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FAIXA ETÁRIA
10-19 1 (2,1) 1 (2,3) 4 (8,0) 1 (3,2) 1 (2,6) 2 (3,4) 10 (3,7)
20-40 18 (37,5) 16 (37,2) 21 (42,0) 10 (32,2) 16 (42,1) 28 (48,3) 109 (40,7)
41-60 24 (50,0) 21 (48,9) 22 (44,0) 18 (58,1) 16 (42,1) 21 (36,2) 122 (45,5) 0,857c
61-80 5 (10,4) 5 (11,6) 3 (6,0) 2 (6,5) 5 (13,2) 7 (12,1) 27 (10,1)
ETNIA
Branca 24 (50,0) 14 (32,6) 13 (26,0) 12 (38,7) 13 (34,2) 22 (37,9) 98 (36,6)
Preta 2 (4,2) 2 (4,7) 5 (10,0) 8 (25,8) 3 (7,9) 9 (15,5) 29 (10,8)
Amarela 0 (0) 3 (6,9) 2 (4,0) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 5 (1,9)
Parda 22 (45,8) 22 (51,2) 24 (48,0) 11 (35,5) 22 (57,9) 27 (46,6) 128 (47,8) 0,0005d
NEa
Analfabeto 6 (12,5) 5 (11,6) 2 (4,0) 2 (6,5) 0 (0) 3 (5,2) 18 (6,7)
1ª a 5ª ano 11 (22,9) 10 (23,3) 13 (26,0) 13 (41,9) 17 (44,7) 12 (20,7) 76 (28,4)
6ª a 9ª ano 16 (33,3) 7 (16,3) 11 (22,0) 8 (25,8) 8 (21,1) 21 (36,2) 71 (26,5)
Ensino médio 8 (16,7) 6 (13,9) 10 (20,0) 5 (16,1) 13 (34,2) 18 (31,0) 60 (22,4) 0,0002d
Ensino superior 2 (4,2) 2 (4,7) 4 (8,0) 3 (9,7) 0 (0) 4 (6,9) 15 (5,6)
Em branco 5 (10,4) 13 (30,2) 10 (20) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 28 (10,4)
ARb
Rural 0 (0) 2 (4,7) 0 (0) 0 (0) 1 (2,6) 0 (0) 3 (1,1)
Urbana 48 (100) 41 (95,3) 50 (100) 31 (100) 37 (97,4) 58 (100) 265 (98,9) 0,170d
aNE: nível de escolaridade; bAR: área de residência. cA probabilidade de significância (p-valor) refere-se ao teste x2. dA
probabilidade de significância (p-valor) refere-se ao teste Exato de Fisher.
Na tabela 2 foram comparados os pacientes distribuídos de acordo com as
formas clínicas da tuberculose notificadas no SINAN nos anos estudados. Foi
observado que 83,2% (223/268) estavam sob a forma pulmonar da tuberculose; seguida
pela forma pleural com 4,5% (12/268); 4,1% (11/268) com a forma ganglionar; 1,1%
(3/268) dos pacientes estavam na forma miliar da tuberculose e 7,1% (19/268)
desenvolveram outras formas da tuberculose como, por exemplo, geniturinária, óssea,
ocular e laríngea perfazendo 16,8% (45/268) as formas extrapulmonares da doença. Em
todos os anos observados do estudo a forma pulmonar foi a mais prevalente.
Tabela 3: Distribuição dos casos de tuberculose, de acordo com o tipo de entrada no sistema e ano de
registro, Anápolis - GO, 2011 a 2016.
Tipo de entrada no 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total
sistema n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%)
Caso novo 43 (89,6) 37 (86,1) 42 (84) 27 (87,2) 34 (89,5) 47 (81,1) 230 (85,8)
Reingresso após
0 (0) 0 (0) 0 (0) 2 (6,4) 2 (5,3) 0 (0) 4 (1,5)
abandono
Desconhecido 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 0 (0) 0 (0)
Transferência 4 (8,3) 6 (13,9) 4 (8) 0 (0) 1 (2,6) 7 (12,1) 22 (8,3)
Recidiva 1 (2,1) 0 (0) 4 (8) 2 (6,4) 0 (0) 2 (3,4) 9 (3,3)
Pós-óbito 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 1 (2,6) 2 (3,4) 3 (1,1)
0,769
Feminino 13 (27,1) 2 (4,1) 2 (4,1) 1 (2,1) 1 (2,1)
0,279
Feminino 11 (25,6) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0)
0,769
Feminino 13 (26,0) 2 (4,0) 2 (4,0) 0 (0) 0 (0)
0,552
Feminino 12 (38,7) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0)
0,485
Feminino 7 (18,5) 0 (0) 1 (2,6) 1 (2,6) 0 (0)
0,549
Feminino 4 (6,9) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 1 (1,7)
A probabilidade de significância (p-valor) refere-se ao teste Exato de Fisher.
A tabela 5 refere-se aos casos de tuberculose relacionados ao HIV de acordo
com o sexo dos pacientes por ano estudado. Foi observado que 85,5% (229/268) dos
casos eram HIV negativo e 14,5% (39/268) eram HIV positivo.
De acordo com o Ministério da Saúde, 2002, nem todas as pessoas expostas ao
bacilo da tuberculose são infectadas. Mas entre os infectados, a probabilidade de
adoecer aumenta, quando há infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV),
outras formas de imunodepressão, desnutrição, silicose, diabetes e em usuários de
drogas endovenosas.
Conforme o manual de recomendações para o manejo da coinfecção TB – HIV
do Ministério da Saúde de 2015, a tuberculose ativa em pessoas que vivem com
HIV/Aids é a condição de maior impacto na mortalidade por Aids e por TB no país.
Além disso, segundo o Relatório Global de Controle da Tuberculose desenvolvido pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2011, pessoas infectadas pelo HIV estão 21
a 34 vezes mais propensas a desenvolver TB ativa quando comparadas à população
geral.
Tabela 5: Distribuição dos casos de tuberculose relacionados ao HIV de acordo com o sexo dos pacientes por ano observado.
Positivo Negativo
HIV p
n (%) n (%)
0,518
Feminino 2 (4,2) 17 (35,4)
0,347
Feminino 1 (2,3) 10 (23,3)
0,486
Feminino 1 (2) 16 (32)
0,0003*
Feminino 0 (0) 12 (38,7)
0,905
Feminino 2 (5,3) 7 (18,4)
Tabela 6: Distribuição dos casos de tuberculose segundo o resultado da baciloscopia de escarro em Anápolis por
ano observado.
2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL
Baciloscopia
n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%)
Positiva 21 (43,8) 26 (61) 28 (56) 20 (64,5) 24 (63,2) 32 (55,2) 151 (56,3)
Os 268 sujeitos analisados 70,9%% eram do sexo masculino e 29,1% do sexo feminino;
Em relação à idade foram observados 45,5% dos pacientes estavam na faixa etária de 41 a 60
anos; seguida pela faixa de etária de 20 a 40 anos de com 40,7%;
A cor parda foi a mais prevalente com 47,8% dos casos, seguidos pela cor branca com 36,6%
foi verificada uma diferença estatisticamente significativa quando comparada as etnias entre os
anos estudados (p=0,0005);
Em relação ao nível de escolaridade foi observado que 54,9% dos casos com ensino
fundamental; 22,4% com ensino médio; 6,7% analfabeto; 5,6% (15/268) com ensino superior e
10,4% estavam em branco na ficha;
Sobre a área de residência 98,9% dos casos estavam na área urbana e 1,1% na área rural;
Em relação à forma clínica da tuberculose foi observado que 83,2% estavam sob a forma
pulmonar da tuberculose; seguida pela forma pleural com 4,5%; 4,1% com a forma ganglionar;
1,1% dos pacientes estavam na forma miliar da tuberculose e 7,1% desenvolveram outras
formas da tuberculose perfazendo 16,8% as formas extrapulmonares da doença.
A grande maioria dos casos 85,8% que entraram no sistema de notificação eram casos novos de
tuberculose;
Em relação à situação de encerramento da doença a grande maioria dos casos obteve cura no
tratamento. Foi verificado 17 óbitos por tuberculose durante os anos observados.
No ano de 2016, 27 pacientes ainda estavam em tratamento perfazendo 46,5% dos pacientes.
Em relação aos casos de tuberculose relacionados ao HIV 85,5% dos casos eram HIV negativo e
14,5% eram HIV positivo.
Em relação à baciloscopia, este exame foi realizado em 77,2 dos casos, com resultado positivo
em 56,3% dos casos; 20,9% com resultado negativo e 22,8% dos casos não foram realizados
este exame;
Devido a grande importância da doença, medidas são necessárias para sua prevenção e
controle. Esses dados podem influenciar no conhecimento prévio de muitas pessoas e
por meio da educação em saúde esse assunto pode despertar raciocínio e interesse, por
parte da comunidade. Uma das ações que está diretamente ligada à comunidade é a
educação em saúde, uma forma de promoção à saúde responsável por levar
conhecimento às pessoas. Mas é necessário sensibilização para que seja estabelecido um
trabalho educativo efetivo. Dentre as tais atividades de promoção à saúde que podem
influenciar no melhor conhecimento da comunidade são: projetos de educação em saúde
voltados para o tema Tuberculose, comunicação e mobilização social que informe
questões epidemiológicas, medidas preventivas; Inserir informações sobre a tuberculose
na mídia, e; Elaborar e validar materiais educativos que podem ser utilizados nas redes
de atenção e demais locais.
Discussão
Bibliografia