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WDC

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SUMÁRIO

UNIDADE I
Introdução 2
Capítulo 1: O Console 3
1.1 Características 3
1.2 Especificações Técnicas 4
1.3 Acessórios 5
Capítulo 2: Os Emuladores 7
2.1 Chankast 8
2.2 DEmul 8
2.3 Makaron 8
2.4 NullDC 12

UNIDADE II
Capítulo 3: Os Jogos 16
3.1 Aventura 17
3.2 Corrida 19
3.3 Esportes 27
3.4 Luta 29
3.5 FPS 32
3.6 RPG 33
3.7 Outros 34
Referência Bibliográfica 37

ANEXOS:
A) Links Importantes 38
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UNIDADE I
INTRODUÇÃO
Desde 2001 quando a Sega resolveu descontinuar o Dreamcast muitos de nós,
amantes do console, sentimos uma forte dor no peito. Era o fim prematuro de um aparelho
que ainda tinha muito potencial. Poderia ter batido de frente com o Playstation 2, Gamecube
ou até mesmo o Xbox, mas ele nem teve chance. Depois disso, o que aconteceu foi uma rápida
redução do número de novos títulos, e gradativamente foi diminuindo a quantidade de
aparelhos em bom estado, pois se tornou difícil encontrar peças de reposição. Seria então, o
fim do Dreamcast?

Não mesmo. Graças aos esforços de fãs, começaram a surgir os primeiros emuladores
do console para computador. Mesmo que ainda de forma primitiva, era possível reviver os
grandiosos jogos de DC através desses programas. Como tudo na informática, logo os
emuladores foram melhorando e a grande rede foi se amontoando de jogos. Primeiro os jogos
“selfboot”, e depois ainda vieram os GDIs. Muitos nem sequer tinham jogado um GD-ROM
completinho no aparelho, sem qualquer corte. E também surgiram muitos fóruns e tutoriais
sobre o assunto.

Neste livro, veremos com detalhes o console e seus acessórios, alguns dos jogos e
também os emuladores, onde mostraremos os mais importantes para o sistema operacional
Windows, as diferenças entre as versões, um guia de como emular em seu computador e da
melhor maneira possível, os requisitos mínimos de hardware, os programas fundamentais e
muito mais.

E nos anexos temos: os principais links sobre o Dreamcast, os emuladores e onde


encontrar os jogos para ele.

Este material foi desenvolvido com o objetivo de ajudar os marinheiros de primeira


viagem, que ainda não conhecem bem os jogos, os emuladores ou até mesmo o console, mas
espero que os mais entendidos no assunto também possam aprender algo, ou ao menos
reviver boas lembranças. Colabore enviando sua opinião ou sugestão, para que novas edições
possam ser feitas, aperfeiçoadas e ainda mais completas. Desde já boa leitura.

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CAPÍTULO 1: O CONSOLE

Em 27/11/1998 surgia o primeiro console


da sexta geração, o Dreamcast, sucessor do Sega
Saturn. As 150.000 unidades disponíveis no Japão
esgotaram-se em um único dia. Nos Estados Unidos
ele bateu o recorde de vendas de consoles, com
500.000 unidades só na data de lançamento, em
9/9/1999. E seu lançamento no Brasil aconteceu
em outubro de 1999, através da Tec Toy. O número
total de aparelhos vendidos em todo o mundo foi
de 10.6 milhões de unidades.

Diversas empresas desenvolveram jogos para o Dreamcast. Houve inclusive o apoio da


Microsoft, que desenvolveu para o Dreamcast um kit de desenvolvimento baseado no
Windows CE, que permitia portar jogos da plataforma PC para o console com mais velocidade
e facilidade.

Devido à conflitos de direitos autorais com a empresa alemã de desenvolvimento de


software Tivola (esquerda), o Dreamcast europeu possui o logotipo com a espiral azul ao invés
do tradicional laranja, tanto no aparelho quanto na tela de abertura (direita).

1.1 CARACTERÍSTICAS

O Dreamcast vinha equipado com um modem, que permitia o acesso à Internet


através de um navegador desenvolvido especificamente para ele. Também foram lançados
diversos jogos que permitiam partidas online. No Japão ainda foram lançados diversos jogos
que possibilitavam a conexão com servidores regionais, permitindo partidas online dentro de
redes específicamente criadas para aqueles jogos. No resto do mundo, todos os jogos online
utilizavam exclusivamente a Internet. Ainda no Japão, diversos serviços online foram criados,
como vídeo conferência e o download de músicas para Karaokê, e através do navegador de
internet era possível conversar via Internet utilizando um microfone conectado ao controle do
videogame.

Na imagem abaixo temos à esquerda o joystick do Dreamcast que também


acompanhava o produto. Ele possui na frente um direcional analógico e um digital, quatro
botões coloridos X, Y, B, e A e o Start. Na traseira dois gatilhos, com níveis de pressão, R e L,
além dos slots para VMU e Jamp Pack e espaço para encaixe do fio, conforme podemos
observar no esquema à direita.
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O Dreamcast utiliza um formato especial de CD-ROM


desenvolvido pela Yamaha especialmente para a SEGA, chamado GD-
ROM. Sua capacidade é por volta de 1.2 GB. O GD-ROM possui duas
seções de dados: a primeira pode ser lida em drives de CD-ROM de
computadores e que normalmente continham alguns bônus do jogo
(papéis de parede, informações), enquanto a segunda contém os dados
do jogo em sí, e só é acessado pelo Dreamcast.

Os jogos são codificados para funcionarem apenas nos aparelhos de sua própria
região. Isso significa que jogos lançados em uma região não funcionará em aparelhos de outras
regiões. As regiões disponíveis são: Japão, Estados Unidos da América (que inclui o Brasil) e
Europa.

O formato parecia ser a prova de pirataria, até que em em junho de 2000 um grupo
hacker alemão chamado Utopia disponibilizou a imagem de um CD de boot, que permitia que
o Dreamcast executasse jogos de GD-ROM de região diferente e também permitia rodar jogos
gravados em um simples CD-R. Isso era possível devido ao Dreamcast também suportar o
formato Mil-CD, permitindo que um CD-R nesse formato fosse executado no console sem
problema algum. Os Dreamcast fabricados após outubro de 2001 não possuem mais suporte
ao formato Mil-CD, mas àquela altura milhões de unidades no mercado já haviam sido
vendidas.

Posteriormente os jogos gravados em CD passaram a conter o próprio boot, sendo


então chamados “Self-boot”. Muito dos jogos ocupavam praticamente todo o GD-ROM, mais
de 1000 MB, e como nos CD-R cabem apenas 700 MB, esses jogos precisavam ser “ripados”. O
mais comum era reduzir a qualidade dos vídeos ou sons (ou até mesmo eliminá-los), ou então
cortando algumas partes, reduzindo assim o tamanho do jogo. Nem todos os jogos precisaram
ser ripados, pois mesmo em um GD-ROM não ocupavam mais de 700 MB.

1.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Processador: Hitachi SuperH4 a 200Mhz.


Memória: 26 Megabytes total (16MB de memória principal de 64 Bit e 100 MHz, 8MB
4x16-bit 100 MHz para vídeo e 2MB 16-bit 66 MHz para som).
Áudio: Processador de som Yamaha Audio Core, 32-bit RISC CPU, DSP para efeitos em
tempo real, 64 canais de som (45MHz), Full 3D sound support e Hardware-based audio
compression.
Gráficos: NEC PowerVR Series II, 100MHz e 8MB de memória, capacidade de 6,1
milhões de polígonos/segundo). Suportando: Perspective-Correct Texture Mapping,
Point, Bilinear, Trilinear and Anisotropic Mip-map filtering, Gouraud shading 32-bit z-
buffer, Colored light sourcing, Full scene anti-aliasing, Hardware-based Fog, Bump
mapping, 24-bit color, Hardware-based texture compression, Shadow and Light
volumes e Super sampling.
Cores: cerca de 16,78 milhões (24 Bit).
Drive de CD-ROM: Yamaha 12x GD-ROM (GigaByte Disk-ROM) drive.
Portas: 4 portas para controles, uma serial e uma de expansão.
Comunicação: Modem (EUA/Europa: 56Kbps, Japao: 33.6Kbps, vendido
separadamente em alguns países).
Peso (massa): 1,9 kg.
Dimensões: 7,6 cm x 19,5 cm x 18,9 cm.
Sistema Operacional: Windows CE customizado e sistema operacional Sega.
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Temos acima as imagens do interior do Dreamcast. À esquerda, é possível visualizar o


leitor de GD-Rom, a fonte, as entradas de joystick e o cooler. Na direita temos a placa-mãe
“unificada”.

1.3 ACESSÓRIOS

Visual Memory Unit/Visual Memory System (VMU/VMS): Dispositivo


de armazenamento que se conectava ao controle, utilizado para salvar
informações dos jogos. Possui uma tela monocromática e botões de
operação para que seja possível a execução de jogos simples
(desenvolvidos especialmente para ele) e o gerenciamento das
informações armazenadas. Pode-se efetuar a conexão entre dois para
a troca de informações. Contém 200 blocos (128Kb). Existem versões
“alternativas” que possuem até 800 blocos, separados em 4 cartões de
200, possuindo um LED para distingui o em uso.

Race Controller: Volante oficial do Dreamcast para jogos de corrida,


possibilitando uma jogabilidade mais real, precisa e também mais
emocionante.

Dreamcast Mouse: Dispositivo apontador com scroll, utilizado em


alguns jogos lançados para Dreamcast. É conectado na entrada do
controle.

Dreamcast Keyboard: Esse teclado é usado em alguns jogos,


principalmente os FPS, e também no navegador para Internet,
permitindo maior agilidade e conforto ao digitar.

Dreamcast Fishing Rod: É uma vara de pescar utilizada em jogos de


pesca, como Sega Bass Fishing e Sega Marine Fishing. Mas também
pode ser utilizada em outros jogos.

Dreamcast Arcade Stick: Controle Arcade. Usado principalmente em


jogos de luta, pois com ele será mais fácil controlar os personagens e
fazer aquela sequência destruidora. Possui também entrada para o
VMU.
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Jump Pack/PuruPuru Pack: Esse dispositivo deve ser conectado no


controle. Ele emite vibrações em consequência dos eventos dos jogos,
como por exemplo uma batida com o veículo, ou quando atingido por
um míssil. Diversos jogos suportam esse recurso de vibração.

Lightgun: Pistola usada em diversos jogos de tiro lançados para o


Dreamcast, como The House of the Dead 2, Confidential Mission,
Death Crimson OX, Death Crimson 2 e Virtua Cop 2.

Broadband Adapter: Adaptador de banda larga, dispositivo que pode


ser conectado no lugar do modem, permitindo a conexão com ADSL e
LAN em alguns jogos e algumas versões do navegador para Internet.

Dreamkara: Este dispositivo transforma o Dreamcast em um


verdadeiro karaokê. Com ele é possível fazer a conexão de microfones
e também download de músicas dos servidores da SEGA, offline desde
2006. Lançado apenas no Japão.

Dreameye: Dispositivo usado para realizar vídeo conferência via


Internet, gravar pequenos vídeos ou tirar fotos. Foi lançado somente
no Japão.
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CAPÍTULO 2: OS EMULADORES
Após a saída da Sega do ramo de consoles, o Dreamcast deixou aos poucos de ser
fabricado e os estoques de aparelhos novos foram acabando. Além disso, novos jogos foram
deixando de ser lançados, e alguns até mesmo foram cancelados durante o seu
desenvolvimento.

Anos depois, boa parte dos videogames existentes apresentava problemas


(principalmente no leitor de GD-ROM) e assim, mais cedo ou mais tarde, o console cairia no
esquecimento. E os seus grandes títulos seriam perdidos, ou seriam peças de museus, e muitos
jovens nem sequer os conheceria.

Mas, como vimos anteriormente, programadores, curiosos e fãs do console resolveram


simular o hardware do aparelho no computador, permitindo que os jogos sejam “jogados”
mesmo sem o console. Trazendo o Dreamcast à vida novamente.

Essa idéia de simular uma máquina em outra não é nova, pois já foram feitos
emuladores de computadores antigos, de videogames antigos (Atari, Master System, Mega
Drive, Super Nintendo, etc) e de nem tão antigos assim (Nintendo 64, Playstation, etc), além de
placas de arcades (Neo-Geo, etc).

Mas o maior problema é que para emular uma máquina você precisa de outra
máquina ainda mais potente! Portanto o Dreamcast, como vimos, possui um bom hardware e
por isso precisaria de um PC ainda melhor. Outra complicação, é que ele tem diversos efeitos
complexos que são difíceis de reproduzir num emulador.

Seus primeiros emuladores cobriam poucos jogos e estes também apresentavam


muitos problemas, como nas imagens e no som, além de não rodarem com o taxa de quadros
(frame rate) correta, geralmente abaixo, como se estivesse em câmera lenta. Mas logo
surgiram novos processadores, novas placas de vídeo (enfim, novos hardwares) cada vez mais
potentes, aliados a novas versões dos emuladores e aplicativos, resultando numa grande
melhora.

Hoje em dia, apesar de os emuladores para o videogame ainda não estarem


totalmente concluídos, e ainda lançarem novas versões atualizadas, já é possível emular
praticamente todos os jogos e boa parte com 100% de precisão. Além de jogos para NAOMI,
uma placa de Arcade lançada pela Sega baseada no mesmo hardware do Dreamcast (porém
com mais memória) e com alguns jogos exclusivos, e mais recentemente Atomiswave, uma
placa lançada em 2003 pela Sammy Corporation também baseada no Dreamcast.

Em alguns casos é possível até mesmo jogá-los com uma resolução maior, resultando
em mais qualidade de imagem. Mas o alto preço que pagamos é a necessidade de máquinas
cada vez mais potentes para isso. Porém mesmo em máquinas menos generosas também é
possível emular bem diversos títulos.

A seguir veremos os quatro principais emuladores de Dreamcast para Windows. E o


que são necessários para rodá-los, além de dicas, imagens e outros detalhes. Também tem
emulador para Linux e MAC OS, como o lxdream, porém ele não será tratado nesse livro.
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2.1 CHANKAST

Foi o primeiro emulador de Dreamcast para PC a emular os títulos lançados para o


console, e sua primeira versão surgiu em 29 de maio de 2004. Mas atualmente não é mais
atualizado, sendo a última versão lançada a Alpha 0.25. Teve muita importância, e serviu de
base para que novos emuladores surgissem. Seus plugins de vídeo e som são ainda utilizados
no emulador NullDC, que veremos mais à frente.

Possui uma hack chamada Chankast EX que suporta mais jogos, segundo os criadores.

2.2 DEMUL

DEmul foi o segundo emulador de Dreamcast que realmente rodou os jogos comercias.
O projeto começou por volta de 2004 por Wind, e atualmente é compatível com muitos jogos,
incluindo homebrew e softwares. DEmul ainda é imperfeito e incompleto, mas tem melhorado
a cada nova versão lançada. Ele agora está disponível para as versões 32bits e 64 bits do
sistema operacional Windows.

A versão mais recente deste emulador é a 0.53. Com ela é possível emular não só os
jogos de Dreamcast, mas também jogos de NAOMI, e mais recentemente os jogos da
Atomiswave, uma placa arcade baseada no Dreamcast lançada pela Sammy, mas que utiliza
cartucho ao invés do GD-ROM. E está a caminho da emulação da placa NAOMI 2, ao que tudo
indica.

2.3 MAKARON

Makaron é um excelente emulador de Dreamcast e também de NAOMI, criado por


Deunan. Encontra-se em constante atualização, sendo a versão mais recente a T11/2. Ele não
possui uma interface própria, sendo configurado em arquivos .ini (arquivo de texto).

Com o intuito de facilitar a vida dos usuários deste emulador, foram criadas alguns
FrontEnds. Temos a MKFro, criado por sirhui, e uma trazida por Maetel.

Recentemente Deunan informou que em breve seu emulador também trará suporte à
emulação da Atomiswave.

ETAPA 1: REQUISITOS DE SISTEMA E SOFTWARES NECESSÁRIOS

A configuração mínima para conseguir emular usando o Makaron satisfatoriamente é a


seguinte: processador compatível com suporte SSE (SSE1, SSE2, SSE3), placa de vídeo AGP 8X
offboard com suporte ao Shader Model 2.0 e memória RAM DDR de 256 MB. Além do espaço
livre no disco rígido suficiente para o emulador e os jogos de Dreamcast e/ou NAOMI.

Uma configuração recomendada seria: processador dual core, placa de vídeo PCI
Express nVidia GeForce série 8000 256 MB e memória RAM DDR2 de 1 GB ou 2 GB.

O sistema operacional deve ser ao menos Windows XP SP2. É necessário também ter
DirectX 9.0c. Além disso, serão necessários: as BIOS de Dreamcast, a imagem do jogo que vai
ser emulado nos formatos: .cdi, .iso ou .gdi, “self-boot” ou GDI, e Joystick compatível com o
DirectX. E é claro, o emulador, de preferência a última versão T11/2.
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ETAPA 2: CONFIGURANDO O EMULADOR

As principais pastas usadas pelo emulador são a ROM e a VMU. Na pasta ROM ficam
as BIOS de Dreamcast e NAOMI, que devem ser nomeadas da seguinte maneira:

Na pasta VMU, ficam os saves dos jogos. Cada arquivo (abaixo) é um “VMU virtual”,
que pode armazenar até 200 blocos. Lembrando que não existe no emulador a função save
state, usada em outros emuladores (não os de Dreamcast) para salvar o jogo em qualquer
ponto. Portanto para salvar você deve ir ao local destinado a isso dentro do jogo.

Os principais arquivos utilizados para emular Dreamcast são os GDROM.ini,


Makaron.ini e Makaron.exe.

GDROM.ini: é aqui que você deve por o caminho no computador do jogo que vai ser
emulado. São suportados os seguintes formatos de imagem: .cdi, .gdi e .iso. Abra-o com o
bloco de notas do Windows, edite e depois salve. Abaixo temos um exemplo do jogo no
formato .gdi, lembrando que nesse caso os demais arquivos que o acompanham devem
permanecer na mesma pasta. As linhas que contém # são apenas comentários.

Makaron.ini: é usado para fazer as principais configurações. O primeiro item é onde se


escolhe a BIOS, se vai ser japonesa, americana ou européia (logo azul). Após o = você coloca o
número correspondente a região escolhida. O segundo item serve para selecionar o tipo de
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cabo do console. No terceiro item vem o tipo de emulação, a dynamic recompiler é a mais fiel.
Na quarta você marca 1 para rodar a interface de configuração do controle e 0 se já fez isso
(lembrando que esse emulador não aceita teclado, no modo de emulação do Dreamcast,
apenas no NAOMI). Quinta # é onde se define se vai emular em fullscreen (tela cheia) ou em
uma janela (1 liga, 0 desliga). No sexto item, 0 deixa desligado o suporte a MMU (necessário
para os jogos baseados em Windows CE) e 1 para ativar. E por último, escolhe a intensidade da
tela do VMU que surgirá no canto superior direito durante o jogo. Desligado é 0, e no 1, 2 ou 3
ele aparece, quanto maior o número mais forte aparece.

Makaron.exe: após ter tudo configurado clique nesse executável. Se tudo estiver
correto e tiver selecionado o PADcfg, surgirá uma janela para configuração do controle. Ajuste
e aperte em OK para iniciar o jogo.

Em seguida jogo iniciará (OBS: se não conseguir sair da tela de ajuste de data do
Dreamcast, tente modificar a data do computador para 27/11/1998).
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Se achar muito complicado ou trabalhoso fazer essas configurações todas para jogar
experimente as interfaces descritas a seguir.

MKFRO: Para conseguir abrir essa interface gráfica (GUI) para o Makaron é necessário ter
instalado em seu PC o .NET Framework 2.0 ou superior. Com ela não é mais necessário
configurar os arquivos .ini, tornando mais fácil, por exemplo, abrir o jogo que será emulado ou
modificar a região da BIOS.

MAETEL (MAKARON & NAOMI LOADER-DREAMSOFT GLF999): No Maetel Pack, existe essa
simples interface, ela facilita enormemente o uso do emulador. Bastando alguns cliques para
escolher o jogo, configurar região e outros itens.

ETAPA 3: DURANTE O JOGO

Durante o jogo ainda é possível configurar o plugin gráfico, apertando F12. Surgirão as
opções Sorting, Alpha Tests, Z-Buffer Writes, Shadows, VMU LCD, Wireframe (para visualizar
apenas os polígonos) e Info1 (nº de frames, etc). Mude as no teclado, para fechar esse box
aperte novamente F12 ou Esc. As mudanças não serão salvas. E para sair do jogo e retornar ao
Windows, caso esteja em tela cheia, aperte F8 ou Alt+F4.
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2.4 NULLDC

É considerado um dos melhores (senão o melhor) emulador de Dreamcast pela


maioria, e é feito por uma equipe coordenada por drk||Raziel . Já foram lançadas cinco
versões, nessa ordem: nullDC Public Beta 1, nullDC 1.0.0 Beta 1.5, nullDC 1.0.0 Beta 1.6 e
nullDC 1.0.3 (versões Dreamcast e NAOMI).

A melhor delas é a última (1.0.3), separada em versão DC e NAOMI, mas que também
exige um hardware melhor. Para computadores menos potentes, é preferível utilizar a versão
Beta 1.6, que também emula bem muitos jogos e ainda tem algumas vantagens em relação à
versão mais nova, como por exemplo, o suporte nativo a joystick.

Existem também versões não oficiais e modificadas, conhecidas por EX no fim do


nome, por exemplo, a nullDC 1.60EX ou nullDC 1.803EX.

ETAPA 1: REQUISITOS DE SISTEMA E SOFTWARES NECESSÁRIOS

Para poder emular os jogos de Dreamcast, a configuração mínima de hardware para


usar a versão Beta 1.6 será a seguinte: processador compatível com suporte SSE e MMX, placa
de vídeo AGP 8X offboard (GeForce ou ATI Radeon) e memória RAM DDR de 256 MB. E espaço
livre no HD suficiente para os jogos de Dreamcast/NAOMI e o emulador. Já a 1.0.3 exige mais:
sendo mais indicada para computador com placa de vídeo PCI Express, processador dual core,
memória DDR2 de 1 GB, etc. Lembrando que quanto mais potente o PC, melhor!

O sistema operacional deve ser Windows (de preferência XP, Vista ou Seven). Também
é necessário ter o DirectX 9.0c ou 10 atualizados, e instalados o Visual C++ Runtimes e
WinPCap. Serão necessários ainda: as BIOS de DC ou NAOMI, o jogo que vai ser emulado (nos
formatos .cdi, .mds, .nrg ou .gdi), apenas jogos “self-boot” ou GDI. Se for usar a versão 1.0.3 e
quiser usar joystick, será necessário também usar o Xpadder ou o JoyToKey, programas que
permitem “emular” o teclado no controle, fazendo associações das teclas nos botões.
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ETAPA 2: CONFIGURANDO O EMULADOR

As configurações são semelhantes para todas as versões do emulador, mas aqui será
focado a BETA 1.6 e a 1.0.3 versão Dreamcast.

Na pasta data deverão ficar as BIOS de Dreamcast, os seguintes arquivos: dc_boot.bin,


dc_flash.bin, dc_flash_wb.bin e Ip.bin. Elas podem ser de três regiões diferentes, mas sempre
devemos manter esses nomes, além disso, existem casos de as BIOS ficarem corrompidas,
sendo necessário trocá-las. Por isso, é importante fazer back-up de suas BIOS.

Existem dois executáveis, utilize o MMU, pois essa função é exigida em alguns jogos
baseados em Windows CE, mas se tiver problemas use o outro. Ao abri-lo surgirão duas
janelas, uma com fundo preto (DOS), onde será exibido o que o emulador está fazendo, e
outra janela principal de fundo branco e com uma barra de menu. É nessa janela que
acontecerão as configurações.

Inicialmente é importante ir à Options (opções), onde poderá escolher os plugins e


fazer os ajustes neles. Primeiro clique em Select Plugins, então uma nova janela surgirá.

Nela você escolhe os plugins de gráfico (PowerVR), de GD-ROM, de som (AICA), de


controle e de dispositivo externo (como modem). E as portas A, B C e D correspondem aos
quatro controles no Dreamcast, e é possível colocar dois VMUs em cada porta, totalizando 8
VMUs, assim como no console.
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Plugins de Gráfico: Existe o Chankast e


o nullPVR. O que permite mais
configurações e também melhores
resultados é o nullPVR. O Chankast é
mais indicado quando o outro não
funcionar ou ficar lento.

Plugins de Som: Tem o


Chankast, o NullAICA e o Elsemi.
Novamente o que permite mais
configurações é o nullAICA, inclusive
sincronizar o áudio do jogo com as
imagens.

Plugins de GD-ROM: Existe o que roda direto do drive de CD/DVD, mas há perda de
desempenho na emulação e inclusive foi removido na versão 1.0.3, e outro (ImageReader)
para ler as imagens dos jogos, nos formatos: .cdi, .mds, .nrg ou .gdi. Lembrando que é
necessário marcar o Patch GDROM Region, se for usar um GDI de uma região e as BIOS de
outra.

Plugins de controle: Na versão Beta 1.6 existem plugins para Joystick e para o teclado.
Na versão 1.0.3 só existe o para teclado. Então, para usar o controle na versão 1.0.3 será
necessário fazer o download de outro programa, o Xpadder ou o JoytoKey.

Depois de escolher os plugins, você deve configurá-los, no item Options. Feitas as


mudanças, é hora de abrir o jogo. Para isso, selecione File, Normal Boot e escolha o jogo que
será emulado e dê OK. Se tudo estiver correto a emulação iniciará.

Caso tenha deixado a opção de tela cheia (FullScreen) ativada e quiser sair do
emulador é só apertar no teclado Alt+F4, para fechá-lo. Na versão 1.0.3 também é possível
salvar as imagens do jogo apertando F8, então elas serão salvas em formato BMP na própria
pasta do emulador.

Para facilitar as configurações existe também uma FrontEnd desenvolvida para ele a
ZullDC, para a versão Dreamcast. E para a versão NAOMI, foi criada por br_branco a auNullDC.

ZullDC: Essa GUI, a ZullDC criada por RaphaelZ, permite saber o status do jogo que será
emulado, se é compatível ou incompatível com o emulador, ver as capas dos jogos, configurar
plugins, etc. É totalmente em português.
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auNullDC: com ela é possível fazer as configurações dos plugins, configurar o controle com o
JoyToKey, selecionar seu jogo através de uma lista e ainda ver a screenshot dele. A última
versão é a v.3.
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UNIDADE II
CAPÍTULO 3: OS JOGOS
No início, muitos dos títulos lançados para o Dreamcast eram adaptações melhoradas
de jogos dos videogames da 5ª geração (Playstation e Nintendo 64), trazendo geralmente
melhores texturas e mais polígonos, devido ao maior poder de processamento do Dreamcast.
Havia poucos jogos exclusivos, porém com o passar do tempo surgiram jogos desenvolvidos
especificamente para o console da Sega da sexta geração, que exploravam melhor o seu
potencial, tornando assim os gráficos bem mais elaborados, os vídeos melhores, o som com
maior número de canais, melhores taxas de bits, suporte a quatro jogadores, funções online, e
etc.

Boa parte dos jogos de Dreamcast foi também lançada em Arcade (principalmente
para a placa NAOMI), entre eles temos: 18 Wheeler: American Pro Trucker, Capcom vs. SNK 2,
Confidential Mission, Crazy Taxi, Dead or Alive 2, Ferrari F355 Challenge, Ikaruga, Power Stone
2, Virtua Tennis, etc.

Além de jogos feitos pela própria Sega como Sonic Adventure, Shenmue e Skies of
Arcadia, outras empresas externas também apoiaram o console, temos por exemplo a Tecmo
(Dead or Alive 2), a Namco (Soul Calibur) e Capcom (Resident Evil 2, Resident Evil 3: Nemesis,
Resident Evil Code Veronica e outros jogos). Porém outras produtoras como Electronic Arts
(EA) não colaboraram.

Após a confirmação da descontinuidade do console por parte da Sega, diversos títulos


em desenvolvimento foram cancelados, por volta de 50 jogos, entre eles temos: Age of
Empires II: The Age of Kings, Colin McRae Rally, Half-Life, Half-Life: Blue Shift, Jet Set Radio
Future, Max Payne, SWAT 3: Close Quarters Battle, Tokyo Xtreme Racer: Zero, Virtua Fighter 4
e muitos outros.

Alguns deles acabaram sendo “lançados” não oficialmente um certo tempo depois
para DC, e ainda hoje, muito raramente aparece algum jogo. O caso mais famoso foi o de Half-
Life, que havia sido cancelado pela produtora estando praticamente pronto e que depois
parou nas mãos de inúmeros jogadores de Dreamcast. Outros foram mesmo lançados para os
outros consoles da 6ª geração, Playstation 2, Gamecube e Xbox.

A biblioteca de jogos de Dreamcast conta com aproximadamente 325 jogos oficias


disponíveis, cerca de uma centena lançada somente no Japão. E para 2009 ainda existem
alguns jogos em desenvolvimento, como: Rush Rush Rally Racing, Age of the Beast e Little
Ninja.

Além disso existem muitos jogos e aplicativos totalmente feitos em casa (chamados
homebrew), que em geral usam o kit de desenvolvimento de software KallistiOS, e que ainda
continuam sendo lançados.

A seguir veremos uma breve análise de alguns dos títulos de Dreamcast, organizados
por gênero, contendo a sua capa, suas screenshots e também uma breve descrição. Como os
jogos foram lançados para três regiões diferentes (Japão, EUA e Europa), existem para cada
jogo várias capas e além disso também podem variar as datas de lançamento e as empresas
envolvidas no desenvolvimento.
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3.1 AÇÃO/AVENTURA

BLUE STINGER

Produtora: Climax Entertainment.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 1999.

O jogo começa mostrando a Terra há 65 milhões de anos atrás, quando um meteorito


atingiu o planeta, e causou uma grande mudança climática. Muito tempo depois os cientistas
encontraram o local do impacto e o batizaram de Ilha do Dinossauro. Um novo objeto está
vindo, e você estará na pele do protagonista Eliot G. Ballade, membro da ESER, tentando
solucionar essa história. São ao todo 28 capítulos, e o jogo possui muitos itens e armas
diferentes. Só existe suporte para um jogador, e é essencial usar o VMU, para salvar seu
progresso.

HEADHUNTER

Produtora: Amuze.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2001.

Em Headhunter você controlará Jack Wade, um ex-policial que agora é matador de


aluguel, empregado por Angela Stern para matar o assassino de seu pai, Sr. Stern, que era
presidente de uma agência que emprega assassinos de aluguel para controlar o crime
organizado. E Wade deve investigar o caso para descobrir quem foi responsável pelo crime, e
no processo, desvendar uma enorme conspiração, para isso ele possui alguns acessórios,
inclusive uma moto, que será usada para transitar pelas ruas da Califórnia. O jogo também foi
lançado para Playstation 2.
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JET GRIND RADIO

Produtora: Smilebit.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2000.

Jet Grind Radio, conhecido na Europa e Japão como Jet Set Radio, foi criado usando a
técnica cel-shading, tornando-o semelhante a um desenho animado. Nele você deve grafitar
os locais determinados nas fases, porém você terá que correr da polícia e ainda enfrentar as
gangues rivais. São ao todo 15 personagens: Beat, Gum, Mew, Slate, Yo-Yo, Goji, Tab, Cybe,
Piranha, e muitos outros. E existem duas cidades: Tokyo-To e Grind City, inspiradas em Tókio e
Nova York, possuindo diversos bairros. O gráfico é muito colorido e bonito, e possui muitos
personagens e objetos na tela. O controle é preciso, e torna fácil o uso do spray. O som
também é ótimo, com diferentes estilos de músicas, como eletrônica, hip-hop e rock, e
bastantes efeitos sonoros. Possui também um editor de grafite e funções online.
Posteriormente ganhou novas versões para Xbox e GBA.

SONIC ADVENTURE

Produtora: Sonic Team.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 1998.

É o primeiro jogo da série Sonic Adventure, que trouxe novos movimentos e itens e
diferentes personagens jogáveis, entre eles: Sonic, Tails, Knuckles e Amy. Possui dois principais
modos de jogo: Action stages e Adventure fields. Existem diversas localidades: Emerald Coast,
Windy Valley, Casinopolis, IceCap, Lost World e outros. A trilha sonora possui as músicas: My
Sweet Passion, Believe in Myself, It Doesn't Matter, Open Your Heart e etc. Também foi
lançado para PC e Nintendo GameCube, com algumas modificações e com o nome de Sonic
Adventure DX.
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SONIC ADVENTURE 2

Produtora: Sonic Team.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2001.

Lançado 10 anos após o primeiro Sonic the Hedgehog, Sonic Adventure retorna para
Dreamcast com dois novos personagens jogáveis: Shadow the Hedgehog e Rouge the Bat. O
modo de apenas um só jogador possui duas histórias paralelas, a Hero e a Dark, com diversos
estágios cada, entre eles: City Escape, Wild Canyon, Prison Lane, Iron Gate, Dry Lagoon, Sand
Ocean e outros. Pelos cenários existem diferentes itens: High-Speed Shoes, Magnetic Shield,
Invincibility, Extra Life, Bomb, etc. E também tem o modo multiplayer, para dois jogadores,
que contém diferentes tipos de desafios. Foi lançado uma versão do jogo para GameCube, com
o nome de Sonic Adventure 2 Battle.

3.2 CORRIDA

18 WHEELER AMERICAN PRO TRUCKER

Produtora: Sega-AM2.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2001.

No jogo 18-Wheeler: American Pro Trucker seu objetivo é entregar as cargas ao local
determinado, passando pelos checkpoints, antes que acabe o tempo limite (que poderá ser
ampliado caso destrua alguns veículos demarcados), mas tenha cuidado com seu rival na
estrada. E ao concluir a entrega, você avança para novos estágios, passando sempre por
cidades americanas, como: New York, Key West, Dallas, Las Vegas, San Francisco, etc. A
câmera padrão é a interna, mas se preferir poderá mudar para a visão em terceira pessoa.
Escolha um dos quatro motoristas: Asphalt Cowboy, Streamline, Long Horn ou Highway Cat. O
gráfico conta com cenários detalhados, objetos destrutíveis e boas texturas. O som e
jogabilidade também são bons. Também foi lançado para Arcade e Game-Cube.
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24 HOUR LE MANS

Produtora: Infogrames.

Publicadora: Infogrames.

Lançamento: 2000.

24 Hour Le mans é um excelente jogo de corrida para o Dreamcast, trazendo diversos


veículos de turismo e também protótipos. Permite fazer uma corrida em tempo real de 24
horas de duração, mas é claro que existem outros modos de jogo, como os 6 campeonatos do
modo carrera e também o multiplayer de até 4 jogadores. São 12 pistas: Le Mans, Bugatti,
Brno, Donington National, Donington Grand Prix, Catalunya National, Catalunya Grand Prix,
Suzuka East, Suzuka West, Suzuka Grand Prix, Road Atlanta National e Road Atlanta, todas
muito bem reproduzidas e que ainda possuem belos efeitos de chuva, luzes, poeira, etc. Se o
gráfico impressiona, o controle e o som, não deixam a desejar, pelo contrário, são ótimos
também. Posteriormente foram lançadas versões para Playtation 2 e PC.

CRAZY TAXI

Produtora: Hitmaker.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2000.

Direto do Arcade para o Dreamcast, Crazy Taxi tornará você um motorista de taxi.
Onde seu principal objetivo é entregar passageiros. Só que o mais rápido possível, fazendo
verdadeiras loucuras no trânsito de duas cidades, inspiradas em São Francisco, Califórnia
(EUA). As ruas são sempre repletas de trânsito e as calçadas com pedestres (alguns chamando
o taxi) e objetos que podem ser destruídos. O jogo também possui um mini-game chamado
Crazy Box, com objetivos insanos para cumprir com seu veículo. São quatro taxistas (Axel, BD
Joe, Gena e Gus) para escolher. O gráfico é bom, e o som também, podendo ouvir as vozes das
pessoas, o barulho do trânsito e também as músicas agitadas das bandas The Offspring e Bad
Religion. Posteriormente foi lançado para PS2, GC, Xbox e PC.
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CRAZY TAXI 2

Produtora: Hitmaker.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2001.

Crazy Taxi retorna e trás algumas novidades, como duas novas cidades: Around Apple
e Small Apple. Elas são inspiradas em Nova York, com pontes, arranha-céus, metrô, Central
Park e pode-se até mesmo ver a Estátua da Liberdade. Agora é possível pegar um grupo de
passageiros, de até 4 pessoas, mas somente o último lhe pagará a viagem, aumentando assim
o desafio. Uma ajuda é o botão de pulo (Y), no qual o veículo usa um sistema hidráulico para
isso, podendo desviar mais facilmente dos objetos à sua frente. Foi adicionado um novo mini-
game, agora chamado Crazy Pyramid, com diversas fases muito loucas para cumprir com seu
taxi, podendo liberar os personagens anteriores e conseguir novos veículos ao concluí-lo.
Outras novidades são quatro novos personagens para escolher: Slash, Iceman, Cinnamon e
Hot-D, além de músicas do The offspring e Methods of Mayhem. Este jogo é exclusivo para
Dreamcast.

DAYTONA USA 2001

Produtora: Sega-AM2.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2001.

Daytona USA foi originalmente lançado para o arcade da Sega Model 2 e também o
console Sega Saturn. Nessa versão de Dreamcast, houve uma grande melhora no gráfico, com
muito mais polígonos e melhores texturas, tanto nos veículos como nos cenários. O som
também evoluiu bastante. O jogo possui diversos modos, entre eles o tradicional multiplayer
(com 2 jogadores), um modo de disputa online e o campeonato. Existem ao todo oito pistas,
incluindo circuito oval, cidade e deserto. São quatro veículos com características distintas para
escolher, onde é possível ajustar fatores como pneu, câmbio e até mesmo a cor. E, além disso,
temos também quatro câmeras para guiar o carro. Na pista as disputas ocorrem entre até 40
veículos.
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F1 WORLD GRAND PRIX II

Produtora: Video System.

Publicadora: Video System.

Lançamento: 2000.

O jogo F1 World Grand Prix II é a sequência do jogo de mesmo nome que também foi
lançado para Dreamcast. Nele você corre na temporada de 1999 da Fórmula 1. Possui 22
diferentes pilotos, divididos em 11 equipes, e inclusive três deles são brasileiros (Diniz, Zonta e
Barrichello). São 16 Grandes Prêmios: Japão, Malásia, Europa, Itália, Bélgica, Hungria,
Alemanha, Áustria, Inglaterra, França, Canadá, Espanha, Mônaco, Brasil e Austrália, que
contam com variação climática. Os veículos sofrem danos e quebras quando colidem. Existe
também um modo multiplayer para dois jogadores e uma galeria contendo informações sobre
as escuderias, os carros e os pilotos. Os gráficos e os sons são bons, e nos controles existe a
opção arcade e simulação.

F355 CHALLENGE: PASSIONE ROSSA

Produtora: Sega-AM2

Publicadora: Sega.

Lançamento: 1999.

Dos arcades para os consoles, e do mesmo criador de OutRun, temos F355 Challenge
Passione Rossa. Nele você controlará as desejadas F355, da fabricante italiana Ferrari.
Conforme for completando as provas e campeonatos serão liberados novos circuitos. São ao
todo onze pistas: Motegi (circuito oval), Suzuka (versão curta), Monza, Sugo, Suzuka, Long
Beach, Atlanta, Nürburgring, Laguna Seca, Sepang e Fiorano. Os gráficos são bastante realistas,
na versão arcade era ainda melhor, graças aos seus três monitores (um frontal e dois nas
laterais). O som é ótimo, tanto nos roncos dos motores, como nas músicas estilo Rock. E os
controles respondem muito, lembrando um simulador. Mais tarde também ganhou uma
versão para Playstation 2, da rival Sony, onde as texturas não estão tão boas quanto na versão
de Dreamcast.
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MAGFORCE RACING

Produtora: VCC Entertainment & Team FEB.

Publicadora: Crave Entertainment.

Lançamento: 2000.

MagForce Racing é um jogo de corrida futurista, no estilo F-Zero e Extreme-G. São


nove competidores na pista, e seu objetivo é terminar a corrida na frente, usando para isso
diversos poderes como Simple Missile, Laser Beam, Shock Mine, Thunder bolts e outros que
aparecem em seu caminho. Também existe um modo multiplayer, com até quatro jogadores
em tela dividida. Ao todo são 10 pistas: Moscow, Mars, Hawaii, Himalaya, Osaka, Holodrom,
Needle Rock, Space Station, Moebius e Underworld. Onde é possível escolher o seu veículo,
entre vários: H&K 303, Sinus Alpha, Pulse Rival, Cyclone Prime, Primetime, Arkinator, etc.
Apesar de um gráfico simples, apresenta boas texturas e efeitos de iluminação, e o som segue
o tema futurista nos efeitos e nas músicas, incluindo vozes robóticas. Mas a jogabilidade não é
das melhores.

METROPOLIS STREET RACER

Produtora: Bizarre Creations.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2000 (Europa) e 2001 (EUA).

O jogo possui 40 carros de 14 fabricantes diferentes, e mais de 200 pistas nas cidades
de Tóquio, São Francisco e Londres, cada uma com 3 bairros diferentes. Os gráficos são
excelentes, pois foram utilizados milhares de fotografias e vídeos das cidades e também de
carros reais. E ainda conta com um ótimo efeito de iluminação à noite. Os controles, apesar de
um toque Arcade, são muito bons, dando sensação de velocidade e também exigindo
habilidade. O jogo se passa em tempo real, e ainda possui variação climática. Além de
interessante sistema de rádio, com boas músicas e que até perde sinal quando se passa num
túnel. Nele não basta apenas vencer, tem que fazer bonito! Conquistando pontos de acordo
com seu desempenho (Kudos) para poder avançar nos 25 capítulos. Além disso, suporta
multiplayer e tem recursos online. Metropolis Street Racer é exclusivo para Dreamcast e foi o
antecessor de Project Gotham Racing, que está em sua quarta versão no Xbox 360.
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SEGA GT

Produtora: Sega.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2000.

Sega GT é um típico simulador, onde você corre com diversos veículos de turismo, mas
para isso precisa ir avançando nos campeonatos e comprando eles. Ao todo são 12 pistas:
Sprint Zone, Solid Circuit, Sky Peak Track, Sky Peak Hill, Great Rock Road, Deep Rock Road,
Snowy Mountain, Night Ground, Night Section A, Night Section B, Heat Stage 1000 e Industrial
400. Existem mais de 100 modelos de carros diferentes, entre eles: Civic Type R, Lancer
Evolution VI, Honda S 2000, Subaru Impreza, Corolla WRC, Skyline GT-R e muitos outros. E
também há o modo multiplayer. Os gráficos são bons. E os sons não deixam a desejar com fieis
roncos de motores, porém a trilha sonora não impressiona. Recebeu continuação no Xbox,
videogame da Microsoft.

SEGA RALLY CHAMPIONSHIP 2

Produtora: Sega.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 1999.

O jogo Sega Rally teve sua origem no arcade, com a placa Model 2 da Sega. Cinco anos
depois recebeu essa grande continuação, tanto no arcade (Sega Model 3), como no
Dreamcast, que trouxe um maior número de veículos e pistas e melhoras nos gráficos e nos
sons, mantendo a boa jogabilidade. Existem oito veículos para escolher: Peugeot 306 Maxi,
Toyota Corolla WRC, Ford Escort WRC, Subaru Impreza WRC '97, Mitsubishi Lancer Evolution V,
Lancia Stratos HF, Lancia Delta HF Integrale e Toyota Celica GT-Four. E são quatro pistas
diferentes: Desert, Mountain, Snowy e Riviera, além da oculta Score Attack Oval, que surgirá
ao completar a Riviera. Possui função multiplayer, para dois jogadores ao mesmo tempo.
Também foi lançado para PC.
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SPEED DEVILS

Produtora: Ubisoft.

Publicadora: Ubisoft.

Lançamento: 1999.

Anteriormente chamado Speed Busters na versão para PC, passou a se chamar Speed
Devils na versão lançada para o Dreamcast. Esse é mais um tradicional jogo arcade, com
algumas semelhanças à Cruis’n USA, e que possui 17 veículos exclusivos. Os automóveis
conformem batem, sofrem danos, que é inclusive sentida na direção. Ao todo temos 10 pistas
em locais diferentes, que possuem diversos efeitos climáticos. E temos ainda o tradicional
modo Multiplayer. O som é razoável, mas o controle e os gráficos são bons. Em 2001 foi
lançado para Dreamcast a continuação, Speed Devils Online Racing, permitindo corridas
online.

SUZUKI ALSTARE: EXTREME RACING

Produtora: Criterion Software.

Publicadora: Ubisoft.

Lançamento: 1999.

Corra com as motos da fabricante japonesa Suzuki nesse jogo. Aqui o seu principal
objetivo é chegar à frente entre os oito competidores na disputa, para pode liberar mais motos
e pistas. São ao todo seis modelos, e você ainda pode escolher seu uniforme. E existem 12
pistas nos mais diferentes ambientes como no campo, na praia, no deserto ou na cidade, são
elas: Sandstone Canyon, Tropical Trail, White Mountain, Brooklyn Nights, Orchard Lane, Tudor
Hill, Coastal Falls, Winter Lake, Castle Raceway, Devil Gate Drive, Rocky Drift e Tobacco Road. É
possível escolher, durante o jogo, quatro câmeras diferentes para controlar sua moto. Conta
ainda com um modo multiplayer versus. O gráfico e som são muito simplificados, e o controle
é bastante fácil.
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TOKYO XTREME RACER 2

Produtora: Genki Co. Ltd.

Publicadora: Crave Entertainment Inc.

Lançamento: 2000.

Tokyo Xtreme Racer 2 se passa nas estradas japonesas, num ambiente noturno, que
possui túneis, viadutos, pontes, prédios e também trânsito. Nele você precisará encontrar seu
oponente e iniciar a disputa, piscando o farol do seu veículo. Existem três diferentes classes de
carros, A, B e C, inicialmente cada uma contendo oito veículos, porém conforme for avançando
o número total chegará a 110. Entre eles temos veículos inspirados no: Celica, Civic, Eclipse,
Lancer Evolution, MR-S, Skyline, Viper, etc. E você poderá fazer modificações, tanto na
aparência quanto no desempenho. O jogo possui um ótimo gráfico, com boas texturas e
iluminação, modelos bastante realistas e até mesmo efeitos que simulam reflexos. O som é
animado e interessante, e o controle tende à simulação, exigindo mais atenção ao fazer as
curvas.

V-RALLY 2: EXPERT EDITION

Produtora: Eden Studios.

Publicadora: Infogrames.

Lançamento: 2000.

V-Rally 2 é um típico jogo Arcade, no qual a diversão é prioridade. Nele você corre com
16 veículos oficiais de Rally, como: 106, 206, 306, Cordoba, Corolla, Focus, Impreza, Lancer,
entre outros e mais 10 veículos bônus. Podendo guiá-los através de seis câmeras diferentes. As
disputas ocorrem tanto com quatro veículos na pista, como em disputas individuais por tempo.
E tem também o modo multiplayer, com até quatro jogadores Existem pistas na Austrália,
Alpes (França), Finlândia, Portugal, Argentina, Inglaterra, Nova Zelândia, Suécia, Espanha,
Itália, Indonésia e Córsega (França). Mas se achou pouco, poderá criar novas pistas usando o
Track Editor. As paisagens são sempre belas, com efeitos de chuva, neve e poeira, de dia ou à
noite. Os veículos, além de irem sujando ao longo da corrida, também sofrem danos, o que
afeta a condução. Tanto nos quesitos gráfico, som e controle, o jogo tem um bom
desempenho.
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3.3 ESPORTES

90 MINUTES SEGA CHAMPIONSHIP FOOTBALL

Produtora: Smilebit.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2001.

90 Minutes Sega Championship Football foi lançado apenas na Europa. Nesse jogo
existem diversos clubes das ligas: inglesa, francesa, alemã, italiana e espanhola, como o Real
Madrid, Milan, Arsenal, Juventus, Parma, Munich, Leeds, Tottenham, Fiorentina, Inter e outros
totalizando 32 times. Também possui um desafio chamado World Championship, e alguns
extras que surgirão ao completar os campeonatos. O jogo tem também, além do modo single
player, a opção de partidas com mais jogadores (multiplayer). Além de habilidade, nos passes e
chutes, o jogo também exige um bom esquema tático, analisando, por exemplo, a melhor
formação. É exclusivo para Dreamcast.

VIRTUA STRIKER 2 VER.2000.1

Produtora: Sega-AM2.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 1999.

O jogo Virtua Striker 2 foi inicialmente lançado para Arcade. Nele existem vários
modos de jogo: o Multiplayer, suportando dois jogadores ao mesmo tempo, a Liga (onde é
possível personalizar), o Torneio e também o Arcade. São ao todo 32 seleções para escolher,
divididas em cinco grupos: África, Europa A e B, Ásia e Américas. O gráfico é detalhista, tanto
nos jogadores como nos estádios. O som é envolvente, pois reproduz bem os sons do campo e
da torcida. E o controle tem botões para passe, cruzamento, chute (com intensidade) e outros,
sendo bastante prático. Uma continuação foi lançada para a placa NAOMI 2, chamada Virtua
Striker 3.
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VIRTUA TENNIS

Produtora: Sega-AM3.

Publicadora: Sega Sports.

Lançamento: 2000.

Do Arcade para o Dreamcast, Virtua Tennis traz muito realismo às partidas de tênis.
Inicialmente poderá escolher entre oito tenistas do ranking ATP, mas conforme for
progredindo na carreira poderá comprar novas raquetes e roupas, liberar novos atletas e etc.
Existem também modos de treino com determinados objetivos, que vão desde tiro ao alvo, até
derrubar barris com a bola. No modo multiplayer, é possível jogar com até quatro pessoas
simultaneamente, em duas duplas. Os gráficos são muito caprichados, e o som também é
ótimo, pois consegue reproduzir o ambiente das quadras. A jogabilidade é simples e ao mesmo
tempo muito precisa e intuitiva. Foi lançado também para PC.

VIRTUA TENNIS 2

Produtora: Hitmaker.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2001.

Também conhecido como Tennis 2K2 (EUA) e Powers Smash 2 (Japão), o jogo retorna
com uma grande novidade, agora temos jogadoras femininas, como Monica Seles, Venus
Williams, Serena Williams e Lindsay Davenport. Temos ainda os jogadores masculinos, entre
eles: Thomas Enqvist, Tommy Haas, Tim Henman, Yevgeny Kafelnikov, Carlos Moya, Magnus
Norman, Cedric Pioline e etc. E estádios nas cidades de Nova Iorque, Melbourne, Londres,
Tóquio, Los Angeles, Estocolmo, Berlim, Singapura, Rio de Janeiro e outras. Além dos
tradicionais mini-games, que deverá concluir para avançar na carreira (ranking ATP). Poderá
também criar o seu personagem através de um belo editor. O jogo possui muitos extras e
também suporta até quatro jogadores ao mesmo tempo. Os gráficos receberam uma melhora
na animação da platéia e também no conjunto de árbitros. A jogabilidade continua excelente e
foram adicionadas novas movimentações. O som ganhou um incremento no ritmo das músicas
de fundo e manteve os outros efeitos. Foi um dos últimos jogos de Dreamcast lançado.
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3.4 LUTA

DEAD OR ALIVE 2

Produtora: Team Ninja.

Publicadora: Tecmo.

Lançamento: 2000.

Dead or Alive 2, sequência do jogo de mesmo nome lançado para a placa de arcade
M2, possui 10 cenários distintos, como igreja, laboratório biológico, floresta e outros. E
existem doze personagens disponíveis, sendo possível escolher um entre até quatro trajes
diferentes. Eles praticam modalidades de luta diferentes, e por isso os golpes e
movimentações são peculiares. Os gráficos são bonitos e apresentam efeitos como água,
reflexo, vento e etc. O som segue o estilo moderno do jogo, e possui além dos efeitos e
músicas, as vozes dos lutadores. O controle é bastante prático, podendo se defender e atacar
facilmente. Atualmente o jogo está em sua quarta versão no Xbox 360.

CAPCOM VS SNK 2: MILLIONAIRE FIGHTING 2001

Produtora: Capcom.

Publicadora: Capcom.

Lançamento: 2000.

O jogo Capcom VS SNK retorna e traz muitas novidades em sua segunda versão. O
cenário agora é totalmente em três dimensões, e conta com oito locais espalhados pelo
mundo: New York, Aomori, Kinderdijk, London, Osaka, Shanghai, Nairobi e Barentsburg. Ao
todo são 44 personagens para escolher, entre eles: Ryu, Ken, Guile, Terry, Chun-li, Benimaru,
Dhalsim, Sakura, Rock, Blanka, Nakoruru, Vega, etc. E existem seis modos de jogo: C, A, P, S, N
e K. As músicas são agitadas, e contam com diferentes estilos, e os sons dos golpes e das vozes
estão ótimos. A jogabilidade é bastante eficiente, e tem ainda a tradicional opção de partidas
multiplayer. O gráfico é muito limpo e com cores vivas, e possui ótimos efeitos, como: luzes,
poeira, céu dinâmico, etc. Também foi lançado para NAOMI.
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PROJECT JUSTICE

Produtora: Capcom.

Publicadora: Capcom.

Lançamento: 2000.

Project Justice, apesar de 3D, apresenta um visual no estilo desenho animado (anime),
e nele gangues de colégios rivais se enfrentam. Ao todo temos 29 personagens, que inclusive
possuem cores diferentes para suas roupas. Mas você sempre jogará com um grupo de
lutadores, e inclusive ocorre uma interação com todos eles durante as lutas. É possível fazer
combos enormes, mandando seu adversário literalmente para o alto. São dez localidades
diferentes, tanto ambientes escolares como em um parque, na cidade e outros. É permitido
partidas multiplayer. O gráfico é bastante limpo e colorido. E os controles e sons possuem o
mesmo padrão.

SOUL CALIBUR

Produtora: Namco Ltd.

Publicadora: Namco Ltd.

Lançamento: 1999.

Este jogo aborda uma história transcendental, envolvendo homens, almas e guerreiros
e localiza-se na Eurásia, abordando desde o Japão até a Espanha. Existem no total 19
personagens, entre eles: Voldo, Ivy, Sophitia, Mitsurugi, Kilik, Xianghua, Maxi, Nightmare e
muitos outros. E você ainda poderá escolher entre dois ou três vestimentas diferentes para
cada lutador. São 17 cenários, e alguns possuem diferentes climas. Mas para ter acesso à todos
eles e aos lutadores terá que completar várias vezes o jogo, liberando assim os itens. O jogo
tem um belo gráfico, o controle também é excelente e o som é bom, com seus efeitos e vozes.
Devido sua grande popularidade foi lançado Soul Calibur 2 para Playstation 2, Gamecube e
XBox. Atualmente encontra-se na quarta versão para Xbox 360 e PS3.
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ULTIMATE FIGHTING CHAMPIONSHIP

Produtora: Anchor Inc.

Publicadora: Crave Entertainment Inc.

Lançamento: 2000.

Em Ultimate Fighting Championship você jogará com lutadores que existem na vida
real, são 22 ao todo, e inclusive dois são brasileiros: Marcos Ruas e Pedro Rizzo. E novos
lutadores secretos surgem conforme os torneios são vencidos. Mas se preferir também poderá
criar o seu próprio personagem. Existem diversos modos de jogo, entre eles temos o
treinamento, exibição, carreira, torneio e outros. E também há suporte para partidas
multiplayer. As lutas ocorrem em 17 lugares diferentes, espalhados pelo mundo. Os gráficos
são bastante realistas, com personagens bem modelados e possui até mesmo sangue. O som é
ótimo, pois reproduz com fidelidade os chutes, socos, vozes e até mesmo o público. E o
controle, possui um grande número de combinações de teclas diferentes durante os golpes.

VIRTUA FIGHTER 3 TB

Produtora: Genki Co. Ltd.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 1998.

Virtua Fighter 3 Team Battle foi lançado originalmente para Model 3, arcade da Sega,
em 1997. Nele existem diversos modos de jogo, entre eles o de equipe, onde grupos de
lutadores se enfrentarão. Mas também existe o modo normal, de apenas um lutador e é claro
o multiplayer. Os personagens do jogo são o seguinte: Akira Yuki, Pai Chan, Lau Chan, Wolf
Hawkfield, Jeffry McWild, Kage-Maru, Sarah Bryant, Jacky Bryant, Shun Di, Lion Rafale, Aoi
Umenokouji e Taka-Arashi, contando com diferentes roupas cada. Os cenários se passam em
13 diferentes locais, como numa praia, na estação de metrô, no topo de um prédio, etc. O
gráfico apresenta personagens bem modelados, boas texturas e efeitos como água e
iluminação. O som reproduz bem a pancadaria e ainda possui música, e o controle é bastante
prático tendo os personagens boas movimentações.
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3.5 FPS

CONFIDENTIAL MISSION

Produtora: Hitmaker Co., Ltd.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2001.

Nesse jogo você ficará na pele de dois agentes da CMF (Confidential Mission Force),
cujo objetivo é combater os terroristas e ainda poupar vidas inocentes. É possível jogar duas
pessoas ao mesmo tempo nas missões. E ao todo são três áreas distintas, um Museu de
Arqueologia, um trem e também um galpão onde se encontra um submarino, sendo que ao
final de cada área você deverá eliminar o “chefão”. E tem Também uma instalação de
treinamento usada para melhorar suas habilidades de mira, agilidade, reflexo, etc. Quando
terminar o jogo outro mundo surgirá, com os mesmo cenários, mas onde as coisas são
diferentes. Foi lançado também para arcade. E suporta Lightgun (pistola do Dreamcast).

HALF-LIFE

Produtora: Valve Software.

Publicadora: Sierra Studios.

Lançamento: ----

Half-Life é um jogo de ficção científica, onde você assume o papel de Dr. Gordon
Freeman, um físico teórico recém formado que vai para um Centro de Pesquisa subterrâneo, o
Black Mesa Research Facility, localizado no Novo México, EUA. Lá acontece um terrível
acidente, surgindo assim grandes desafios. Foi lançado para PC e Playstation 2. Mas nunca foi
oficialmente lançado para Dreamcast apesar de ter “vazado” na internet. Ele usa o pacote de
alta definição para Half-Life, tendo, portanto, melhores texturas e qualidade gráfica.
Atualmente o jogo encontra-se na segunda versão, porém foram lançadas várias expansões
para os dois jogos.
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UNREAL TORNAMENT

Produtora: Epic Games.

Publicadora: GT Interactive.

Lançamento: 1999.

Unreal Tornament possui diversos modos de jogo, são eles: Deathmatch, Domination,
Capture The Flag e Challenge. São utilizadas diferentes armas: Redeemer, Rocket Launcher,
Flak Cannon, Sniper Rifle, Minigun, Ripper, Pulse Gun, Shock Rifle, GES BioRifle, Enforcer /
Double Enforcer, Impact Hammer, Chainsaw e Translocator. E pela fase também existem vários
itens que o ajudarão, como Health Pack, Body Armour, Shield Belt, Invisibility e outros. Além
disso, existe o modo multiplayer e suporte a partidas online. Foi lançado também para
Windows (PC).

3.6 RPG/F.R.E.E.

SHENMUE II

Produtora: Sega-AM2.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2001.

A sequência Shenmue II te colocará novamente na pele de Ryo Hazuki, que continua


procurando o assassino de seu pai, Lan Di, e por isso parte para Hong Kong. Também existem
outros personagens envolvidos na trama, como Joy, Lishao Tao, Shenhua Rei e outros. Existem
muitos lugares, divididos nas seguintes áreas: Aberdeen, Wan Chai, Kowloon e Guilin. Além de
poder explorar essas enormes áreas em busca de informações, você também se envolverá em
lutas, precisará conseguir trabalho e moradia, e ainda poderá se divertir com arcades (OutRun,
AfterBurner II, etc), jogos de dados e outros. Os gráficos são impressionantes, reproduzindo
muito bem as pessoas e os lugares existentes. Foi lançado posteriormente para o console da
Microsoft, o Xbox.
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3.7 OUTROS

AIR FORCE DELTA

Produtora: Konami Co., Ltd.

Publicadora: Konami Co., Ltd.

Lançamento: 1999.

Airforce Delta, também conhecido como Deadly Skies na Europa, é um jogo de


combate aéreo, no qual você pilota diferentes caças, como F-4 Phantom, F-14 Tomcat, A-10
Thunderbolt, Mig 29, Su-27 e F-22 Raptor. Existem várias missões, e os seus objetivos são os
mais variados possíveis, como destruir outras aeronaves, bases terrestres, navios, etc. Os
locais também são bastante distintos, sendo alguns baseados em locais reais, como o centro
da cidade de Chicago ou a Grande Muralha da China. O jogo possui bons efeitos gráficos e
sonoros, aliados a um controle bastante preciso. Uma seqüência foi lançada para Xbox e um
terceiro jogo foi lançado para Playstation 2. E também possui versões para Game Boy Color e
Advance.

CHARGE ’N BLAST

Produtora: SIMS Co., Ltd.

Publicadora: Xicat Interactive, Inc.

Lançamento: 2000.

Em Charge ‘N Blast seu principal objetivo é destruir insetos (monstros) gigantes. Para
isso será necessário não só uma boa pontaria, mas também bom reflexo para desviar do
ataque inimigo. E ao final de cada fase existe sempre um monstro ainda maior esperando por
você. É possível também conseguir itens destruindo alguns lugares específicos no cenário. O
jogo possui fases em vários lugares, como: na cidade, na praia, no fundo do mar, no deserto e
outros. E estarão disponíveis para escolher, ao todo, quatro personagens: Johnny Rock, Pamela
Hewitt, Nicholas Woods e Lisa Matsushita, cada um equipado com três armas diferentes e uma
poderosa armadura. E existem dois tipos de visão, uma em primeira e outra em terceira
pessoa. Além disso, é possível jogar dois players simultaneamente.
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COASTER WORKS

Produtora: Bottom Up.

Publicadora: Xicat Interactive.

Lançamento: 2000.

Já pensou em ser um construtor de montanha-russa? Em Coaster Works esse é


exatamente o seu objetivo. São ao todo seis parques de diversões, entre eles: Kidstown Park,
Lost Adventures Amusement Park, Treetops Park, Extreme Adventure Park e outros. Para
avançar nas fases você terá que criar uma montanha-russa perfeita, levando em consideração
a velocidade máxima atingida, a força G, o tempo de viagem, a segurança e é claro a diversão.
Depois de construída você dará uma volta nela, então se prepare para ouvir os gritos das
pessoas. Se bem sucedido, novos níveis ainda mais exigentes virão e novas funções como
torção, parafuso e looping estarão disponíveis.

IKARUGA

Produtora: Treasure/G.rev, Ltd.

Publicadora: Entertainment Software Publishing (ESP).

Lançamento: 2002.

Ikaruga se passa num cenário futurista, e uma característica interessante desse jogo é
poder escolher a todo o momento entre o lado claro e o escuro, e com isso ao invés de ser
destruído com a munição do inimigo, você carrega essa energia e utiliza contra seus
adversários. O jogo possui cinco estágios diferentes e três níveis de dificuldade. Os gráficos
misturam elementos 2D e 3D, possuindo bons efeitos de iluminação. A trilha e os sons seguem
uma linha de ficção científica. O controle é muito preciso, mas exige habilidade, pois além de
mirar e desviar dos ataques, ainda é preciso mudar de lado a todo instante e ainda fazer uso
da energia acumulada. Também foi lançado para NAOMI, GameCube e no Xbox Live Arcade
(Xbox 360).
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NAMCO MUSEUM

Produtora: Mass Media Inc.

Publicadora: Namco.

Lançamento: 2000.

Reviva o passado em Namco Museum, um verdadeiro museu que trás seis jogos
clássicos da Namco e que tiveram muito sucesso. São eles: Pac-Man (1980), Ms. Pac-Man
(1980), Galaga (1981), Galaxian (1979), Pole Position (1982) e Dig-Dug (1982). O menu
principal possui uma versão remix da música do Pac-Man, e nele você decide qual dos seis vai
jogar. É possível jogar com dois players, não simultaneamente, em quase todos os jogos
(exceto em Pole Position). E você pode retornar, a qualquer momento, ao menu e escolher
outro jogo. Em cada um dos jogos, os sons, os gráficos e os controles são os mesmos dos
originais.

SEGA TETRIS

Produtora: WOW Entertainment.

Publicadora: Sega.

Lançamento: 2000.

Esqueça seu minigame! Em Sega tetris seu objetivo é preencher cada linha com os
blocos, podendo fazer combos de até quatro linhas. Conforme for mudando de nível, o cenário
se transforma, e existem muitos locais diferentes: Little Island, Shibuya, South Pole, Atlantis,
Egypt, Netherlands, Paris, Asakusa, Venice e outros. Também é possível escolher seu
personagem, que inclusive fica irritado ou feliz de acordo com seu desempenho. Possui modo
versus, contra a máquina ou outro jogador. É possível pegar novos personagens numa
“máquina de ursinho” e, além disso, o jogo possui funções online. O gráfico é todo feito em
3D, além de ser muito colorido, e os efeitos e músicas são bons.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

GameFaqs: http://www.gamefaqs.com/console/dreamcast.html

Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Sega_Dreamcast

Fórum SNK-Neofighters: http://www.snk-neofighters.com/forum/index.php?showforum=14

IGN: http://dreamcast.ign.com/index/reviews.html
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ANEXOS:

A) LINKS IMPORTANTES

NullDC Dreamcast Emulator – Comunidade Orkut (português-BR)

Possui packs, tutoriais e as últimas novidades do nullDC e dos outros emuladores de DC. E
ainda conta com excelente tópico de ajuda.

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=30064427

Dreamcast Isos Drive Virtual Bloger (português-BR)

Tudo sobre Dreamcast: Links dos jogos, programas úteis, descrições, dicas, etc.

http://dreamcastisosvd.blogspot.com/

EmuDesc (espanhol)

Grande lista de links com jogos de Dreamcast.

http://www.emudesc.net/foros/dreamcast/22454-isos-de-dreamcast.html

Fórum SNK-Neofighters

Discussão sobre os principais emuladores, novidades, links, packs, etc.

http://www.snk-neofighters.com/forum/index.php?showforum=14

Nitro Roms

Jogos em GDI, com link direto e suporte ao gerenciador de downloads.

http://nitroroms.com/roms/Sega-Dreamcast-GDI

SnesOrama Emulation Community (inglês)

Jogos de Dreamcast em GDI ou self-boot organizados em categorais.

http://snesorama.us/board/forumdisplay.php?f=24

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