velocidade, através de skippings e de exercícios de coordenação dos membros.
 É necessário definir o pé de chamada e marcar a corrida de modo a realizar o
número de passos adequado à distância.
 O objetivo da pré-chamada é manter a velocidade linear, pelo que deve ser
longa e rasante de forma a que os ombros não passem a linha dos pés no
trampolim. Deve dar-se atenção à chamada de braços.
 O objetivo do 1º voo é colocar a ginasta na posição ideal para aplicar com eficácia
as forças que irão desencadear a rotação e altura do 2º voo, pelo que as mãos se
devem dirigir rápido para o aparelho, de forma a manter o máximo momento
angular e velocidade horizontal.
 No contacto das mãos com o aparelho, a extensão do corpo contribui para um
momento angular e vertical máximo. O contacto final deve ser próximo da
vertical (não após a vertical).
 A repulsão determina o momento angular e a trajetória do centro de massa no 2º
voo.
 Na preparação para a receção, a extensão do corpo permite a diminuição do
momento angular, dando lugar a uma receção em equilíbrio e segurança
 Para alem do salto completo, devem executar-se exercícios que visam o 1º voo
separadamente de outros que visam o 2º voo.

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


2. Metodologia da aprendizagem e treino
Saltos com entrada facial

Repulsões em pino no trampolim elástico Balanço para pino, repulsão para pino no solo ou
colchão elevado

Queda facial em colchões elevados para deitada ¾ de mortal à frente empranchado para deitada de
de costas costas em colchões elevados

Saltar de superfície elevada para o Queda facial com mesa baixa para o fosso (subir
minitrampolim, queda facial na mesa para altura de receção gradualmente)
deitada de costas em colchões elevados

Queda facial com chamada no minitrampolim Queda facial para colchões a nível mais alto que a
mesa

• Podem utilizar-se todas as progressões do salto de mãos.

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Saltos após rondada

Rondada, saltar de costas para colchão Flic atrás para Rondada flic para superfície
vertical superfície elevada elevada

Rondada para deitada de costas em colchões Rondada mortal engrupado ou empranchado sobre
elevados colchões elevados

Rondada saltar para pino em colchões Pino em superfície elevada, salta no trampolim elástico
elevados flic para a mesa

Primeira parte do Yurchenko, subir Primeira parte do Yurchenko, 2º voo a cair de costas,
gradualmente a zona de receção subir gradualmente a zona de receção

• Podem utilizar-se todas as progressões do flic-flac.


• Esta técnica é utilizada para saltos com mortal no 2º voo (variantes do
Yurchenko); não se deve perder tempo a realizá-lo para receção de pé sem
mortal.

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Saltos com rotação longitudinal no 1º voo

De superfície elevada, saltar para o trampolim elástico, De superfície elevada, chamada no


¼ a ½ de rotação longitudinal para repulsão na mesa e minitrampolim, ¼ a ½ de rotação longitudinal
receção de costas no fosso para repulsão na mesa e receção de pé em
coberto colchões elevados

Salto com mesa baixa (subir gradualmente), receção Salto com chamada no minitrampolim (ou dois
de costas no fosso coberto trampolins sobrepostos) para receção de pé

Salto altura e trampolim regulamentares, sobre obstáculo e receção de costas em colchões mais altos que
a mesa

• Podem utilizar-se todas as progressões da rondada


• Esta técnica é utilizada para saltos com rotação longitudinal ou transversal
(variantes do Tsukahara) no 2º voo; não se deve perder tempo a realizá-la
para receção de pé sem rotação no 2º voo.

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4. Elementos de base: Descrição Técnica e Identificação dos principais erros

1.1. Denominação do elemento

Salto de eixo
Saltos sem passagem por
pino

Aspetos Técnicos a Considerar


 Corrida preparatória rápida com velocidade crescente
 Chamada no trampolim com os dois pés ao mesmo tempo
Parte inicial
 Braços elevam-se até à oblíqua superior à frente na execução da
chamada
 Elevação das pernas juntas e em extensão acima da horizontal
Parte  Repulsão e antepulsão dos braços no apoio
fundamental
 Afastamento lateral das pernas em extensão logo a seguir à
impulsão dos braços no apoio
 Olhar dirigido para a frente vendo o local onde se vai realizar a
receção
 Receção com os pés à largura dos ombros, pernas ligeiramente
fletidas
Parte final
 Na receção os braços devem estar à horizontal em elevação
anterior
 Tronco ligeiramente à frente na receção

ERROS TIPO
 Afastamento lateral das pernas logo a seguir à impulsão das
pernas no trampolim
Parte
fundamental  Fraca repulsão e antepulsão dos braços no apoio, provocando
uma receção com o tronco muito para a frente

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


1.2. Denominação do elemento

Saltos sem passagem por Salto entre mãos na posição engrupada/encarpada


pino

Aspetos Técnicos a Considerar


 Corrida preparatória rápida com velocidade crescente
 Chamada no trampolim com os dois pés ao mesmo tempo
Parte inicial
 Braços elevam-se até à oblíqua superior à frente na execução da
chamada
 Elevação das pernas juntas e em extensão acima da horizontal
Parte  Repulsão e antepulsão dos braços no apoio para provocarem
fundamental uma mudança de trajetória do corpo (para cima)
 Adoção da posição engrupada/encarpada após a repulsão dos
braços
 Olhar dirigido para a frente vendo o local onde se vai realizar a
receção
 Receção com os pés à largura dos ombros, pernas ligeiramente
fletidas
Parte final
 Na receção os braços devem estar à horizontal em elevação
anterior
 Tronco ligeiramente à frente na receção

ERROS TIPO
 Engrupar/encarpar logo a seguir à impulsão das pernas no
trampolim
Parte
 Fraca impulsão e antepulsão dos braços no apoio, provocando
fundamental uma receção com o tronco muito para a frente

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


2.1. Denominação do elemento

Queda facial
Saltos com passagem por
pino

Aspetos Técnicos a Considerar


 Corrida preparatória rápida com velocidade crescente
 Chamada no trampolim com os dois pés ao mesmo tempo
Parte inicial
 Braços elevam-se até à oblíqua superior à frente na execução da
chamada
 O 1º voo deve ser rasante
 Adotar rapidamente o corpo para a posição invertida no 1º voo
 O corpo adota uma posição encarpada no 1º voo
Parte
 Antes do corpo chegar à vertical:
fundamental
.. impulsão e antepulsão de braços para provocarem uma mudança
de trajetória do corpo (para cima)
.. abertura do ângulo tronco/pernas ao mesmo tempo que se realiza
a impulsão e antepulsão dos braços
 O corpo deve estar empranchado no 2º voo
 Cabeça acompanha o movimento na posição anatómica
 Receção com os pés ligeiramente afastados, pernas ligeiramente
Parte final
fletidas
 Na receção, os braços horizontal
 Tronco ligeiramente à frente na receção
ERROS TIPO
 O 1º voo alto
Parte  Realizar a impulsão e antepulsão de braços depois da passagem
fundamental pela vertical
 Abertura do ângulo tronco/pernas depois de realizada a impulsão
e antepulsão dos braços
 O corpo encarpardo no 2º voo
Parte final
 Cabeça em flexão a acompanhar o movimento
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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


2.2. Denominação do elemento
Saltos com passagem Salto de rondada
por pino

Aspetos Técnicos a Considerar


 Corrida preparatória rápida com velocidade crescente
 Chamada no trampolim com os dois pés ao mesmo tempo
Parte inicial
 Braços elevam-se até à oblíqua superior à frente na execução da
chamada
 O 1º voo deve ser rasante

Parte  Adotar rapidamente o corpo para a posição invertida no 1º voo


 Rotação longitudinal de 90° no 1º voo
fundamental
 As mãos apoiam na mesa de saltos alternadamente
 Antes do corpo chegar à vertical repulsão e antepulsão de braços
para provocarem uma mudança de trajetória do corpo (para cima)
 Rotação longitudinal de 90° no 2º voo
 Cabeça acompanha o movimento na posição anatómica
 Receção com os pés à largura dos ombros, pernas ligeiramente
Parte final flectidas
 Na receção os braços devem estar afastados do corpo, com
elevação lateral à horizontal
 Tronco ligeiramente à frente na receção

ERROS TIPO

Parte  O 1º voo alto


fundamental  Colocar as mãos muito juntas
 Realizar a impulsão e antepulsão de braços depois da passagem
pela vertical

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


1.2. Denominação do elemento

Saltos com passagem por Meia-meia


pino

Aspetos Técnicos a Considerar


 Corrida preparatória rápida com velocidade crescente
 Chamada no trampolim com os dois pés ao mesmo tempo
Parte inicial
 Braços elevam-se até à oblíqua superior à frente na execução da
chamada realizando um movimento de baixo para cima
  O 1º vôo deve ser rasante
Parte  Elevar rapidamente as pernas para a posição invertida no 1º vôo
fundamental  Rotação longitudinal de 180º no 1º vôo
 Antes do corpo chegar à vertical, repulsão e antepulsão de braços
para provocarem uma mudança de trajetória do corpo (para cima)
 Rotação longitudinal de 180º no 2º vôo
 Cabeça acompanha o movimento na posição anatómica
 Receção com os pés ligeiramente afastados, pernas ligeiramente
Parte final fletidas
 Na receção os braços devem estar afastados do corpo, com
elevação lateral à horizontal
 Tronco ligeiramente à frente na receção

ERROS TIPO
 O 1º vôo alto
 Colocar as mãos muito juntas no apoio na mesa de saltos
 Realizar a impulsão e antepulsão de braços depois da passagem
Parte
fundamental pela vertical
 Não realizar a impulsão de braços, fazendo com que o corpo
continue a rotação longitudinal sem alterar a trajetória do corpo. (A
trajetória mantém-se na horizontal)

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


1.2. Denominação do elemento

Saltos com passagem por Queda facial com pirueta (360°)


pino

Aspetos Técnicos a Considerar


 Corrida preparatória rápida com velocidade crescente
 Chamada no trampolim com os dois pés ao mesmo tempo
Parte inicial
 Braços elevam-se pela frente até à oblíqua superior na execução
da chamada, realizando um movimento de baixo para cima
 O 1º voo deve ser rasante
Parte  Elevar rapidamente as pernas para a posição invertida no 1º voo
fundamental
 Antes do corpo chegar à vertical, impulsão de braços para
alteração da trajetória do corpo (para cima)
 Rotação longitudinal de 360º no 2º voo. O braço contrário ao lado
da rotação longitudinal baixa estendido para perto do centro de
gravidade do corpo provocando rotação. A cabeça deve fletir com
ligeira rotação no sentido da rotação longitudinal do corpo.
Parte final  Receção com os pés ligeiramente afastados, pernas ligeiramente
fletidas
 Na receção os braços devem estar afastados do corpo, com
elevação lateral à horizontal

ERROS TIPO
 O 1º vôo alto
 Realizar a impulsão e antepulsão de braços depois da passagem
Parte pela vertical
fundamental
 Não realizar a impulsão de braços. A trajetória mantém-se na
horizontal.

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


1.2. Denominação do elemento
Yurtchenko Yurchenko – 1ª parte

Aspetos Técnicos a Considerar


 Corrida preparatória rápida com velocidade crescente
 Chamada da rondada deve ser bem para a frente. Todo o corpo
deve estar inclinado à frente
 Afundo bem pronunciado com a perna da frente bem fletida
 A colocação da primeira mão no solo deve ser efetuada longe da
perna de apoio
 Colocação alternada das mãos no solo sobre um colchão próprio
para este tipo de saltos
 Os braços realizam a repulsão para ajudar à realização da curveta
 Os pés devem colocar-se no trampolim na zona de chamada
Parte inicial  O corpo deve estar numa posição tónica quando os pés tocam no
trampolim
 As pernas devem realizar a extensão rapidamente dirigindo o
corpo para trás
 Os braços dirigem-se energicamente para trás num movimento
contínuo desde o solo até à mesa de saltos
 O corpo adota uma posição selada
 A entrada no flic atrás para a mesa de saltos deve ser rasante e
bem para trás
 A cabeça deve acompanhar o movimento na posição anatómica
 Todo o movimento é feito com grande velocidade
O momento da repulsão de braços é realizado antes do corpo
Parte
chegar à vertical
fundamental
 Depois de empurrar a mesa de saltos o corpo deve permanecer
em extensão com os braços na vertical (oblíqua superior)
22

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


ERROS TIPO
 Colocação das mãos perto do último pé de chamada na rondada
 Colocação simultânea das mãos no solo
 Terminar a curveta da rondada na posição vertical (de pé, sem
inclinação para trás)
 1º voo muito alto
Parte  Movimento dos braços descontínuo, realizando primeiro a
fundamental repulsão para a rondada e só depois o movimento enérgico para
trás (flic)
 Empurrar a mesa de saltos realizando o fecho do ângulo
braços/tronco
 Fecho do ângulo tronco/pernas no momento da repulsão de
braços

Avaliação das competências adquiridas


1. Quais as fases de um salto
2. Nos saltos de Quedas e Tsukaharas o que determina o tempo do 1º voo
3. Nos saltos de Yurtchenko o que determina o tempo do 1º voo
4. Indica 4 situações pedagógicas para a Queda Facial

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


24

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


CAPÍTULO 5 - PARALELAS ASSIMÉTRICAS

Índice da Subunidade

1. Aparelho e exigências de construção dos exercícios


2. Pressupostos técnicos de execução
3. Metodologia da aprendizagem e treino
4. Elementos de base: descrição técnica, identificação dos erros tipo

Objetivos da Subunidade

Competências de Saída
Conhecer os pressupostos técnicos das paralelas assimétricas
Conhecer as etapas fundamentais para o ensino dos elementos técnicos básicos nas
paralelas assimétricas
Identificar e corrigir os erros mais frequentes dos elementos técnicos básicos das
paralelas assimétricas

Critérios de Evidência
Elabora um programa de ensino para jovens ginastas nas paralelas assimétricas,
respeitando as etapas fundamentais de aprendizagem

25

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


1. Aparelho e exigências de construção dos exercícios
Especificações técnicas Descrição do aparelho

O aparelho consiste em dois banzos paralelos, mas a


diferentes alturas, encaixados na estrutura de
apoio.
Esta tem quatro postes seguros por cabos de
tensão. A distância entre os dois banzos pode ser
regulada.
Medidas:
Diâmetro dos banzos: 4,0cm
Distância entre os pés de apoio: 200cm
Altura: do banzo superior: 241cm
do banzo inferior: 161cm
Distância na diagonal entre os dois banzos:
ajustável entre 130-180cm
Distância das fixações no solo:
longitudinal: 550cm
transversal: 400cm
(A altura dos banzos pode ser aumentada 5cm ou
10cm, a pedido, para ginastas altas)

Propriedades:
Ambos os banzos devem ter elasticidade igual e
uniforme.
A superfície dos banzos deve permitir deslizamento
suave mas não escorregar. A superfície dos banzos
deve absorver a humidade, de forma a manter a
segurança da pega.
Os banzos devem ter um reforço que impeça a
quebra. Deve existir um sistema de segurança que
evite que algum componente se solte, assim como
vibração ou contrabalanços que prejudiquem o
movimento.

• As ginastas podem utilizar “estafas” para segurança e proteção das mãos

26

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Paralelas – adaptação para treino – luvas e pegas com barra fixa

Calçar as luvas Escolher as pegas de Colocar as pegas na barra


tamanho adequado

Colocar a mão na pega Rodar a mão e verificar a Agarrar a barra


segurança e conforto da
pega

Paralelas – adaptação para treino – Banzo isolado, dois banzos em


situação diferenciada e plataformas de ajuda

Plataforma de ajuda Plataformas de ajuda fixas Paralelas com plataforma


(blocos empilhados) e ao aparelho ou ao chão dupla de ajuda
banzo isolado

27

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Paralelas – adaptação para treino – Barra fixa, paralelas com um
banzo, paralelas no fosso, banzo com estruturas de apoio

Barra fixa Paralelas com um banzo

Paralelas no fosso Banzo com estruturas de apoio (elásticas)

Paralelas – adaptação para treino – Cinto de ajuda

Roldana instalada no teto para Cinto para rotações Cinto almofadado simples
o cinto combinadas

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Paralelas – adaptação para treino – Diferentes superfícies de
receção

Paralelas com tapetes Paralelas com tapetes Paralelas no fosso,


regulamentares regulamentares + tapete esponjas soltas ou com
fino ou colchão de queda colchão (diferentes níveis)

Paralelas – Exigências de construção de exercícios

O exercício de paralelas deve incluir elementos variados das seguintes categorias:


Elementos circulares próximos do banzo e gigantes (podendo incluir rotações no eixo
longitudinal):
• Gigantes faciais e dorsais
• Balanços
• Voltas em apoio, voltas livres, voltas com apoio dos pés (atrás e à frente)
• Stalders e Endos
Voos:
• Voo do banzo superior para o inferior e vice-versa
• Voos no mesmo banzo, com passagem por cima do banzo
• Voos no mesmo banzo, com mortal
• Saída
O exercício deve:
• Apresentar uma distribuição equilibrada dos elementos, criando pontos
culminantes, tendo uma saída de acordo com a dificuldade do exercício;
• Incluir movimentos com diferentes orientações e em ambos os banzos,
apresentando fluidez nas mudanças de banzo e entre elementos de balanço,
próximos do banzo e voos;

29

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


• A execução deve ser dinâmica, evidenciando um bom alinhamento corporal,
nomeadamente nos elementos com passagem por pino

2. Pressupostos técnicos de execução

É recomendado o treino precoce das diferentes pegas, de modo a garantir que o


alinhamento dos braços e corpo se mantém em todas as situações. Esta indicação aplica-
se às suspensões, aos pinos e aos balanços.

Paralelas – Tipos de pegas

Pega facial

Pega dorsal

Pega cubital

30

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


3. Metodologia da aprendizagem e treino
Balanços em suspensão à frente (virada para fora ou para o banzo
inferior)

Puxada de balanço Com ajuda para subir a bacia (treinador ajuda a


colocar a bacia e larga na posição correta)

A partir de pé numa plataforma elevada Pontapé à frente num rolo de espuma

Com pegas no banzo do fosso, para a horizontal Com obstáculo macio à distância do banzo
ou para pino inferior (elástico, colchão, banzo almofadado)

A ginasta deve habituar-se a passar pelo banzo inferior durante a


execução do balanço em suspensão. A utilização de um bloco de
espuma ou dum elástico à distância e altura do banzo inferior, ou dum
banzo almofadado permite o treino dos balanços e dos gigantes com
segurança e proporciona a técnica correta
31

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Balanços em suspensão atrás

Técnica 1 - “Subida pelos ombros”


• O treinador eleva a ginasta até à posição correta e larga-a para balançar
• Treino com pegas na barra fixa
• Situações de aprendizagem semelhantes às dos balanço à frente
Técnica 2 - “Subida conduzida pelos calcanhares”
• O treinador eleva a ginasta até à posição correta e larga-a para balançar
• Treino com pegas na barra fixa
• Bater com os calcanhares num rolo de espuma na subida do balanço atrás
• Situações de aprendizagem semelhantes às dos balanço à frente

Descida nos balanços faciais (gigantes ou elementos próximos do banzo)

• Descer de pino no banzo inferior para colchões inclinados, para diferentes


posições de acordo com o elemento a treinar: deitada de barriga, apoio dos
pés em posição de “barquinho”, de pernas afastadas junto aos ombros, em
posição encarpada com os pés no banzo ou entre as mãos.
• O treinador eleva a ginasta até pino a partir da posição de deitada. A ginasta
mantém a posição
• Banzo no chão, descida de pino para um elástico e voltar a subir para pino,
manter a posição do corpo
• Banzo no trampolim elástico (ou com minitrampolim) descida de pino para
batimento dos pés no trampolim e subida para pino, mantendo a posição
• Treino dos diferentes tipos de balanços com pegas na barra fixa

32

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Balanço para pino

Treinador segura pés da ginasta. Flexão- Pino, descida para prancha e subida para
extensão dos ombros, mantendo o corpo pino, manter o corpo na posição correta
bloqueado na posição correta

Com impulso do treinador a partir de Com ou sem ajuda, balançar para pino a
prancha, balanço para pino, mantendo o partir de batimento no trampolim
corpo direito e bloqueado

Com ou sem ajuda, a partir de apoio no Com ou sem ajuda nos ombros e/ou
banzo, balançar atrás, avançar os ombros, coxas, balanço atrás, avançar os ombros,
balanço para o ponto mais alto possível, balanço até pino, regressar sempre à
regressar a apoio no banzo posição de apoio

Durante toda a fase de iniciação, o elemento deve ser


aprendido, treinado e executado de pernas unidas

33

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Gigantes faciais

Técnica 1

De pino, descer para deitada de barriga Balanço descendente controlado pelo


em colchão de queda ou colchão treinador
inclinado

De costas em apoio curvo ou inclinado Na barra fixa com pegas com colchão
subir para pino com ou sem ajuda, ou elástico à distância e altura do
seguido de descida para deitada de banzo inferior
barriga

Em banzo isolado com ajuda em Com ajuda do treinador no chão


plataforma elevada

34

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Técnica 2 (gigante fechado – para rotações longitudinais)
Técnica 3 (gigante acelerado: para voos e saídas)

De pino, descer para apoio elevado De balanço descendente, balanço


com ajuda e depois para deitada de ascendente controlado pelo treinador
barriga em colchão inclinado (atenção para apoio (remontar ou meio gigante)
à ação dos ombros)

De costas em apoio curvo ou inclinado Na barra fixa com pegas, com colchão
subir passando o pino movimento ou elástico à distância e altura do
controlado pelo treinador, seguido de banzo inferior
descida para deitada de barriga

Em banzo isolado com ajuda do Com ajuda do treinador no chão


treinador em plataforma elevada

35

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Gigantes dorsais (pega dorsal ou cubital)

Técnica 1- com subida de ombros


• Descida de pino para deitada de costas num colchão de queda; depois
para um colchão inclinado
• Treino com pegas na barra fixa, com obstáculo macio à distância e altura
do banzo inferior
Técnica 2- com subida de calcanhares
• Treino idêntico à técnica anterior, com alteração da posição do corpo
Em pega cubital
• Treino idêntico às técnicas anteriores, com pega cubital

Para realizar o elemento em pega cubital é necessário ter atenção


aos factores de força e flexibilidade dos membros superiores: a
rotação interna do ombro e a pronação do antebraço

Volta de barriga atrás

Balanço a uma perna ou salto para Com ajuda do treinador, volta atrás, mantendo
suspensão e, com ou sem ajuda, volta a posição. Pode realizar-se também no banzo
atrás para apoio (subida de frente) superior

A aprendizagem deve fazer-se tanto no banzo inferior como no superior,


para habituar a ginasta à rotação a diferentes alturas

36

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Subida de bicos

De pé no trampolim, saltar para apoio De pé, saltar para suspensão,


no banzo balanço à frente e voltar à posição
inicial. Também com ajuda do
treinador, segurando os pés, e
também com pesos, para
desenvolver a força

Treinador ajuda a ginasta a balançar De apoio, com ajuda do treinador,


para a frente e para trás, e a ginasta descida para posição encarpada e
sobe para apoio voltar para apoio (bicos curtos)

De sentada numa superfície elevada, Com ajuda do treinador


subida de bicos

Desde o início da aprendizagem, a ginasta deve manter os braços


em extensão

37

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Volta livre para pino

No banzo inferior, com ou sem pegas, Num banzo no chão, a partir de pino de
manter a posição de vela. cabeça, o treinador eleva a ginasta para
Com ou sem pegas, o treinador roda a pino mantendo a posição do corpo e
ginasta à volta do banzo em posição de descer para apoio facial
“barquinho”

De apoio elevado, o treinador roda a No banzo inferior (com ou sem ajuda):


ginasta numa volta de barriga muito 1. Volta livre para ficar de pé no solo
rápida com corpo em extensão, 2. Saída de báscula
afastando a bacia do banzo

Com ajuda, voltas livres seguidas Com ajuda, volta livre para pino.
(também com pegas e sem ajuda) No banzo superior ou inferior, com ou
sem pegas

A aprendizagem deste elemento exige um nível de condição


física elevado. Ginastas com pouca preparação realizarão o
elemento com erros técnicos graves

38

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Pés e mãos para pino

Com ajuda, voltas em pés e mãos De costas no colchão, com os pés e


seguidas, com pés unidos ou afastados, mãos no banzo, o treinador eleva a
com ou sem pegas ginasta para pino, insistindo na extensão
dos braços e rotação dos pulsos. Descida
para apoio facial

De pino no banzo do trampolim elástico, No banzo inferior (com ou sem ajuda)


descer com pés e mãos, ressaltar com as 1. Volta inteira de pés e mãos para de pé
costas no trampolim e subir para pino no solo
2. Pés e mãos de saída

De apoio de pés e mãos, o treinador roda Com ajuda para pino (no banzo inferior
a ginasta muito rápido – a velocidade ou superior, com e sem pegas). Na
ajuda os pés a sair do banzo para trás descida, o treinador ajuda para colocar
os pés no banzo, na subida, ajuda para
retirar os pés

39

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


De balanço dorsal, saída de mortal à frente

Aprendizagem das ações específicas Com ajuda no balanço atrás, soltar o


com pegas : 1- Fecho da bacia para banzo na horizontal e cair de barriga
passar o banzo; 2-pontapé dos no colchão
calcanhares após a vertical; 3- tocar
com os calcanhares num bloco de
espuma(referencia visual)

Utilização de cinto com roldana no Nas paralelas, com banzo inferior


teto almofadado. Treinador controla o
movimento no ombro e depois ajuda
a receção

Embora esta saída se possa realizar também nas posições


engrupada e encarpada, recomenda-se a sua aprendizagem na
posição empranchada

40

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


De balanço facial, saída de mortal atrás

Com ajuda, balanço à frente, soltar o Com ajuda no balanço à frente, soltar o
banzo na horizontal e cair de costas banzo cair de costas no colchão inclinado e
no colchão cambalhota atrás

Com ajuda numa plataforma elevada


mortal à frente para o fosso coberto Com ajuda, no banzo baixo, a partir de
balanço atrás, mortal à frente para de pé

Com ajuda numa plataforma elevada Com ajuda, no banzo baixo, a partir de
mortal atrás para o fosso coberto balanço à frente, mortal atrás para de pé

Utilização de cinto com roldana no Nas paralelas, com banzo inferior


teto almofadado. Treinador controla a trajetória
no ombro e depois ajuda a receção
Embora esta saída se possa realizar também nas posições
engrupada e encarpada, recomenda-se a sua aprendizagem
na posição empranchada
41

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4. Elementos de Base: descrição técnica e erros tipo

4.1.1 Denominação do elemento

Rotação de 180°
Apoios e balanços em apoio

Aspetos Técnicos a Considerar


 Em posição de apoio facial
Fase Inicial  Corpo em extensão
 Olhar em frente
 Inclinar o corpo para o braço de apoio da rotação (ex. esq.)
 Passar o peso do corpo para esse apoio
 Elevar a perna direita e passa-la sobre o banzo para a frente
tirando a mão direita
 Retomar o apoio com as duas mãos
Fase Principal  Colocar novamente o peso do corpo sobre o braço esquerdo
 Rodar o corpo
 mudar a mão direita para agarrar o banzo ao lado da mão
esquerda
 realizar a meia volta
 inclinar o corpo para a direita
 tirar a mão esquerda e passar a perna esquerda para trás

Fase Final  Posição de apoio facial

ERROS TIPO
 Não passar o peso do corpo para o braço de apoio
Fase Principal
 Passar a perna sem tirar a mão
 Dobrar as pernas
42

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.1.2 Denominação do elemento
Balanço em apoio
Apoios e balanços em apoio

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partir da posição de apoio
Fase Inicial
 Mãos colocadas à largura dos ombros
 Fecho do ângulo tronco/pernas, braços esticados
 Abertura do ângulo tronco/pernas
 Antepulsão
Fase Principal  Afastamento da bacia em relação ao banzo
 Ombros colocados, tocando nas orelhas
 Peito dentro
 Olhar para o banzo
 Descida da bacia para o banzo
Fase Final
 Terminar na posição de apoio facial

ERROS TIPO
 Braços flectidos

Fase Principal  Fraca antepulsão


 Peito fora e “selado”

43

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.1.3 Denominação do elemento

Balanço em apoio saída atrás


Apoios e balanços em apoio

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partir da posição de apoio
Fase Inicial
 Mãos à largura dos ombros
 Fecho do ângulo tronco/pernas
 Abertura do ângulo tronco/pernas
 Antepulsão
Fase Principal  Afastamento da bacia em relação ao banzo
 Ombros colocados, tocando nas orelhas
 Peito dentro
 Olhar para o banzo
 Empurrar e Largar o banzo
Fase Final  Receção pernas fletidas

ERROS TIPO

Fase Principal  Balanço baixo

44

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.1.4 Denominação do elemento
Apoio dos pés e passagem para o banzo superior
Apoios e balanços em apoio

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partir da posição de apoio
Fase Inicial
 Mãos à largura dos ombros
 Balanço atrás
 Ombros à frente do banzo
 Fecho do ângulo tronco/pernas
 Apoio dos pés no banzo
Fase Principal
 Tronco direito durante o apoio dos pés
 Olhar para a frente
 Extensão das pernas
 Saltar e agarrar o banzo superior
 Corpo ligeiramente angulado
 Suspensão no banzo superior
Fase Final

ERROS TIPO
 Balanço fraco
Fase Principal  Não colocar os ombros à frente
 Má colocação dos pés

45

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.1.5 Denominação do elemento
Balanço para pino
Apoios e balanços em
apoio

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partindo de apoio facial
 Fecho do ângulo tronco/pernas
Fase Inicial
 Colocar os ombros à frente do apoio das mãos
 Braços em extensão
 Balançar energicamente realizando abertura do ângulo
tronco/pernas
Fase Principal
 Antepulsão rápida dos braços até ao pino
 Manter o corpo bloqueado durante a subida para pino
 Cabeça na posição anatómica
 Finalizar em pino alinhando todos os segmentos corporais
Fase Final  Bacia em retroversão
 Empurrar o banzo colocando ombros “crescidos”

ERROS TIPO
 Não avançar os ombros para iniciar o movimento
Fase Inicial

 Na fase inicial do balanço recuar logo ombros


 Abertura do ângulo tronco/pernas pouco enérgica
Fase Principal
 Manter os ombros à frente durante todo o movimento, não
realizando a antepulsão até ao pino
Fase Final  Não controlar o pino

46

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.1 Denominação do elemento

Subida de Frente

Balanços Circulares

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partindo da posição de pé, virada para o banzo
Fase Inicial
 Mãos apoiadas em pronação, à largura dos ombros
 Elevação do corpo ao banzo por flexão dos braços
Fase Principal  Elevação da bacia e aproximação ao banzo
 Rotação dos pulsos
 Elevação do tronco
 Acaba na posição de apoio
Fase Final

ERROS TIPO
 Falta de força dos braços
 Não elevar a bacia
Fase Principal
 Não rodar os pulsos
 Não elevar o tronco

47

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.2 Denominação do elemento
Balanços Circulares Cambalhota para ficar de pé

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partindo da posição de apoio
Fase Inicial
 Mãos colocadas em pronação, à largura dos ombros
 Ligeiro fecho à frente do ângulo tronco/pernas
Fase Principal
 Rotação à frente controlada em torno do banzo
 Queixo ao peito
Fase Final  Termina em posição de pé

ERROS TIPO
 Não colocar queixo ao peito
Fase Principal
 Não controlar a descida

48

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.3 Denominação do elemento

Volta de Barriga
Balanços Circulares

Aspetos Técnicos a Considerar


Fase Inicial  Partindo da posição de apoio, mãos em pronação
 Balanço atrás
 Aproximação da bacia ao banzo
 Braços esticados

Fase Principal  Queixo ao peito


 Rotação à retaguarda com a bacia junto do banzo
 Pernas esticadas
 Rotação dos pulsos
 Subida do tronco
 Acaba na posição de apoio
Fase Final

ERROS TIPO
 Balanco atrás insuficiente
 Fecho demasiado acentuado
Fase Principal  Cabeça atrás
 Não rodar os pulsos
 Não levantar o tronco

49

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.4 Denominação do elemento

Volta de barriga à frente


Balanços Circulares

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partindo da posição de apoio
Fase Inicial
 Mãos em pronação à largura dos ombros
 Elevação da bacia
Fase Principal  Ligeiro fecho à frente do ângulo tronco/pernas
 Rotação à frente em torno do banzo
 Rotação dos pulsos
Fase Final  Termina em posição de apoio

ERROS TIPO
 Não elevar a bacia
 Não rodar os pulsos
Fase Principal
 Fletir os braços
 Não elevar o tronco

50

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.5 Denominação do elemento
“Sarilho” à frente
Balanços Circulares

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partindo da posição de apoio
Fase Inicial  Mãos em supinação à largura dos ombros
 Pernas em afastamento ântero-posterior
 Elevação da bacia
 Braços esticados
Fase Principal
 Projeção do corpo para a frente
 Rotação dos pulsos
 Retropulsão de braços na subida

Fase Final  Termina na posição inicial

ERROS TIPO
 Não elevar a bacia
 Não projetar o corpo para a frente
Fase Principal
 Fletir os braços e as pernas
 Não rodar os pulsos

51

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.6 Denominação do elemento
“Sarilho” atrás
Balanços Circulares

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partindo da posição de apoio
Fase Inicial  Mãos em pronação à largura dos ombros
 Pernas em afastamento ântero-posterior
 Elevação da bacia
 Braços esticados
Fase Principal
 Projeção do corpo para trás
 Rotação dos pulsos
 Elevação do tronco na subida
 Termina na posição inicial
Fase Final

ERROS TIPO
 Não elevar a bacia Não elevar a bacia
 Não projectar o corpo para a frente
Fase Principal
 Fletir os braços e as pernas
 Não rodar os pulsos

52

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.7 Denominação do elemento

Meio Gigante ou remontar

Balanços Circulares

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partindo de apoio facial, balançar à horizontal
Fase Inicial  Antepulsão dos braços para adotar a posição em extensão com o
tronco arredondado alinhando todos os segmentos corporais
 Ao passar pelo banzo inferior fecho do ângulo tronco/pernas
mantendo o ângulo braços/tronco aberto
 Empurrar o banzo
 Cabeça na posição anatómica (olhar para as mãos)
Fase Principal
 Logo a seguir à passagem pelo banzo inferior, abertura do ângulo
tronco/pernas até passar a vertical seguida de fecho para realizar
o “pontapé”
 Retropulsão dos braços aproximando a bacia do banzo superior
 Ligeiro fecho do ângulo tronco/pernas numa posição
arredondada
 Rodar os pulsos para realizar o apoio
Fase Final
 Terminar o movimento voltando ao apoio facial

ERROS TIPO
 Não cumprir com os tempos abertura /fecho (pontapé) do
ângulo tronco/ pernas
Fase Principal
 Flexão dos braços para aproximar a bacia do banzo superior
 Encarpar para regressar ao apoio facial

53

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.8 Denominaçãodo elemento

Volta livre para pino


Balanços Circulares

Aspetos Técnicos a Considerar

Fase Inicial  Partindo de apoio, balançar para pino


 Descer com o tronco arredondado até à horizontal
 Fecho do ângulo tronco/pernas (posição de barquinho)
 Peito dentro
Fase Principal
 Forte ação dos ombros para trás fazendo um movimento circular
 Olhar para as mãos
 Manter a bacia afastada do banzo
 Antepulsão

Fase Final  Abertura do ângulo tronco/braços até chegar a pino


 Terminar o movimento em pino

ERROS TIPO
 Peito fora
 Cabeça para trás
Fase Principal  Juntar a bacia ao banzo
 Fletir os braços
 Antepulsão não enérgica

54

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.9 Denominação do elemento

Gigante Facial
Balanços Circulares

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partindo de apoio facial, balançar para pino
Fase Inicial  Antepulsão dos braços para adotar a posição em extensão com o
tronco arredondado alinhando todos os segmentos corporais
 Ao passar pelo banzo inferior fecho do ângulo tronco/pernas
mantendo o ângulo braços/tronco aberto e o tronco arredondado
 Empurrar o banzo
Fase Principal  Cabeça na posição anatómica (olhar para as mãos)
 Logo a seguir à passagem pelo banzo inferior, abertura do ângulo
tronco/pernas até passar a vertical
 “Pontapé” até chegar a pino
 Rodar os pulsos
Fase Final  Terminar o movimento voltando a pino

ERROS TIPO
 Não cumprir com os tempos abertura/fecho (pontapé) do
ângulo tronco/ pernas
Fase Principal  Terminar o pontapé muito cedo “selando”
 Flexão dos braços
 Não rodar os pulsos

55

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.10 Denominação do elemento

Gigante Dorsal
Balanços Circulares

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partindo de apoio facial, balançar para pino, mãos em supinação
 Antepulsão dos braços para adotar a posição em extensão com o
Fase Inicial
tronco arredondado alinhando todos os segmentos corporais
 Queixo ao peito
 Ao passar pelo banzo inferior fecho do ângulo tronco/pernas
mantendo o ângulo braços/tronco aberto e o tronco arredondado
 Empurrar o banzo
Fase Principal  Cabeça na posição anatómica
 Logo a seguir à passagem pelo banzo inferior, abertura do ângulo
tronco/pernas
 “Pontapé” até chegar a pino
 Rodar os pulsos manter o peito dentro, ombros encostados às
orelhas

Fase Final  Terminar o movimento voltando a pino

ERROS TIPO
 Não pôr queixo ao peito na fase inicial
 Não empurrar o banzo na descida
 Fechar o ângulo tronco/pernas demasiado cedo
Fase Principal
 Terminar o pontapé muito cedo
 Peito fora na subida
 Não rodar os pulsos

56

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.3.1 Denominação do elemento

Básculas Subida de bicos a uma perna

Aspetos Técnicos a Considerar


 De pé virada para o banzo
Fase Inicial  Saltar para suspensão
 Braços esticados
 Costas redondas e bacia em retroversão
 Balanço do corpo para a frente
 Ângulo tronco/pernas ligeiramente fechado
 Extensão completa à frente do ângulo tronco/pernas e braços
Fase Principal /tronco
 Fecho rápido do ângulo pernas/tronco
 Afasta-se uma das pernas colocando-a entre os braços
 Retropulsão com a consequente aproximação da bacia ao banzo
 Rotação de pulsos
 Braços esticados até à posição de apoio
 Termina na posição de apoio com uma perna entre as mãos
Fase Final  Costas redondas
 Braços esticados

ERROS TIPO

 Fletir a perna quando é colocada entre as mãos


Fase Principal
 Não realizar a retropulsão

57

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.3.2 Denominação do elemento

Subida de bicos
Básculas

Aspetos Técnicos a Considerar


 De pé virada para o banzo, saltar para suspensão
Fase Inicial  Braços esticados
 Costas redondas e bacia em retroversão
 Balanço do corpo para a frente
 Ângulo tronco/pernas ligeiramente fechado
 Extensão completa à frente do ângulo tronco/pernas e
braços /tronco
Fase Principal  Fecho rápido do ângulo pernas/tronco tocando com os pés
no banzo ainda com a bacia à frente
 Elevação dos pés até os joelhos junto do banzo
 Fecho do ângulo braços/tronco elevando os ombros acima
do banzo (retropulsão)
 Braços esticados até à posição de apoio
 Termina na posição de apoio
 Pés mantêm-se à frente do banzo para encadeamento de
Fase Final outro elemento, por exemplo pino
 Costas redondas
 Braços esticados

ERROS TIPO
 Flexão de braços no balanço e na fase de retropulsão
Fase Principal  Não puxar os pés até ao banzo
 Não aguentar o fecho do ângulo tronco/pernas em apoio

58

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.3.3 Denominação do elemento

Básculas Subida de bicos em suspensão

Aspetos Técnicos a Considerar


Fase Inicial  Saltar para suspensão no banzo superior
 Balanço do corpo para a frente
 Extensão completa à frente do ângulo tronco/pernas e
braços /tronco
 Fecho rápido do ângulo pernas/tronco tocando com os pés
Fase Principal no banzo ainda com a bacia à frente
 Elevação dos pés até os joelhos junto do banzo
 Fecho do ângulo braços/tronco elevando os ombros acima
do banzo (retropulsão)
 Braços esticados até à posição de apoio
 Termina na posição de apoio
 Pés mantêm-se à frente do banzo para encadeamento de
Fase Final outro elemento, por exemplo pino
 Costas redondas
 Braços esticados

ERROS TIPO
 Não puxar os pés até ao banzo
Fase Principal  Fletir os braços na fase de retropulsão
 Não aguentar o fecho do ângulo tronco/pernas em apoio

59

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.4.1 Denominação do elemento

Saída por baixo


Saídas

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partindo da posição de apoio
Fase Inicial
 Balanço atrás acompanhado de antepulsão
 Fecho do ângulo tronco/pernas
 Peito dentro
 Braços esticados
 Queixo ao peito
Fase Principal
 Projeção dos ombros para trás sem deixar cair a bacia
 Elevação das pernas para a frente e para cima ao mesmo
tempo que faz a abertura do ângulo tronco/pernas e tronco
/braços
 Largar o banzo

Fase Final Receção no solo

ERROS TIPO
 Balanço atrás insuficiente
 Na fase da projecção dos ombros para trás deixar cair a bacia
Fase Principal  Deixar a cabeça ir para trás
 Não abrir o ângulo tronco/ pernas
 Não abrir o ângulo tronco/braços

60

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.4.2 Denominação do elemento
Saída de Pés e Mãos e com rotação de 180°
Saídas

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partir da posição de apoio
Fase Inicial
 mãos colocadas em pronação e à largura dos ombros
 Balanço atrás acompanhado de antepulsão
 Fecho do ângulo tronco/pernas
 Colocação dos pés no banzo (calcanhares elevados)
 Braços esticados
 Desequilíbrio para trás mantendo o ângulo tronco/pernas
Fase Principal fechado
 Subida da bacia à frente acima da altura do banzo
 Abertura do ângulo tronco/pernas
 Realizar movimento de abertura tronco/braços e ao mesmo
tempo largar o banzo
 Quando realizado com rotação de 180°, os pés apontam para
o lado da rotação, mantendo corpo em posição de barquinho
Fase Final  Receção no solo

ERROS TIPO
 Subir pouco a bacia na fase de balanço e colocação dos pés
 Cabeça levantada e/ou peito fora
Fase Principal
 Os pés saírem muito cedo do banzo após a descida
 Não realizar a antepulsão no final do movimento

61

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.4.3 Denominação do elemento
Saída de mortal empranchado
Saídas

Aspetos Técnicos a Considerar


 Partir de pino
 Durante a descida, o corpo está numa posição em extensão
Fase Inicial
com o tronco arredondado, bacia em retroversão
 Empurrar o banzo
 Ao passar pelo banzo inferior, pequeno fecho do ângulo
pernas/tronco mantendo o ângulo braços/tronco aberto
 Empurrar o banzo
 Depois de passar o banzo inferior, abertura máxima do ângulo
pernas/tronco e braços/tronco
 Cabeça anatómica
Fase Principal
 Depois de passar a vertical pontapé para a frente e para cima
 Manter a posição de “barquinho”
 Olhar para os pés
 Manter a posição do ângulo braços/tronco e empurrar o banzo
(ombros encostados às orelhas) largando-o
 Rotação transversal atrás
 O corpo mantem-se em posição de “barquinho” à frente
 Abertura dos braços
Fase Final
 Receção com pernas fletidas

ERROS TIPO
 Má postura na descida
 Não fazer abertura
 Pontapé para a frente
Fase Principal
 Peito fora no momento de largar o banzo
 Cabeça para trás
 Fecho do ângulo braços/tronco no momento de largar o banzo

62

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Avaliação das competências adquiridas
1. Que tipo de elementos deve incluir um exercício de paralelas?
2. Quais as pegas que existem nas paralelas?
3. indica quais as fases de execução dos gigantes?
4. Indica 4 situações pedagógicas para a subida de bicos
5.Na introdução dos cubitais quais os aspectos que se devem ter em consideração no
que respeita às características da ginasta

63

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


64

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


CAPÍTULO 6 - TRAVE

Índice da Subunidade
1. Aparelho e exigências de construção dos exercícios
2. Pressupostos técnicos de execução
3. Metodologia da aprendizagem e treino
4. Elementos de base: descrição técnica, identificação dos erros tipo

Objetivos da Subunidade

Competências de Saída
Conhecer os pressupostos técnicos da trave
Conhecer as etapas fundamentais para o ensino dos elementos técnicos básicos na trave
Identificar e corrigir os erros mais frequentes dos elementos técnicos básicos na trave

Critérios de Evidência
Elabora um programa de ensino para jovens ginastas na trave, respeitando as etapas
fundamentais de aprendizagem

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


1. Aparelho e exigências de construção dos exercícios
Especificações técnicas Descrição do aparelho

O aparelho consiste numa trave com


dois apoios. Longitudinalmente, a
trave é direita, e a face superior,
horizontal. Vista em secção
transversal, os lados da trave são
abaulados. O encaixe dos apoios não
pode exceder a largura da trave.
Medidas:
Largura da superfície superior: 10cm
Comprimento: 5m
Altura da face superior, medida do
solo: 125cm

A altura é ajustável de forma


contínua ou em intervalos de 5cm
Propriedades:

A trave deve ser segura para os


deslocamentos, com elasticidade
regular em toda a superfície.
O material da face superior, não
sendo escorregadio, deve permitir
rodar e deslizar de forma suave. Esta
superfície deve absorver os impactos
e ter elasticidade para facilitar os
saltos.
As extremidades da trave devem ser
almofadadas.
A cobertura não deve provocar
queimaduras na pele.
Durante a utilização a trave não
pode mexer, inclinar-se ou balançar.
A cor da trave deve contrastar com a
cor dos tapetes.

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Trave – adaptação para treino – Diferentes superfícies de proteção

Trave com tapetes regulamentares Trave com tapetes regulamentares +


colchões de queda por baixo da trave

Trave com tapetes regulamentares + colchões de espuma ao nível da trave


Trave – Adaptação para treino – Diferentes alturas e consistências

Trave baixa (tamanho regulamentar) Trave de espuma larga

Linha

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Trave – Adaptação para treino – coberturas com diferentes dimensões e
consistências

Trave e tapetes regulamentares + tapete de Trave e tapetes regulamentares +


proteção plataforma larga para a saída

Trave e tapetes regulamentares + tapete de Trave e tapetes regulamentares +


proteção ajustado plataforma larga a todo o comprimento
da trave

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Trave – Exigências de construção dos exercícios

O exercício de trave deve incluir elementos variados das seguintes categorias:


Acrobáticos
• Equilíbrios
• Elementos com apoio com ou sem voo
• Mortais
Gímnicos
• Saltos a pés juntos, sobre um pé e de um pé para o outro
• Pivots
• Ondas de corpo
• Posições de equilíbrio (de pé, sentada ou deitada)
O exercício deve:
• Apresentar uma distribuição equilibrada dos elementos, criando pontos
culminantes, tendo uma saída de acordo com a dificuldade do exercício;
• Incluir movimentos com diferentes orientações e níveis em relação à trave,
apresentando mudanças harmoniosas entre elementos acrobáticos e gímnicos,
fluidez nas ligações, pausas nas posições de equilíbrio e exibindo confiança,
flexibilidade e variações de ritmo;
• A execução deve ser dinâmica, evidenciando expressão artística, elegância e
originalidade.

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


2. Pressupostos técnicos de execução
Posição dos pés na trave no sentido longitudinal (a cruz indica a
projeção do centro de gravidade)

Típico para posições de pé, chamadas e receções Especial

A B C ESPECIAL
- Pés paralelos e - Pés ligeiramente - Pés afastados - Dedos “agarram”
unidos afastados e - Dedos grandes no os bordos da trave
sobrepostos centro da trave - Corpo ligeiramente
- Dedos grandes
- Dedos grandes no - Corpo vertical inclinado para a
unidos e o mais
próximo possível do centro da trave frente
- Peso distribuído de
- Corpo ligeiramente - Em movimentos
centro da trave forma equilibrada
inclinado para a para a frente o peso
- Corpo vertical frente incide nos dedos e
- Peso sobre a parte parte anterior dos
- Peso distribuído de anterior dos pés pés
forma equilibrada - Em movimentos
para trás o peso
incide nos
calcanhares e parte
posterior dos pés

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Posição dos pés na trave no sentido transversal

A B ESPECIAL
- Pés unidos e - Pés afastados e - Pés unidos e perpendiculares
perpendiculares ao eixo perpendiculares ao eixo ao eixo da trave
da trave da trave - Corpo ligeiramente inclinado
- Dedos “agarram” o - Dedos “agarram” o para a frente
bordo da trave bordo da trave - Peso incidindo na parte
- Corpo ligeiramente - Corpo ligeiramente anterior dos pés
inclinado para a frente inclinado para a frente - Utilizado para alguns
- Peso distribuído de - Peso distribuído de elementos transversais à trave
forma equilibrada forma equilibrada
- Utilizado principalmente
para receções laterais

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Posição das mãos na trave

TRANSVERSAL LONGITUDINAL ESPECIAL


Eixo das mãos paralelo ao
Eixo das mãos Apenas para alguns
eixo da trave
perpendicular ao eixo da elementos
a. Mãos paralelas, com
trave
apoio completo
a. Mãos paralelas, Eixo das mãos no centro do
b. Dedos agarram os
agarrando o bordo da eixo da trave
bordos da trave
trave
• Peso distribuído de
b. Mãos paralelas, com a. Mãos com apoio completo
forma equilibrada
apoio completo
• Peso distribuído de • Peso distribuído de forma
forma equilibrada equilibrada

Alguns exemplos de posições incorretas de mãos ou pés

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Posição básica de pé

A b
Vista lateral Vista posterior Vista frontal
Olhar para a frente (queixo para
cima)
Pescoço alongado
Ombros para baixo
Braços controlados
Peito para fora
Abdominais contraídos
Nadegueiros contraídos
Pernas esticadas Vista superior
a Pés paralelos Eixos dos ombros e da bacia paralelos e
b Um pé à frente perpendiculares à trave

Antes de transferir os elementos gímnicos ou acrobáticos para a trave,


devem estar corretamente adquiridos e executados com perfeição no solo

Na execução de todos os elementos acrobáticos, deve ver-se a trave antes


de cada apoio

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


3. Metodologia da aprendizagem e treino

ENTRADAS

Com trampolim para colchão de queda Com trampolim para trave baixa com
proteção

Para colchão alto (altura aproximada da Para a trave com colchões à altura da
trave), com ou sem ajuda trave, com ou sem ajuda

Para a trave com proteção, com ou sem Para a trave com ou sem proteção, com ou
ajuda sem colchão de queda, sem ajuda

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


ELEMENTOS NA TRAVE

Numa linha no chão Do chão para um colchão duro elevado

Trave baixa, com ou sem proteção, Trave alta, com colchões à altura da trave,
com ou sem ajuda com ou sem proteção e com ou sem ajuda

Trave alta, com colchão de queda, Trave alta, com ou sem proteção, com ou sem
com ou sem proteção, com ou sem ajuda
ajuda

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


SAÍDAS

Trave baixa, com ou sem proteção, com Trave baixa, com ou sem proteção, para
ou sem ajuda, para colchão de queda colchão elevado

Trave alta, rodeada por colchões ao nível Trave alta, com colchão de queda, com ou
da trave, com ou sem ajuda/ou proteção, sem ajuda/ou proteção, para colchão de
para colchão de queda queda

Trave alta, rodeada por colchões ao nível Trave alta, com colchão de queda, com ou
da trave, com ou sem ajuda/ou proteção, sem ajuda/ou proteção, para fosso
para colchões elevados

Trave alta, com colchão de queda, com Trave alta, com ou sem ajuda/ou proteção,
ou sem ajuda/ou proteção, para colchão para colchão regulamentar
regulamentar

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4. Elementos de base: descrição técnica, identificação dos erros tipo

2.1 – Entradas
2.2 – Elementos acrobáticos sem voo
2.3 – Elementos acrobáticos com voo
2.4 – Saltos Gímnicos
2.5 – Pivots
2.6 - Saídas

4.1.1 Denominação do elemento

Saltar para avião


Entradas

Aspetos Técnicos a Considerar


 Posição de sentido
Fase Inicial
 Pequena corrida, chamada no trampolim com uma perna
 Impulsão da perna de chamada
Fase Principal  Afastamento das pernas mantendo o tronco na vertical
 Os braços devem ser colocados à horizontal em elevação lateral
 Passar pela posição de avião
Fase Final  Terminar o movimento na posição de pé em equilíbrio com

ERROS TIPO

Fase Principal  Fraca impulsão da perna de chamada


 Não passar pela posição de avião

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.1.2 Denominação do elemento

Entre mãos
Entradas

Aspetos Técnicos a Considerar


 Posição de Sentido
Fase Inicial
 colocação das mãos na trave à largura dos ombros
 Impulsão das pernas
Fase Principal  Elevação da bacia e das pernas
 Bloqueio dos ombros
 Passagem das pernas entre os braços
 Tronco em extensão, sentada na trave
Fase Final

ERROS TIPO

Fase Principal  Tocar com os pés na trave durante a passagem das pernas

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.1.3 Denominação do elemento

Entradas Cambalhota à frente

Aspetos Técnicos a Considerar

 Posição de sentido
Fase Inicial  Colocação das mãos na trave, polegares juntos e os dedos a
agarrar a trave
 Impulsão das pernas
 Elevação da bacia
Fase Principal
 Apoio da nuca, ombros, costas, bacia e pés
 As mãos podem agarrar a trave por baixo
 Cotovelos juntos à cabeça
 Retropulsão dos braços para elevação do tronco
Fase Final
 Receção com um pé ou pés juntos

ERROS TIPO
Fase Inicial  Má colocação das mãos
 Fraca impulsão de pernas
Fase Principal
 Elevação insuficiente da bacia

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.1.4 Denominação do Elemento

Espargata
Entradas

Aspetos Técnicos a Considerar


 Posição de sentido
Fase Inicial  Colocação das mãos na trave
 Impulsão das pernas
 Afastamento das pernas a 180°
Fase Principal
 O tronco deverá estar na vertical e perpendicular à trave
 A bacia deverá estar virada para a frente com

ERROS TIPO
 Não afastar as pernas a 180°
Fase Principal  Pernas fletidas
 Má distribuição do peso do corpo

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.1.5 Denominação do elemento

Pino Olímpico
Entradas

Aspetos Técnicos a Considerar

 Colocação das mãos na trave


Fase Inicial  Subida da bacia em força ou com impulsão de pernas
 Braços esticados e colocados (ombros nas orelhas)

 Desenrolar da coluna
 Abertura do ângulo braços /tronco para a colocação das costas
 Os ombros e bacia estão alinhados com os apoios
Fase Principal
 Ângulo pernas/tronco mantem-se fechado
 Afastamento das pernas lateralmente
 Braços esticados
 Abertura do ângulo pernas/tronco até chegar ao pino

Fase Final  A descida efetua-se exatamente ao contrário da subida para


uma posição livre na trave

ERROS TIPO

 Braços fletidos
 “Peito fora”
Fase Principal
 Abertura do ângulo pernas/tronco muito cedo
 Não manter o pino 2’’

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.1 Denominação do elemento

Cambalhota à frente
Acrobáticos sem voo

Aspetos Técnicos a Considerar

 Posição de pernas flectidas


Fase Inicial
 Braços em extensão, paralelos e em elevação anterior

 Colocação das mãos na trave, polegares juntos e os dedos a


agarrar a trave.
Fase Principal
 Elevação da bacia, provocada pela extensão das pernas, flexão
dos braços e apoio da nuca, costas, bacia e pés
 Cotovelos juntos à cabeça

 Retropulsão dos braços para elevação do tronco.


Fase Final
 Receção com um pé à frente do outro ou com os 2 pés
juntos.com

ERROS TIPO

 Não elevar a bacia


Fase Principal
 Não manter o corpo redondo

Fase Final  Não elevar o tronco na fase final

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.2 Denominação do elemento

Cambalhota à frente sem mãos


Acrobáticos sem voo

Aspetos Técnicos a Considerar

 Posição de pernas fletidas


Fase Inicial
 Braços em extensão, paralelos e em elevação anterior

 Deslocamento do corpo para a frente


Fase Principal  Colocação dos braços paralelos, estendidos ao lado da trave
 Queixo ao peito, apoio da nuca, ombros, costas, bacia e pés
 Manutenção do corpo engrupado durante a execução do
elemento

 Retropulsão dos braços para elevação do tronco.


Fase Final
 Receção com um pé à frente do outro ou com os 2 pés
juntos.com

ERROS TIPO

Fase Principal  Braços desequilibrados


 Agarrar a trave
Fase Final  Não elevar o tronco na fase final

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.3 Denominação do elemento

Pino
Acrobáticos sem voo

Aspetos Técnicos a Considerar

 Posição de pé com uma perna à frente da outra


Fase Inicial
 Inclinação do tronco à frente

 Flexão da perna de impulsão


Fase Principal  Pontapé da perna livre
 Colocação das mãos na trave, polegares juntos e os dedos a
agarrar a trave.
 Olhar para as mãos

Fase Final  Olhar para o primeiro pé a entrar na trave e de seguida olhar


para o segundo pé

ERROS TIPO

Fase Principal  Falta de alinhamento do corpo

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.4 Denominação do elemento

Acrobáticos sem voo Roda

Aspetos Técnicos a Considerar

 Posição de pé com uma perna à frente da outra


Fase Inicial
 Inclinação do tronco à frente

 Flexão da perna de impulsão


 Pontapé da perna livre
 Colocação alternada das mãos na trave
Fase Principal
 Mãos em posição transversal
 Ver a primeira mão e de seguida a segunda mão
 Passagem por apoio invertido com afastamento lateral das
pernas
 Impulsão alternada dos braços
Fase Final  Ver o primeiro pé a entrar na trave e de seguida o segundo.

ERROS TIPO

 Pouco pontapé da perna livre


 Não olhar para a trave no momento da colocação das mãos
Fase Principal  Peito fora
 Não olhar para a trave no momento da colocação dos pés
 Sair do alinhamento da trave

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.5 Denominação do elemento

Aranha atrás
Acrobáticos sem voo

Aspetos Técnicos a Considerar

 Posição de pé sobre a perna de apoio


Fase Inicial
 Elevação da perna livre

 Inclinação do tronco atrás


 Projecção da bacia para a frente
Fase Principal  Ver a trave
 Colocação das mãos juntas e os dedos a agarrar a trave
 Impulsão da perna de apoio
 Passagem por pino com grande afastamento ântero-posterior
das pernas

 Descida da perna livre


 Ver a trave antes da colocação do pé
Fase Final
 Impulsão simultânea de braços
 Elevação do tronco co

ERROS TIPO

 Não ver a trave antes de colocar as mãos


Fase Principal  Não passar por pino
 Não ver a trave antes de colocar o primeiro pé

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.2.6 Denominação do elemento

Acrobáticos sem voo Aranha à frente

Aspetos Técnicos a Considerar

Fase Inicial  Posição de pé com uma perna afastada para a frente e os braços
em elevação superior

 Inclinação do tronco à frente


 Ver a trave
Fase Principal  Colocação das mãos juntas e os dedos a agarrar a trave
 Impulsão da perna de apoio e pontapé da perna livre
 Passagem por apoio invertido com grande afastamento ântero-
posterior das pernas
 Colocação dos ombros à retaguarda

 Colocação do pé na trave
Fase Final  Impulsão simultânea de braços
 Elevação do tronco. co

ERROS TIPO

 Não recuar os ombros


Fase Principal
 Queixo ao peito durante a subida do tronco

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.3.1 Denominação do elemento

Flic atrás a uma perna


Acrobáticos com voo

Aspetos Técnicos a Considerar

 Posição de sentido
Fase Inicial  Desequilíbrio do corpo atrás
 Ligeira flexão das pernas

 Balanço dos braços – antepulsão


 Impulsão de pernas
 Movimento rápido dos braços
Fase Principal  Fase de voo com extensão do tronco, afastamento ântero-
posterior das pernas
 Ver a trave antes de apoiar as mãos
 Passagem por pino
 Ver a trave antes de colocar o primeiro pé e de seguida ver o
segundo pé
Fase Final  Posição de pé com uma perna à frente da outra.

ERROS TIPO

 Fraca impulsão de pernas


Fase Principal  Fraca abertura do ângulo braços /tronco
 O corpo fechado na fase de voo

Fase Final  Não ver a trave antes de colocar os apoios

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.3.2 Denominação do elemento

Flic atrás a duas pernas


Acrobáticos com voo

Aspetos Técnicos a Considerar

 Posição de sentido
Fase Inicial  Desequilíbrio do corpo atrás
 Ligeira flexão das pernas

 Balanço dos braços – antepulsão


 Impulsão de pernas
Fase Principal
 Fase de voo com extensão do tronco
 Ver a trave antes de apoiar as mãos
 Curveta
Fase Final  Ver a trave antes de colocar os pés.

ERROS TIPO

 Fraca impulsão de pernas


 Fraca abertura do ângulo tronco/braços
Fase Principal
 Na fase de voo o corpo estar fechado
 Puxar as pernas não fazendo curveta

Fase Final  Não ver a trave antes da colocação dos pés

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.3.3 Denominação do elemento

Rondada
Acrobáticos com voo

Aspetos Técnicos a Considerar

 Posição de sentido
Fase Inicial
 Afastamento ântero-posterior e flexão da perna de impulsão

 Colocação alternada das mãos


 Ver a trave
Fase Principal
 Impulsão da perna de chamada, pontapé com a perna livre
 Unir as pernas no ar
 Fase de voo com a realização da curveta

Fase Final  Ver a trave antes da colocação dos pés (um pé à frente do outro
co

ERROS TIPO

 Fraca impulsão da perna de chamada e pouco pontapé da perna


Fase Principal e livre
Final  Peito fora
 Sair do alinhamento da trave

90

Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.3.4 Denominação do elemento

Mortal Atrás
Acrobáticos com voo

Aspetos Técnicos a Considerar

Fase Inicial  Posição de pé

 Impulsão de pernas realiza-se através duma força vertical


aplicada fora da projeção do centro de gravidade
 Projeção enérgica dos braços para cima e simultânea impulsão
Fase Principal das pernas
 Extensão do corpo
 Fecho rápido do ângulo perna/tronco
 Subir a bacia
 Ver a trave
Fase Final  Receção com um pé à frente do outro. co

ERROS TIPO

 Fraca impulsão de pernas


Fase Principal  Fecho pernas /tronco pouco enérgico
 Não subir a bacia

Fase Final  Não ver a trave antes da receção

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.4 Denominação do elemento

Salto em extensão Salto de gato


Saltos Gímnicos

Salto engrupado Salto de carpa

Salto de pistola Sissone

Salto de veado Troca perna

• Ver no Solo os aspetos técnicos a considerar

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.5– Pivots
Relativamente aos pivots é preciso ter em conta:
- Equilíbrio – distribuição do peso do corpo e referências visuais
- Rotação – posição inicial e final
- Posição da perna livre

4.4.5.5 Pivot de 180°/360°


Pivots

Aspetos Técnicos a Considerar

 De pé com um pé à frente do outro


Fase Inicial  Braços em 6ª posição
 Braço e perna à frente do mesmo lado

 Transferência do peso do corpo para a perna de apoio


 Extensão do joelho e tornozelo da perna de apoio
Fase Principal
 Elevar o joelho da perna livre tocar com a ponta do pé no joelho
de apoio
 Elevação dos braços até à 5ª posição
 Corpo realiza uma rotação longitudinal de 180°/360°

 Descida do calcanhar, extensão da perna livre à frente


Fase Final  Braços abrem para a 2ª posição. co
 Ver a trave

ERROS TIPO

 Não transferir o peso do corpo para a perna de apoio


Fase Principal
 Não esticar o joelho e tornozelo da perna de apoio

Fase Final  Não ver a trave

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.6.1 Denominação do elemento

Mortal à frente engrupado /encarpado/empranchado


Saídas

Aspetos Técnicos a Considerar


 Iniciar o elemento com alguns passos
 A chamada deve ser para a frente, rasante e com um pé à frente
Fase Inicial do outro, braços em cima junto às orelhas
 O corpo deve estar bloqueado e alinhado na chamada

 Impulsão enérgica das pernas


 Adotar a posição engrupada/encarpada/empranchada, rodando
para a frente
 No mortal engrupado as mãos agarram as pernas na zona dos
joelhos
Fase Principal
 No mortal encarpado as mãos agarram as pernas na zona
posterior da perna perto dos joelhos
No mortal empranchado as mãos juntam ao corpo/pernas
 Cabeça acompanha o movimento na posição anatómica
 O mortal realizar-se para cima e ligeiramente para a frente

 Abertura do ângulo tronco/pernas para adotar a posição de pé


Fase Final
 Olhar dirigido em frente vendo o solo

ERROS TIPO

 Realizar a chamada com os ombros à frente


Fase Principal  Fraca impulsão de pernas
 Não abrir o ângulo tronco/pernas antes da receção

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Situações Pedagógicas

1- Alguns passos de corrida chamada e salto vertical na ponta da trave, especial


atenção para a colocação dos pés, do corpo e dos braços

2- Mortal à frente no trampolim, iniciando o movimento com os braços em cima

3- Mortal à frente da trave baixa para uma altura de colchões

4- Mortal à frente parado da trave baixa para uma superfície baixa

5- Mortal à frente de saída na trave alta

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


4.6.2 Denominação do elemento

Rondada mortal engrupado/empranchado


Saídas

Aspetos Técnicos a Considerar

 Alguns passos de corrida


Fase Inicial
 Chamada

 Rondada (ver descrição 4.3.3)


 Projeção enérgica dos braços para cima e simultânea impulsão
das pernas para cima e ligeiramente para trás
Fase Principal  Extensão do corpo
 No mortal engrupado fecho rápido do ângulo pernas/tronco
 No mortal empranchado pontapé mantendo a posição de
barquinho
 Subir a bacia

 Abertura do ângulo tronco/pernas


Fase Final
 Ver o chão

ERROS TIPO

 Realizar a rondada fora do alinhamento da trave


 Fraca impulsão de pernas
Fase Principal
 Não subir a bacia
 Não ver o chão

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


Situações Pedagógicas

1- Numa linha de 5 metros no solo, realizar corrida e rondada

2- Rondada em cima da trave – parada ou com alguns passos de corrida


respeitando a abertura do ângulo tronco /braços na colocação das mãos na
trave, o pontapé da perna livre, a passagem por apoio invertido e a curveta

3- Realizar mortal engrupado/empranchado da trave para o chão

4- Numa trave baixa realizar um ou dois passos de corrida chamada e roda, apoio
alternado rápido dos pés e mortal engrupado com a ajuda do treinador

5- Realizar rondada em cima da trave, saltar para cima de colchões altos e chegar
sobre os ombros

6- Realizar rondada mortal sem corrida na trave baixa com protecção de um


tapete
7- Realizar rondada mortal sem corrida na trave alta com protecção de um tapete

8- Realizar rondada mortal com corrida na trave alta

Avaliação das competências adquiridas


1. Que tipo de elementos deve incluir um exercício de trave?
2. Indica quais as posições corretas de apoio dos pés na trave
3. Que indicação se deve dar à ginasta na execução dos elementos da trave antes de
qualquer apoio?
4. Indica 4 situações pedagógicas para a saída de mortal à frente engrupado.

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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1


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Manual de Ginástica Artística Feminina - Grau 1

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