Вы находитесь на странице: 1из 7

HIV e AIDS

 HIV (vírus da imunodeficiência humana) é um vírus que causa uma imunodeficiência, deixa seu sistema
imunológico debilitado.
 AIDS (Síndrome da imunodeficiência adquirida) é causada pelo vírus da imunodeficiência.
 Uma vez que a pessoa está contaminada, não significa que ela já tenha AIDS. Quando ela só se contaminou, por
enquanto ela ainda só é soro positivo, só tem a presença do vírus. A partir do momento que a contagem dos
linfócitos T CD4 diminui e eu tenho o surgimento de doenças definidoras de AIDS, ai sim eu digo que esse
paciente tem a doença AIDS.

Situações que causam uma imunodeficiência:

Conceitos:
 A AIDS é uma doença causada pela infecção com HIV e caracteriza-
se por uma profunda imunossupressão acompanhada por
infecções oportunistas e tumores malignos, perda de massa
muscular e gordura e degeneração do sistema nervoso central
(SNC).
 HIV-1 (mais frequente) e HIV-2 (diferente em estrutura genômica e
antigenicidade – progressão mais lenta).
 O HIV infecta vários tipos de células do sistema imunológico,
incluindo células T CD4, macrófagos e células dendríticas.

Algumas observações:
 O HIV precisa de uma proteína especifica para penetrar na célula, a proteína CD4.
 Quando nós vamos solicitar exame de HIV, nós solicitamos o Anti-HIV-1 e Anti-HIV-2.
 Função do linfócito T CD4: auxiliar a resposta imunológica. Ele auxilia sinalizando. Então uma vez que ele foi
ativado, ele entra em expansão clonal e ativa varias outras células que estão ao seu redor. A função dele é uma
das mais importantes que tem no sistema imune, porque a eficiência do macrófago, do T CD8, da NK e de todas
as outras, vai estar amplificado e realmente ativado pelos linfócitos T CD4. Então uma vez que eu tenho essa
célula diminuída, o meu sistema imunológico todo estará suprimido, porque aquela sinalização estará deprimida
também.
 Macrófagos e Células Dendríticas: Sua função é fagocitar e apresentar. Normalmente eles estão lá no tecido, ai
eles entram em um vaso linfático e migram até um órgão linfoide. O ruim disso é que quando ele foi infectado,
ele vai lá no órgão linfoide e leva o vírus junto, ou seja, eles ajudam na disseminação do vírus HIV também pelo
corpo.
 Não existe vacina ou cura permanente para a AIDS, mas existem medicamento antirretrovirais bastante eficazes
desenvolvidos, que são capazes de controlar a infecção.
 O HIV tem algumas fases. Existe uma fase que é a da infecção aguda, uma vez que você é contaminado, num
período de 3 semanas por ai, você fica numa infecção aguda da doença. E as manifestações clínicas da doença
são muito semelhante a varias outras doenças, principalmente a um quadro viral qualquer. Por ser tão
inespecífica, o Ministério da Saúde instituiu que pessoas de risco, pessoas sexualmente ativas devem procurar e
fazer a triagem do HIV. O vírus pode ficar por um bom tempo em fase latente, a pessoa fica sem manifestação
nenhuma ou bem pouca manifestação.
 A doença AIDS vai se basear na quantidade de vírus (carga viral) e a quantidade de CD4.
 Lembrar que a imunidade adquirida é lenta.
 Se não entrar com a terapia antirretroviral contra o vírus, ele pode evoluir para diminuição de CD4 e aumento
exponencial da carga viral. Uma vez que isso acontece, significa que o meu sistema imunológico está tão
debilitado que até as bactérias e fungos que eram benéficos para meu organismo (eram da minha flora
bacteriana natural), conseguem desenvolver uma doença contra meu organismo, por isso nós chamamos de
infecções oportunistas.
 Uma vez que você se acidenta com algum perfurocortante (agulha, bisturi), por exemplo, numa sala cirúrgica,
você tem que fazer o teste rápido em você (médico) e também no paciente. Se por acaso você se cortou
(medico) e se contaminou, o teste não vai dar positivo logo no começo, por isso que tem fazer também na
paciente, pra saber se ela já tinha.

Estrutura do HIV:
 Possui uma bicamada lipídica.
 Possui a proteína gp41 e pg120. São elas que auxiliam na penetração do
material em nossas células.
 Possui a transcriptase reversa.
 É um vírus de RNA. E ele precisa pegar o material genético dele e inserir
no nosso. Só que o nosso material genética é o DNA, então ele faz uma
transcrição oposta (reversa), ele transforma o RNA dele em DNA, para
poder se instalar no nosso.
 Possui enzimas proteases e integrases.
 Possui a proteína p24 do capsídeo.
 Possui o RNA, que é o material genético dele.
 Possui a matriz de p17.

Genoma do HIV:

 O mais importante é o pol, vpu e nef.


 OBS: MHC de classe I  é uma molécula que apresenta antígenos intracelulares (que é o caso do vírus) para o
T CD8, e esta por sua vez, vê que a célula esta infectada e libera enzimas citotóxicas. Só que o HIV inibe essa
expressão, fazendo que com o linfócito não consiga reconhecer que tem infecção.
 Nessa imagem ao lado você tem o linfócito
T CD4, que tem a CD4 na sua superfície. Para
que o vírus HIV possa penetrar aqui na célula,
ele faz uma ligação com essa proteína da
superfície.
 Receptores de químiocinas: CCR5 e CXCR4.
 Para que o vírus possa aderir e mandar o seu
material genético, tem que ter essa ligação de
forma correta. Depois que ocorreu a ligação,
ocorre uma mudança na conformação da
gp41. A gp41 meio que injeta e fica ali de
forma aderido à membrana do linfócito T
CD4, e isso facilita a fusão das membranas virais e celulares.
 Depois que ocorreu a fusão, o vírus pega o material genético dele e suas proteínas e injeta dentro da célula do
linfócito T CD4.
 Para que o vírus fizesse essa etapa, ele precisou da proteína CD4.

 OBS: Uma vez que você quer fazer proteína do seu material genético na sua célula, a primeira etapa é a
transcrição de DNA para RNA (no núcleo). Uma vez que você fez a transcrição, esse RNA vai para o citoplasma
para formar proteínas, o nome desse processo é tradução, ou seja, de RNA para PROTEÍNA.

Ciclo viral:

 O vírus do HIV precisa da nossa maquinaria. Ele não


consegue sozinho pegar a fita de RNA que ele tem e fazer
varias copias. Ele infecta nossas células porque não
consegue se replicar sozinho. Ele não tem enzima para fazer
a duplicação do RNA dele. Então ele utiliza as nossas
organelas.
 Então o vírus vai até a membrana plasmática da
nossa célula, acopla e injeta seu material (RNA).
 Ele possui uma enzima chamada de transcriptase
reversa. Essa enzima transforma o RNA dele em DNA. Ele
ainda também faz uma nova copia, ai ele fica com uma
dupla hélice de DNA.
 Através da integrase (uma outra enzima dele) ele
vem até o núcleo e integra o material de DNA dele no nosso
DNA. Uma vez que ele integrou o material dele no nosso, ele
consegue comandar a nossa célula: ele consegue inibir
outros genes, consegue controlar a nossa replicação,
consegue impedir a apoptose, ele consegue fazer com que tudo seja favorável para que ele continue se
replicando. Então agora ele ativa a transcrição do material genético dele.
 Esse RNA vai para o citoplasma, uma parte dele é lido e traduzido nas proteínas que ele usa (protease, integrase,
transcriptase reversa).
 Depois de tudo isso pronto, ele vai migrar para a superfície e unir a uma nova estrutura membranosa para
formar um novo vírus.
 Nessa imagem acima só aparece um vírus só, mas não é assim, existem vários ao mesmo tempo fazendo isso.

Coquetel antirretroviral:
 São vários medicamentos. Tem medicamentos que vão atuar em varias partes do ciclo.
 Tem medicamentos que são inibidores da protease (proteína que cliva).
 Tem medicamentos que são inibidores da integrase (integra o DNA do vírus
com o nosso DNA).
 Tem medicamentos que são inibidores da transcriptase reversa.
 Tem medicamentos que são inibidores da fusão das células do vírus com a
nossa.
Vídeo do diagnostico do HIV: https://www.youtube.com/watch?v=Cn6wHnwFJ0Q
 O Ministério da Saúde estima que existem no Brasil hoje, centenas de milhares de indivíduos infectados pelo HIV
que não sabem disso, porque não tem sintomas ou nunca fizeram nenhum teste para detecção da infecção.
 O diagnostico permite contribuir para interrupções de cadeias de transmissão, e também tratar prontamente os
indivíduos infectados.
 Existem dois tipos do vírus da imunodeficiência humana: HIV-1 e HIV-2, classificados no grupo dos retrovírus.
 Os retrovírus têm o seu material genético constituído por RNA e tem a enzima transcriptase reversa. Essa
enzima é capaz de transformar o RNA viral em DNA. Esse DNA viral pode então inserir-se no genoma da célula
infectada.
 O HIV-1 e o HIV-2 pertencem a família dos Lentivírus, que causam infecção de progressão lenta.
 O genoma do HIV-1 é composto por duas fitas de RNA. Junto a essas fitas, dentro da partícula do vírus, existem
três enzimas: a transcriptase reversa, a integrase e a protease.
 Uma estrutura constituída pela proteína p24 envolve o acido nucleico e as enzimas, compondo assim o cerne
viral. O cerne por sua vez, é envolvido por uma camada de proteína p17. Ao redor de tudo isso ainda há uma
camada mais externa, o envelope, que contem lipídeos e as lipoproteínas gp41 e gp120.
 A gp41 atravessa o envelope e esta ligada a gp120, que é a projeção mais externa do vírus.
 Essas glicoproteínas são responsáveis pela conexão do vírus com a célula hospedeira.
 As proteínas e glicoproteínas virais são identificadas por números. Esses números correspondem a o seu peso
molecular.
 O HIV infecta células que possuem receptores do tipo CD4 na sua superfície, que participam ativamente na
defesa contra microrganismos. Por exemplo, os linfócitos do tipo T auxiliar, os macrófagos e as células
dendríticas.
 A partícula viral se aproxima da célula e a glicoproteína gp120 do vírus se liga ao receptor CD4 da célula, em
seguida acontece a ligação com o receptor. O envelope viral se funde a membrana celular e o cerne é liberado
no interior da célula. A partir dai ocorre a multiplicação do vírus.
 No citoplasma celular, o cerne viral se desfaz e ocorre a liberação das fitas de RNA da transcriptase reversa e da
integrase. A transcriptase reversa copia o RNA viral e cria uma fita de DNA. Em seguida, a mesma enzima
degrada a fita de RNA viral e forma uma fita complementar, originando uma molécula de DNA de dupla fita. a
enzima integrase se liga a esse DNA e esse conjunto é direcionado ao núcleo da célula.
 A integrase então incorpora essa molécula ao DNA da célula hospedeira. O DNA viral é transcrita como qualquer
outro DNA da célula, dando origem ao RNA mensageiro que poderá ser na forma de fragmentos menores ou ter
o tamanho completo do genoma viral.
 Todas essas moléculas se deslocam para o citoplasma da célula. Os fragmentos menores são utilizados na síntese
de proteínas que são processadas por proteases, gerando assim as moléculas que irão formar a partícula viral,
bem como proteínas que irão auxiliar na replicação do vírus na célula. Em seguida, o RNA viral e as proteínas
virais são reunidos próximos à membrana celular e formam novos vírus.
 Então por um processo de brotamento, os novos vírus saem da célula infectada e adquirem um envelope
lipoproteico e proteínas de superfície. Após o brotamento, a protease viral inicia o processamento das proteínas
na partícula viral, o que marca a maturação da superfície, e isso torna os vírus capazes de infectar novas células.
 Começam a circular no sangue as partículas do vírus que contem o RNA e as proteínas virais. A partir dai, são
produzidos anticorpos contra essas estruturas.
 Janela diagnostica é o período no qual não existe nenhum teste molecular ou imunológico disponível que seja
capaz de detectar a infecção. Já o termo janela imunológica refere-se ao período ao qual não é possível detectar
anticorpos circulantes contra o HIV. O primeiro marcador que pode ser detectado após o contagio é o RNA viral.
Com a multiplicação dos vírus, pode-se detectar em seguida a proteína p24.
 Com a proteção da infecção e da multiplicação viral, começa a produção e circulação de anticorpos contra as
proteínas do envelope viral. São esses anticorpos que os testes imunológicos rápidos e convencionais, irão
detectar. Logo após o aparecimento dos anticorpos ocorre uma redução na quantidade de RNA e de p24
circulante no sangue.
 Não existe nenhum teste molecular ou imunológico que tenha 100% de sensibilidade diagnostica, ou seja,
qualquer teste pode gerar resultado falso negativo, se ele for utilizado durante o período de janela diagnostica
ou janela imunológica. Da mesma forma, não existem testes moleculares ou imunológicos com 100% de
especificidade , por isso pode ocorrer resultados falso positivos.
 Você tem infecção dos tecidos e das mucosas.
 Uma vez que as células dendríticas entraram
em contato ou foram contaminados, elas migram
para os linfonodos.
 Esse vírus pode sair dos linfonodos e vasos
linfáticos e ir para o sangue. Lá no sangue ele vai
causar uma viremia. Ai o seu corpo vai começar a
criar uma resposta imunológica de defesa contra ele,
através da produção de anticorpos e também dos
linfócitos T citotóxicos para destruição.

OBS: ver primeiramente todo o quadro da esquerda e


depois ir para o quadro da direita.

 Latência clínica: a viremia começa


a diminuir e o CD4 aumentar.
 Se ele não iniciar uma terapia
antirretroviral, a tendência é aumentar a
replicação do vírus e destruir mais ainda
os linfócitos, e fazer com que eu aumente
replicação viral e ele desenvolva a doença
AIDS, através da baixa concentração de
linfócitos T CD4 e o surgimento de
doenças definidoras de AIDS (doenças
oportunistas).

OBS: CD4 vai sendo destruído porque o vírus vai matando essas células.

Infecção aguda (inicial) pelo HIV:


 Primeiras semanas da infecção;
 Replicação intensiva nos tecidos linfoides;
 Carga Viral (CV) de HIV elevada e níveis decrescentes de linfócitos (LT-CD4);
 Perda de células TCD4 de memória;
 Alta infectividade.

Manifestações de imunodeficiência avançada (doenças definidoras de AIDS):


 Pneumonia por Pneumocystis jiroveci
 TB pulmonar e extrapulmonar
 Sarcoma de Kaposi
 Neurotoxoplasmose
 Linfoma não Hodgkin de células B ou primário do sistema nervoso central.

OBS: É o CD4 que vai dizer em que fase da doença o paciente esta. Quanto mais baixo o CD4, mais predisposto a
outras doenças o paciente esta.
OBS: AIDS  infecção do HIV, que fez com que a imunossupressão fosse tão acentuada que agora esse paciente
começa a desenvolver infecções oportunistas que me diz que é característico da doença AIDS.
Síndrome Retroviral Aguda (SRA):
 Como em outras infecções virais agudas, a infecção pelo HIV é
acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas –
SRA.
 A SRA é autolimitada – 3 a 4 semanas.

OBS: As manifestações são muito inespecíficas.

Latência Clínica (fase crônica):


 O sistema imune capaz de combater a maioria das infecções
oportunistas;
 Pouca ou nenhuma manifestação cínica (exame físico normal,
exceto pela linfadenopatia em alguns casos);
 Mesmo que o HIV não esteja destruindo o TCD4 no sangue, essa destruição acontece nos tecidos linfoides,
porém com reposição rápida;
 Contagem de LT-CD4 permanece acima de 350 céls/mm.

Fase sintomática:
 À medida que a infecção progride a CV aumenta e os linfócitos diminuem;
 Contagem de LT-CD4, situada entre 200 e 300 céls/mm.
 Sintomas:
o Contitucionais (febre baixa, perda ponderal, sudorese noturna, fadiga).
o Diarreia crônica, cefaleia, alterações neurológicas, infecções bacterianas (pneumonia, sinusite, bronquite) e
lesões orais, como a leucoplasia oral pilosa, tornam-se mais frequentes, além do herpes-zoster.

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida:


 O aparecimento de IO e neoplasias é definidor de AIDS. Entre as infeções oportunistas, destacam-se:
pneumocistose, neurotoxoplasmose, tuberculose pulmonar atípica ou disseminada, meningite criptocócica e
retinite por citomegalovírus.
 As neoplasias mais comuns são sarcoma de Kaposi (SK), linfoma não Hodgkin e câncer de colo uterino, em
mulheres jovens. Nessas situações, a contagem de LT-CD4 situa-se abaixo de 200 céls/mm, na maioria das
vezes.
 Além das infecções e das manifestações não infecciosas, o HIV pode causar doenças por dano direto a certos
órgãos ou por processos inflamatórios, tais como miocardiopatia, nefropatia e neuropatias, que podem estar
presentes durante toda a evolução da infecção pelo HIV.

Tratamento:
 O inicio imediato da TARV esta recomendada para todos os PVHIV, independentemente do seu estagio clinico
e/ou imunológica.
 A recomendação de inicio precoce da TARV considera, além dos claros benefícios relacionados a redução da
morbimortalidade em PVHIV, a diminuição da transmissão da infecção, o impacto na redução da tuberculose – a
qual constitui principal causa infecciosa de óbitos em PVHIV no Brasil e no mundo – e a disponibilidade de
opções terapêuticas mais cômodas e bem toleradas.
 Entretanto, nenhuma estratégia é totalmente eficaz sem considerar a importância de reforçar a adesão à TARV.
 A TARV deve ser iniciada quando a PVHIV estiver informada sobre seus benefícios e riscos, além de fortemente
motivada e preparada para o tratamento, respeitando-se autonomia do indivíduo. Deve-se enfatizar que a TARV,
uma vez iniciada, não devera ser interrompida. Em nenhuma situação devera haver qualquer tipo de coerção
para inicio da TARV.
Lembrar desse quadro da evolução clinica da doença causada pelo HIV.

HIV Vírus da imunodeficiência humana.


AIDS Síndrome da imunodeficiência adquirida.
TB Tuberculose .
IO Infecções oportunistas.
TARV Terapias antirretrovirais.

Вам также может понравиться