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Um escritor antigo registrou uma poderosa verdade: a maior notícia que o mundo já
ouviu veio de um túmulo vazio!
Ressurreição! O texto de Mateus 28. 1-10 traz a mais extraordinária de todas as notícias:
“Ele vive!” A ressurreição de Cristo é o ponto focal da esperança cristã. O apóstolo
Paulo, por exemplo, faz referência a esse fato marcante cerca de 53 vezes em seus
escritos.
Marcos e Lucas citam as mulheres comprando perfume para levarem ao túmulo. Elas
foram prestar um culto perfumado no ambiente dos cheiros detestáveis. Parece até que
recebem por compensação a maravilha da anunciação: porque tiveram amor suficiente
para adorá-lo enquanto ainda estava morto, agora terão a honra de anunciar ao mundo
que “Ele vive!”
A ressurreição lhes reservava uma reviravolta: elas foram ao túmulo cuidar dos assuntos
que envolviam a morte, mas foram surpreendidas e passaram a espalhar a notícia da
vida! Foram ao lugar das lágrimas e receberam o maior de todos os sorrisos.
Elas estavam preocupadas com a pedra e o trabalho que teriam para removê-la.
Esqueceram do que o próprio Jesus revelou sobre o Pai: “meu Pai trabalha!” Deus é o
único Deus trabalhador da história! Chegaram ao túmulo e o trabalho já tinha sido feito.
Até hoje, muitos culpam Eva, no Éden, pelos rumos que a humanidade tomou, como se
ela fosse a única responsável por abrir a porta da última solidão. Agora, na ressurreição,
começa a acontecer o que chamo de “restauração de Eva”. O feminino marca presença.
O primeiro olhar para o Cristo Vivo é feminino. Em João 20.15 entra o grande detalhe:
“Ela pensou que ele fosse o jardineiro” – ela acertou! O jardineiro voltou. A
ressurreição trouxe o paraíso de volta aos olhos. É a redenção de Eva.
2. Jesus apresentou à morte a reversão da irreversibilidade (I Co. 15. 52-57)
A morte é marcada por uma palavra dura: Irreversível! Se alguém morre, uma certeza
temos: nunca mais o veremos. Esse alguém não voltará a bater na porta de nossa casa. É
irreversível. A morte costuma causar em nós sensações terríveis. Não conheço nenhuma
pessoa que goste de dar ou receber notícias de morte. A fala demora a sair, as lágrimas
descem. A morte nos tira do chão.
Agora, o que me dá um canto de vitória é saber que o que a morte causa em nós, Jesus
causou na morte! Imagine o susto que o Império da Morte levou ao ver Jesus vivo
novamente depois de três dias! Jesus apresentou-lhe a reversão da irreversibilidade e
colocou esse cântico magnífico na boca de Paulo:
“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a
trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos
transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto
que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da
imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na
vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O
aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá
a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”.