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Peru (pronunciado em português europeu: [pɨˈɾu]; pronunciado em português brasileiro: [peˈɾu];

em castelhano: Perú , pronunciado: [peˈɾu]; em quéchua e aimará: Piruw), oficialmente


chamado de República do Peru (em espanhol: ? República del Perú; em quíchua: Piruw
Ripublika ; em aimará: Piruw Suyu), é um país sul-americano limitado ao norte
pelo Equador e pela Colômbia, a leste pelo Brasil e pela Bolívia e ao sul pelo Chile. O
seu litoral, a oeste, é banhado pelo oceano Pacífico.
O território peruano abrigou a civilização de Caral, uma das mais antigas do mundo, bem
como o Império Inca, considerado o maior Estado da América pré-colombiana. O seu
território foi elevado a vice-reinadopelo Império Espanhol, no século XVI. Atualmente, o
Peru é uma república presidencialista democrática dividida em 25 regiões. A
sua geografia é variada, exibindo desde planícies áridas na costa do Pacífico, aos picos
nevados dos Andes e à floresta amazônica, características que proporcionam a este país
diversos recursos naturais.
Com a ocupação da Espanha e a promulgação da constituição de 1812, espalharam-se
ideias de autonomia política na América espanhola. A independência foi formalmente
proclamada em 1821[6][7][8] e foi definida pela derrota do Exército Espanhol na Batalha de
Ayacucho três anos depois [9][10]. O país estava em recessão e esteve sob o caudilhismo
militar durante o auge e declínio da "Era del guano", que terminou pouco antes da Guerra
do Pacífico . No pós-guerra, estabeleceu-se uma política oligárquica que prevaleceu até o
final do governo de Augusto B. Leguía. Os sucessivos governos democráticos foram
constantemente interrompidos por golpes de estado. Em 1968, foi imposta uma ditadura
militar que introduziu reformas nacionalistas diversas e profundas [11][12][13]. O governo
democrático e representativo foi restabelecido em 1980 e se iniciou um sangrento conflito
armado entre os grupos terroristas do Sendero Luminoso e o MRTA contra o governo no
sul do país e também se iniciou uma crise inflacionária do final da década [14][15][16].
Na década de 1990, foi implementado um modelo neoliberal, cujas bases continuam em
vigor [17][18].
As principais atividades econômicas incluem a agricultura, a pesca, a exploração mineral e
a manufatura de produtos têxteis. Após a sua independência em 1821, o Peru passou por
períodos de alternância entre turbulência política e crise fiscal e estabilidade e crescimento
econômico.
A população peruana, estimada em 31 milhões, é de origem multiétnica com um alto grau
de mestiçagem, incluindo ameríndios, europeus, africanos e asiáticos. O país é
considerado uma nação em desenvolvimento com um nível de pobreza de 34%. O idioma
oficial é principalmente o castelhano, ainda que um número significativo de peruanos
fale quíchua e outras línguas nativas. A mistura de tradições culturais produziu uma
diversidade de expressões nas artes, na culinária, na literatura e na música.

Índice

 1Etimologia
 2História
o 2.1Primeiras civilizações
o 2.2Colonização
o 2.3Independência
o 2.4Século XIX
o 2.5Séculos XX e XXI
 3Geografia
 4Demografia
o 4.1Religiões
 5Governo e política
o 5.1Forças Armadas
 6Subdivisões
 7Economia
 8Infraestrutura
o 8.1Educação
 9Cultura
o 9.1Arquitetura
o 9.2Esportes
o 9.3Feriados
 10Ver também
 11Referências
o 11.1Bibliografia
 11.1.1Leitura adicional
 12Ligações externas

Etimologia[editar | editar código-fonte]


A palavra Peru é, provavelmente, derivada de Birú, o nome de um governante local que
morava perto da Baía de São Miguel, no Panamá, no início do século XVI.[19] Quando os
seus domínios foram visitados por exploradores espanhóis em 1522, eles eram a parte
mais meridional do "Novo Mundo" conhecida pelos europeus.[20] Assim, quando Francisco
Pizarro explorou as regiões mais ao sul, as designou de Birú ou Peru.[21]
A Coroa Espanhola oficializou o nome do território em 1529, com a Capitulación de
Toledo, que designou o recém-encontrado Império Inca como a Província do Peru. Sob o
domínio espanhol, o país era denominado Vice-Reino do Peru, que posteriormente se
tornou a República Popular do Peru, após a guerra da independência do país.[22]

História[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: História do Peru

Primeiras civilizações[editar | editar código-fonte]


Ver artigos principais: Civilizações andinas e Império Inca

Antiga cidade inca de Machu Picchu, classificada pela UNESCOcomo um Patrimônio Mundial. Está
situada a 2 400 m de altitude, próximo ao vale do rio Urubamba

Os primeiros indícios da presença humana no território peruano datam de


aproximadamente 10 560 a.C.[23] A mais antiga sociedade complexa conhecida no Peru e
nas Américas, a Civilização de Caral, floresceu ao longo da costa do oceano Pacífico entre
3 000 e 1 800 a.C.[24]
Estes desenvolvimentos iniciais foram seguidos de culturas arqueológicas,
como Cupisnique, Chavín, Paracas, Mochica, Nazca, Huari e Chimu. No século XV,
os incasemergiram como um poderoso Estado e, no espaço de um século, formaram
o maior império da América pré-colombiana.[25]
As sociedades andinas foram baseadas na agricultura, utilizando técnicas como
a irrigação e terraceamento, pecuária de camelídeos e pesca também eram importantes. A
organização era baseada no princípio da reciprocidade e redistribuição porque estas
sociedades não tinham nenhuma noção de mercado ou dinheiro.[26]
Nos anos entre 1524 e 1526 a varíola, introduzida a partir do Panamá antes da conquista
espanhola varreu o império inca.[27] A morte do governante inca Huayna Capac, bem como
da maioria de sua família, incluindo seu herdeiro, causou a queda da estrutura política inca
e contribuiu para a guerra civil entre os irmãos Atahualpa e Huáscar.[28]

Colonização[editar | editar código-fonte]


Ver artigos principais: Conquista do Império Inca, Colonização espanhola da
América, Império Espanhol e Vice-Reino do Peru

Centro Histórico de Lima, classificado como Patrimônio Mundialpela UNESCO e centro do poder do
governo peruano desde 1535

Em 1532, um grupo de conquistadores e de nativos americanos liderados por Francisco


Pizarro derrotou e capturou o imperador inca Atahualpa. Francisco Pizarro
exigiu ouro e prata em troca da libertação do Sapa Inca e, apesar de Francisco Pizarro ter
recebido uma sala de ouro e dois quartos seguintes com prata, até ao nível do alcance dos
braços de Atahualpa, Atahualpa foi executado e Francisco Pizarro conquistou o império e
impôs o domínio espanhol.[29]
Dez anos depois, a Coroa espanhola criou o Vice-Reino do Peru, que incluía todas as
suas colônias da América do Sul. Francisco de Toledo reorganizou o país na década de
1570 com a mineração como principal atividade econômica e com o trabalho
forçado indígena como a sua principal força de trabalho.[30]
O ouro peruano trouxe receitas para a Coroa espanhola e alimentou uma rede complexa
de comércio que se estendeu até a Europa e as Filipinas.[31] No entanto, por volta
do século XVIII, o declínio da produção de prata e a diversificação econômica reduziu
muito a renda real.[32]
Em resposta, a Coroa promulgou as Reformas Bourbônicas, uma série de decretos que
aumentaram os impostos e dividiram o Vice-Reinado do Peru.[33] A
nova legislaçãoprovocou a rebelião de Túpac Amaru II e outras revoltas, que foram
derrotadas.[34]

Independência[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Independência do Peru
José de San Martín ao anunciar a independência do Peru

No início do século XIX, enquanto a maioria da América do Sul era assolada por guerras
de independência, o Peru continuou a ser um reduto monarquista. Como a elite hesitou
entre a emancipação e a lealdade para com a monarquia espanhola, a independência foi
obtida apenas após as campanhas militares de José de San Martín e Simón
Bolívar.[35] Durante os primeiros anos da República, lutas endêmicas pelo poder entre
líderes militares causaram instabilidade política.[36] A identidade nacional foi forjada durante
este período, com projetos bolivarianos que afundaram, como a Confederação da América
Latina, e uma união com a Bolívia que se mostrou efêmera.[37]

Século XIX[editar | editar código-fonte]


Quando a independência foi proclamada, San Martin assumiu o comando político-militar
dos departamentos livres do Peru, sob o título de Protetor, por decreto emitido em 3 de
agosto de 1821 [38]. Os trabalhos do Protetorado contribuíram para a criação da Biblioteca
Nacional (em favor do conhecimento), a aprovação do Hino Nacional e a abolição de leis
contra os indígenas.[39] Em 27 de dezembro de 1821, San Martín criou três ministérios:
Ministério de Estado e Relações Exteriores, nomeando a Juan García del Río como
ministro; Ministério da Guerra e Marinha, para Bernardo de Monteagudo; e Ministério das
Finanças, para Hipólito Unanue.[40]

Primeiro Congresso Constituinte do Peru na capela da Universidade Nacional Maior de São Marcos,
em 22 de setembro de 1822.

Durante o Protetorado, no dia 7 de abril de 1822, a divisão de Domingo Tristán e Moscoso


que viajou a cidade de Pisco, sofreu uma derrota desastrosa do lado monarquista depois
da batalha de Ica, perdendo muitos soldados e muito do seu armamento. A fim de acelerar
a independência total do Peru nas terras altas do sul, San Martin viajou para Guayaquil, a
fim de chegar a um acordo com Simón Bolívar, para pedir ajuda militar, mas no final da
conferência, nenhum acordo foi alcançado, e San Martín se retirou de Guayaquil com a
decisão de deixar o Peru. Deu o poder executivo a três de seus membros, que formaram
um órgão colegiado chamado Conselho Supremo de Governo do Peru e cujo chefe era o
General José de La Mar. [41][42]
A Junta Governativa queria acabar sozinha com a Guerra da Independência e organizou a
Primeira Campanha Intermediária, que culminou em fracasso.Então, os oficiais do Exército
se revoltaram no chamado motim de Balconcillo e com um golpe de Estado, eles
descartaram à Junta e em 28 de fevereiro de 1823, José de la Riva Agüero foi
nomeado Presidente do Peru. Riva Agüero também queria derrotar os espanhóis, que
ainda resistiam no centro e sul do Peru, e organizou uma Segunda Campanha
Intermediária, que também terminou em fracasso. [43][44]
Logo ocorreu uma disputa aberta com o Congresso e ele mudou-se para Trujillo, onde
instalou seu governo, enquanto em Lima, o Congresso nomeou José Bernardo de
Tagle como o novo Presidente [45].O Congresso, considerando a situação crítica, concordou
em chamar Simón Bolívar. e seu Exército de Libertação. Depois de reunificar o comando
do país, Bolívar instalou seu quartel-general em Trujillo e organizou a campanha final da
Independência, contando com a ajuda decisiva dos peruanos, tanto em soldados, dinheiro,
suprimentos e recursos de todos os tipos.83 Depois das batalhas de Junín e Ayacucho,
em 6 de agosto e 9 de dezembro de 1824, respectivamente, foi possível derrotar e
expulsar definitivamente do Peru as tropas monarquistas espanholas. [46][47]

Combate Naval de Angamos durante a Guerra do Pacífico.

Entre 1840 e 1860, o Peru desfrutou de um período de estabilidade sob a presidência


de Ramón Castilla através do aumento da receita do Estado com as exportações
de guano. No entanto, em 1870, esses recursos foram desperdiçados, o país estava
pesadamente endividado e a luta política voltou a aumentar.[48] Em 5 de abril de 1879,
o Chile declarou guerra ao Peru, desencadeando a Guerra do Pacífico. O estopim foi o
confronto entre a Bolívia e o Chile por um problema fiscal em que o Peru foi comprometido
pelo Tratado de Aliança Defensiva assinado com a Bolívia em 1873. No entanto, a
historiografia peruana é unânime em sustentar que a causa de esta guerra era a ambição
do Chile de tomar os territórios de salitre e guaneros do sul do Peru. Numa primeira fase
da guerra, a campanha naval, a marinha peruana repeliu o ataque chileno até 8 de outubro
de 1879, dia em que se travou a batalha naval de Angamos, onde a Marinha chilena com
seus navios Cochrane, Blanco Encalada, Loa e Covadonga encurralaram o monitor
Huáscar, o principal navio da Marinha peruana comandado pelo almirante Miguel Grau
Seminario, que morreu na briga e desde então se tornou o maior herói do Peru. [49][50][51][52]
O Peru foi derrotado pelo Chile na Guerra do Pacífico entre 1879-1883, perdendo as
províncias de Arica e Tarapacá nos tratados de Ancón e Lima. Durante a ocupação chilena
de Lima, autoridades militares chilenas transformaram a Universidade Nacional Maior de
São Marcos e o recém-inaugurado Palacio de la Exposición em quartéis, invadiram as
escolas médicas e outras instituições educacionais, saquearam o conteúdo da Biblioteca
Nacional do Peru e transportaram milhares de livros (incluindo volumes originais de muitos
séculos de idade), além do estoque de capital que foi levado para Santiago do Chile, e
uma série de monumentos e obras de arte que decoravam a cidade.[53]

Séculos XX e XXI[editar | editar código-fonte]


Áreas onde o Sendero Luminosoestava ativo no Peru.

Lutas internas após a guerra foram seguidas por um período de estabilidade no âmbito do
Partido Civil, que durou até o início do regime autoritário de Augusto B.
Leguía.[54] A Grande Depressão causou a queda de Leguía, renovada turbulência política e
a emergência da Aliança Popular Revolucionária Americana (APRA).[55] A rivalidade entre
esta organização e uma coalizão das elites e dos militares definiram a política peruana nas
três décadas seguintes.[56]
Em 1968, as forças armadas, lideradas pelo general Juan Velasco Alvarado, aplicaram
um golpe militar contra o presidente Fernando Belaúnde. O novo regime levou a cabo
reformas radicais para fomentar o desenvolvimento, mas não obteve apoio
generalizado.[57] Em 1975, Velasco foi substituído como presidente pelo general Francisco
Morales Bermúdez, que paralisou as reformas e supervisionou o restabelecimento
da democracia.[58]
Durante a década de 1980, o Peru enfrentou uma forte crise econômica e social, devido à
falta de controle dos gastos fiscais, uma dívida externa considerável e a crescente
inflação, juntamente com um conflito armado interno, causado pela insurreição dos grupos
terroristas do Sendero Luminoso e do Movimento Revolucionário Túpac Amaru de
inspiração comunista, que buscou tomar o poder através da luta armada. O terrorismo
obteve uma resposta repressiva das Forças Armadas, primeiro a Polícia e depois o
Exército. A luta entre os dois lados causou a morte de cerca de 70 mil pessoas entre
combatentes, camponeses e moradores da cidade.[59][60][61]
A crise entrou em sua fase mais crítica no final da década, durante o primeiro governo
de Alan García, quando o país sofreu uma forte crise econômica devido à falta de controle
dos gastos fiscais e à resultante hiperinflação que atingiu o máximo de 7,649% em 1990.
Enquanto isso o Sendero Luminoso se aventurou nas grandes cidades do país, iniciando a
fase mais difícil do conflito armado interno. [62]
Com a presidência de Alberto Fujimori (1990 2000), o país começou a se recuperar, no
entanto, as acusações de autoritarismo, corrupção e violações dos direitos
humanos forçaram sua renúncia após a polêmica eleição de 2000 [63][64]. Desde o fim do
regime de Fujimori, o Peru tenta lutar contra a corrupção, enquanto mantém o crescimento
econômico.[65] Em junho de 2016, em votação apertada, Pedro Pablo Kuczynski foi eleito
presidente do país,[66]sendo empossado no dia 28 do mês seguinte.[67]

Geografia[editar | editar código-fonte]


Panorama do Parque Nacional Manú, Monte Tawllirahu, no Parque Nacional
a reserva da biosfera nas regiões de Huascarán, Andes.
de Cuzco e Madre de Dios, uma parte
da Amazônia peruana.
Ver artigo principal: Geografia do Peru
O território peruano cobre 1 285 216 quilômetros quadrados de área, no oeste da América
do Sul. O país faz fronteira com o Equador e a Colômbia ao norte, o Brasil a leste,
a Bolívia a sudeste, o Chile ao sul e o oceano Pacífico a oeste. As montanhas dos Andes e
o oceano Pacífico definem as três regiões tradicionalmente usadas para descrever o país
geograficamente. A costa (litoral), a oeste, é uma planície estreita, em grande parte árida,
exceto por vales criados por rios sazonais. A serra (planalto) é a região da cordilheira dos
Andes, que inclui o planalto Altiplano, bem como o ponto culminante do país, o Huascarán,
com 6 768 metros de altitude.[68] A terceira região é a selva (florestas), uma vasta extensão
de planícies cobertas pela floresta Amazônica, que se estende a leste. Quase 60% da área
do país está localizada dentro desta região.[69]

Peru pela classificação climática de Köppen

A maioria dos rios peruanos tem origem nos picos da cordilheira dos Andes e correm
através de três bacias. Aqueles que correm em direção ao oceano Pacífico são íngremes e
curtos, fluindo apenas intermitentemente. Os afluentes do rio Amazonas são mais longos,
tem um fluxo muito maior e são menos íngremes, uma vez que saem da serra. Os rios que
vão em direção ao Lago Titicaca são geralmente curtos e têm um grande fluxo.[70] Os
maiores rios do país são o Ucayali, o Marañón, o Putumayo, o Yavarí, o Huallaga,
o Urubamba, o Mantaro e o Amazonas.[71]
O Peru não tem um clima exclusivamente tropical, pois a influência da Cordilheira dos
Andes e da corrente de Humboldt causa uma grande diversidade climática no país. A
costa tem temperaturas moderadas, baixos índices de precipitações e alta umidade, com
exceção de sua região norte, mais quente e úmida.[72]
Na serra (sierra), a chuva é frequente durante o verão e a temperatura e a umidade
diminuem com a altitude até os picos congelados dos Andes.[73] A selva é caracterizada por
fortes chuvas e altas temperaturas, com exceção de sua parte mais ao sul, que
tem invernos frios e chuvas sazonais.[74] Devido à sua variada geografia e clima, o Peru
tem uma grande biodiversidade, com 21 462 espécies de plantas e animais registradas até
2009; 5 855 delas endêmicas.[75]
Panorama do Vale do Colca, no sul do país.

Demografia[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Demografia do Peru
Ver também: Lista de áreas metropolitanas mais populosas do Peru

Densidade populacional do Peru

O Peru é um país multiétnico, formado por diferentes grupos ao longo de cinco


séculos.[76] De acordo com um estudo genético de DNA autossômico, realizado em 2008,
pela Universidade de Brasília (UnB) a composição da população do Peru é a seguinte:
73% de contribuição indígena, 15,10% de contribuição europeia e 11,90% de contribuição
africana.[77]
Os ameríndios habitam o território peruano há vários milênios, muito antes da conquista
espanhola da região no século XVI, de acordo com o historiador Noble David Cook a
população peruana diminuiu de quase 5-9 milhões habitantes em 1520 para cerca de 600
mil em 1620, principalmente por causa de doenças
infecciosas.[78] Espanhóis e africanos chegaram em grande número durante o domínio
colonial, miscigenando-se entre si e com os povos indígenas. Ondas imigratórias graduais
de europeus vindos de países como Itália, Espanha, França, Reino
Unido e Alemanha seguiram-se após a independência.[79] O Peru libertou seus
escravos negros em 1854.[80] Imigrantes chineses chegaram na década de 1850,
substituindo trabalhadores escravos e, desde então, influenciaram muito a sociedade
peruana.[81]
O último censo peruano que tentou classificar as pessoas por etnia aconteceu em 1940,
quando 53% da população foi classificada como branca ou mestiça (brancos miscigenados
e de ancestralidade ameríndia) e 46% como ameríndios.[82] De acordo com o CIA World
Factbook, a maioria dos peruanos é indígena, principalmente quíchua e aimará, seguida
por mestiços.[83] No entanto, em uma pesquisa realizada em 2006 pelo Instituto Nacional de
Estadística e Informática (INEI), a população peruana classificou a si mesma como
mestiça (59,5%), seguido por quíchua (22,7%), aymara
(2,7%), amazônicos (1,8%), negra/parda (1,6%), branca (4,9%) e "outros" (6,7%).[84]

Família peruana em uma feira em Cajamarca

Com cerca de 31,2 milhões de habitantes, o Peru é o quinto país mais populoso
da América do Sul.[85] A taxa de crescimento demográfico caiu de 2,6% para 1,6% entre
1950 e 2000; a população deverá atingir a marca de cerca de 42 milhões de habitantes em
2050.[86] Em 2007, 75,9% dos peruanos viviam em áreas urbanas e 24,1% em áreas
rurais.[87] As principais cidades do país são Lima (o lar de mais de cerca de 8 milhões de
pessoas), Arequipa, Trujillo, Chiclayo, Piura, Iquitos, Cuzco, Chimbote e Huancayo; todas
registraram mais de 250 mil habitantes no censo de 2007.[88] Existem 15 tribos indígenas
isoladas no território peruano.[89] O espanhol era o idioma usado por 83,9% dos peruanos
com cinco anos de idade ou mais em 2007 e é a principal língua do país. Ele coexiste com
várias outras línguas indígenas, sendo a mais comum o quíchua, falado por 13,2% da
população do país. Outras línguas nativas e estrangeiras eram faladas naquela época por
2,7% e 0,1% dos peruanos, respectivamente.[90] O índice de alfabetização foi estimado em
92,9% em 2007, mas essa taxa é menor em áreas rurais (80,3%) do que nas áreas
urbanas (96,3%).[91] O ensino primário e o secundário são obrigatórios e gratuitos nas
escolas públicas.[92]
No censo de 2007, 81,3% da população com mais de 12 anos de idade descreveu-se
como católica, 12,5% como evangélicos, 3,3% de outras denominações e 2,9%
como irreligiosos.[93]
O governo peruano está intimamente ligado com a Igreja Católica. O artigo 50 da
Constituição reconhece o papel da Igreja Católica como "um elemento importante no
desenvolvimento histórico, cultural e moral da nação."[94] O clero e leigos recebem
remuneração do Estado, além do estipêndios pagos a eles pela Igreja. Isto aplica-se aos
52 bispos do país, assim como a alguns padres cujos ministérios estão localizados em
cidades e vilas ao longo das fronteiras. Além disso, cada diocese recebe um subsídio
mensal institucional do governo. Um acordo assinado com o Vaticano em 1980 concede o
estatuto especial para a Igreja Católica no Peru.[95]
A Igreja Católica recebe o tratamento preferencial em matéria de educação, benefícios
fiscais, de imigração de trabalhadores religiosos, e em outras áreas, em conformidade com
o acordo. A lei exige que em todas as escolas, públicas e privadas, a educação religiosa
seja parte do currículo de todo o processo de ensino (primário e secundário).
O catolicismo é a única religião ensinada nas escolas públicas. Além disso, os símbolos
religiosos católicos são encontrados em todos os edifícios governamentais e locais
públicos.[96]

Governo e política[editar | editar código-fonte]


Congresso do Peru

Palácio do Governo do Peru

Palácio da Justiça do Peru

Ver artigo principal: Política do Peru


Ver também: Missões diplomáticas do Peru
O Peru é uma república democrática representativa presidencial com um sistema
multipartidário. Sob a atual constituição, o presidente é o chefe de Estado e de governo,
eleito para um mandato de cinco anos e não pode buscar a reeleição imediata, devendo
ficar por pelo menos um termo constitucional antes da reeleição.[97] O presidente designa
o primeiro-ministro e, com o seu conselho, o resto do Conselho de Ministros.[98]
Há um Congresso unicameral com 120 membros eleitos para um mandato de cinco
anos.[99] Leis podem ser propostas tanto pelo poder executivo quanto pelo legislativo, e se
tornam leis de facto após serem aprovadas pelo Congresso e promulgadas pelo
presidente.[100]
O poder judiciário é nominalmente independente,[101] embora a intervenção política em
matéria de justiça tenha sido comum ao longo da história e, possivelmente, continue até
hoje.[102]
O governo peruano é eleito diretamente e o voto é obrigatório para todos os cidadãos com
idade entre 18 a 70 anos.[103] As eleições gerais realizadas em 2006 terminaram em
segundo turno com a vitória para o candidato presidencial Alan García, do Partido Aprista
Peruano (52,6% dos votos válidos) sobre Ollanta Humala da União pelo
Peru (47,4%).[104] O congresso é composto atualmente por Partido Aprista Peruano (36
lugares), Partido Nacionalista Peruano (23 lugares), União pelo Peru (19 lugares), Unidade
Nacional (15 vagas), Aliança para o Futuro Fujimorista (13 lugares), Aliança Parlamentar
(9 lugares) e República Democrática do Grupo Parlamentar Especial (5 lugares).[105]
As relações exteriores do Peru têm sido dominadas por conflitos de fronteira com países
vizinhos, muitos dos quais foram liquidados durante o século XX.[106] Há ainda uma disputa
com o Chile sobre limites marítimos no oceano Pacífico.[107] O Peru é um membro ativo de
vários blocos regionais e um dos fundadores da Comunidade Andina de Nações. É
também um participante em organizações internacionais como a Organização dos Estados
Americanos e das Nações Unidas.

Forças Armadas[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Forças Armadas do Peru

MiG-29 da força aérea peruana

As forças armadas peruanas são a principal força de combate e defesa da nação. Ela é
composta por um exército, uma marinha e uma aeronáutica, cuja principal função é
defender a soberania, a independência e a integridade territorial do país.[108]
As forças armadas estão subordinadas ao Ministério da Defesa e ao presidente
como comandante em chefe. A conscrição foi abolida em 1999 e substituída por
um serviço militarvoluntário.[108]
A Polícia Nacional do Peru, apesar de ser subordinada às forças armadas, é inteiramente
construída sobre uma estrutura civil.[109] A conscrição foi abolida em 1999 e substituída por
um serviço voluntário.[108][110]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Subdivisões do Peru
Ama
zonas
Ancash
Apurímac
Arequipa
Ayacucho
Caja
marca
Cusco
Huánuco
Huanca
velica
Ica
Junín
La Libertad
Lamba
yeque
Lima
Província
de Lima
Callao
Loreto
Madre de Dios
Moquegua
Pasco
Piura
Puno
Tacna
Tumbes
San
Martín
Ucayali
O Peru é dividido em 25 regiões e pela província de Lima. Cada região tem um governo
próprio e eleito composto por um presidente e um conselho que um mandato de quatro
anos.[111] Esses governos planejam o desenvolvimento regional, executam projetos de
investimento público, promovem atividades econômicas e realizam a gestão das
propriedades públicas.[112] A província de Lima é administrada por um conselho da
cidade.[113] O objetivo é devolver o poder aos governos regionais e municipais, entre outros,
para melhorar a participação política popular. ONGs fazem um importante papel no
processo de descentralização e ainda influenciam a política local.[114]
Regiões
 Amazonas  Lambayeque
 Ancash  Lima
 Apurímac  Loreto
 Arequipa  Madre de Dios
 Ayacucho  Moquegua
 Cajamarca  Pasco
 Callao  Piura 
 Cusco  Puno
 Huancavelica  San Martín
 Huánuco  Tacna
 Ica  Tumbes
 Junín  Ucayali
 La Libertad
Província

 Lima

Economia[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Economia do Peru

Edifícios comerciais no centro financeiro de San O porto de Callao é o principal ponto de


Isidro, em Lima, o principal do país. saída das exportações peruanas.
A economia do Peru tem experimentado um crescimento significativo nos últimos 15 anos.
O país tem uma alta pontuação no Índice de Desenvolvimento Humano (0,740), segundo
relatório de 2012.[115] A renda per capita de 2008 foi de 8 594 dólares;[116] em 2009, 34,8%
de sua população total era pobre, incluindo 11,5% que é extremamente
pobre.[117]Historicamente, o desempenho econômico do país foi amarrado às exportações,
que fornecem divisas para financiar importações e os pagamentos da dívida
externa.[118] Embora as exportações apresentem receita substancial, o crescimento auto-
sustentado e uma distribuição mais igualitária da renda provaram-se elusivos.[119] Cerca de
18,1% das crianças menores de cinco anos sofrem de desnutrição crônica no Peru, as
regiões com os maiores índices de desnutrição crônica são Huancavelica, com 51,3%, e
Cajamarca, com 36,1%, seguido pelo Loreto, com 32,3%.[120]
Antamina, em San Marcos, Huari, uma das maiores minas de cobre e zinco do mundo

A política econômica peruana tem variado muito ao longo das últimas décadas. O governo
de Juan Velasco Alvarado (1968-1975) introduziu reformas radicais, que incluíram
a reforma agrária, a expropriação das empresas estrangeiras, a introdução de um sistema
de planejamento econômico e a criação de um amplo setor estatal. Estas medidas não
conseguiram atingir os seus objetivos de redistribuição de renda e o fim da dependência
econômica de países desenvolvidos.[121]
Apesar destes resultados negativos, a maioria das reformas não foi revertida até a década
de 1990, quando a liberalização do governo de Alberto Fujimori terminou com os controles
de preços, o protecionismo, as restrições ao investimento direto estrangeiro, e mais
propriedade estatal das empresas Em 8 de agosto de 1990, o governo de Fujimori
anunciou um choque econômico chamado "Fujishock": a taxa de câmbio foi desvalorizado
em 227%, o preço da gasolina aumentou 3.000 por cento, desemprego subiu para 73%, a
inflação chegou a 7.694,6%. (114.5% em 1987, 1722% em 1988, 2775% em 1989, e 7694
em 1990).[122][123]
Os serviços representam 53% do produto interno bruto nacional peruano, seguidos pela
indústria transformadora (22,3%), indústrias extrativas (15%)
e impostos (9,7%).[124][124][125] Espera-se aumento do comércio após a aplicação de um
acordo de livre comércio com os Estados Unidos, assinado em 12 de abril de 2006.[126] As
principais exportações do Peru são de cobre, ouro, zinco, têxteis e farinha de peixe. Seus
principais parceiros comerciais são os Estados Unidos, China, Brasil e Chile.[124] Em 2013
as exportações agrícolas tradicionais caiu 40,6 por cento[127]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]


Educação[editar | editar código-fonte]
No Peru, a educação está sob a jurisdição do Ministério da Educação, que é responsável
pela formulação, implementação e monitoramento da política nacional de educação.[128] De
acordo com a Constituição do Peru, a educação é obrigatória e gratuita em escolas
públicas para os níveis iniciais, primário e secundário.[129] Também é gratuito
em universidades públicas para alunos com desempenho acadêmico satisfatório e que
superam os exames de admissão.[129]

Parque Universitário da Universidade Nacional Maior de São Marcos, universidade mais antiga da
América, fundada em 12 de maio de 1551
A educação é dividida em diferentes níveis: a formação inicial, corresponde à do período
entre zero e cinco anos de idade, e tem por finalidade principal dar às crianças estímulos
necessários para o seu desenvolvimento, através de técnicas e atividades
educacionais.[130] O ensino primário começa com o primeiro ciclo, que consiste no primeiro
e segundo grau. A idade de entrada para as crianças é de seis anos. Este nível começa na
primeira série e termina na sexta série.[130]
O ensino secundário é constituído por cinco anos, do primeiro ao quinto ano. Em seguida,
vem o ensino superior que é composto por cursos de graduação, tecnológico ou técnico.
Para ingressar em universidades é essencial passar em um exame de admissão, embora
a aprovação dependa da exigência da universidade. A primeira universidade criada no
país foi a Universidade Nacional Maior de São Marcos, a mais antiga nas Américas,
fundada em 12 de maio de 1551; seguida pela Universidade Nacional de San Cristóbal de
Huamanga em 1677, da Universidade Nacional de San Antonio Abad de Cusco em
1692, Universidade Nacional de Trujillo criada em 1824, Universidade Nacional de Santo
Agostinho fundada em 1828, Universidade Nacional de Engenharia (1876), Universidade
Nacional Agrária La Molina (1902), Universidade Nacional do Centro do Peru (1959),
a Universidade Nacional de Cajamarca (1962), Universidade Nacional Federico
Villarreal em 1963, entre outras. Todas as universidades mais antigas do país são
públicas.[131]
No lado das universidades privadas, a mais antiga é a Pontifícia Universidade Católica do
Peru, criada em 1917, e a Universidade Peruana Cayetano Heredia, fundada em 1961. No
norte do país, destaca-se também a Universidade Señor de Sipán, em Chiclayo. De
acordo com os resultados do censo de 2007, cerca de 87,73% dos peruanos de três ou
mais anos de idade são alfabetizados. Sobre o nível de escolaridade, 38,2% das pessoas
têm o ensino secundário, enquanto que 31,3% concluíram o ensino superior.[132] A média
de anos de escolaridade é de 8,7 anos.[133]

Cultura[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Cultura do Peru
Ver também: Lista de monumentos e lugares do Peru

Pintura da Escola de Cuzco, um estilo artístico religioso de cunho catequista

A cultura peruana está enraizada principalmente nas tradições indígenas


e espanholas,[134] apesar de também ter sido influenciada por diversos grupos étnicos
africanos, asiáticos e europeus. As tradições artísticas peruanas remontam à cerâmica
elaborada, produtos têxteis, jóias e esculturas de culturas pré-incas. Os incas mantiveram
estes ofícios e fizeram realizações arquitetônicas, incluindo a construção da cidade
de Machu Picchu. O estilo barroco dominou a arte colonial, embora modificado por
tradições nativas.[135] Durante este período, a arte estava focada em temas religiosos; as
inúmeras igrejas da época e as pinturas da Escola de Cuzco são representativas desse
período.[136] As artes estagnaram após a independência, até o surgimento do Indigenismo,
no início do século XX.[137] Desde os anos 1950, a arte peruana tornou-se eclética e foi
moldada por correntes artísticas estrangeiras e locais.[138]
A culinária peruana combina as cozinhas indígena e espanhola, com fortes influências
africanas, árabes, italianas, chinesas e japonesas.[139] Entre os pratos comuns
estão anticuchos, ceviches e pachamancas. O clima variado do país permite o crescimento
de diversas plantas e animais,[140] o que produz uma diversidade de ingredientes e técnicas
culinárias que é elogiada em todo o mundo.[141]

Mario Vargas Llosa, escritor peruano laureado com o Prêmio Nobel de Literatura

A literatura peruana está enraizada nas tradições orais das civilizações pré-colombianas.
Os espanhóis introduziram a escrita no século XVI; a expressão literária colonial
incluía crônicas e literatura religiosa. Após a independência, o costumbrismo e
o romantismo se tornaram os gêneros literários mais comuns no país, como exemplificado
nas obras do escritor Ricardo Palma.[142] O movimento do indigenismo do início do século
XX foi liderado por escritores como Ciro Alegría[143] e José María Arguedas.[144] César
Vallejo escreveu versos modernistas e muitas vezes era politicamente engajado. A
literatura peruana moderna é reconhecida graças a autores como Mario Vargas Llosa,
ganhador do Prêmio Nobel de Literatura e um dos principais membros do chamado "boom
latino-americano".[145]
A música peruana tem raízes andinas, espanholas e africanas.[146] Em tempos pré-
hispânicos, expressões musicais variaram muito em cada região; a quena e a tinya são
dois instrumentos comuns.[147] Os espanhóis introduziram novos instrumentos, como
a guitarra e a harpa, o que levou ao desenvolvimento de instrumentos mestiços, como
o charango.[148] Entre as contribuições africanas para a música peruana estão ritmos e
o cajón, um instrumento de percussão.[149] Danças folclóricas peruanas
incluem marinera, tondero, zamacueca e huaino.[150]

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

Palácio de Torre Tagle em Lima

A arquitetura peruana é bem diversificada, e sua ampla história compreende desde o


Antigo Peru, passando pelo Império Inca e Vice-reinado até os dias atuais. A arquitetura
colonial peruana, desenvolvida no vice-reinado entre os séculos XVI e XIX, foi
caracterizada por meio da importação e adaptação de estilos arquitetônicos europeus à
realidade peruana, como um resultado da arquitetura original. A utilização de sistemas de
construção, como a quincha, além de ornamentações de iconografia andina propiciaram à
arquitetura colonial uma identidade peruana própria. Dois dos exemplos mais conhecidos
do Renascimento são a Catedral de Cuzco e a Igreja de Santa Clara, também em
Cusco.[151] Após este período, a mistura cultural alcançou sua expressão mais rica no estilo
barroco.[151][152]
O barroco, marcado como o período onde a arquitetura do país teve uma maior
visibilidade, inspirou diversas construções em todo o país. A Basílica Menor e Convento de
São Francisco o Grande, a Catedral de Cajamarca e a fachada da Universidade Nacional
de San Antonio Abad de Cusco e, em geral, as igrejas de San Agustin, Santo Domingo e
San Francisco, em Arequipa, são as principais representantes deste período.[153][154] As
guerras de independência formaram a maior contribuição para a interrupção do barroco
como estilo arquitetônico, com o neoclassicismo de inspiração francesa preenchendo esta
lacuna.[155] O século XX foi caracterizado pelo ecletismo, em oposição ao funcionalismo
construtivo. O exemplo mais significativo é o Plaza San Martin, em Lima.[153]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Festividades no Estádio Nacional do Peru antes da final da Copa América de 2004

O esporte mais popular no Peru é o futebol. A seleção peruana se classificou para


cinco Copas do Mundo FIFA (1930, 1970, 1978, 1982 e 2018) tendo como melhor
colocação o sétimo lugar em 1970. A seleção peruana ganhou duas Copa América em
1939 e 1975. Os principais clubes de futebol são o Universitario de Deportes, Alianza
Lima, Sporting Cristal da capital Lima e Cienciano de Cuzco, mesmo não tendo um título
nacional, o Cienciano ganhou o status de grande porque ganhou a copa sul-americana de
2003. O Universitario de Deportes é o clube de futebol do país mais bem sucedido sendo o
maior campeão nacional, em 1972 o Universitario de Deportes chegou a final
da Libertadores contra o Independiente onde foi vice, essa marca só foi alcançada de novo
por um time peruano na Libertadores de 1997, onde o Sporting Cristal chegou a decisão
contra o Cruzeiro Esporte Clube, sendo vice. O voleibol é o segundo esporte mais popular
do país. Praticado principalmente pelas mulheres; nos Jogos Olímpicos de 1988 a seleçao
feminina de voleibol ganhou a medalha de prata. Outro resultado expressivo é o vice-
campeonato conquistado no Mundial de Voleibol Feminino de 1982, realizado no país.
No tênis, seu melhor jogador foi Luis Horna, nº 33 do mundo em simples e nº 15 em
duplas[156]

Feriados[editar | editar código-fonte]


Data Nome em português Nome local Observações

1 de janeiro Ano Novo Año Nuevo

Março/abril Semana Santa Semana Santa


1 de maio Dia do Trabalho Día del Trabajo

2° Domingo de
Dia das Mães Día de la Madre
maio

7 de junho Dia da Bandeira Día de la Bandera

3° Domingo de
Dia dos Pais Día del Padre
junho

São Pedro e São


29 de junho San Pedro y San Pablo
Paulo

28 e 29 de julho Festas Pátrias Fiestas Patrias

Padroeira do
30 de agosto Santa Rosa de Lima Santa Rosa de Lima
Peru

Combate Naval de Combate Naval de


8 de outubro
Angamos Angamos

Dia de todos os
1 de novembro Día de todos los santos
santos

Dia dos Fiéis Día de los Fieles


2 de novembro Finados
Defuntos Difuntos

Dia da Imaculada Día de la Inmaculada


8 de dezembro
Conceição Concepción

25 de dezembro Natal Navidad

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