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PRINCÍPIOS , ORGANIZAÇÃO E FILOSOFIA DAS

UCI,S
Princípios
• Identificação precoce dos problemas
• Uso dos registos dirigidos aos problemas
• Monitorização e recolha e interpretação dos
dados
• Cuidados de prevenção e suporte
• Aspectos psicossociais e outras necessidades do
doente
INFECÇÃO NAS UCI,S
Febre ≠Ieucocitose
• Febre – Reacção à inflamação (temp superior a
38)
• Febre + leucocitose = SIRS (systemic
inflamatory response syndrome)
• SIRS + Infecção = sepsis
• Sepsis + disfunção multiorganica = sepsis severa
• Sepsis severa + hipotensão refractária = choque
sésptico

marcadores de inflamação sistémica em
resposta à infecção
Gerais
• Febre
• Hipotermia
• Frequência cardíaca superior a 90
p/m
• Taquipneia
• Alteração do estado de
consciência
• Edemas ou balanço hídrico
positivo
• Hiperglicémia
Variáveis inflamatórias
• Leucocitose
• Leucopenia
• Aumento da proteína C reactiva
• Elevação da procalcitonina
Variáveis hemodinâmicas
• Hipotensão arterial
• Svo2 superior a 70%
• Índice cardíaco superior a 3.5
Variáveis relacionadas com disfunção
de órgãos
• Hipoxémia
• Oligúria
• Alterações da coagulação
• Ileus
• Trombocitopenia
• Hiperbilirrubinémia
Variáveis relacionadas com a perfusão
tissular
• Hiperlactatémia
• Hipoperfusão periférica
pneumonia associada à ventilação
• Representa um subgrupo da pneumonia
nosocomial e é definida como a infecção
do tecido pulmonar que se desenvolve
após 48 horas ou mais, em doentes
entubados para ventilação mecânica
• Pode ser dividida em precoce 48 a 72
horas e tardia, superior a 72 horas após
a entubação.
Factores de risco
• Idade superior a 60 anos
• Sexo masculino
• Doença traumática
• Doenças pulmonares crónicas – DPOC
• Acute respiratory distress syndrome –
ARDS
• Aspiração
• Sinusite
• Decúbito dorsal
• Antagonistas H2
• Drogas curarizantes
• Presença de SNG
• Pressão do cuff do tubo endotraqueal
baixa – inf 20 cmH2O
• Atraso na extubação quando o doente
tem as condições standard para isso
Prevenção
• Medidas de controle de infecção
• Ventilação não invasiva
• Escolha dos agentes para a profilaxia da
úlcera de stress
• Posicionamento dos doentes – rotação
lateral contínua e posicionamento em
semifowller (30 a 45º)
• Manter a pressão do cuff (20 cm H2O) e
efectuar aspiração contínua subglótea.
• Utilizar sistemas de aspiração fechados.
• Imunonutrição
• Educação/formação dos profissionais de
saúde.
• Posicionamento
• Despiste de estase gástrica
• Uso apropriado da sedação
• Higiene oral
• Manuseamento adequado do tubo
endotraqueal e do circuito respiratório
infecções relacionadas com cateteres
intra vasculares
Factores de risco
• Local do cateter
• Tempo de permanência
• Tipo de material do cateter
• Condições de implantação
• Cuidados com o local de inserção
• Experiência de quem o coloca
Prevenção
• Aderência às recomendações sobre
higiene das mãos
• Utilização de técnica asséptica no seu
manuseamento
• Escolher os locais apropriados
• Usar as barreiras adequadas durante a
inserção
• Mudar sistemas, linhas, etc, em tempo
adequado
• Assegurar cuidados locais adequados
• Retirar logo que não sejam essenciais

VENTILAÇÃO MECÂNICA –Complicações –


MECÂNICAS
• Falha mecânicas do ventilador
• Barotrauma – rotura da parede alveolar
-(pneumotórax, enfisema subcutâneo,
pneumomediastino, embolia gasosae
pneumopericárdio)devido a:
• Volumes correntes elevados
• Pressão de insuflação alta
• Debilidade estrutural do doente
• Dessincronização doente/ventilador
• Ventilação com ambu forçada
• Colocação de cateter central
• Devidas a intubações difíceis ou
prolongadas
o Distenção gástrica
o Meteorismo
o Aspiração brônquica
• Devidas ao TET ou CT
o Obstrução por corpo estranho,
excesso de secreções, tampão de
muco ou obstrução do tubo pelo
doente
o Rotura do cuff ou do tubo
o Desinsuflação do cuff
o Insuflação exagerada do cuff (18
a 27 mmHg)
 Lesões
 Lacerações
 Feridas
 Isquémia
 Necrose
o Deslocamento hipoventilação e
mesmo colapso do pulmão não
ventilado
o Extubação acidental e
autoextubação
o Aumento das pressões
respiratórias devido ao baixo
calibre do tubo
o Broncospasmo
o Lesões da laringe e traqueia
 Granulomas
 Lacerações

• Devidas ao próprio doente


o Agitação
o Difícil sedação analgesia
 Inadaptação ao
padrão ventilatório
Cuidados – Durante a ventilação
• higiene oral
 Realizar pelo menos uma vez por
turno e SOS (muito importante na
prevenção de infecções
nosocomiais)
• aspiração de secreções
 Sempre que haja sinais de
presença de secreções
 De forma o mais asséptica
possível – utilização de máscara e
luvas esterilizadas.
 Efectuar hiperventilação antes da
aspiração – bólus com FiO2 a
100%
 Visualizar a SpO2 no monitor
 Introduzir a sonda até à carina
sem aspiração, ir retirando
fazendo aspiração intermitente
e , nunca voltar a introduzir a
sonda.
 Não demorar na manobra mais
de 10 a 15 segundos.
 Utilizar sistema de aspiração
fechado no caso de ser política
do serviço, se houver risco de
contágio ou dessaturação fácil do
doente
• humidificação do ar inspirado – Para que
a respiração seja eficiente o ar inspirado
deverá ser administrado a uma
temperatura de 37º C e com uma
humidade relativa de 100%.
 Humidificadores por aquecimento
de água, tipo cascata (Wick).
 Intercambiadores de calor e
humidade
 HME – apenas são
intercambiadores de calor
e humidade
 HMEF – com filtro anti
bacteriano e antivírico.
• CONTROLE DAS INFECÇÕES
 Posicionamento do doente em
posição semifowller – 45º
 Utilizar escrupulosamente as
medidas de prevenção standard
ou outras quando indicadas.
 Limpeza e desinfecção dos
sistemas de aspiração
 Prevenir a aspiração de conteúdo
gástrico
 Higiene oral cuidada
 Colocação do circuito respiratório
(traqueias) de forma a não
permitir a aspiração do
condensado
 Utilização de sistemas de
aspiração fechados
Conceito – DESMAME
Processo tendente a efectuar a extubação
Critérios
• Resolução da patologia que levou à VM
• Doente consciente, orientado e
colaborante
• Oxigenação adequada, PaO2 > a 60
mmHg com FiO2 não superior a 40%
• PaO2/FiO2 > 150
• PEEP < 6 cmH2O
• Temp. < a 38º C e > a 36,5º C
• Sem necessidade de medicação
vasopressora
• Frequência respiratória < a 30 c/m
• Tosse eficaz durante a aspiração
• Frequência cardíaca < a 100 ppm
• TA sistólica > a 90 mm Hg e < a 180
mm Hg
sinais de fadiga

• frequência respiratória > 35/min


• spo2 < 90%
• fc > 140 ppm
• tas > 180 ou < 90 mm hg
• aumento da ansiedade
• diaforese
Cuidados – EXTUBAÇÃO
• Colocar SNG em drenagem livre 2 horas
antes
• Administrar corticoesteroide para
prevenir edema da glote
• Colocar doente na posição de Fowller
• Fazer aspiração pelo tubo e orofaringe
• Efectuar insuflação com o Ambu ao
mesmo tempo que o doente inspira
• No pico da última inspiração desinsuflar
o cuff e retirar o tubo
• Pedir ao doente para tossir e deitar fora
as secreções
• Manter o doente em posição de Fowller
e colocar máscara de Venturi FiO2 a
40%
• Vigiar doente para despiste de sinais de
fadiga
• Fazer gasimetria 1 hora após a
extubação.

Cuidados imediatos a prestar na UCI(pos


operatório)
• Monitorização e avaliação imediata e
rápida do estado respiratório,
hemodinâmico e neurológico
• Avaliação das feridas cirúrgicas
• Identificação de drenos (tipo e
localização) com avaliação da sua
permeabilidade e das respectivas
drenagens (volume e características
físicas)
• Avaliação da analgesia e da sua
optimização
• Aquecimento do doente hipotérmico
• Controle analítico pós operatório
• Solicitação de outros exames de
diagnóstico urgentes
Cuidados a ter relacionados com a
oxigenação/ventilação
• Nos doentes com ventilação espontânea
administrar O2 suplementar por
máscara ou cânula nasal até estarem
completamente acordados
• Nos doentes entubados, manter a
entubação até:
 Estarem aquecidos
 Estarem sem dor
 Estarem
hemodinamicamente
estáveis
 Estarem adequadamente
oxigenados – SpO2 >95%
com FiO2 < a 50%
• A oxigenação deve controlar-se através
da oximetria de pulso, administrando O2
para uma SpO2 > a 92%. Uma SpO2 > a
90% corresponderá a uma PaO2 > a 60
mmHg
• Se houver vasoconstrição periférica que
não permita a leitura da SpO2, efectuar
gasimetria e iniciar O2 por máscara
facial com FiO2 >=60
TEMPERATURA CORPORAL – HIPOTERMIA
Ocorre nas primeiras horas
• Vasoconstrição
• Shivering (arrepios) com aumento do
consumo de O2 e do after load. Surge a
temperaturas inferiores a 36º C
provocando o aumento do consumo de
O2 em 200 a 400%
• Alteração da cascata de coagulação com
aumento do tempo de protrombina e do
ATT (tempo parcial de tromboplastina)
com risco de hemorragia e das
plaquetas
• Alteração da função neurológica
Actuação
• Manter temperatura ambiente adequada
• Manta de ar quente
• Aquecimento de sangue e fluidos
quando necessária uma infusão rápida
• Adequado enchimento do espaço
intravascular
• O shivering pode ser tratado com 25 mg
de Meperidina

BALANÇO HÍDRICO E FLUIDOTERAPIA


Orientação para a reposição
• PVC – 5-8 mmHg (8-10 cm H2O)
• FC - < 100 ppm
• Ta ~20% do valor do pré-operatório
• Débito urinário > 0,5 ml/Kg/hora
• Uma diferença de temperatura
central/periférica < 2º C

Monitorização de um doente com TCE


• Estado neurológico – Glasgow, estado e
reacção pupilar
• PIC – pressão intracraneana
• CPP – pressão de perfusão cerebral
• SjO2
• PIC
• PPC(map-pic) Sup a 70
Cuidados ao doente com TCE
• Posicionar com cabeceira a 30-45º
• Posição neutra da cabeça
• Minimização dos estímulos que
aumentem a PIC
• Não permitir hipertermia
• Utilizar fluidos que permitam uma
normovolémia, uma normoglicémia e
uma normo-osmalaridade sérica (SF e
SG%em SF)
• Iniciar alimentação entérica por sonda
logo possível
• Sedação e curarização em SOS –
mobilização, aspiração, etc.
• Prevenir úlceras de stress – ranitidina
• Ventilação mecânica com a menor
pressão positiva possível com ligeira
hiperventilação
• Manter PIC <20 mmHg
• Manter PPC >70 mmHg
Controle da PIC
• Analgesia, sedação, posionamento
• Drenagem de LCR se PIC >a 20 mmHg
se tir ventriculotomia
• Hiperventilação
• Manitol
• Barbitúricos – tiopental
• Craniotomia descompressiva
• Hipotermia moderada
TSRC
• Hemofiltração Arterio-Venosa Contínua
• Hemodiafiltração Veno-Venosa Contínua,
surge com o aparecimento dos cateteres
de duplo lúmen.
O transporte dos solutos entre os dois
compartimentos do dialisador através da
membrana semipermeável, chama-se
transferência de massa. Este pode ser feito por
difusão, convecção, ou pela conjugação de
ambos.
INDICAÇÕES DAS TSRC
• Insuficiência Renal Aguda (IRA);
• Sobrecarga de líquidos;
• Desequilíbrio ácido-base e electrolítico;
• Doentes com diálise peritoneal contra-
indicada.
Monitorização
Capnografia-é o registo gráfico do CO2 em
função do volume ou do tempo .
PVC
• É a medição da pressão venosa
sistémica a nível da AD
• Reflecte as pressões de enchimento do
VD
• PVC – 2 – 6 mmHg
• É habitualmente monitorizada como
índice de pré-carga do coração Dtº.
SVO2
 SVO2 = 60 – 80% evidenciam um
equilíbrio adequado entre o aporte e as
necessidades de O2

 Indicações- Nutrição parenterica


Indicações formais
 Incapacidade de absorção do tracto GI
 Síndrome do Intestino Curto
 Doenças do Intestino Delgado
 Doença de Crohn complicada
 Enterite pós-radiação
 Diarreia severa pós-enterite vírica ou
bacteriana
 Vómitos incoercíveis
 Quimioterapia, Radioterapia ou
Transplante de MO
 Patologia Pancreática
 Pancreatite aguda severa ou
moderada
 Complicações da Pancreatite
(abcessos, fístulas)
 Neoplasias Pancreáticas
 Hipercatabolismo Severo
 Queimaduras >50%
 Trauma severo
 Sepsis
 Falência multi-orgânica
Acessos para nutrição parentérica
 Acesso venoso periférico
 Acesso venoso central
Tipos
 Nutrientes Isolados
 Misturas Extemporâneas
 Bolsas All-In-One
Complicações
 Complicações Mecânicas:
 Complicações na colocação do
catéter
 Pneumotórax
 Enfisema
 Punção arterial e hematomas
 Hemotórax
 Punção do canal torácico
 Embolia
 Arritmias
 Complicações na manutenção do
cateter
 Trombose venosa
 Obstrução do cateter
 Ruptura do cateter
 Exteriorização
acidental
 Complicações sépticas:
 Infecção relacionada com
o cateter
 Complicações Metabólicas
 Complicações Hepatobiliares

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