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Das rupturas, rompimentos, separação, dissoluções e divórcio.

Art 1.571 a 1.582


→ O casamento estabelece, concomitantemente, a sociedade conjugal e o
vínculo matrimonial. A sociedade é o complexo de direitos e obrigações que formam a
vida em comum, enquanto o vínculo trata-se do casamento válido propriamente dito.
As causas terminativas da sociedade estão elencadas no artigo 1.571, como sendo: I
morte de um dos cônjuges; II pela nulidade ou anulação do casamento; III pela
separação judicial; IV pelo divórcio; enquanto as causas que podem romper o vínculo
matrimonial são apenas:
- Divórcio
- Morte
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Nos primórdios das relações conjugais, não era possível se falar em dissolução do
matrimônio.
Aqueles que por motivos maiores não toleravam mais a vida em comum, podiam
contar com a separação de corpos, a qual colocava fim a sociedade conjugal.
Foi apenas em 1977 que surgiu a figura do divórcio, através da aprovação de uma
emenda constitucional. No entanto, o chamado divórcio vincular, que dissolvia o
matrimônio, permitindo novo casamento, previa como requisito um lapso temporal da
separação; requisito esse que foi dispensado com a introdução da emenda
constitucional 66/2010.

EC 66/2010
Trouxe uma nova redação ao art. 226 §6º da CF: ‘’o casamento civil pode ser dissolvido
pelo divórcio’’
- Sendo assim, a ‘’PEC do divórcio’’ passou a ter eficácia imediata e direta.
- A inovação constitucional determinou a extinção de discussão das causas subjetivas
(culpa) e objetivas (lapso temporal), que são admitidas nas ações de separação
litigiosa.
→ Teorias quanto a nova redação do art. 226 §6º CF
1ª teoria: a separação judicial permanece, sem alterações, uma vez que não houve
revogação do CC/2002
2ª teoria: a separação judicial permanece como opção para discussão da culpa na
dissolução do casamento
3ª teoria (adotada pelo ibdfam): a separação judicial tornou a lei anterior ineficaz,
revogando-a.
Modalidades do Divórcio
São 4 as modalidades do divórcio e em todas se exige apenas a exibição da certidão de
casamento
O divórcio judicial litigioso, será realizado apenas pela via judicial e é o adequado para
os casais que não acordaram sobre a guarda e proteção dos filhos, alimentos,
sobrenome e partilha dos bens, ou até mesmo sobre a própria separação.
No divórcio consensual há consenso entre as partes quanto a todos os aspectos
referentes, e poderá ser realizado na esfera judicial ou extrajudicial (art 1.124-a CPC)
Divórcio extrajudicial consensual é aquele realizado mediante escritura pública, por
casais que não possuam filhos incapazes e estejam de acordo com todas as questões
essenciais.
Divórcio conversão é o que se institui pelo pedido de casais que estejam separados
judicialmente.
› O divórcio uma vez que transitado em julgado, além de dissolver o vínculo
matrimonial, coloca fim aos deveres recíprocos conjugais, extingue o regime
patrimonial de bens e sucessório e permite aos divorciados contraírem novo
matrimonio.

└ pode ser pedido diretamente, sem qualquer impedimento, por qualquer uma das
partes que tiver interesse.
Hoje não há mais questionamento sobre as causas do divórcio, e é irrelevante os
motivos pelos quais as partes decidem se divorciar. Nem mesmo se questiona a culpa
pelo fracasso da união.
Além disso, hoje o divórcio é entendido como um direito que pode ser exercido mesmo
sem a concordância do outro. Ou seja: se você quiser se divorciar, não há nada que seu
cônjuge possa fazer, juridicamente falando, para impedir isso.

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