• Posologias de medicamentos:
• Paracetamol - Analgésico Antipirético Anti-inflamatório
• Metabolização de AINE’s – Metabolização hepática, excreção renal
• Ácido trenaxâmico
o Antifibronolítico (mesma família que ácido aminoicapróico)
o Indicado em pacientes com discrasias sanguíneas severas
• Exemplos de bifosfonatos – Alendronato
• Exemplos de medicamentos para asma – Salbumatol; Salmeterol
o Evitar administração de AINE’s, sedativos, hipnóticos e narcóticos
• Medicação que predispõe a maior hemorragia: Álcool Anticancerígenos
Antibióticos Anti-agregantes Analgésicos
• Medicação para grávidas
o Analgésicos – Paracetamol
o Antibióticos – Amoxicilina
o Não usar corticosteroides ou sedativos
• Nitroglicerina – É um medicamento usado em anginas de peito (0,4 mg ,
em drageias ou spray) e EAM (podendo ser usadas profilaticamente,
sublingual em emergência)
•
Pacientes de risco
• Classificação ASA:
o ASA I: com saúde ou sem patologia sistémica
o ASA II: patologia sistémica ligeira ou factores de risco insignificantes
o ASA III: patologia sistémica grave mas NÃO INCAPACITANTE
o ASA IV: patologia sistémica grave que é uma ameaça constante à
vida
o ASA V: o doente não sobrevive sem a cirurgia
o ASA VI: doente em morte cerebral declarada
• ASA > II:
o Modificar plano de tratamento de rotina (protocolo de redução de
ansiedade ou fármacos)
o Consulta a especialista
o Recusar tratamento em ambulatório
o Encaminhar para cirurgião oral
• Profilaxia antibiótica para endocardite bacteriana:
o Sem alergias – Amoxicilina ou ampicilina, 2g para adultos, 50mg/kg
para crianças
o Com alergias – Clindamicina, 600 mg para adultos, 20mg/kg para
crianças
o Toma única, 30-60 minutos antes do procedimento cirúrgico
Fazer profilaxia Não fazer profilaxia
Extrações dentárias Remoção de suturas
Tratamentos periodontais (cirurgia,
Radiografias dentárias
RAR, sondagem e trat. manutenção)
Colocação de aparelhos
Colocação de implantes
prostodônticos
Reimplantação dentária Traumatismo da mucosa labial e oral
Instrumentação/cirurgia em Endo.
Cimentação de brackets
(Quando se ultrapassa o ápice)
Colocação subgengival de
Anestesia local sem infeção
dispositivos com antibióticos
Cimentação de bandas ortodônticas
Anestesia intraligamentar Pericoronarite leve
Destartarizações onde se preveja
Alveolite seca
hemorragia
Prótese valvulares Dentisteria operatória
História de endocardite prévia Impressões
Cardiopatia congénita (salvo
Exfoliação de dentes decíduos
exceções)
• INR até 3 permite tratamento (ex. freq.: INR = 2,4 -> procedimento possível)
• INR com validade no dia (24 horas)
• Gravidez – no 2º trimestre de gravidez é possível realizar tratamentos
cirúrgicos
• Historial de enfarte – esperar pelo menos 6 meses após o episódio (e
autorização do médico assistente)
• Protocolo de atuação num doente com patologia cardíaca
o Consultar o médico assistente
o Monitorizar sinais vitais
o Limitar a quantidade de adrenalina
o Administrar O2 se necessário
o Manter nitroglicerina disponível caso seja necessário
o Protocolo de redução da ansiedade
• Asma
o Questionar sobre fatores desencadeantes, frequência e gravidade
dos ataques
o Aplicar protocolo de redução de ansiedade
o Adiar se forem observados sibilos ou infeção respiratória
o Evitar uso de AINE’s
• Cirrose hepática – Fazer provas de coagulação; esperar maior tendência a
hemorragia (défice de vitamina K, um pró-coagulante)
• Hipertensão
o Protocolo de redução da ansiedade
o Monitorizar sinais vitais
o Adiar cirurgia se tensão superior a 100mmHg e 160mmHg
• Diabetes descompensada – Diferir cirurgia até haver controlo dos níveis
de glicemia
• Coagulopatias hereditárias (como hemofilia e doença de Von
Willebrand)
o Obter autorização do médico assistente
o Adiar se INR superior a 3
o Considerar uso de antifibrinolíticos (como ácido tranexâmico ou ácido
aminocapróico)
o Cuidados pós-operatórios acrescidos para o paciente
• Radioterapia na cabeça e pescoço – Esperar pelo menos 6 meses desde
o fim das sessões
Indicações e contra-indicações
• Indicações para técnica fechada
o Cárie extensa sem possibilidade de restauração
o Necrose pulpar
o Doença periodontal grave
o Indicações ortodônticas
o Dentes sem oclusão ou mal posicionados
o Dentes fraturados
o Dentes impactados
o Dentes supranumerários
o Dentes associados a lesões patológicas
o Dentes envolvidos em fratura dos maxilares ou processos alveolares
• Contraindicações de exodontia (sistémicas)
o Doenças metabólicas graves descompensadas
o Leucemia e linfoma não descompensados
o Doença cardíaca grave descompensada
o Hipertensão não controlada
o Gravidez (no 1º e 3º trimestre) (2º trimestre é permitido)
o Discrasias sanguíneas não controladas
o Medicação (anticoagulantes, corticosteroides, imunossupressores,
bifosfonatos e quimioterápicos)
o Doença de Addison não controlada
o Nefrite aguda
o Psicoses graves agudas
• Contraindicações de exodontia (locais)
o História de radioterapia na cabeça e pescoço (até 6 meses)
o Zonas com suspeita de patologia maligna
o Processo infecioso agudo (não controlada) (incluindo pericoronarite
severa, abcesso dento-alveolar agudo)
Procedimentos operatórios
• Agulhas de sutura – Triangulares com melhor poder de penetração
• Bandeja básica de Peterson:
o Seringa para anestesia local
o Agulha
o Tubos de anestesia
o Destaca periósteo de Woodson ou sindesmótomo
o Cureta periapical
o Alavanca recta pequena e grande
o Pinças para algodão
o Pinça hemostática curva
o Pinça para prender campo
o Afastador de Austin
o Ponta de aspiração
o Gaze estéril
o Boticão (pode ou não estar incluído)
• Fazes de cicatrização
o Inflamatório (3-5 dias)
o Fibroplástico – Fibras de fibrinas (derivados de coagulação) formam
uma rede na zona da ferida para depois fibroblastos poderem
depositar substância fundamental e tropocolagéneo
o Reparação (?) – Substituição de fibras colagénicas distribuídas
aleatoriamente por novas fibras, melhor orientadas para suporte de
forças de tensão sob a ferida
Favoráveis Desfavoráveis
Inclusão superficial Inclusão profunda
Formação radicular incompleta Raízes completamente formadas
Raízs divergentas, com curvaturas e
Raiz cónica, única e curta
longas
LP amplo Anquiloses
Folículo amplo Ausência de folículo
Distância suficiente a estruturas Falta de espaço em relação a dentes
anatómicas adjacentes
Relação direta com estruturas
anatómicas
Classificação I e A de Pell e Gregory Classificação III e C de Pell e Gregory
• Cuidados pós-operatórios após encerramento de fístula oro-nasal:
o Não beber por palhinhas
o Não espirrar
o Não assoar o nariz
o Não fumar
• Técnica de extração de canino incluso:
o Anestesia do nervo nasopalatino, palatino maior e infra-orbitário;
o Incisão (desde M do 1º M até o 1ºM do lado oposto se for uma
cirurgia bilateral, se for unilateral, até ao canino do lado oposto);
o Descolamento muco-periósteo (inserir descolador ao nível dos PM, e
descolar de posterior a anterior, de distal a mesial e de interior para a
periferia);
o Osteoctomia (brocas esféricas e de fissura)
o Luxação (cuidado com as luxações violentas)
o Odontosecção (vertical a nível do eixo)
o Exodontia
o Curetagem ligeira
o Alveoloplastia (pinça goiva)
o Hemostase-compressão
o Sutura (pontos simples)
• Técnica de Caldwell-Luc:
o Usada quando uma raiz vai para o seio maxilar
o Sutura do alveólo
o Acesso pelo fundo do vestíbulo
o Extração com boticão de raízes
o Esperar cicatrização da membrana de Schneider (alto poder de
regeneração)
Hiperglicemia Hipoglicemia
Pele quente e seca Pele fria e suada
Respiração profunda Respiração superficial /deprimida
Hálito cetónico Palidez acentuada
Pulso fraco e rápido Pulso forte e rápido
Tonturas Tremores e cefaleias
Sede intensa Possível agitação
Possíveis convulsões
Possível hipertonia
Infeções
• Alveolite seca – Não administrar antibióticos
• Alveolite seca – Quase sempre em pré-molares e molares inferiores
• Alveolite seca – Origem geralmente 2-4 dias após cirurgia
• Alveolite seca – Condição aguda (?) e não purulenta, em que a atividade
fibrinolítica bacteriana tem papel importante na etiologia
• Alveolite seca – Tratada por curetagem, tamponamento alveolar e
antibioticoterapia nos casos mais graves
• Abcesso num canino – Conteúdo segue para músculo
• Abcesso num dente posterior – Sulco gengival (porque cortical vestibular
espessa)
• Inoculação vs celulite vs abcesso:
• Angina de Ludwig
o Inflamação e inchaço significativo (que não se deve apertar com os
dedos) do pavimento da boca, com elevação e deslocamento
posterior da língua
o Inflamação por baixo da língua, originando um halo avermelhado ou
azulado por dentro do bordo interno da mandíbula
o Bordos bem definidos, endurecidos e rodeados por tecido conjuntivo
o Sialorreia
o Trismus
o Pulso rápido
o Odinofagia
o Obstrução respiratória
o Atualmente definida como uma celulite difusa que afeta os espaços
submaxilar, sublingual e submentoniano
o O local de origem é normalmente o 2º ou 3º molar inferior
o Fazer drenagem de emergência + vigilância respiratória + antibióticos
endovenosos
• Fasceíte necrotizante cervico-facial
o Ocasionalmente encontrada na cabeça e pescoço
o Frequentemente provocada por causa odontogénica
o Infeção de disseminação rápida que segue pelo músculo platisma até
à caixa torácica anterior
o Diabetes e alcoolismo são fatores predisponentes
o Necrose muscular, subcutânea e da pele alargadas
• Osteomielite supurativa aguda e crónica
Anatomia / Anestesia
• Anestesia troncular – Inserir agulha entre a borda anterior da mandíbula e
a rafe pterigomandibular
o Medialmente à prega pterigomandibular
o Anteriormente ao ramo ascendente da mandíbula
• Áreas de inervação para anestesia
• Área de bloqueio do nervo infraorbitário
o De incisivo central até à raíz MV do 1º molar superior
o Mucosa vestibular (igual extensão aos dentes)
o Lábio superior