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Coordenador responsável: Profª Adjunta da EEFD Drª Ruth Helena Pinto Cohen
1 – Introdução
O Projeto Brincante, resultado de parceria entre IPPMG e EEFD – UFRJ, vem atuando em
duas frentes: uma atividade de extensão – o trabalho nas oficinas, realizado na sala de espera
dos ambulatórios (desde 2006), e uma atividade de pesquisa-intervenção– realizada na sala de
quimioterapia Aquário Carioca e nas enfermarias do IPPMG (desde 2008).
Com o foco principal na pesquisa de diferentes formas de minimizar a dor psíquica das
crianças com doenças oncohematológicas, permaneceu o trabalho de parceria entre três
unidades da UFRJ, para que se pudesse atender às necessidades especiais desse grupo: IPPMG,
EEFD e Instituto de Psicologia (IP).
No ano de 2013, em sua coordenação, além da professora Dr. Ruth Helena Pinto Cohen,
permaneceram as professoras Ms. Márcia Fajardo de Faria, adjunta da EEFD-UFRJ, e Esp. Marta
Ballesteiro Pereira Tomaz (SEEDUC), com equipe formada por -- membros, entre alunos de
graduação e da pós-graduação, professores e colaboradores externos à universidade.
Equipe de Trabalho
Carga
Função no
Categoria Horária no
Nome Unidade Programa/prCPF
Profissional Programa/
ojeto
projeto
Profª Drª Ruth Helena EEFD Professora Coordenador 731276037 10 horas
Pinto Cohen Adjunta a Geral 34 semanais
Profª Ms. Márcia Fajardo EEFD Professora Coordenador 459915887 10 horas
de Faria Adjunta a Técnica 91 semanais
Profª Esp. Marta SEEDUC Professora Coordenador 636741657 10 horas
Ballesteiro Pereira Tomaz Colaboradora a de Apoio 91 semanais
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Técnico
Projª Esp. Jacira Casciano SME Professora Apoio 070306017 02 horas
da Costa Colaboradora Técnico 18 semanais
Aline Mery Cohen PUC Designer Pesquisadora 053468667 05 horas
2013-1 Colaboradora Colaboradora 28 semanais
Ana Gabriela Cruz Araújo HSZ Psicóloga Pesquisadora 098445747 05 horas
dos Santos Colaboradora Colaboradora 06 semanais
Anna Christina Vieira Fundação Psicóloga Pesquisadora 010584577 05 horas
Paulo Amélia Dias Colaboradora Colaboradora 99 semanais
Márcia Regina Lima IP Doutoranda Pesquisadora 787133667 05 horas
Costa Colaboradora Colaboradora 34 semanais
Mingnon Pereira Lins UERJ Mestranda Pesquisadora 008898754 05 horas
Colaboradora Colaboradora 05 semanais
Erickson Fernandes JELB Rio Professor Pesquisador 10429706 05 horas
Borges Colaborador Colaborador 707 semanais
Andressa Pedro Mathieu EDEM Professor Pesquisador 124151377 05 horas
Colaborador Colaborador 58 semanais
Bianca Silva Amorim EEFD Aluna Oficineira 059163047 20 horas
bolsista 81 semanais
PIBEX
Santos 55 semanais
Bianca Lorent Góes EEFD Aluna Oficineira 139151107 04 horas
79 semanais
2013
2 – Objetivos
3 – Metodologia
B- Continuidade ao grupo de reflexão semanal com a equipe brincante, onde são discutidas
e analisadas as atividades ocorridas em cada sessão brincante. Destas discussões são
extraídos os casos de crianças que demonstraram alguma transformação operada pelo
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ato de brincar sobre o mal-estar inerente ao ambiente hospitalar, bem como são
traçadas estratégias de ação individual para atender aos casos necessários.
C- Análise dos relatórios - Os dados serão coletados a partir de conteúdo dos relatórios
semanais realizados pelos monitores de cada oficina e da sala de quimioterapia. Para tal,
utilizaremos como suporte teórico as elaborações de Freud, Lacan e Aucouturier, com a
finalidade de identificar os significantes que indiquem mudanças no sujeito-brincante, ou
seja, uma passagem do desprazer ao prazer pela via do brincar.
4 – Resultados
Dos relatórios realizados, a cada encontro com as crianças, são recolhidos dados para
pesquisa através da análise do conteúdo sobre o brincar das mesmas. São verificadas:
se as repetições de temas e materiais indicam formas de simbolizar a dor
psíquica.
se no estudo de casos, é possível identificar mudanças ocorridas no
comportamento da criança frente ao espaço hospitalar e a própria doença.
se há uma maior adesão ao tratamento a partir da intervenção Brincante.
se o relato dos adultos, que lidam com as crianças envolvidas no projeto, indica
alguma mudança nas mesmas, que possam estar relacionadas com o projeto.
1-O projeto é:
2- A Equipe do projeto é:
Oficineiros Supervisores
Excelente = 80% Excelente = 60%
Muito bom = 0% Muito Bom =10%
Bom = 01 →20% Bom = 30%
Regular = 0% Regular = o%
Ruim = 0% Ruim = %
4-Você percebeu alguma mudança em seu filho que pode ser decorrente de sua participação no
projeto Brincante?
Mudanças percebidas:
Comentários:
6 - Observações:
- “Que vocês continuem com esse projeto porque faz bem pras nossas crianças e continue essa
equipe que é ótima. Meu filho adora as meninas e sai abraçando elas”.
- “Queria agradecer a todos que participam do projeto, oficineiros em especial, são carismáticos
e pacientes. Vocês alegram as nossas crianças. E somente Deus possa lhes recompensar. Que
Deus os abençoe, o com muita satisfação que escrevo como mãe e observadora”.
- “Sinto falta quando venho outros dias da semana”.
- “Espero que este projeto dure por muitos anos, pois é muito importante no desenvolvimento
das crianças”.
- “Esse projeto brincante é muito bom, legal, pois proporciona um momento de diversão, mas ao
mesmo tempo uma aprendizagem para as crianças”.
- “Acho que o hospital poderia abrir espaço para outros setores nas internações além da
hemato”.
- “Gosto das atividades, mas achava melhor as meninas de mais idade tivessem uma atividade
diferente para a idade delas”.
- Crianças que vão ao hospital, fora do dia de sua consulta médica, somente para participar das
oficinas.
- Familiares e crianças que pedem para que a consulta seja marcada no dia das oficinas.
- Crianças que após atendimento médico, ao invés de irem embora, pedem para retornar às
oficinas.
- Casos excepcionais, de crianças que são examinadas pelo médico na própria oficina, e a
consulta prossegue no ambulatório apenas com o responsável.
- Menor índice de atendimento a crianças que se machucam enquanto aguardam a consulta, às
sextas-feiras, dia de funcionamento do projeto.
COHEN, R. H. P. ; MIRANDA, C. E. S. Efeitos da fala sobre a dor no corpo. In: Ana Maria
Rudge; Vera Besset. (Org.). Psicanálise e outros saberes. 1ed. Rio de Janeiro: Cia. de Freud, p.
207-221, 2012
COHEN, R. H. P., Costa M.R. - A psicanálise e o trabalho com a criança sujeito – Capítulo: Um
saber fazer com crianças e jovens cap 3 pp 283-300 WAK editora, 2011.
COHEN, R. H. P., FARIA, M. F., TOMAZ, M. B. O que o brincar nos ensina? Revista Saúde e
Educação para a Cidadania. Coordenação de Extensão do Centro de Ciências da Saúde - CCS.
Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Rio de Janeiro: 2009. Disponível em
http://www.ccs.ufrj.br/revista/atual/artigos/brincar_nos_ensina.pdf. Acesso em 1/4/2010.
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Formação de profissionais e a crianca-sujeito, 7., 2008, São Paulo. Disponível em :
http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?
COHEN, R. H. P., Costa M.R. - A psicanálise e o trabalho com a criança sujeito – Capítulo: Um
saber fazer com crianças e jovens cap 3 pp 283-300 WAK editora, 2011.
COHEN, R H P; Melo A.;Costa M.R, Laboratório Brincante: Nossas pontuações, Anuário do CIEN
2011.
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COHEN, R. H. P., FARIA, M. F., MAGNAN, V. C. Projeto Brincante: o brincar no ambiente hospitalar.
In: MATTOS, C. A. (Org.). HEINSIUS, A. M. (Org.) Psicomotricidade na saúde. Rio de Janeiro: WALK
Editora, 2010.
COHEN, R. H. P. (Org); FAJARDO, M. (Org); TOMAZ, M. B. P. (Org).; et al. Projeto Brincante. IN:
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira
(IPPMG). Rio de Janeiro: 2007-2008.
COHEN, Ruth Helena P. Projeto brincante: uma experiência no espaço hospitalar. In: Formação de
profissionais e a crianca-sujeito, 7., 2008, São Paulo. Disponível em :
http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?
4.4.1 - Internamente:
Faltam 2012 e 13
Título: Expressão Gráfica: Uma reflexão sobre sua importância para a criança em tratamento
oncológico
Autores: Bárbara Margato (PIBEX), Georgeane Ferreira (Sem Bolsa), Juliana Paiva (Sem Bolsa)
Orientadores: Ruth Cohen e Márcia Fajardo
4.4.2 - Externamente:
Faltam 2012 2 13
- CONPSI 2011
- V ENAPOL 2011
Mesa redonda
Título: Na dobradiça: sujeito-brincante/analista
Autora : Ruth Helena Cohen
Mesa Redonda:
Corpo e Educação Física: Márcia Fajardo de Faria e Ruth Cohen.
Recrutamento e seleção de alunos para compor a equipe brincante 2013. Tal equipe é
renovada a cada semestre devido ao fato de alguns oficineiros se formarem ou saírem do
projeto. Este processo ocorre sempre nos meses de março e julho;
Continuação do trabalho na quimioteca e enfermaria;
Continuação do projeto na sala de espera dos ambulatórios;
Consolidação do trabalho já realizado no CTI
Entrevistas com pais e equipe médica, análise das fichas médicas dos sujeitos brincante
(pacientes), pequena anamnese das crianças em quimioterapia;
Aplicação do questionário de avaliação com os pais, equipe médica e alunos da EEFD,
sobre a atuação do projeto na sala de espera;
Compra de materiais e equipamentos pela verba FAPERJ;
Manutenção e reposição de materiais;
Elaboração de artigos e trabalhos a serem apresentados em Congressos;
Reuniões administrativas organizacionais;
Reuniões de supervisão e orientação da equipe para planejamento das oficinas;
Reuniões de supervisão e orientação da equipe para planejamento das ações a serem
implementadas nas enfermarias e quimioteca;
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6 – Considerações finais
Referências
COHEN, R.H.P. O saber – fazer com o brincar. In: MATTOS, C. A. (Org.) Psicomotricidade: da
educação infantil à gerontologia. São Paulo: Lovise, 2000.
_______ Projeto Brincante Vídeos 4º e 5º Congressos de Extensão da UFRJ, prêmio FUJB/ 2007 e
2008.
DOLTO, F., A criança, sua doença e os outros (1967). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1980.
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JOBIM e SOUZA, S. Infância e Linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 7 ed. Campinas, SP:
Papirus, 2003.
KISHIMOTO, T.M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira Tomson Learning, 2003.
LEBOVICI, S. Significado e função do brinquedo na criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
PIERRE, V. Diálogos com as Crianças na Creche e no Jardim de Infância. São Paulo: Manole, 1990.
SANTA ROSA, E. Quando brincar é dizer. Rio de Janeiro: Relume Dumará Editora, 1993.