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(Aula 05)
SÉCULO XIX
Período da Revolução Industrial (Inglaterra) + aumento do comércio mundial = novos tipos de edifícios:
Fábricas;
Armazéns
Estações (caminhos de ferro);
Pontes;
Portos marítmos (carga/descarga);
Naves amplas (mercados de trocas comerciais).
A Arquitetura do Ferro
FERRO + VIDRO → maior harmonia e transparência; grandes áreas envidraçadas → anular barreira
interior/exterior.
Edifícios de escritórios;
Pavilhões industriais.
ARQUITETURA CIVIL → mantinha janelas com vitrais, tijolo padronizado e telhas de cerâmica (modelos
mais populares).
Pontes
Ponte de Coalbrookdale, Inglaterra (1777/79)
Vão: 31m
USO DO FERRO:
Matéria prima com maior trabalhabilidade, maior facilidade de transporte e menor custo de
produção;
Vãos de arco de maiores dimensões.
Outros exemplos:
Estufas e Fábricas
Exemplo: Casa das Palmeiras nos Jardins Reais Botânicos (1844/48), Decimus Burton e Richard
Turner
Estrutura em ferro e vidro; 110m de comprimento e 20m de altura; suportada por pilares de
ferro fundido (alguns ocos → rede hidráulica).
Exposições Universais
PALÁCIOS DE CRISTAL:
Pré-fabricação;
Montagem/desmontagem;
Iluminação natural;
Grandes vãos e áreas expositivas;
Dimensões das chapas de vidro determinantes.
Grande Pavilhão;
Pavilhão das Máquinas → exposições industriais (vão: 115m);
Torre Eiffel → mais alta construção do momento (312,27m) → peças pré-fabricadas de ferro
forjado em reticula cruzada (diminuindo a resistência ao vento).
Em Portugal
Conceito de arq. importado de Inglaterra; grandiosa obra de pedra, ferro e cristal; 150m de
comprimento e 72m de largura; 3 naves.
Ponte D. Maria Pia, Porto (1876/77), Engº Gustav Eiffel
A Escola de Chicago
Movimento que surgiu nos EUA (1880-1900) e veio influenciar a arquitetura mundial na época e
no futuro.
Armazéns;
Edifícios de escritórios;
Grandes edifícios de habitação.
EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE 1883 – Soluções:
Construção em altura;
Pré-fabricação da estrutura metálica;
Resistência ao fogo;
Maior aproveitamento do espaço interior;
Abertura de grandes vãos na fachada.
LOUIS SULLIVAN → linguagem da verticalidade nos edifícios → acentuada por corpos paralelepípedos
revestidos a tijolo.
Racionalidade da arquitetura;
Pragmatismo funcional;
Solução técnica e construtiva.
Outros exemplos:
Aumentar a altura dos edifícios sem aumentar excessivamente a dimensão dos pilares dos pisos
inferiores;
Grandes vãos nas fachadas, quase contínuos;
Facilitar a entrada de luz (flexibilidade de usos nos edifícios);
Pré-fabricação;
Tempo de construção mais curto e mais rigoroso.
SÉCULO XX
DIVERSIDADE
A Arte Nova
António Gaudi i Cornet (arquiteto) → Casa Batillo, Casa Milá (Barcelona, 1906/10)
Auguste Perret → Gallerie des machines (1890); Grande Salle (1914); Garage Ponthieu (Paris, 1905),
Theátre des champs-elisèes (Paris, 1910-1913); livro: L’Architecture et le ciment armé (1905).
O Movimento Moderno
1º LINHA
Principais influências:
BAHAUS → escolar de arte e arquitetura de vanguard na Alemanha; uma das primeiras escolas
de design no mundo
2ª LINHA – Considera as alterações ocorridas nos disversos momento do séc. XIX na definição e
teorização da arte e do seu papel na sociedade.
Considerando várias visões de mundo que propõem novos caminho para a estética
Movimento Dadá
Afima-se que a arquitetura moderna surge com a génesa do movimento moderno, sendo as
interpretações anteriores apenas consequências dessa forma de pensamento.
ARQUITETURA MODERNA → profundas modificações estéticas propostas pelas vanguardas artísticas das
décadas de 10 e 20.
↓
Gerrit Rietueld
Planos sobrepostos;
Espaço sem forma;
Grandes envidraçados;
Inovações tecnológicas da Revolução Industrial.
Walter Gropius
Conceitos:
Máquina de habitar;
Cidade radiosa.
Corrente que emergiu nos anos 70 → grande desenvolvimento tecnológico (corrida ao espaço)
Edifício → catalisador → cria condições técnicas, estimula processos, mas não os cristaliza
Richard Rogers e Renzo Piano – Centro Georges Pompidou, Paris (1ª aplicação)
(Aula 06)
1. PAREDES
Cantaria – pedra aparelhada → acabamento.
Junta – linha ou superfície de ligação entre duas peças/elementos.
“Matar a junta” → fazer com que as juntas fiquem desencontradas nas fiadas sucessivas
(alvenaria de tijolo ou pedra aparelhada)-
2. VÃOS EM PAREDES
Cunhal – ângulo formado pelo encontro de duas paredes → pto. Mais fraco da construção →
exige materiais de melhor qualidade e um aparelho bem travado → suportar cargas
3. JANELAS
Abertura numa parede → ventilação/iluminação
Tipos de janelas:
4. PORTAS
Vão rasgado num muro até ao nível do pavimento → acesso
Tipos de portas:
Porta almofadada – engradada, os vãos deixados entre as couceiras e as
travessas são guarnecidos por almofadas;
Porta aticurga – templos egípcios → forma prismática ou piramidal truncada;
Porta cocheira – grande porta → passagem de carros;
Porta de correr – as batentes deslizam ao longo das paredes em vez de rodarem
sobre gonzos;
Porta decuma – situada no extremo do decumano máximo;
Porta engradada – grade constituída por duas couceiras e três travessas;
Porta de enrolar – elementos de madeira e metal → deslizando no sentido
vertical, enrola junto à verga (quando aberta);
Porta entaleirada – tábuas grossas ligadas ao macho e fêmea e atravessadaspor
taleiras/travessas em cunha;
Porta envidraçada – substituem-se as almofadas por caixilhos para vidros.
5. VARANDAS
Alpendre – frente de uma fachada/porta pouco profunda, normalmente sustentada por
colunas/pilares/muros laterais.
7. COBERTURAS
A água deste telhado fica pois roubada/furtada pela janela cuja a frente é vertical. As janelas das
águas furtadas ficam quase sempre recolhidas em relação ao plano da fachada.
Piso de uma casa cuja cobertura é o telhado, tendo uma área útil inferior aos restantes pisos a
que sobrepõe → sótão.
Passadiço – corredor/galeria que faz ligação entre dois edifícios ou entre diferentes zonas de
uma construção, passeio lateral de uma rua.
Passeio – parte lateral, um pouco elevada, de algumas ruas → trânsito de peões.
Alçado – desenho da fachada; projeção sobre um plano vertical paralelo a uma das faces do
objeto.
Friso – zona do entablamento entre a arquitrave e a cornija (arq. greco-latina); sem decoração
(exceto na ordem dórica) → faixa pintada ou moldurada; guarnece no interior a parte superior
de uma parede.
(Aula 07)
Materiais
Terra
Pedra
Betão e pedra
Ferro e vidro
Aço e vidro
Vidro e aço
Alumínio e vidro
Titânio
Formas
(imagem)
Período Romano → construção em pedra e betão; novas formas e volumes contendo mais do que um
piso.
Período Renascentista → construção com pedra e madeira; sistema construtivo inovador: cúpula;
utilização da cúpula e dos vãos p/ a iluminção/ventilação.
Casa típica da zona Marsh Arabes no Iraque → totalmente construída com canas; forma rudimentar de
construção.
Casa típica Shinto Shrine na zona Ise do Japão → madeira e colmo; habitação.
Casa típica da Ilha de Gotland na Suécia → madeira e colmo; depósito agrícola de madeiras e feijão.
Casa típica rural do norte da Noruega → largas traves de madeira, cobertura: terra e ervas; habitação.
Museu Hamar Bispegard na Noruega → elementos estruturais construídos com lamelado de madeira
colada; pavimento em bancada em betão.
Westminster Hall em Londres → cobertura em carpintaria (período medieval) com madeira de
casquinha.
(Aula 09)
(Aula 11)
Finais dos anos 80’s → Instituto dos Arquitetos Americanos → Comité de Ambiente (COTE).
1993 → Conselho da Construção Verde dos EUA (USGBC) → objetivo: transformar e qualificar a industria
da construção → ranking construção verde.
→ a luminosidade do ambiente é regulada através de painéis com diafragmas, semelhantes aos das
máquinas fotográficas.
Poupança de
água potável
Qualidade
ambiental no Local Eficiência
interior dos energética
edifícios
sustentável
Preservação
dos recursos e
conservação
dos materiais
Local sustentável:
Eficiência energética:
Iluminação:
Aproveitar luz natural para servir as necessidades das actividades desenvolvidas no edifício.
Qualidade do ar
Temperatura
Factor mais importante a nível de conforto ambiental e que mais influência o consumo energético.
Factores:
Inércia da construção
Área de exposição solar directa
Caudal e velocidade da renovação do ar
Gestão de Água
Ruído
A fim de garantir o conforto acústico e insonorização face ao ruído exterior deve ser tido em conta:
A configuração do edifício
A dimensão das divisórias e sua articulação
O sistema construtivo utilizado
Os materias de revestimento das superfícies
Humidade
Influência o grau de conforto térmico e propicia o aparecimento de bactérias e fungos que causam
patologias aos humanos. No entanto ventilação forçada desnecessária ao invés de natural está tambem
na origem de várias patologias.
Utilização
Manutenção
•Localização
•Caracteristicas do ecossistema local
•Dados sobre vento, radiação solar e chuvas
•Geometria
•Solução estética
Projecto •Sistema Construtivo
•Sistemas de eficiencia energética
•...
•Procedimentos sustentáveis
•Estudo de alternativas
•Redução do impacte
Construção •Segurança, higiene e saúde no trabalho
•Manual de utilização
•Listagens de materiais, produtos e fornecedores
Exploração/ •Controlo do uso dos espaços
Utilização
•Manual de Procedimentos
•Listagens de materias recicláveis/reutilizáveis
•Resíduos a eliminar
Desconstrução
•Verificação de eficiência
•Correcção em futuras intervenções
Monitorização
A arquitectura sustentável não está associada a nenhum estilo arquitectónico, baseia-se no conforto,
diminuição de resíduos e de consumo.
Segundo a agenda 21:
Espaço
Conforto Resíduos
Energia
Água
Materiais
Adequação Construção
Participação
Indicadores de sustentabilidade
Objetivos:
ACESSIBILIDADES
(Aula 13)
Regime Jurídico
Autor de projecto – técnico ou técnicos que elaboram e assinam com autonomia o projecto de
arquitectura e cada um dos projectos de engenharia ou paisagismo, com todas as resposabilidades que
daí advém.
Coordenador de projecto – autor do projecto ou técnico que integra a equipa e a quem compete
garantir a articulação da equipa de projecto. Assegura a participação dos vários membros, a
compatibilidade entre os projectos e as condições necessárias à realização do projecto nos moldes
previstos pelo/os autor/es do projecto.
Empresa de Projecto – Pessoa singular ou colectiva que assume a obrigação contratual de elaboração de
projecto.
Equipa de Projecto – Equipa multidisciplinar com o objectivo da elaboração do projecto contratado pelo
dono da obra. (integram-na os autores de projecto e o coordenador).