Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Máquinas Síncronas
Instrutor: Luiz Renato Gomes
1
LRG-ME 003/2012
Sistema de Proteção de
Máquinas Síncronas
2
Nossa Meta
Permitir que o treinando consiga lidar
com os aspectos teóricos e práticos
na área de proteção de sistemas
elétricos focando a máquina síncrona.
3
Nosso Método
Dividir Experiências &
Somar Competências
4
George Simon Ohm
[1787 – 1854]
[Roberto A. Salmeron]
5
RESUMO
6
AGENDA
Definição do Horário
7
O SISTEMA DE PROTEÇÃO é composto de:
COMANDO Relés
ACOMPANHAMENTO Oscilografia
8
OBJETIVOS DA PROTEÇÃO
Minimizar a extensão do dano causado pela ação de uma falta.
9
CARACTERÍSTICAS DA BOA PROTEÇÃO
Velocidade de Ação
A rapidez de ação da proteção promoverá a minimização do dano, a manutenção da
estabilidade e a operação normal das partes sadias.
Sensibilidade Operativa
A sensibilidade operativa garantirá que a proteção atue durante as anormalidades
para o menor valor sob o qual ela foi projetada e especificada.
Confiabilidade
A probabilidade de atuação da proteção dependerá diretamente da confiabilidade
operativa desta, onde os quesitos qualidade de equipamento bem como qualidade de
manutenção são primordiais.
Seletividade
A estabilidade do sistema elétrico tem tudo a ver com a seletividade operativa
garantindo a devida coordenação entre os dispositivos de proteção.
Repetibilidade
A repetibilidade de atuação em diferentes distúrbios e para os mesmos valores
garantirá a devida confiabilidade da proteção.
10
EQUAÇÃO BÁSICA DO RELÉ DE INDUÇÃO
11
EQUAÇÃO BÁSICA DO RELÉ DE INDUÇÃO
, , - constantes de proporcionalidade
I1, I2: correntes aplicadas
V1, V2: tensões aplicadas
C : conjugado ou torque eletromagnético
F1, F2: fluxos magnéticos aplicados
q : ângulo entre os vetores das grandezas envolvidas
12
EQUAÇÃO BÁSICA DO RELÉ DE INDUÇÃO
13
EQUAÇÃO BÁSICA DO RELÉ DE INDUÇÃO
π π
C αI2I1i sen θ T αI2I1i sen θ T αI2I1i cos θ T
2 2
Nota:
Urgência é aquilo que tem de ser atacado, no sentido de assistência, porém não de
imediato.
A falta, nesse sentido, pode ser definida com sendo um agente físico inesperado
que age sobre um determinado sistema ou equipamento provocando defeito ou falha
deste.
15
FALTAS E DEFEITOS conceituação
Considerando-se um sistema elétrico de potência com 3 fases distintas, equilibradas,
com grandezas de ordem elétrica dispostas na forma de fasores defasados de 120º
elétricos entre si, com seus equipamentos principais tais como geradores, linhas de
transmissão, transformadores, compensadores síncronos, sistemas auxiliares,
cargas, etc, e um potencial de terra de referência. A partir dessa situação tem-se:
A falta trifásica simétrica que é um tipo específico de falta que não ocorre na
prática. Consiste na junção das 3 fases de saída de um sistema trifásico e levá-lo a
terra(*).
A falta fase e terra que consiste em se levar uma das fases a terra.
A falta fase-fase e terra que consiste em se levar duas das fases a terra.
A falta fase-fase que consiste em se colocar uma fase em contato com a outra.
(*) O aterramento da falta pode ser franco quando este se faz de maneira direta, ou
através de uma resistência ou de uma indutância ou de uma impedância.
16
FALTAS E DEFEITOS conceituação
Também é considerada falta a abertura de fases tal como de uma da fases, ou de 2
das fases ou das 3 fases podendo ser simultaneamente ou não, estando o sistema em
operação normal dentro de suas condições nominais de carregamento.
Além desses exemplos clássicos de falta existem outros mais específicos que
também impõem ao sistema ou equipamento condições anormais que podem provocar
defeito ou falha nesses dispositivos.
Considerando o equipamento hidrogerador podem-se citar algumas situações tais
como:
A MÁQUINA SÍNCRONA
18
MÁQUINAS SÍNCRONAS - GENERALIDADES
L D . cos δ
r L E q
r D . cos δ E q
20
MÁQUINAS SÍNCRONAS - GENERALIDADES
Notas:
21
MÁQUINAS SÍNCRONAS - GENERALIDADES
Nota:
A carta de capabilidade da máquina é uma relação da potência ativa versus
potência reativa traçada no plano cartesiano. Normalmente só vale para a
condição operativa na qual a máquina estiver com a tensão nominal.
23
MÁQUINAS SÍNCRONAS - GENERALIDADES
Diagrama no Plano X- I(*) da Máquina Síncrona
(*) Também conhecido como plano complexo, ou plano X-R ou ainda plano IX
versus IR.
24
MÁQUINAS SÍNCRONAS - GENERALIDADES
25
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
As máquinas síncronas, geradores e motores, via de regra, estão sujeitas a
diversas condições anormais durante a sua operação, tais como:
26
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
Muitas dessas condições anormais não necessariamente exigem o súbito
desligamento da unidade geradora com o TRIP e a parada automática.
Mesmo assim existem situações tais que, por violação dos limites operativos do
equipamento, há a necessidade de se proceder ao desligamento.
27
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
O bloqueio visa garantir que o retorno da máquina só possa ser liberado após
feita uma inspeção pelas equipes de manutenção e operação da unidade geradora.
30
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
Grupo : 2 Principal / 2 Suplementar
Sem Bloqueio e Sem Rejeição de Carga
O bloqueio é automático e será mantido por enquanto houver a falta [isso não
caracteriza a presença do relé de bloqueio].
31
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
Grupo : 3 Principal / 3 Suplementar
Com Bloqueio e Com Rejeição de Carga
32
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
Grupo : 3 Principal / 3 Suplementar [Continuação]
Com Bloqueio e Com Rejeição de Carga
O bloqueio visa garantir que o retorno da máquina só possa ser liberado após
feita uma inspeção pelas equipes de manutenção e operação da unidade geradora.
33
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
Grupo : 4 Principal / 4 Suplementar
Sem Bloqueio e Com Rejeição de Carga
São proteções que caracterizam por situações de origem externa, que, embora não
exijam o concurso do relé de bloqueio, exigem o imediato desligamento da máquina
o que caracteriza a rejeição de carga.
34
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
Grupo : 5 Principal / 5 Suplementar
A máquina é apenas desinterligada
Nota:
Percebe-se que nos grupos 1P/1S e 3P/3S é utilizado o relé 86P ou 86S para
desempenhar as funções de bloqueio e que nos grupos 2P/2S e 4P/4S é utilizado
o relé 5P ou 5S não para desempenhar as funções de não bloqueio mas sim para
garantir o mesmo bloqueio.
Assim poder-se-ia dizer que qualquer um dos grupos analisados admitiria bloqueio
e isto é o que na realidade ocorrerá, somente com a diferença de que o relé 86P
ou 86S possui intertravamento eletromecânico manual exigindo, por si só, a ação
humana para o seu pronto restabelecimento.
35
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
Grupo : 5 Principal / 5 Suplementar
Notas:
Pela norma ANSI [American National Standards Institute], antiga ASA [American
Standard Association] , a função 86 refere-se a "Locking-out Relay" relé de
bloqueio e a função 5 refere-se a "Stopping Device" relé de interrupção, relé
de parada.
36
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
1. Proteções incorporadas à turbina hidráulica [Grupo 1]
37
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
1. Proteções incorporadas à turbina hidráulica [Grupo 2]
38
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
1. Proteções incorporadas à turbina hidráulica
Notas:
39
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
2. Proteções incorporadas ao regulador de velocidade [ Grupos 2 e 3]
40
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
2. Proteções incorporadas ao regulador de velocidade
41
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
2. Proteções incorporadas ao regulador de velocidade
(*) Geralmente, existe um relé de falha geral que recebe o sinal de TRIP de todas as
demais proteções incorporadas.
(**) Costuma-se utilizar dessa proteção com o relé 76 em sistemas que apresentam
pontes negativas de tiristores.
43
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
3. Proteções incorporadas ao sistema de excitação [Grupo 3]
44
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
3. Proteções incorporadas ao sistema de excitação [Grupo 3]
Dados
45
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
3. Proteções incorporadas ao sistema de excitação [Grupo 3]
3900 3900
I1 136,46 A I2 1608,33 A
16,5 3 1,4 3
Cálculo da corrente no relé
TAP mais próximo dado no relé: TAP = 1,2 com Corrente de pickup = 1,2 A
46
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
3. Proteções incorporadas ao sistema de excitação [Grupo 3]
Subsídio
I pickup Ia pickup Ib pickup
TAP TAPa TAPb
RTC RTC RTC
Eliminando-se a variável RTC entre as equações vem:
TAPa
Ia pick up Ib pickup
TAPb
Novos valores das correntes primária e secundária :
1,2 16500
I'1 pickup 136,46 1,3 180,40 A I' 2 pick up 180,40 2126,14 A
1,18 1400
47
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
3. Proteções incorporadas ao sistema de excitação [Grupo 3]
Notas:
Pelo ajuste estabelecido, uma corrente primária de 180 A/linha seria suficiente para
atuar o relé em aproximadamente 9s se o dial time escolhido for DT=0,4.
48
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
4. Proteções incorporadas ao transformador elevador de saída [Grupo 3]
Relé de gás.
Temperatura do enrolamento de alta.
Temperatura do enrolamento de baixa.
Atuação da válvula de alívio do tanque.
Temperatura do óleo isolante.
Nível do óleo isolante.
Nota:
A proteção de Volts-Hertz ora é representada pelo relé que atua e comanda o set
point ou referência do regulador de tensão no sentido de diminuir a corrente de
excitação da máquina, ora pelo limitador de Volts-Hertz que promove a limitação da
corrente de excitação evitando que a relação Volts / Hertz atinja valores limites
estabelecidos pelo projetista do transformador. A relação de Volts por Hertz é a
relação entre os valores instantâneos da tensão terminal e da freqüência síncrona.
49
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
5. Proteção de seqüência negativa ou desbalanço de corrente [Grupo 3]
Suponha-se que a potência gerada pela corrente instantânea "i2" de 120 Hz ocorra
sobre uma resistência "r" , hipotética, no circuito do rotor de uma máquina síncrona.
50
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
5. Proteção de seqüência negativa ou desbalanço de corrente [Grupo 3]
e o valor equivalente I2 EQ
0 i 2 2 (t ) dt
t
51
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
5. Proteção de seqüência negativa ou desbalanço de corrente [Grupo 3]
w (t ) t
Da equação anterior na derivada vem dw i 2 2 (t ) dt o dw w i 2 2 (t ) dt
0
t
Ao mesmo tempo em que i 2 2 (t) dt t
0 i2
I2 2 EQ 0 2 (t) dt t (I 2
2 EQ )
t
t
0 i2
w 2 (t) dt t I 2 2
Logo 2 EQ w t( I2 EQ )
52
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
5. Proteção de seqüência negativa ou desbalanço de corrente [Grupo 3]
Relé G46
Genérico
53
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
5. Proteção de seqüência negativa ou desbalanço de corrente [Grupo 3]
Na pior das hipóteses, uma máquina síncrona suportaria um curto-circuito trifásico
simétrico em seus terminais, estando em operação com carga nominal, na tensão
nominal, em até 300ms sem se danificar.
A energia dissipada através da circulação de corrente de seqüência negativa não
deverá superar os limites de valores sugeridos na seguinte seqüência ou pelo projetista.
Dados apresentados na referência 3:
w t( I 2 2 EQ ) 40
Máquinas Hidráulicas
Máquinas Térmicas w t( I 2 2 EQ ) 30
Motores Síncronos w t( I 2 2 EQ ) 30
Nota: Geralmente, o TRIP do relé G46 pode ser ajustado para um valor de 7,5 a 8% da
relação entre a componente instantânea de seqüência negativa pela mesma
componente relativa à fundamental verificada no curto-circuito trifásico simétrico.
54
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
6. Proteção diferencial do gerador [Grupo 3]
Quando houver, p. ex., curto-circuito entre fase-fase, entre fase e terra e entre fase-
fase e terra, dentro da área dos enrolamentos do estator da máquina síncrona, a
proteção ideal e mais eficiente é a proteção diferencial de gerador.
O arranjo adotado para esta proteção evita a atuação fora da área de proteção.
A figura 9 mostra o arranjo unifilar da proteção diferencial onde "I " representa as
correntes nas diferentes partes do circuito.
55
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
6. Proteção diferencial do gerador [Grupo 3]
56
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
6. Proteção diferencial do gerador [Grupo 3]
Na figura 10 pode-se notar que as bobinas de restrição foram montadas de forma que a
corrente fosse dividida pela metade nos 2 ramos.
57
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
6. Proteção diferencial do gerador [Grupo 3]
2
Para a unidade de restrição o torque elétrico será res elét K 2 I21 I22
2
I I
K1 I K2 1 2 Km
2
Na iminência de operação o torque é zero
2
58
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
6. Proteção diferencial do gerador [Grupo 3]
para K m 0
I 2
K2
2
I1 I 2 K1
2
I K2
slope
I1 I 2 K1
2
para K m 0 I r 0
I 2
Km
I
Km
K1 K1
59
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
6. Proteção diferencial do gerador [Grupo 3]
Notas:
Via de regra, os projetistas adotam como ajuste do relé diferencial de máquina
síncrona um valor de slope percentual de 30 a 40% e para a corrente de pickup o
valor de 40 a 50% da corrente nominal.
Como na prática há sempre um valor residual de slope em todo o relé, sugere-se que
este valor não seja superior a 20%. A presença de slope residual é verificada
principalmente em sistemas trifásicos do tipo Δ -Y onde tem de se utilizar
transformadores de tensão auxiliares para corrigir o defasamento introduzido.
Na proteção diferencial de geradores síncronos é padrão a utilização de um relé
diferencial de alta impedância, em valores atuais entre 5 e 10 Ω. O relé diferencial de
alta impedância evita o problema da sensibilidade e atuação residual por erros de
defasamento e não-linearidades tais como a saturação de TCs.
60
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
Função ANSI: GT87
Quando houver, p. ex., curto-circuito entre fase-fase, entre fase e terra e entre
fase-fase e terra, dentro da área dos enrolamentos do estator da máquina síncrona,
do transformador de saída e parte da linha de interligação até o encabeçamento da
subestação, a proteção ideal e mais eficiente é a proteção diferencial de gerador-
transformador-linha curta ou proteção diferencial total.
Ela tem as mesmas características que a proteção de gerador, apenas que o relé
não é de alta impedância além de apresentar dispositivos especiais para se fazer a
devida seletividade da proteção versus os valores de corrente de Inrush (*) que
caracteriza o efeito da não-linearidade presente em transformadores durante a etapa
de energização provocada pela saturação do fluxo inicial de excitação.
62
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
Notas:
Valem aqui as mesmas considerações quanto a ajustes de pickup e de slope que
foram adotados para o caso do relé diferencial de gerador.
Como a área de proteção abrange também o transformador elevador de saída há que
se ajustar a unidade de restrição contra o 2º e o 5º harmônicos que são gerados nas
manobras de energização ou mesmo de oscilação de potência da rede elétrica.
A referência 1 sugere que a unidade de restrição às correntes de 2º harmônico seja
ajustada em valores 15% ou mais do valor RMS. Isso para evitar TRIP
desnecessários em função da presença de correntes de 2º harmônico que não sejam
provenientes de eventos de energização de bancos de transformadores.
Para outros tipos de relés que não utilizam de unidades de restrição, e sim de
unidades de temporização direta, a prática sugere que a temporização na atuação do
relé seja adotada entre 130 e 170 ms, temporização suficiente para que o período de
energização se complete.
63
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
Subsídios: Correntes Inrush de Magnetização [Referência 1]
O fenômeno de Inrush tem a ver com o elevado valor da corrente de
magnetização em transformadores quando estes equipamentos são desconectados
do sistema por ação da proteção e são novamente conectados e reenergizados após
a eliminação da falta inicial.
A referência 14 confirma que o pico máximo da corrente instantânea de Inrush
pode atingir de 8 até 30 vezes o valor da corrente a plena carga do transformador.
O fenômeno de Inrush é caracterizado por um conjunto de correntes que flui para
dentro do transformador, mais precisamente do lado de alta, lado onde ocorrem as
faltas externas.
O fenômeno Inhush surge em função da presença do chamado fluxo residual
existente no circuito de magnetização do transformador cujo meio é um material
ferroso e magnético.
64
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
Subsídios: Correntes Inrush de Magnetização [Referência 20]
Nas correntes de Inrush a corrente de 2º harmônico que flui é a predominante.
Em resultados de ensaios de pesquisa, o menor valor obtido para a componente
de 2º harmônico ficou entre 16 e 17% se comparado com o valor da corrente
fundamental de 60 Hz.
Embora o valor da componente de 2º harmônico seja baixo, entre 16 e 17% da
fundamental, valores mais baixos podem ser atingidos por outras razões.
A componente de 3º harmônico também existe no fenômeno Inrush, porém
apresenta características diferentes e valores menores que a componente de 2º
harmônico.
A componente de corrente de 2º harmônico se deve ao efeito de Inrush enquanto
que a corrente de 5º harmônico se deve mais ao efeito de sobrexcitação envolvendo a
parte de regulação de tensão.
65
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
66
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
67
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
(*) Essa situação é verificada sempre que houver religamento após a eliminação de
faltas.
68
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
Assim é que se pode notar, observando a figura 14, que a corrente de Inrush
obtida tem seu valor máximo, uma vez que o religamento se deu em t=0.
Se não há alternância, o sinal pode ser entendido como um sinal de CC. Por isso
há o desequilíbrio de correntes, no caso da proteção diferencial, embora o fenômeno
seja externo.
69
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
Subsídios: Correntes Inrush de Magnetização
70
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
Subsídios:
Correntes Inrush
de Magnetização
71
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
A palavra "histerese" deriva do grego antigo e significa retardo, que foi cunhada pelo
Sir James Alfred Ewing em 1890.
72
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
7. Proteção diferencial de gerador-transformador e linha curta [Grupo 3]
Subsídios: Magnetismo – Referência 24
As substâncias magnéticas dividem-se em 3 grandes grupos:
73
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
Função ANSI: 64S
74
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
Via de regra, a corrente de falta a terra no estator é muito pequena não chegando
a sensibilizar os relés diferenciais conhecidos, geralmente na ordem entre
5 e 10 A, o que sugere a colocação de uma proteção de falta a terra específica para
esses casos.
75
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
76
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
77
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
Nestas condições, a solução usual é a utilização de um relé de sobretensão (59R),
ligado à impedância de aterramento através de um TP, assim como é mostrado na
figura 16, seguinte.
78
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
Baseado em Sobretensão de Neutro
79
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
80
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
Baseado em Sobretensão de Neutro - Ajustes
Deste modo pode-se determinar o valor da corrente 3In de circulação pelo neutro,
em condições normais de funcionamento, considerando que o valor das capacitâncias
parasitas para a terra na freqüência de 180 Hz é dado pelo fabricante do conjunto
gerador, transformador e barramento da linha curta.
82
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
Corrente de 180 Hz de circulação 2
Rn 2 X C
3
Vt
Tensão de 180 Hz no primário do 3
V n1
transformador de aterramento 2
Rn
Rn 2 X C
3
83
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
'' 0 05
V n2 , R n RTP em 180Hz
2
2
Rn X C
3
84
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
Baseado na Medição da Capacitância Parasita para a Terra
Esse tipo de relé é utilizado para se detectar falta a terra em todo o enrolamento do
estator.
85
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
86
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
8. Proteção de Falta a Terra no Estator [Grupo 3]
88
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
9. Proteção de Sobretensão Sustentada [Grupo 3]
Porém é preferível que exista uma proteção tipo lower promovida com um relé do
tipo tempo inverso e uma proteção tipo higer com um relé do tipo tempo definido.
89
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
9. Proteção de Sobretensão Sustentada [Grupo 3]
Alguns projetistas adotam uma proteção de sobretensão tipo lower e outra tipo
higher, sendo a proteção lower feita com um relé temporizado e a proteção higher
feita com um relé instantâneo.
90
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
9. Proteção de Sobretensão Sustentada [Grupo 3]
91
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
9. Proteção de Sobretensão Sustentada [Grupo 3]
C k V t 2 km
onde
k : constante de proporcionalidade
km : constante de restrição mecânica
Vt : sobretensão terminal da máquina síncrona
92
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
9. Proteção de Sobretensão Sustentada [Grupo 3]
Nota:
93
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
9. Proteção de Sobretensão Sustentada [Grupo 3]
Nota:
94
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
9. Proteção de Sobretensão Sustentada [Grupo 3]
96
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
9. Proteção de Sobretensão Sustentada [Grupo 3]
97
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
9. Proteção de Sobretensão Sustentada [Grupo 3]
100
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
10. Proteção de Sobrecorrente [Grupo 3]
101
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
10. Proteção de Sobrecorrente [Grupo 3]
C k I 2 km
onde
k : constante de proporcionalidade
km : constante de restrição mecânica
I : corrente de sobrecarga na máquina síncrona
102
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
10. Proteção de Sobrecorrente [Grupo 3]
103
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
10. Proteção de Sobrecorrente [Grupo 3]
104
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
10. Proteção de Sobrecorrente [Grupo 3]
105
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
10. Proteção de Sobrecorrente [Grupo 3]
Como as faltas para a terra são de enorme incidência nos sistemas elétricos, é
muito interessante a não utilização da proteção de sobrecorrente instantânea e
somente a proteção de sobrecorrente temporizada para a proteção de terra.
106
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
10. Proteção de Sobrecorrente [Grupo 3]
107
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
10. Proteção de Sobrecorrente [Grupo 3]
108
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Função ANSI: G21
A proteção de distância é um tipo clássico de proteção de linha de transmissão
largamente utilizada na proteção de máquinas síncronas e trabalha, na maioria das
vezes, como retaguarda da proteção diferencial.
A questão é que, na sua forma padrão, a proteção de distância atua somente para
faltas do tipo fase-fase. Por isso, para se ter uma proteção completa de retaguarda da
proteção diferencial, deve-se ter uma outra proteção que atue para faltas do tipo fase-
terra, como o relé de terra ou o relé de sobrecorrente instantânea de terra.
relé de impedância
relé de reatância
relé de admitância
109
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
O critério seguido por projetistas e sugerido por construtores para se ajustar o relé
de distância de geradores é tomar o trecho completo desde o neutro da máquina até a
linha curta de encabeçamento na SE.
Como se sabe existem 3 tipos de relés de distância conforme sua montagem: relé
de impedância, relé de indutância e relé de admitância.
Cada um deles tem sua aplicação sendo que o tipo admitância o mais utilizado por
suas características
110
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Impedância
O relé de impedância ou relé OHM, como também é conhecido, dentro daquilo
que se entende por tipos de relés em função da equação básica do conjugado, é uma
associação de um relé de sobrecorrente com um relé de sobretensão.
C k1I 2 k2V 2 k3
onde
111
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Impedância
112
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Impedância
k k k3 1 k2 2 I
k3 k
2 V
2
I 3 2 V2 I V
k1 k1 k1 V
2 k1 k1V 2 k1
k3
para V = 0 I
k1
para V
k2 2 k V k1
V 3 z
k1 k1 I k2
113
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Impedância
114
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Impedância
Na figura 29 foi suposta uma linha de transmissão com duas fases, com o trecho
AB/EF protegido, sendo os valores de impedância dos cabos ZAE = ZBF = Z, impedância
do trecho.
V 2 z'r I
116
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Impedância
117
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Reatância
C k1I 2 k2VIcos θ T k3
onde
118
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Reatância
k1 V
cos θ T com k3 = 0
k2 I
Para o caso particular onde T = /2 rad tem-se, para equação anterior:
k1
Z sen θ
k2
onde z = V/I em módulo.
119
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Reatância
Neste caso a incorporação de uma possível resistência de arco parece ser uma
vantagem deste tipo de relé em sistemas de proteção de distância.
120
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Reatância
121
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Reatância
122
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Admitância
123
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Admitância
V k1
cosq T com k3 = 0
I k2
124
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Admitância
A posição do centro do relé deverá ser no sentido positivo e ter um valor em torno
de 10 a 20% do raio de alcance máximo do relé.
127
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Admitância
Nota:
128
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
11. Proteção de Distância [Grupo 3]
Relé de Admitância
Nota:
129
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
Função ANSI: G40
Existem algumas questões que fazem essa condição operativa específica merecer
tratamento diferenciado.
130
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
131
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
132
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
Trabalhando numa região de subexcitação, a máquina síncrona opera na
presença de valores baixos de fluxo magnético de enlaçamento entre o pólo e o
estator o que pode provocar oscilações com perda do sincronismo entre o campo
magnético girante e o rotor do gerador.
Uma possível perda da excitação, ou mesmo uma redução muito grande no valor
da excitação, poderá comprometer o funcionamento de uma máquina síncrona pela
perda do sincronismo.
133
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
A operação da máquina síncrona como gerador na zona de subexcitação
poderá ser provocada por:
134
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
O que poderá ocorrer com a máquina síncrona:
135
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
Se o sistema for suficientemente forte o efeito pouco será sentido, porém para uma
máquina de grande porte, o consumo devido à perda de excitação será elevado
podendo comprometer a operação conjunta entre as máquinas do sistema interligado.
A perda de excitação, por si só, faz com que uma máquina síncrona, operando
previamente como um gerador síncrono e interligada a um determinado sistema
elétrico, perca a estabilidade e a condição síncrona passando a operar como uma
máquina de indução.
A máquina, antes operando como gerador síncrono, passa agora a operar como um
gerador de indução trabalhando com escorregamento entre a velocidade elétrica do
campo magnético e a velocidade mecânica do eixo.
138
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
O que a regulação e a proteção farão se a falha for externa:
Segue a análise.
139
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
Seja o seguinte sistema, singelo, formado por uma máquina síncrona contra a barra
infinita.
140
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
141
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
A carta de impedância da figura 38 pode ser convertida para coordenadas
cartesianas em potência ativa e potência reativa utilizando o método seguinte:
142
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
1 1 2
BA V T
Xd XS
Q C
2
P2 R2 BO
1 2
VT
Xd
1 1 1 2
CA V T R
2 X d X S
1 1 1 2
OC R BO V T C
2 X S X d
onde
R : raio da região de sub excitação
C : centro da circunferência
143
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
Notar que o relé de perda de excitação de máquina síncrona nada mais é que um
relé de distância, do tipo impedância off-set, com os ajustes enxergando para trás.
144
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
148
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
149
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
Neste caso, não se monitora a tensão terminal da máquina síncrona e sim a tensão
de campo. Como a tensão de campo apresenta elevadas taxas de variação no tempo,
muitas vezes, para a obtenção do valor de regime permanente, haverá a necessidade
de se temporizar a atuação da proteção mesmo que haja perda de excitação seguida
de subtensão terminal inferior a 85%, considerando-se um hidrogerador.
150
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
151
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
152
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
12. Proteção de Perda de Excitação [Grupo 5]
Nota:
A proteção de perda de excitação da máquina síncrona não se trata de um evento
ou contingência que possa levar o projetista a bloquear o restabelecimento do
sistema de proteção. Na realidade, esta proteção pertence ao grupo 5 onde,
teoricamente, ocorrerá apenas o desligamento da unidade com a atuação do relé 94
de TRIP.
Acontece que nem sempre isso ocorrerá podendo, inclusive, haver a atuação da
proteção de perda de excitação por questões outras.
Essa situação tem muito a ver com a presença de sujeira impregnada de óleo e pó
de carvão, proveniente das escovas do coletor da máquina. Quando há sujeira
próxima aos anéis coletores pode surgir uma descarga com um curto-circuito no
campo da máquina e a conseqüente perda de excitação com subtensão seguida do
TRIP, em qualquer condição de carregamento.
153
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
13. Proteção de Potência Inversa [Grupo 5]
A proteção de potência inversa, como o próprio nome já anuncia, tem a ver com
uma possível inversão no sentido do fluxo de potência ativa entre máquina síncrona e
sistema interligado.
Essa é uma proteção que visa atender muito mais à máquina primária que a
própria máquina elétrica em si.
154
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
13. Proteção de Potência Inversa [Grupo 5]
155
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
13. Proteção de Potência Inversa [Grupo 5]
Para máquinas hidráulicas, quando há a motorização, efeitos outros tais como
empuxo hidráulico ou mesmo cavitação em baixo carregamento não são tão
evidentes e nem comprovados para que se utilize da proteção de potência inversa.
156
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
13. Proteção de Potência Inversa [Grupo 5]
Observa-se a característica de potência ativa embutida na própria equação do relé
direcional ou da unidade direcional.
C k1VIcos q T k2
onde
157
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
14. Proteção de Curto entre Espiras do Estator [Grupo 3]
A proteção diferencial do gerador G87 não consegue perceber esse tipo de falta.
Aliás, esse é o único tipo de falta que o relé diferencial não consegue proteger.
158
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
14. Proteção de Curto entre Espiras do Estator [Grupo 3]
Parte das espiras que constituem as bobinas de fase numa máquina síncrona
pode ser disposta na mesma ranhura do estator.
Nos modernos geradores tem sido utilizado o método de uma única espira, o que
quer dizer que não existem, numa mesma ranhura, mais do que uma espira.
159
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
14. Proteção de Curto entre Espiras do Estator [Grupo 3]
Quando se tem mais de uma espira por ranhura, essas espiras podem fazer parte
de grupos de espiras que formam a bobina inteira de uma fase da máquina.
O que se faz nos casos onde há múltiplas espiras por ranhura é a utilização do
relé de balanço de corrente medindo e comparando as correntes em grupos de
espiras e atuando em 2 unidades: uma unidade de sobrecorrente instantânea e outra
unidade de sobrecorrente de tempo extremamente inverso.
160
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
14. Proteção de Curto entre Espiras do Estator [Grupo 3]
161
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
14. Proteção de Curto entre Espiras do Estator [Grupo 3]
Nos modernos geradores tem sido utilizado o método de uma única espira, o que
quer dizer que não existem, numa mesma ranhura, mais do que uma espira.
Existem sistemas que, por questões de projeto ou até mesmo por compra do
pacote fechado do sistema de proteção, essa proteção acaba vindo embutida no
processo, mesmo sabendo-se que o estator é do tipo Roebel, p.ex., um tipo de
construção muito comum nos grandes geradores modernos, onde o enrolamento
estatórico é envolvido em 2 camadas com uma única espira por ranhura.
Mesmo que o curto entre espiras não seja possível nesse tipo de equipamento, a
proteção de curto entre espiras pode ser utilizada para detecção de um possível
desbalanço da corrente nas espiras monitoradas.
162
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
14. Proteção de Curto entre Espiras do Estator [Grupo 3]
Esse desbalanço nas correntes das bobinas pode ser provocado por outros
fatores, tais como, assimetria do conjunto magnético, distorções na forma de onda
das correntes nas espiras monitoradas por oscilações no pacote do estator motivadas
por ocorrências de vulto no sistema.
163
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
14. Proteção de Curto entre Espiras do Estator [Grupo 3]
164
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
14. Proteção de Curto entre Espiras do Estator [Grupo 3]
165
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
14. Proteção de Curto entre Espiras do Estator [Grupo 3]
As barras com transposição "Roebel" são fabricadas de forma que em uma única
espira haja a distribuição uniforme da corrente em todos os condutores que a
compõe.
166
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
14. Proteção de Curto entre Espiras do Estator [Grupo 3]
Este processo é realizado devido ao fato de o fluxo magnético ser maior nas
barras mais próximas no lado do rotor em comparação das barras mais distantes
(barras de fundo), conseqüentemente, se os condutores estiverem na mesma posição
ao longo da barra, a tensão induzida nos condutores mais próximos do rotor será
muito maior.
167
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
15. Proteção Direcional [Grupo 3]
Porém, algumas vezes, essa proteção pode ser utilizada como retaguarda da
proteção de distância entre neutro de gerador e saída da linha curta.
168
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
15. Proteção Direcional [Grupo 3]
Ainda na figura 51, pode-se notar que a proteção direcional, assim como o próprio
nome indica, tem sempre uma direção de atuação e uma direção de bloqueio.
169
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
15. Proteção Direcional [Grupo 3]
171
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
15. Proteção Direcional [Grupo 3]
C k1 V BC I A sin θ k2 k1 V BC I A sin ( ) k2
2
C k1 V BC I A cos k2
I pickup I A mín cos θ
172
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
16. Proteção de Subtensão Terminal [Alarme]
173
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
16. Proteção de Subtensão Terminal [Alarme]
Normalmente, os relés de subtensão são relés de tensão do tipo tempo inverso
em que a ação de drop-out deve ser temporizada em cerca de 3s, pelo menos,
garantindo a devida coordenação com o sistema de excitação.
Em até 3s, um regulador de tensão de uma máquina síncrona, como já foi visto
antes, tem a plena capacidade de atuação e se isto não ocorrer é porque houve
algum tipo de falha ou defeito em que a tensão não está sendo mantida.
A temporização também visa garantir que o relé não atue para oscilações de
ordem sistêmica.
174
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
17. Proteção de Volts- Hertz [Grupo 4]
175
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
17. Proteção de Volts- Hertz [Grupo 4]
Vt V Vt V Volts
Iexc t k t em
XT ωLT 2 f LT f Hertz
Onde
176
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
17. Proteção de Volts- Hertz [Grupo 4]
(*) Houve situações com perda de elo de CC da UHE Itaipu em que a freqüência do
sistema chegou a 54 Hz sem haver desligamento de unidades geradoras.
177
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
17. Proteção de Volts- Hertz [Grupo 4]
ter um valor de pickup pelo que o relé dispara o alarme e simultaneamente atua
na referência do regulador PI de tensão do sistema de excitação da máquina síncrona
no sentido de reduzir a excitação
178
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
17. Proteção de Volts- Hertz [Grupo 4]
179
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
17. Proteção de Volts- Hertz [Grupo 4]
180
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
17. Proteção de Volts- Hertz [Grupo 4]
O ideal é o relé atuar sobre o valor de referência de modo em que não haja
oscilação conforme pode ser visto no oscilograma da figura 54.
181
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
17. Proteção de Volts- Hertz [Grupo 4]
182
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
17. Proteção de Volts- Hertz [Grupo 4]
O esquema elétrico adotado para a proteção de falta a terra no rotor tem por
princípio a detecção do contacto a terra feito em qualquer ponto do enrolamento polar.
185
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
18. Proteção Especial ou Sensitiva de Falta a Terra no Rotor [Alarme]
O processo aqui descrito tem a ver com um tipo específico de arranjo para a
proteção de falta a terra no rotor da máquina síncrona muito difundido nos mais
modernos sistemas de proteção. É também conhecido como método sensitivo pela
injeção de onda quadrada de 1 a 3 Hz.
186
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
18. Proteção Especial ou Sensitiva de Falta a Terra no Rotor [Alarme]
187
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
18. Proteção Especial ou Sensitiva de Falta a Terra no Rotor [Alarme]
São considerados valores razoáveis aqueles que ficam acima dos 100 ou 200 kΩ.
188
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
18. Proteção Especial ou Sensitiva de Falta a Terra no Rotor [Alarme]
Máquinas síncronas de porte, na faixa dos 150 a 450 MW, normalmente têm os
valores de resistência de falta a terra no rotor monitorados e encontram-se
associados muito mais a questão da limpeza da região dos anéis coletores que um
problema intrínseco mais complexo.
189
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
18. Proteção Especial ou Sensitiva de Falta a Terra no Rotor [Alarme]
190
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
18. Proteção Especial ou Sensitiva de Falta a Terra no Rotor [Alarme]
Após análises, verificou-se que a proteção de falta a terra no rotor havia atuado
algumas vezes tendo, inclusive, alarmado 2 dos estágios: o estágio que mostra um
valor de resistência para a terra de até 100 kΩ e o outro que informa um valor de
resistência para a terra de até 5 kΩ.
Convém lembrar que abaixo dos 500 Ω, a proteção de falta a terra no rotor tem
problemas de medição.
191
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
18. Proteção Especial ou Sensitiva de Falta a Terra no Rotor [Alarme]
192
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
18. Proteção Especial ou Sensitiva de Falta a Terra no Rotor [Alarme]
scilab©
A proteção de falta a terra no rotor também admite um outro tipo de relé cujo
arranjo é muito utilizado pelos projetistas.
Trata-se, também, de uma proteção de falta a terra no rotor, porém não é utilizada
a injeção de uma onda quadrada e sim uma tensão alternada de 60 Hz em um
processo de medição que considera as capacitâncias parasitas entre o enrolamento
do campo da máquina síncrona e a terra.
194
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
19. Proteção Comum de Falta a Terra no Rotor [Alarme]
Esse tipo de arranjo apresenta o problema de não poder trabalhar sob correntes
elevadas. A ordem das correntes circulantes fica em torno dos 10 a 50 μA.
195
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
19. Proteção Comum de Falta a Terra no Rotor [Alarme]
A questão é que existem esforços com os quais o conjunto girante convive sem
que haja danos ao equipamento e outros esforços em que o procedimento de
sincronização pode trazer conseqüências irreversíveis se não forem respeitados
certos limites.
197
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
198
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
Nas figuras seguintes são mostrados 3 processos de sincronização nas seguintes
características:
199
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
200
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
O que faz o operador nesse momento então [?]: começa a atuar nos valores de
referência tanto do regulador de velocidade quanto do regulador de tensão e a
situação parece tender a piorar.
203
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
Ocorre que, desconsiderando o fato de que haja desajuste geral, via de regra,
tem-se a impressão que ora se ajusta uma coisa ora se desajusta outra.
204
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
205
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
206
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
207
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
2π 60
Δδ(S) Δω(S)
S
onde
Δδ(t) 2π 60 Δω(t) dt
208
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
ωo ω
slip(S ) Δω(S) em pu
ωo
onde
Δδ(t) 2π 60 Δω(t) dt em pu
209
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
ωo ωMÁX
slipMÁX Δω 100 em %
ωo
onde
t 1
Δδ(t)[rad ] 2π 60 SlipMÁX [%]dt[s ]
0 100
210
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
1 t
Δδ(t)[rad ] 2π 60 SlipMÁX [%] dt[s ]
100 0
Em graus elétricos vem:
1 360 t
Δδ(t)[graus] 2π 60 SlipMÁX [%] dt[s ]
100 2π 0
Entendendo que o tempo total gasto para se fechar o disjuntor tem a ver com o
tempo do próprio disjuntor tem-se para o ângulo máximo de sincronização:
211
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
212
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
O tempo máximo de fechamento do disjuntor principal não deve ser superior a 100
ms.
213
PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO
20. Relé de Sincronização Automática [Comando e Controle]
214
OCORRÊNCIAS GERAIS
1. Conceituação: Ocorrências Locais
curto-circuito
sobrecarga
sobretensão
subtensão
perda de excitação
sobreaquecimento
potência inversa
sobrevelocidade
rejeição de carga
vibração mecânica
215
OCORRÊNCIAS GERAIS
2. Conceituação: Ocorrências de Ordem Sistêmica
oscilações de potência
chaveamento de cargas
horário de carga leve
horário de ponta de carga
ensaios especiais de máquinas do sistema elétrico
operação em regime especial
sobrefreqüência
subfreqüência
sobretensão
subtensão
216
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
Uma situação como essa somente poderia ser admitida como intencional e nunca
casual, diferentemente com o que ocorre p. ex. com o curto fase-terra ou fase-fase.
Sua importância não tem nada a ver com a sua probabilidade de acontecer, mas
pelo padrão e pelos níveis de valores atingidos pelas variáveis tais como corrente de
excitação, corrente de armadura, oscilações mecânicas do conjunto girante, etc., além
de sua previsibilidade em relação aos cálculos teóricos.
217
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
O curto-circuito, qualquer que seja o tipo, faz com que a máquina, sob potencial
elétrico, fique sujeita a desenvolver elevados valores de corrente em função da queda
abrupta da impedância de carga alimentada. Como a tensão é mantida, a corrente
sofre um aumento significativo com a redução do valor dessa impedância alimentada.
220
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
Por exemplo, na figura 50, anterior, a disposição das tensões de fase Van ,Vbn e
Vcn é uma disposição equilibrada e eqüidistante entre si.
Os módulos dos vetores, em cada uma das diferentes seqüências na figura 61,
não tem de ser necessariamente iguais.
222
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
O que foi feito foi, exatamente, o inverso daquilo que o teorema de Fortescue
apregoa, porém isso somente teve o caráter didático.
225
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
Outros tipos mais específicos de curtos podem, facilmente, ter seu arranjo
redesenhado para se cair em um desses arranjos padrão.
O outro grupo de curto é conhecido como curto-circuito do tipo série, porém tem
mais a ver com a abertura de circuito do que com um tipo de curto-circuito.
226
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
227
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
228
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
I b Ic 0 e Va ZF Ia
onde
Z1, Z2, Z0 são as impedâncias de seqüência positiva, negativa e zero do circuito
respectivamente.
229
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
230
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
Ia 0 e
Vb ZF Zg Ib Zg Ic e
Vc ZF Zg Ic Zg Ib
231
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
Z2 ZF
Iao Ia1
Z0 Z2 2 ZF 3 Zg
Z0 ZF 3 Zg
Ia 2 Ia1
Z0 Z2 2 ZF 3 Zg
1
Ia1
Z2 ZF Z0 ZF 3Zg VF
Z1 ZF
Z0 Z2 2ZF 3Zg
232
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
233
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
Ib Ic 0 Ib Ic e Vb Vc ZF Ib
234
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
235
OCORRÊNCIAS GERAIS
3. Conceituação: O Curto-circuito e a Sobrecorrente
VF
Ia1 Ia
Z1 ZF
236
OCORRÊNCIAS GERAIS
4. Conceituação: Sobretensões
A taxa conhecida por suas iniciais em Inglês Rate of Rise of Dielectric Strength, ou
simplesmente rrds, expressa a solicitação imposta ao dielétrico de um determinado
material isolante sob a ação de um surto de tensão sem haver rompimento da camada
do material dielétrico.
Outra taxa conhecida da mesma forma por suas iniciais em Inglês Rate of Rise of
the Recovery Voltage, ou simplesmente rrrv, expressa a elevação da tensão imposta
aos contactos do disjuntor durante a eliminação da falta.
Quando a taxa rrrv é maior que a taxa rrds o equipamento disjuntor acaba
falhando correndo-se sérios riscos de haver explosão.
237
OCORRÊNCIAS GERAIS
4. Conceituação: Sobretensões
Autoexcitação da máquina síncrona que tem a ver com os valores assumidos por
determinadas cargas capacitivas dentro de uma certa faixa limitada pelos valores das
indutâncias transitórias de eixo direto e de eixo em quadratura e os respectivos
valores das indutâncias síncronas também de eixo direto e de eixo em quadratura:
1 e 1
ω L´d ω Ld ω L´q ω Lq
ωC ωC
238
OCORRÊNCIAS GERAIS
4. Conceituação: Sobretensões
240
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
5. Conjunto de Normas da ABNT e IEC [International Electrotechnical
Commission]
ABNT NBR 5175 : 1988
Código Numérico das Funções dos Dispositivos de Manobra, Controle e Proteção
de Sistemas de Potência
241
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
5. Conjunto de Normas da ABNT e IEC [International Electrotechnical
Commission]
242
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
5. Conjunto de Normas da ABNT e IEC [International Electrotechnical
Commission]
243
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
5. Conjunto de Normas da ABNT e IEC [International Electrotechnical
Commission]
244
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
5. Conjunto de Normas da ABNT e IEC [International Electrotechnical
Commission]
245
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
5. Conjunto de Normas da ABNT e IEC [International Electrotechnical
Commission]
ABNT NBR 7100 : 1981
Relés de Tudo ou Nada
246
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
5. Conjunto de Normas da ABNT e IEC [International Electrotechnical
Commission]
247
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
5. Conjunto de Normas da ABNT e IEC [International Electrotechnical
Commission]
248
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
5. Conjunto de Normas da ABNT e IEC [International Electrotechnical
Commission]
ABNT NBR IEC 60034 - 5 : 2009
Graus de Proteção Proporcionados pelo Projeto Completo de Máquinas Elétricas
Girantes (Código IP) - Classificação
249
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
1. Sincronização de Máquina Síncrona
scilab©
scilab©
scilab©
254
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
2. Perda de Excitação da Máquina Síncrona
255
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
3. Sobretensão e Sobrecorrente de Excitação da Máquina Síncrona
Na figura 72, por uma falha no canal direto do regulador automático PI, referente
ao sistema de excitação da máquina síncrona, houve sobretensão e sobrecorrente de
fase.
257
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
4. Sobrecorrente de Excitação por Perda de Blocos de Geração
scilab©
259
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
4. Sobrecorrente de Excitação por Perda de Blocos de Geração
Na figura 73, por ação de saída de blocos de geração com a abertura de linhas de
interligação, a máquina permaneceu interligada ao sistema remanescente, porém não
suportou a situação tendo havido sobrexcitação e sobrecarga nas fases do estator.
Houve, também, uma forte oscilação de potência ativa elétrica com forte impacto
para o conjunto girante.
Pela figura 74, quando apenas o sinal referente ao ângulo elétrico de potência é
mostrado, nota-se que houve uma mudança no valor da freqüência natural amortecida
da área que antes era de 1,4 Hz tendo passando agora para o valor 0,65 Hz.
260
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
5. Curto- Circuito Trifásico Simétrico da Máquina Síncrona
261
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
5. Curto- Circuito Trifásico Simétrico da Máquina Síncrona
262
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
5. Curto- Circuito Trifásico Simétrico da Máquina Síncrona
t
período subtransitório T" d
I1 (I " I ' ) e
t
T 'd
período transitório I 2 (I ' I ) e
Na figura 76 considerar:
263
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
5. Curto- Circuito Trifásico Simétrico da Máquina Síncrona
O primeiro decaimento, o que ocorre nos três primeiros ciclos da onda de corrente,
se refere ao período denominado de período subtransitório da ocorrência.
O segundo decaimento, aquele que ocorre até o décimo ciclo, se refere ao período
denominado de período transitório.
A equação geral de falta é dada pela equação seguinte que está desdobrada na
curva da figura 75.
t t
1 T'd T"d
i tot Φa 2 Eq ( 1 1 ) e (
1
1
)e (sinωB t δ)
X X' d X d X" d X' d
d
2 Eq X" d X" q t
Ta
sin δ e
2 X" d X" q 264
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
5. Curto- Circuito Trifásico Simétrico da Máquina Síncrona
Notar que as distorções existentes nas formas das 3 correntes nas 3 fases da
máquina síncrona da figura 75 tem a ver com o valor do ângulo "δ" inicial.
265
OCORRÊNCIAS ESPECÍFICAS
5. Curto- Circuito Trifásico Simétrico da Máquina Síncrona
X"d 0,24 pu
X"q 0,34 pu
X 'd 0,37 pu
Xd 1,15 pu
Xq 0,75 pu
T 'd 1,18 s
T "d 0,035 s
Ta 0,15s
Eq 1,00 pu
π
δ rad
2
267
OCORRÊNCIAS HISTÓRICAS
1. Blackouts de 18/08/85 e 17/09/85
18/08/85
17/09/85
Houve uma grande demora no restabelecimento das estações fato que fez com
que as principais capitais do país ficassem sem energia elétrica por horas.
268
OCORRÊNCIAS HISTÓRICAS
1. Blackouts de 18/08/85 e 17/09/85
Grande parte das instalações saiu por baixa pressão de óleo de acionamento dos
reguladores de velocidade devido às oscilações da freqüência e à descoordenação
entre o sistema de proteção e os órgãos de controle automático [reguladores de
velocidade e de tensão].
26/03/96
25/10/96
270
OCORRÊNCIAS HISTÓRICAS
2. Blackouts de 26/03/96 e 25/10/96
As análises também mostraram que, em boa parte das áreas de geração, não
havia coordenação operativa entre as várias proteções e entre essas e os sistemas
de controle automático.
Também foi observado que boa parte da proteção atuou sem necessidade ou
atuou de maneira errada por problemas de manutenção.
271
OCORRÊNCIAS HISTÓRICAS
2. Blackouts de 26/03/96 e 25/10/96
272
OCORRÊNCIAS HISTÓRICAS
2. Blackouts de 26/03/96 e 25/10/96
Houve a substituição dos antigos PSSs de potência elétrica por PSSs do tipo
freqüência acelerante.
Foram realizados ensaios de campo com a validação dos modelos dos principais
controladores automáticos bem como dos modelos de máquina.
273
OCORRÊNCIAS HISTÓRICAS
3. Medidas Tomadas Após Blackouts de 26/03/96 e 25/10/96
Limitador de Volts-Hertz
Adotado o valor de pickup em 1,07 pu/pu com temporização da ordem de 5 a 10 s.
Limitador de Subexcitação
Promovidos ajustes específicos de modo que o limitador sempre atuasse antes que o
relé 40, seguindo-se o que foi mostrado anteriormente na figura 43.
274
OCORRÊNCIAS HISTÓRICAS
4. Blackouts de 21/02/2002
21/02/2002
Com medidas técnicas de longo alcance e uma política para o setor elétrico, houve
grande melhora no atendimento bem como uma distribuição melhor na captação de
novos empreendimentos, deixando de lado a discussão político-partidária.
275
OCORRÊNCIAS HISTÓRICAS
4. Blackouts de 21/02/2002
Para se ter uma idéia dos níveis de água acumulada nos reservatórios dessa
época é só lembrar que os valores médios estavam na casa de 25%.
276
OCORRÊNCIAS HISTÓRICAS
5. Blackouts de 06/03/2005
06/03/2005
277
MANUTENÇÃO: PROCEDIMENTOS GERAIS
1. Conceituação Inicial
A falha oculta ou defeito oculto trata-se de um evento que não pode ser
identificado no exato instante de sua ocorrência.
Esse tipo de evento somente poderá ficar identificado quando o dispositivo for
realmente acionado. Essa é, propriamente, a característica típica da proteção.
P. ex., se um relé, por um motivo qualquer, tiver a sua bobina de TRIP aberta,
por certo não irá atuar no exato momento de uma solicitação. A partir desta
constatação, apenas se poderá dizer que o dispositivo teve uma recusa motivada por
falha interna [bobina aberta] e nada mais além disso.
278
MANUTENÇÃO: PROCEDIMENTOS GERAIS
2. Tipos de Manutenção
Preventiva
Corretiva
Periódica
Preditiva
Dados interessantes:
279
MANUTENÇÃO: PROCEDIMENTOS GERAIS
3. Alguns Levantamentos Reais
60
40
40
20 10
2 3 4
0
93 94 95 96 97 98
Ano
O que se notou foi que até 1995, quando a manutenção era preventiva e
periódica, bienal, o sistema de proteção apresentou valores baixos se
comparados com os valores do período após 1996 quando a manutenção teve
sua periodicidade alterada para 4 e 6 anos.
281
MANUTENÇÃO: PROCEDIMENTOS GERAIS
5. Roteiros de Manutenção
Esses roteiros contém todas as referências para que se possa desenvolver uma
sistemática de levantamento e medições.
282
RECAPITULAÇÃO
1. Representação em Por Unidade ou PU
Base de Valores
283
RECAPITULAÇÃO
1. Representação em Por Unidade ou PU
Zbase [Ω ]
Vbase 2 [V]
13.800 2
1,9044 Ω
Sbase [VA] 100.000.00 0
Impedância 2,4 Ω em pu
Z zW 2,4 1,26 pu
zbase 1,9044
284
RECAPITULAÇÃO
1. Representação em Por Unidade ou PU
(*) Quando não se trabalha com valores pu, diz-se que estes valores são atuais.
286
RECAPITULAÇÃO
1. Representação em Por Unidade ou PU
V
Vpu
VB
onde
Vpu - Tensão em pu;
Vb - Tensão base;
V - Tensão atual.
P
A potência em pu é dada por: Ppu
SB
onde
Ppu - Potência em pu;
Sb - Potência base;
P - Potência atual.
287
RECAPITULAÇÃO
1. Representação em Por Unidade ou PU
Assim, para uma tensão entre fase e neutro sobre uma carga qualquer de 10 KV
vem:
VB 13,8KV V 10KV
Vpu Vpu 0,72pu
VB 13,8KV
Para uma potência de 1,0 MVA correspondendo às perdas da transmissão, vem:
P 1,0MVA
Ppu 0,01 Ppu 0,01pu
SB 100MVA
Estendendo o estudo atual, podem-se transformar valores de uma base para uma
nova base desejada.
288
RECAPITULAÇÃO
1. Representação em Por Unidade ou PU
289
RECAPITULAÇÃO
1. Representação em Por Unidade ou PU
V
Logo Vpu2 B1 Vpu1
VB2
13,8
Assim Vpu2 0,9 0,3 Vpu2 0,3 pu
41,4
Provando que em ambas as bases, o valor atual é o mesmo.
Primeira base
V 0,9 x13,8 12,42 kV V 12,42 kV
Segunda base V V V
B2 pu2 0,3 41,4 12,42 kV
290
RECAPITULAÇÃO
2. Componentes Simétricos
291
RECAPITULAÇÃO
2. Componentes Simétricos
jθ
V an V an exp
j θ 120º
V bn V bn exp
j θ 120º
V cn V cn exp
θ ωt α ω 2 60
292
RECAPITULAÇÃO
3. Regimes de Trabalho
Subtransitório
Transitório
Permanente ou Síncrono
293
RECAPITULAÇÃO
4. Números Complexos
294
RECAPITULAÇÃO
4. Números Complexos
jθ
exp
V an V an
Onde:
V an módulo da tensão entre fase A e neutro
295
RECAPITULAÇÃO
4. Números Complexos
Z Z exp[ jθ ]
297
RECAPITULAÇÃO
5. Operações Infinitas e Indeterminações
K 1010 10 x10 x10 x10 x10 x10 x10 x10 x10 x10 10.000.000.000
0
ind
ind .0 ind
0
298
RECAPITULAÇÃO
6. Lei da Indução Eletromagnética
Origem: Wikipédia,
a enciclopédia livre que todos podem editar.
299
RECAPITULAÇÃO
6. Lei da Indução Eletromagnética
300
RECAPITULAÇÃO
7. Curto- Circuito Trifásico Simétrico da Máquina Síncrona
No item 5 anterior foram apresentadas, na figura 75, a forma das correntes de fase
para o curto-circuito trifásico simétrico com a máquina síncrona em vazio. Agora, o
mesmo sistema será sujeito ao mesmo curto, porém será retirado o enrolamento
amortecedor da máquina.
t 2 Eq t
1 T'd 1 T'd
i tot Φa 2 Eq ( 1 1 ) e (sinωB t δ)
1
( X' X ) e (sin2 ωB t δ)
X X' d X d 2
d d q
2 Eq 1 t
1 Ta
( ) sin δ e
2 X' d X q
301
RECAPITULAÇÃO
7. Curto- Circuito Trifásico Simétrico da Máquina Síncrona
X 'd 0,37 pu
Xd 1,15 pu
Xq 0,75 pu
T 'd 1,18 s
Ta 0,15s
Eq 1,00 pu
π
δ rad
2
303
RECAPITULAÇÃO
8. Tabela 2 de Funções de Proteção conforme a Norma ANSI – IEC 61.850
304
RECAPITULAÇÃO
8. Tabela 2 de Funções de Proteção conforme a Norma ANSI – IEC 61.850
305
RECAPITULAÇÃO
8. Tabela 2 de Funções de Proteção conforme a Norma ANSI – IEC 61.850
306
RECAPITULAÇÃO
8. Tabela 2 de Funções de Proteção conforme a Norma ANSI – IEC 61.850
307
ANEXO 1
308
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
- Poderia esse cartão enviar um sinal para o Regulador de Tensão, sinal esse que
transformasse as correntes do estator da forma citada?
311
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
2. Deve se certificar qual foi a proteção operada, ou seja, qual foi a proteção que
realmente comandou o desligamento.
11. Manter sempre uma posição crítica positiva e não descartar etapas.
313
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
16. Lembrar que uma determinada falha não obrigatoriamente deve passar por uma
condição lógica.
4. Esta ocorrência específica mostra que pode ter havido interferência do sistema
em função da sensibilização da proteção de perda de excitação, relé G40.
315
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
7. Ensaios verificativos nas proteções diferenciais mostraram que tais relés [G87 e
GT87] estavam operando normalmente e sem problemas.
316
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
317
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
Características Gerais
O off-set é ajustável de 0 a 4 Ω.
318
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
Características Gerais
319
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
Características Gerais
320
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância
de Linha Curta
321
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
7. Por outro lado, a filosofia da proteção de distância adotada pelo projetista para
esta instalação tem ação instantânea e possui uma característica particular que
pode ser vista na figura 2 do anexo 1.
8. A situação ocorrida tem a ver com a perda de excitação, fato que foi
posteriormente confirmado na pesquisa de falha , pois havia um cartão
eletrônico queimado e que provocou a falha.
9. Com isso, houve perda de excitação fazendo com que a máquina absorvesse
potência reativa do sistema.
323
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
10. O processo foi rápido tendo havido perda de excitação, mas com apenas
sensibilização do relé G40.
11. A tensão terminal da máquina foi caindo e a corrente reativa absorvida foi
aumentando até o ponto em que a impedância vista pelo relé de distância G21
foi atingida provocando a atuação dessa proteção que tem atuação instantânea.
12. Deste modo, houve o TRIP sendo a proteção de distância da máquina, G21, a
proteção atuada.
13. Pelos cálculos, a corrente reativa puxada pela máquina foi de 19.887,15 A e a
tensão terminal da máquina chegou a 4,18 kV, no momento do TRIP.
324
ANÁLISE DE OCORRÊNCIA ESPECÍFICA
1. Exemplo de Proteção de Distância de Linha Curta
- Poderia esse cartão enviar um sinal para o Regulador de Tensão, sinal esse que
transformasse as correntes do estator da forma citada? Não.
Transformador de Corrente e
Transformador de Potencial [Tensão]
326
GENERALIDADES
A idéia da utilização de transformadores na área de eletricidade tem a ver com o
que se chama de acoplamento magnético.
Em outras palavras N i H
A direção do campo H em relação aos Ampères-Espiras Ni é dada praticamente
pela regra da mão direita.
Os Ampères-Espiras "Ni" trata-se do produto do número de espiras do
enrolamento pela corrente "i" de circulação.
327
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
2. Análise do Transformador de Corrente
328
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
2. Análise do Transformador de Corrente
329
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
2. Análise do Transformador de Corrente
Na figura 2 do anexo 2
considerar:
Ip : corrente do primário
Is : corrente do secundário
Np : espiras do primário
Ns : espiras do secundário
330
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
2. Análise do Transformador de Corrente
IP
IS
K
I' 1 I' 0 I 2
I' 1 I 2
331
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
2. Análise do Transformador de Corrente
' '
A equação I 1 I 0 I2 mostra, através do circuito equivalente do TC, que o
valor da corrente de excitação exigida pela parte magnética é muito pequena.
333
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
2. Análise do Transformador de Corrente
334
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
2. Análise do Transformador de Corrente
335
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
2. Análise do Transformador de Corrente
336
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
2. Análise do Transformador de Corrente
337
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
2. Análise do Transformador de Corrente
338
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
3. Análise do Transformador de Potencial
339
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
3. Análise do Transformador de Potencial
Na figura 5 do anexo 2
|
considerar:
|
| Vp : tensão do primário
|
Vs : tensão do secundário
|
| Ip : corrente do primário
|
Is : corrente do secundário
|
| Np : nº espiras do primário
|
Ns : nº espiras do
Figura 5 do Anexo 2 – Transformador Real secundário
340
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
3. Análise do Transformador de Potencial
341
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
3. Análise do Transformador de Potencial
Na figura 6 do anexo 2
considerar:
As representações vetoriais para as tensões
V1 : tensão do primário
podem ser dadas pelas seguintes equações:
V2 : tensão do secundário
V1 Z1I1 E1
I1 : corrente do primário
E2 Z2 I2 V2
I2 : corrente do secundário
N1 : nº espiras do primário
N2 : nº espiras do secundário
E1 : fem do primário
E2 : fem do secundário
Z1 : impedância do primário
Z2 : impedância do secundário
Figura 6 do Anexo 2 –
Transformador Real em Carga
342
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
3. Análise do Transformador de Potencial Na figura 7 do anexo 3 considerar:
345
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
4. Especificação do Transformador de Corrente
346
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
4. Especificação do Transformador de Corrente
Tensão em V
10
20
2 ,5 50
L
5 100
10 200
H
400
800 L : baixa impedância
347
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
4. Especificação do Transformador de Corrente
348
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
5. Especificação do Transformador de Potencial
P 12,5
P 25 W 12,5
X 25
P 50
Y 75
P 100 Z 200
P 200
ZZ 400
P 400
349
ANEXO 3
Filosofia da Utilização de
TPs e TCs em Sistemas de Proteção
350
USO DE TP E TC NA PROTEÇÃO
Introdução
Seja um exemplo bem típico: considerar a proteção de distância, um relé
tipo Relé de Impedância.
351
USO DE TP E TC NA PROTEÇÃO
Introdução
Seria impraticável pois ter-se-ia de construir um outro transformador de
potência do mesmo porte que o próprio sistema ou mesmo o
transformador que é parte do sistema a ser protegido.
352
USO DE TP E TC NA PROTEÇÃO
Introdução
Isso significa, a partir da equação do transformador de potência,
quebrar em 2 as equações de modo q num primeiro contexto trabalha-se
com corrente nominal, porém tensão muito baixa [TC] e num outro
trabalha-se com tensão normal, porém com corrente mínima [TP].
353
USO DE TP E TC NA PROTEÇÃO
Desenvolvimento
Seja considerar um sistema formado por um transformador trifásico,
genérico e ideal, onde as perdas tanto no circuito primário quanto no
circuito secundário são desprezadas.
I12
Z1 I12 Z2 I 22 Z2 Z1
I 22
354
USO DE TP E TC NA PROTEÇÃO
Desenvolvimento
RTP
Multiplicando-se a equação de Z2 anterior pelo fator RTP a equação original
não se altera e deste modo vem:
RTC
Ou melhor Z2 Z1
RTP
356
USO DE TP E TC NA PROTEÇÃO
Desenvolvimento
Exemplo
357
USO DE TP E TC NA PROTEÇÃO
Exemplo
Dados da Instalação
Solução
Lançando mão da última equação obtida nesta seção e aqui repetida vem
RTC
Z2 Z1
RTP
(*) X'd : impedância transitória de eixo direto da máquina síncrona.
358
USO DE TP E TC NA PROTEÇÃO
Exemplo
Solução
Z2 base
V 12base RTC
KV1 base2
RTC 16,5
2
12.000 / 5
16,09 Ω
S2 base RTP MVA1 base RTP 283 16.500 / 115
359
USO DE TP E TC NA PROTEÇÃO
Exemplo
Solução
360
ANEXO 4
361
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Introdução
Os relés de proteção podem ser subdivididos em 2 grandes grupos , a saber:
363
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Relés Estáticos
São aqueles dispositivos eletrônicos de proteção que utilizam elementos
semi-condutores acoplados de modo a formar diferentes tipos de circuitos
lineares com arranjos específicos representando diferentes funções
matemáticas.
Uma das maiores vantagens dos relés numéricos, sem dúvida, foi a
incorporação de funções com a utilização de relés multifuncionais com a
redução tanto de custo quanto de espaço físico.
366
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Dispositivos de Entrada e Saída
Função de repetição não crítica constitui aqueles sistemas que
trabalham com vários relés com uma multiplicidade de saídas segregadas na
forma de contatos.
368
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Dispositivos de Entrada e Saída
Função de tempo definido
370
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Dispositivos de Entrada e Saída
• Comparação de fase.
372
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Dispositivos de Entrada Dupla
Na comparação por amplitude de 2 sinais senoidais, p.ex., o que se
compara é o valor da taxa de variação de um sinal em relação ao outro em
determinado instante.
375
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Processo de Releamento
jα
S1 K1V ZT1I a jb S1e 1
jα
S2 K 2V ZT2I c jd S2 e 2
Onde
K1 e K2 : constantes de proporcionalidade
ZT1 e ZT2 : impedâncias complexas de conversão
a,b,c,d : números reais
j : operador complexo [√-1]
e : base dos logaritmos neperianos
1,2 : ângulos de defasamento dos sinais "S1" e "S2", respectivamente.
377
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Processo de Releamento
Na prática, a implementação de "K1" e "K2" é obtida através de potenciômetros
analógicos, no caso de relés estáticos e semi-estáticos, e parâmetros numéricos
no caso de relés digitais.
A implementação de " ZT1 " e " ZT2 " é promovida a partir de impedâncias do tipo
réplica também conhecidas no jargão técnico como "transactors".
S1 S 2
378
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Processo de Releamento
Do mesmo modo, poder-se-ia estabelecer a condição de atuação para a
comparação de fase da seguinte maneira.
379
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Processo de Releamento
Comparação de amplitude – Sinal de erro
S1
1
S 2
S1 S 2 TRIP ON
380
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Processo de Releamento
Comparação por fase – Sinal de erro
TRIP ON
λ1 arg S1 /S2 λ2
λ1 arg S1 /S2 and arg S1 /S2 λ2 Não TRIP OFF
381
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Característica Quadrilateral de Relés de Proteção
A característica ideal para um relé de distância será a característica conhecida
como "quadrilateral", levando-se em conta o diagrama no plano complexo IX-IR.
A combinação dos sinais de entrada tem de ser de tal ordem que se possa
permitir a obtenção das condições desejáveis envolvidas na liberação do sinal de
TRIP.
S 2 ZT 2 IL
S 3 ZT 3 IL
jα
S 4 k4 e 4 VL
k1 , k4 – constantes de proporcionalidade
α1 , α4 – argumentos de ajustes.
jγ jγ
IL IL e IL e
VL
ZL Z L ZL e j
IL 385
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Característica Quadrilateral de Relés de Proteção
Para o caso em que se queira uma característica quadrilateral, tendo em vista
o relé de distância, a seguinte escolha deverá ser feita:
ZT 2 j X T
ZT 3 RT
jθ
ZT 1 RT j X T ZT e
jα
O diagrama vetorial no plano complexo da expressão S1 ZT 1 IL k1 e 1 VL
pode ser representado pelo diagrama mostrado na figura 5 do anexo 4 .
386
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Característica Quadrilateral de Relés de Proteção
VL AND ZT IL VL TRUE
ângulo entre
VLe ZT IL VL 90º TRIP
ângulo entre
VLe ZT IL VL 90º NO TRIP
388
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Característica Quadrilateral de Relés de Proteção
A equação VL AND ZT IL VL TRUE , trata-se da forma lógica de operação
jα
da equação S1 ZT 1 IL k1 e 1 VL .
Nota-se que a equação VL AND ZT IL VL TRUE pode ser reescrita de
maneira tal que a impedância seja decomposta na forma de um número complexo
com as partes real e imaginária evidenciando, primeiro, uma indutância e,
posteriormente, uma resistência.
389
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Característica Quadrilateral de Relés de Proteção
Assim tem-se:
X T IL AND ZT IL VL TRUE
RT IL AND ZT IL VL TRUE
Ou melhor, ainda:
INTERSEÇÃO X T IL AND ZT IL VL TRUE
390
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Característica Quadrilateral de Relés de Proteção
Considerando a equação X T IL AND ZT IL VL TRUE versus a circunferência
que representa a característica do relé mho, da figura 6 do anexo 4 seguinte, é
possível obter uma área de interseção entre o círculo e a zona indicada de
atuação da unidade de reatância localizada abaixo da linha tracejada, no sentido
negativo do eixo das ordenadas, linha CB.
391
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Característica Quadrilateral de Relés de Proteção
e trabalhando com VL ao invés de ZT IL VL , dentro do comparador, estas
equações adquirem o seguinte aspecto:
R L IL AND VL TRUE
394
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO NUMÉRICA
Característica Quadrilateral de Relés de Proteção
398
ESTATOR DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
Introdução
Qualquer que seja o tipo de máquina elétrica , ou o número de pólos ,
pode-se considerar o conjunto de condutores que forma o estator ou
armadura como sendo cortado pelo fluxo magnético através das bobinas
do pacote do modo como é mostrado na figura 1do anexo 5
402
ESTATOR DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
Enrolamento da Armadura
Basicamente, existem 3 tipos de enrolamentos de armadura para uma
máquina elétrica, a saber:
Observar que, pela figura 2(a) do anexo 5, a máquina tem 4 pólos, tem
12 espiras ao todo, e possui 3 ranhuras por fase e por pólo.
Estator de máquina
síncrona tipo
ondulado, trifásico ,
com 36 ranhuras, 4
pólos, 12 espiras
por fase e 2 espiras
por ranhura, com
passo pleno de
bobina.
Estator de máquina
síncrona tipo
imbricado, trifásico ,
com 36 ranhuras, 4
pólos, 12 espiras
por fase e 2 espiras
por ranhura, com
passo pleno de
bobina.
Esse tipo de contato a terra não deveria ser uma pré-condição para
que o curto - circuito entre espiras fosse identificado.
410
ESTATOR DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
Proteção de Curto entre Espiras do Estator
Em função dos novos projetos das bobinas dos atuais geradores
síncronos admitirem apenas uma espira na ranhura, a proteção de curto -
circuito entre espiras nestes casos não tem aplicação visto que na
presença de uma única espira não há como haver, no caso de um curto,
envolvimento do enrolamento destas com a terra. (*)
411
ESTATOR DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
Proteção de Curto entre Espiras do Estator
413
ANEXO 6
414
TERMINOLOGIA DE PROTEÇÃO
ADOTADA NA APOSTILA
Pick-up : valor de partida ou de operação de uma unidade de releamento
TAP : menor valor para o qual uma unidade de releamento é acionada [ajustável no
equipamento]
slopee : taxa de subida de uma grandeza em relação a uma outra [utilizada em relés
diferenciais porcentuais]
3Ф : símbolo de trifásico
Tempo Inverso : curva típica de variação de uma grandeza em relação ao tempo que
rege a ação de atuação de uma unidade de releamento temporizada
Tempo Definido : valor de tempo fixo para o qual uma unidade de releamento
temporizada começa a operar
TC : transformador de corrente
Line Pick up: dispositivo de TRIP, na partida utilizado na proteção de distância de linhas
de transmissão, também conhecido como "Switch On To Fault"
SCR: short circuit rate ou taxa de curto circuito; relação entre o valor da corrente de
excitação de uma MS operando em vazio na tensão nominal [curva do ensaio em vazio
da MS] pelo valor da corrente de excitação da mesma MS agora operando em curto e
deliberando a corrente nominal [curva do ensaio em curto da MS]
Relé Estático: relé de proteção que utiliza de tecnologia eletrônica digital combinacional
Relé Numérico: relé de proteção que utiliza de tecnologia eletrônica digital seqüencial
419
REFERÊNCIAS
[1] R.L. Sharp & W.E. Glassburn
A Transformer Differential Relay with Second-Harmonic Restraint, AIEE
Transaction, Part III, Vol. 77, pages 913-918, Dec 1958.
420
REFERÊNCIAS
[5] Schweitzer Engineering Laboratories
Relé de Proteção de Sobrecorrente SEL Catálogo – 387A, Código 20020327
SEL, Campinas, Brasil, 2002.
421
REFERÊNCIAS
[9] PM Anderson & AA Fouad
Power System Control and Stability, Iowa State University Press, Ames, Iowa,
USA, 1982.
[10] CR Mason
A New Loss-of-Excitation Relay for Synchronous Generators, AIEE
Transactions, Part 2, Vol 68, PP 1240-1245,
422
REFERÊNCIAS
[13] LR Gomes
Usina de Emborcação – Ocorrência de Desligamento da Máquina 1 por
Atuação da Proteção de Perda de Excitação, Registro 01.124-PD/PR3-113/93,
Cemig, Emborcação, 1993.
[16] J Berdy
Loss-of-Excitation Protection for Modern Synchronous Generators, AIEE
Transactions PAS, Part 2, Vol 68, PP 1240-1245, 1949.
423
REFERÊNCIAS
[17] Robert H Miller
Power System Operation, The Western Systems Coordinating Council,
McGraw-Hill Book Company, 1970.
424
REFERÊNCIAS
[21] E. Clarke
Circuit Analysis of A-C Power Systems, Vols I and II, General Electric, John
Wiley & Sons,1950, New York, USA .
[24] R. A. Salmeron
Introdução à Eletricidade e ao Magnetismo, D. Salmeron C. Gomes Editora,
São Paulo, Brasil, 1962.
425
REFERÊNCIAS
[25] L.R. Gomes
Proteção de Sobretensão Proteção de Volts/Hertz e Limitação de
Volts/Hertz de Máquinas Síncronas, S/N, Revista Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico – EFEI, Jul 1995.
[27] Siemens
SIPROTEC® Proteção Multifunção de Máquinas 7UM62, Manual v 4.61, nº.
C53000 - G1179 – C149 – 2, 2010.
426
REFERÊNCIAS
[28] INRIA
Software Free SCILAB©, versão scilab - 4.1.1, Consortium Scilab (INRIA,
ENPC), Institut Nationale de Researche em Informatique et en Automatique,
French Government, Copyright (c) 1989-2007.
[29] C.E. Alves & J.A. de Souza & L.R. Gomes et all
Coordenação Dinâmica Entre a Proteção Elétrica e o Controle de Geradores
Hidráulicos - Experiência Cemig, IX Seminário Técnico de Proteção e
Controle, Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil, 1 a 5 / Junho / 2008.
427
428
429
430
431
432
433