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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO
QUÍMICA DO SOLO

A INTERFACE SÓLIDO-SOLUÇÃO

Alice Prates Bisso Dambroz


Felipe Bernardi
Luiz Fernando Flores de Siqueira
Matheus Flesch Soligo
Wanderson Thomas Reis de Azevedo

Santa Maria, 2019


INTRODUÇÃO

Um soluto, ao entrar no solo, pode ser adsorvido:


 rapidamente, nas superfícies mais próximas, ou
 lentamente, à medida que se difunde através dos microporos, alcançando superfícies mais
distantes.

Diversos mecanismos estão envolvidos na adsorção dos elementos:


 a troca iônica (adsorção não-específica),
 a adsorção específica e
 a complexação com o material orgânico do solo.

Ligações importantes entre os elementos no solo são:


 as eletrovalentes: relativamente fraca e pouco estável. Os complexos formados são
classificados como de esfera externa e a adsorção é chamada de eletrostática.
 as covalentes. reação em que os elétrons são compartilhados e a água de hidratação não
permanece. A adsorção é chamada é chamada de específica e os complexos formados são
chamados de esfera interna.

Fonte: Fontes & Alleoni, 2004.


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INTRODUÇÃO – A INTERFACE SÓLIDO-SOLUÇÃO

Zona de transição que não é solução mineral nem massa.


 Existe porque os minerais do solo possuem carga
eletrônica e capacidades de complexação.
Prótons, metais e ligantes
Fase de solução interfacial
adsorvidos
Sua composição é
influenciada pelas
Os minerais do solo possuem características estruturais,
carga de superfície estrutural químicas e eletroquímicas dos
ou carga dependente do pH. minerais do solo e pelas
características químicas da
solução do solo.
 A região consiste conceitualmente em camadas
laminadas que diferem em características químicas e
eletroquímicas.
 Nelas ocorre o desenvolvimento de carga em uma
superfície mineral e a neutralização da carga superficial
por íons e moléculas dissolvidas sob a influência da
superfície ocorrem. Fonte: Essington, 2004.
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INTRODUÇÃO – A INTERFACE SÓLIDO-SOLUÇÃO

• Representação esquemática da interface de solução sólida


ilustrando os planos de adsorção (s, is, os e d) e as
densidades de carga associadas (σH, σis, σos e σd). A
substituição isomórfica pode resultar em densidade de
carga estrutural, σo que não é influenciada pela
composição da interface sólido-solução ou pela solução do
solo. No plano is, um cátion metálico é retido em um
complexo bidentado-binuclear e um ligante é adsorvido
em um complexo mononuclear monodentado. A adsorção
não específica de cátions hidratados (prótons nas águas de
hidratação são direcionados para longe do cátion) e ânions
hidratados (prótons nas águas de hidratação voltadas para
o ânion maior) ocorrem nos planos os- e d.

Fonte: Essington, 2004.


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INTRODUÇÃO – A INTERFACE SÓLIDO-SOLUÇÃO

•• Dentro da estrutura mineral, a substituição isomórfica resulta


em uma carga estrutural permanente. Este tipo de carga é
geralmente confinado aos silicatos da camada 2:1 e é quase
sempre negativo.
• A densidade de carga associada à extensão da substituição
isomórfica é definida como a densidade de carga estrutural
permanente, σo, e é expressa em unidades de Coulombs por
metro quadrado (C m-2). As superfícies que exibem esse tipo de
carga também são chamadas de superfícies de carga constante,
pois esse tipo de carga não pode ser modificado pelo ambiente.
• Um valor para σo pode ser calculado para qualquer camada de
silicato se a capacidade de troca de cátions (CTC) e a área de
superfície específica (S) do mineral forem conhecidas:

Fonte: Essington, 2004.


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INTRODUÇÃO – A INTERFACE SÓLIDO-SOLUÇÃO

• A primeira camada de carga, saindo da


superfície, é a carga que resulta da adsorção dos
íons de determinação de potencial, H+e OH-.
Este tipo de carga, cujo desenvolvimento ocorre
no plano s da superfície mineral, é chamado de
densidade de carga líquida de prótons, σH. Esta
é essencialmente uma carga dependente do pH
e também pode ser definida como moles de
prótons (qH) menos moles de hidróxido (qOH),
por unidade de massa, complexadas por grupos
funcionais de superfície:

Fonte: Essington, 2004.


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INTRODUÇÃO – A INTERFACE SÓLIDO-SOLUÇÃO

•• A carga estrutural permanente mais a densidade de


carga líquida de prótons é definida como a densidade de
carga da superfície intrínseca, σin = (σo + σH). Esta é
uma função do próprio mineral, representando a
densidade de carga que resulta da substituição
isomórfica e da densidade de carga que é uma função do
número de grupos funcionais de superfície que podem
potencialmente formar H+ou OH-. A densidade de carga
superficial intrínseca de um mineral é dada por:

• onde q+e q-representam moles por quilograma de cátion


adsorvido e carga aniônica a pH fixo.

Fonte: Essington, 2004.


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INTRODUÇÃO – A INTERFACE SÓLIDO-SOLUÇÃO

• Os íons e moléculas adsorvidos (além de H+ e


OH-) residem no plano is na superfície mineral.
Estas são espécies que formam complexos de
superfície interna. A densidade de carga que
resulta da adsorção dessas espécies é
denominada densidade de complexo de carga
de esfera interna, σis. O σis pode ser positivo,
negativo ou zero.

Fonte: Essington, 2004.


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INTRODUÇÃO – A INTERFACE SÓLIDO-SOLUÇÃO

• Íons e moléculas que são mantidos na superfície


através de um complexo de superfície externa
residem no plano os, resultando em uma
densidade de carga denominada σos, o complexo
de carga de esfera externa. Tanto as densidades de
carga σis e σos surgem unicamente da adsorção de
constituintes carregados da solução do solo.
Devido a isso, essas densidades de carga superficial
não são intrínsecas ao mineral, mas sim às
características químicas da solução do solo.
• Os σos podem ser positivos, negativos ou nulos.

Fonte: Essington, 2004.


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INTRODUÇÃO – A INTERFACE SÓLIDO-SOLUÇÃO

• A carga total líquida de partículas, σp, é a densidade de carga de


superfície que surge de todos os componentes de carga de superfície:
σp = σo + σH + σis + σos. Como indicado anteriormente, σo é
virtualmente sempre negativo; enquanto, σp, σH, σis, e σos podem
ser positivos, negativos ou nulos, dependendo das características
químicas da solução do solo. O fato de σp ser uma característica
mensurável das superfícies minerais indica que as partículas do solo
podem suportar carga elétrica. No entanto, os solos são
eletronicamente neutros.
• Portanto, σp deve ser balanceado por outro tipo de carga superficial.
Isso é feito por íons que não estão ligados como complexos de
superfície, mas ainda estão associados à superfície. Acredita-se que
os íons que equilibram σp residem no “enxame” de íons difusos, ou
plano d. Esses íons são livremente móveis, mas permanecem
próximos o suficiente da superfície da partícula para equilibrar σp.

Fonte: Essington, 2004.


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INTRODUÇÃO – A INTERFACE SÓLIDO-SOLUÇÃO

• A distinção entre íons que são adsorvidos pela complexação


de esfera externa (residem no plano os) e aqueles que
residem no “enxame” de íons difusos (no plano d), é uma de
distância. Essencialmente, os íons no plano os são
separados da superfície por aproximadamente o diâmetro
de uma única molécula de água (~ 0,3 nm) (Figura 1). Íons
na camada difusa são separados da superfície por duas ou
mais moléculas de água (~ 0,6 nm), a distância máxima
determinada pela extensão da camada difusa. A densidade
de carga que surge dos íons no plano d é denominada σd, a
carga de “enxame” de íons difusa. Como a carga de
partículas é exatamente balanceada pela carga de “enxame”
de íons difusa, a seguinte relação é válida: σP + σd = 0.

Fonte: Essington, 2004.


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TEORIA DE HELMHOLTZ

Texto

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TEORIA DE HELMHOLTZ

Texto

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TEORIA DE HELMHOLTZ

Texto

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TEORIA DE GOUY-CHAPMAN

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TEORIA DE HELMHOLTZ

Texto

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TEORIA DE HELMHOLTZ

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TEORIA DE STERN

Texto

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TEORIA DE STERN

Texto

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TEORIA DE STERN

Texto

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Texto

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QUÍMICA DO SOLO

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OBRIGADO

Alice, Felipe, Luiz Fernando, Matheus, Wanderson


Santa Maria, 2019
J. Miguel Reichert

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