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empresa que faz serviços de pavimentação, para que efetue o pagamento das mensalidades até a
data do vencimento ajustado, pode ser considerado como:
a) cláusula abusiva.
b) cláusula nula.
e) multa compensatória.
c) A doação pura feita ao nascituro e ao absolutamente incapaz valerá sendo aceita pelo seu
representante legal, com presunção jure et jure.
e) O Código Civil de 2002 adotou a teoria da base objetiva do negócio jurídico, inspirado na
doutrina alemã desenvolvida por Karl Larenz.
I. Quanto aos bens reciprocamente considerados, podemos afirmar que a pertença é um acessório sobre o
qual não incide o princípio da gravitação jurídica.
II. Na hipótese da inexecução de contrato, não é possível a cumulação da perda das arras com a imposição
da cláusula penal compensatória, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.
III. É imprescritível a ação de investigação de paternidade e a de petição de herança, por abordar direito
fundamental, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.
IV. Os juros moratórios fluem do evento danoso tão somente nos casos de responsabilidade aquiliana.
V. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide a partir da citação válida.
a) V, V, F, F, V
b) V, F, V, V, V.
c) F, V, F, F, F.
d) F, F, V, V, V.
e) V, V, F, V, F.
d) Na evicção tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do
risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu, salvo no caso de cláusula de exclusão da
garantia contra a evicção.
e) O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao
contrato a ser celebrado.
d) A boa-fé protegida no âmbito das relações contratuais é a denominada boa-fé subjetiva. Dessa
forma, mesmo que as partes tenham agido segundo o padrão de conduta esperado, se uma delas
tiver uma expectativa subjetiva diversa da decorrente dos termos da relação contratual, existe
pretensão a ser exercida visando ao reequilíbrio contratual.
e) Se o contrato prevê a resolução em razão de inadimplemento, mesmo ocorrendo adimplemento
substancial, deve o mesmo ser resolvido, tendo em vista que não se pode alegar boa-fé contra
cláusula expressa como justificativa para a manutenção da relação contratual.
6) Maria locou um apartamento de propriedade de João, pelo valor mensal de R$ 3.000,00 (três mil
reais), por um prazo de 120 meses. Foi previsto no contrato a aplicação de índice de correção
monetária oficial, a ser aplicado anualmente. Contudo, todo o contrato foi cumprido, mediante o
pagamento mensal do valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), sem qualquer correção monetária, e
sem qualquer oposição do locador. Após o termino do contrato, foi o imóvel entregue. Contudo,
após dois anos da entrega do imóvel, Maria recebeu uma citação decorrente de um processo
judicial, no qual o locador pretendia reaver a correção monetária não paga durante todo o
período do contrato.
a) procedente, tendo em vista que o contrato previa a obrigação de pagamento com correção
monetária, incidindo o princípio da força obrigatória dos contratos.
b) improcedente, tendo em vista a prescrição dos valores devidos, cujo prazo é de um ano, contado
do término do contrato.
d) parcialmente procedente, tendo em vista o prazo prescricional de três anos, contados da data de
vencimento de cada mensalidade do aluguel.
e) procedente, tendo em vista que a correção monetária apenas recompõe o valor da moeda, não
podendo a locatária se beneficiar da sua torpeza (venire contra factum proprium).
a) com extrema vantagem para a outra parte, por acontecimento extraordinário, ainda que
previsível.
b) por acontecimento extraordinário, ainda que sem proveito para a outra parte.
e) por acontecimento extraordinário, ainda que não imprevisível, provocado por fato do príncipe.
I. Embora não esteja expressamente prevista na legislação, a jurisprudência, com base na doutrina, tem
admitido esta teoria para evitar a rescisão do contrato.
II. Foi expressamente prevista na legislação civil e sua adoção evita a resolução do contrato, quando
ocorrer inadimplemento mínimo.
III. Caso adotada, apesar de a obrigação contratualmente estabelecida não ter sido cumprida totalmente,
se ela foi adimplida substancialmente, apenas se admitirá a resolução do contrato, mas impede a
condenação em indenização por perdas e danos, se o devedor agiu de boa-fé.
V. Apesar de prevista em lei, com a vigência do Código Civil de 2002, foi abandonada, em razão da regra
que impõe a observância da boa-fé.
a) I e IV.
b) II e IV.
c) I e III.
d) II e III.
e) IV e V.
9) De acordo com a doutrina civilista, os conceitos correlatos à boa-fé objetiva devem ser utilizados
como função integrativa, suprindo lacunas do contrato e trazendo deveres implícitos às partes
contratuais. A esse respeito, assinale a única resposta CORRETA:
a) O tu quoque está relacionado à proteção de uma parte contra aquela que pretende exercer uma
posição jurídica em contradição com o comportamento assumido anteriormente.
b) A surrectio refere-se a um direito que não exercido durante determinado lapso de tempo não
poderá mais sê-lo, por contrariar a boa-fé.
d) O venire contra factum proprium proíbe que uma pessoa faça contra outra o que não faria contra
si mesmo, consistindo em aplicação do mesmo princípio inspirador da exceptio non adimpleti
contractus.
c) Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios
jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais
sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
d) A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não
querer o que manifestou, inclusive se dela o destinatário tinha conhecimento.
11) A empresa 123 Eventos e Fábio firmaram, no ano 2000, contrato de prestação de serviços, por
prazo indeterminado, por meio do qual Fábio prestava assessoria em informática para a empresa.
Uma das obrigações contratuais de Fábio era enviar, quinzenalmente, um relatório descritivo das
tarefas realizadas naquele período. Fábio nunca enviou os relatórios e o representante legal da
empresa também nunca os exigiu. Em 2017, a 123 Eventos exigiu todos os relatórios, desde o
início da prestação dos serviços, ameaçando cobrar a multa estipulada em cláusula penal caso
Fábio não atendesse à solicitação. Fábio apontou que não poderia atender ao pedido e
argumentou que durante os 17 (dezessete) anos de vigência do contrato, tal obrigação jamais
havia sido exigida. Desse modo, concluiu Fábio que a obrigação contratual não seria mais
exigível. A argumentação e conclusão de Fábio têm suporte, em tese,
e) no instituto da suppressio.
a) A proposta de contrato não obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da
natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
b) O contrato de seguro não se enquadra, essencialmente, no conceito de contrato aleatório.
c) A cláusula que diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção deve ser redigida em
destaque, sob pena de nulidade.
d) Nos contratos por adesão celebrados na relação cível paritária, não são nulas as cláusulas
ambíguas ou contraditórias.
c) A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus
e aos meios de produzir-se, sendo admitido que os tribunais brasileiros reconheçam provas,
mesmo se a lei brasileira as desconhecer.
d) A invalidade do instrumento sempre induz a do negócio jurídico.
14) Segundo o Código Civil vigente a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da
função social do contrato. A respeito do tema podemos afirmar:
I. Nos contratos de adesão, são anuláveis as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a
direito resultante da natureza do negócio.
II. É defeso às partes estipular contratos atípicos, mesmo que observadas as normas gerais fixadas no
Código Civil.
IV. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a
interpretação mais favorável ao aderente.
A sequência correta é:
I. As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos
patrimoniais disponíveis e indisponíveis.
II. Se, durante a locação, se deteriorar a coisa alugada, sem culpa do locatário, a este caberá pedir redução
proporcional do aluguel, ou resolver o contrato, caso já não sirva a coisa para o fim a que se destinava.
III. Por regra geral prevista no Código Civil, o aval posterior ao vencimento do título de crédito produz os
mesmos efeitos do anteriormente dado.
IV. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: os direitos reais e pessoais sobre imóveis e as ações que
os asseguram; o direito à sucessão aberta.
16) Considere as seguintes afirmativas sobre o tema dos contratos no âmbito do Código Civil.
II - Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a
existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido,
mesmo que de sua parte tenha agido com dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.
III - O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a
ser celebrado.
IV - No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a
pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes.
a) I e II.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
17) Se, em cumprimento a cláusula de uma relação contratual, uma das partes adota determinado
comportamento e, tempos depois, ainda sob a vigência da referida relação, passa a adotar comportamento
contraditório relativamente àquele inicialmente adotado, tem-se, nesse caso, um exemplo do que a
doutrina civilista denomina
a) exceptio doli.
b) supressio.
c) surrectio.
18) José da Silva firmou um contrato de promessa de compra e venda de uma área rural de 500 hectares
com Geraldo Coelho. Meses depois, feita a quitação, foi lavrada e devidamente assinada e registrada a
Escritura Pública de compra e venda. Seis meses depois, José da Silva descobriu que aquele imóvel
estava sendo avaliado pela INCRA para fins de desapropriação já há mais de um ano e que isso lhe foi
omitido pelo vendedor. Diante disso, ingressou com uma ação de rescisão (resolução) do contrato de
promessa de compra e venda contra Geraldo Coelho, alegando que houve vício no negócio e que queria
devolver o imóvel e receber o seu dinheiro de volta. Diante dessa situação, é correto afirmar que:
a) É possível a resolução (rescisão) do contrato pelo princípio da boa-fé objetiva, uma vez que, nos
termos do artigo 422 do CC, “Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do
contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé” e isso faltou ao vendedor.
b) Não é caso de rescisão do contrato de promessa de compra e venda, pois foi substituído
pela escritura de venda e compra, aquele contrato está resolvido, pois atingiu o seu
objetivo, que era justamente a transferência de propriedade imóvel, com o registro de
escritura de venda e compra no cartório competente.
c) É viável a rescisão, já que a lavratura e assinatura com registro da escritura pública não elimina
os efeitos do contrato de promessa de compra e venda, pelo contrário, é um ato derivado deste
que foi o primeiro documento firmado entre as partes, portanto prevalece como meio legal de se
restabelecer o estado anterior.
d) Tem direito à rescisão contratual e a devolução do valor pago, porque foi induzido a erro e,
assim, deve prevalecer o princípio de acesso à justiça e nenhuma lesão de direito está imune à
apreciação do poder judiciário.
a) A boa-fé objetiva deve estar presente tanto na conclusão como na execução do contrato, ou seja,
em todas as fases do negócio jurídico. Na fase negocial, a proposta vincula o proponente,
deixando de ser obrigatória, se, feita sem prazo à pessoa presente, não for imediatamente aceita.
b) O contrato de compra e venda será anulável no caso de a venda recair sobre bem de família
instituído de forma convencional ou voluntária.
d) Para a configuração de sua legitimação, os curadores não poderão dar em comodato bens
confiados à sua guarda, sem antes obterem autorização judicial, com a prévia oitiva do
Ministério Público.
c) No caso de herança de pessoa viva, é lícito às partes tornar o referido acervo hereditário objeto
de contrato, à luz da autonomia de vontade consagrada nas relações entre sujeitos privados.
d) Para o Superior Tribunal de Justiça, é inválida cláusula contratual que transfere ao promitente-
comprador a obrigação de pagar a comissão de corretagem nos contratos de promessa de compra
e venda de unidade autônoma em regime de incorporação imobiliária, desde que previamente
informado o preço total da aquisição da unidade autônoma, com o destaque do valor da comissão
de corretagem.