Вы находитесь на странице: 1из 19

1

OBESIDADE INFANTIL:
Uns quilos a mais hoje, uns anos a menos no futuro

Ana Lidia Garcia Gomes


Aluna concluinte do CEDF/UEPA
analidiagomes83@yahoo.com

Ricardo Figueiredo Pinto


Professor- orientador do CEDF/UEPA
Doutor em educação
rfpuepa@yahoo.com

RESUMO

Este artigo objetivou caracterizar a obesidade infantil, que vem ganhando atenção
especial devido ao aumento significativo desta doença no panorama mundial.
Buscou identificar os principais fatores que expõem as crianças a esta doença. Para
a sua elaboração foi realizado uma pesquisa em artigos científicos através de dados
eletrônicos Scielo, Abeso, artigos com a palavra-chave: elucidação, obesidade
infantil. Foram ainda consultados os livros das disciplinas médica de Pediatria e
Fisiologia na biblioteca Universitária e os dados estatísticos disponíveis na
organização de referência como é o caso da Organização Mundial de Saúde (OMS)
e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No transcurso do estudo,
constatou-se que vem aumentando o sedentarismo, consequência das comodidades
da vida moderna colocando cada vez mais as crianças na frente de jogos eletrônicos
em vez da prática de esportes. Verificou-se ainda que os alimentos ingeridos pelas
crianças não são saudáveis. Tais fatores levaram à atual epidemia de obesidade.
Palavras-chave: Elucidação. Obesidade Infantil. Etiologia.

INTRODUÇÃO

O presente estudo está inserido na área das Ciências Humanas, em


particular, na área Biológica. O tema em questão faz parte de um estudo sobre a
obesidade infantil e a crescente prevalência da obesidade no Brasil.
Foi em 1997 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) soou o alarme
sobre a “epidemia mundial” da obesidade, logo após uma estimativa que apontava
18 milhões de crianças em todo o mundo, com menos de cinco anos, enquadradas
com sobrepeso.

A OMS vem alertando acerca do aumento da obesidade infantil nos países


desenvolvidos e em desenvolvimento; estes últimos passam por um processo de
“transição nutricional” onde por um lado, observa-se que o quadro de desnutrição
tem diminuído, mas por outro lado, o quadro de obesidade tem aumentado.
2

Ao se analisar o aumento na prevalência da obesidade nas últimas décadas,


nota-se que um grande número de casos passa a ser um grave problema de saúde
pública, sobrecarregando o sistema de saúde em função do maior atendimento às
doenças crônicas decorrentes da obesidade (FERREIRA et al., 2006). A grande
preocupação é o impacto econômico global, que esses futuros adultos obesos
poderão causar (SILVA et al., 2007)

O resultado do número de crianças obesas é diretamente proporcional aos


alarmantes gastos públicos, sendo estes diretamente, relacionados com os cuidados
de saúde, como os custos indiretos, referentes à perda de produtividade (baixas
médicas, pensões antecipadas por incapacidade ou invalidez) (SILVA et al., 2007, p.
42).

Tais resultados estão ligados, em sua grande maioria, ao fenômeno do


mundo globalizado, o qual ocasionou transformações socioeconômicas nos
costumes do homem, implicando na diminuição de atividade física e uma
alimentação inadequada e com o avanço tecnológico de aparelhos modernos e
práticos tais como: celulares, computadores, automóveis, entre outros; o qual
contribuiu para o sedentarismo acarretando riscos à saúde e principalmente a
obesidade (UEHARA e MARIOSA, 2005).
As crianças estão inseridas em um contraste de uma sociedade inerte,
caracterizada pela pouca, ou ausência de atividade física, associada a uma
alimentação imprópria, como por exemplo, os fast foods que vêm incentivando o
consumo de alimentos não saudáveis, resultando em um aumento de peso, saúde
física e mental abalados. De contra partida, vivencia-se o auge da cultuação ao
corpo magro, símbolo de beleza e saúde, notada em capas de revista.
Como exemplo, um fato explícito no documentário “Super Size Me: a dieta do
palhaço” - o estudante canadense durante um mês se alimenta apenas de lanches
da rede de fast food McDonald’s, ao término da experiência, com a ingestão
exagerada de carboidratos e gordura, tem sua saúde comprometida.
O estilo de vida sedentário, facilitado pelo avanço da tecnologia, tem feito com
que as crianças passem a maior parte do tempo dentro de casa, normalmente com
um pacote de biscoito ou um sanduíche acompanhado de um refrigerante na frente
da televisão, jogando videogames, ou jogos em computadores; esse fato tem
ocorrido devido à violência, já banalizada, notada por um total descaso das
3

autoridades públicas brasileiras.


Muito além de um estilo de vida sedentário associado a uma má alimentação,
existem outros fatores que determinam a obesidade infantil, como fatores genéticos,
fisiológicos, sociais e metabólicos.
A prática de atividade física é fundamental para crescimento e a saúde da
criança, tendo em vista que uma criança obesa, com frequência, tornar-se-á um
adulto obeso. De posse disso, surge o problema desta pesquisa: quais os fatores
que vem influenciando o crescimento da obesidade infantil no panorama brasileiro?
O objetivo geral deste estudo é caracterizar a obesidade infantil. Os objetivos
específicos são: classificar obesidade e excesso de peso infantil; identificar as
principais causas e consequências da obesidade infantil; e, explanar o crescimento
da obesidade infantil no Brasil.
Logo, busca-se através dessa pesquisa incentivar estudantes a realizarem
investigação, revisão e pesquisa de patologias que serão deparadas na vida do
profissional de Educação Física, de modo que possam acompanhar a evolução da
mesma no trato e/ou prevenção daquelas e se manterem como profissionais da
saúde atualizados.

A primeira seção trata dos aspectos metodológicos que norteia o estudo


vigente, indicando o delineamento da pesquisa bibliográfica, as formas de seleção e
busca dos conteúdos. Já o segundo expõe a discussão teórica sobre o conceito, às
causas e consequências da obesidade infantil, finalizando com a explanação a cerca
do crescimento da obesidade infantil no Brasil.

1 ASPECTOS METODOLOGICOS

A metodologia escolhida para o desenvolvimento desse estudo é a pesquisa


bibliográfica, tendo por base os acervos da biblioteca do Campi III do Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UEPA, localizado em Belém, na Avenida
João Paulo II.

Para o desenvolvimento da pesquisa, a metodologia adotada teve como base


um estudo retrospectivo nos anos 2000 a 2012, publicado nos bancos de dados da
Internet: ABESO; SCIELO utilizando as seguintes palavras-chave: elucidação e
4

obesidade infantil.

Foram ainda consultados os livros de Pediatria e Fisiologia na biblioteca


Universitária e os dados estatísticos disponíveis na organização de referência como
é o caso da Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo exploratório teve por finalidade permitir um maior conhecimento


sobre o tema em questão e, por isso fez-se uma vasta pesquisa bibliográfica para
que todos os detalhes fossem devidamente expressos, haja vista que nenhuma
pesquisa começa sem embasamento, podendo sempre se achar relatos sobre o
assunto (GIL, 2008).

A abordagem da pesquisa foi qualitativa (GODOY, 1995), e analisada de


forma subjetiva, pois não houve mensuração e enumeração dos dados.

A pesquisa se deu através de um levantamento bibliográfico com a finalidade


de tomar posse dos conteúdos analisados no trabalho. As consultas feitas nas
fontes bibliográficas na área médica e da Educação Física foram relevante, pois
através desta, trouxeram itens que somaram com o assunto delimitado, sobre a
atuação de educadores físicos que vêm do decorrer dos anos, ganhando espaço na
área da saúde (LAKATOS e MARCONI, 2007).

A coleta de dados foi através da consulta às fontes bibliográficas por meio da


pesquisa exploratória de artigos especializados, livros, periódicos e em seguida foi
feita a separação dos temas que estavam a serem analisados. Segundo Vergara
(2007, p. 60):

Analisar dados é o mesmo que trabalhar com todo material coletado


como relatos das observações, transcrições de entrevistas e
questionários, informações obtidas de documentos e outros dados
disponíveis.

De maneira geral, pode-se dizer que a análise refere-se a um esforço de


sumarização dos dados, para que os mesmos possibilitem o fornecimento de
resposta aos problemas.
5

2 OBESIDADE INFANTIL: CONCEITO, CAUSAS E CONSEQUENCIAS


2.1 Conceito de obesidade infantil

Para o fomento da pesquisa a visão de obesidade adotada, corrobora com a


de Bouchard. Nesse sentido Bouchard (2003, p. 8) define peso corporal como:
Função do equilíbrio energético e de nutrientes por um longo período
de tempo. Este equilíbrio energético é determinado pela ingestão de
macronutrientes, pelo gasto energético e pela distribuição de energia
ou de nutrientes. Quando o balanço energético positivo perdura por
semanas ou meses, o resultado é um ganho de peso, enquanto que
um balanço energético negativo exerce o efeito oposto.

Fez-se ainda a diferenciação dos termos sobrepeso e obesidade, onde


frequentemente são utilizados com o mesmo sentido, mas tecnicamente são
diferentes.

Bouchard (2003, p. 7), diferencia sobrepeso e obesidade, em três características:


a) maior porcentagem de massa corporal (como gordura) no obeso [...] a expansão
dos tecidos magros livres de gordura não foi acompanhada pelo crescimento de
tecido adiposo; b) no geral, o balanço energético positivo deve ser certamente mais
pronunciado e sustentado por um período mais longo de tempo no individuo obeso
do que no individuo com sobrepeso; c) relaciona-se ao gasto energético: são
indivíduos caracterizados por uma taxa metabólica, em repouso, mais alta,
resultante de uma massa maior de tecido respiratório e apresentam, também, um
gasto energético mais elevado, acima do gasto energético em repouso das pessoas
com peso normal. Este gasto energético “maior” é consequência da grande
necessidade de energia requerida pelo obeso para movimentar uma massa “maior”.

É com veemência que se destaca a existência de vários conhecimentos a


respeito da obesidade. Todavia, é necessário relatar conceituações teóricas que
correlacionem à linha de estudos vigente.

Para Marcondes et al., (2003, p. 359):

A obesidade é uma condição clínica caracterizada pelo acúmulo


excessivo de gordura no organismo, causando prejuízos à saúde. É
considerada uma doença genética, multicausal, na qual interagem
fatores ambientais, psicossociais, culturais, hereditários, alimentares,
hormonais e metabólicos, resultando em balanço energético no qual
a retenção crônica é maior que a diária.
6

Silva et al., (2007, p. 38), portanto, compreende obesidade como:

São varias as definições que ao longo dos últimos anos, retratam o


conceito de obesidade, mas verificando alguns aspectos inerentes às
definições apresentadas, podemos considerar que a ideia dominante
quando se fala de obesidade é a acumulação de gordura para além da
necessária ao equilíbrio funcional e morfológico do organismo saudável
ou, por outras palavras, a hipertrofia patológica do tecido adiposo.

Para o diagnóstico do sobrepeso e da obesidade, a Organização Mundial da


Saúde (OMS) adotou como método de referência o Índice de Massa Corpórea ou de
Quetelet (IMC), calculado pela fórmula abaixo; este estabelece duas categorias para
a descrição da condição do indivíduo que está acima do peso considerado normal: o
sobrepeso e a obesidade.

Fórmula para o cálculo do (IMC): MC= peso(kg)


[estatura(m)]²

Tabela 1 - IMC no percentil 95 para idade e sexo:

Idade Masculino Feminino


(anos)
6 18,0 17,5
7 19,2 18,9
8 20,3 20,4
9 21,5 21,8
10 22,6 23,2
11 23,7 24,6
12 24,9 25,9
13 25,9 27,1
14 26,9 27,9
15 27,7 28,5
16 28,5 29,1
17 29,3 29,7
18 30,1 30,2
Fonte: Marcondes et al. (2003, p.361)
DEFINIÇÃO:
Índice de Massa Corporal (IMC) = Peso (Kg)
Estatura (m)2
Excesso de peso – IMC entre o percentil 85 e 95 para a idade e
sexo
7

Obesidade – IMC acima do percentil 95 para a idade e sexo

Quadro 01 - Relação Percentil 95.

2.2 causas da obesidade

As causas da obesidade são de natureza multifatorial o que a torna complexa,


dificultando assim a sua identificação. Para tanto Borges-Silva (2011, p. 86), define a
causa da obesidade como:
A gênese da obesidade é estabelecida devido a sucessivos balanços
energéticos positivos, em que a quantidade de ingestão energética é
superior a quantia energética utilizada pelo organismo, levando-se
em conta que outros fatores, tais como: genéticos, ambientais,
comportamentais e hormonais ou químicos, também contribuem para
sua origem.

Marcondes et al., (2003, p. 359), divide a obesidade em dois grupos: a)


Primária ou exógena, sendo esta multifatorial, corresponde a cerca de 95% dos
obesos decorrente da alimentação, dos hábitos sedentários de vida e da herança
genética; b) Secundária, responsável por cerca 5% das causas, devido a alterações
genéticas específicas, disfunções neurológicas, ou ingestão medicamentosa.

Etiologia Exemplos
Endócrinas Hipotireoidismo
Síndrome de Cushing
Deficiência do hormônio de crescimento
Hipogonadismo
Craniofaringeoma
Hipotalâmicas Síndrome de Pader-Willi
Pseudo-hipoparatireoidismo
Síndrome de Laurence-Moon-Biedi
Cromossômicas Síndrome de Down
Síndrome de Klinefelter
Inatividade Distrofia muscular de Duchenne
Espinha bífida com hidrocefalia
Causas esqueléticas Inespecíficas, com atraso grave do crescimento
Neurológicas Retardo mental inespecífico
Traumatismo ou tumores com lesões hipotalâmicas
Medicamentosas Corticosteróides, valproato de sódio
Quadro 2 - Causas da obesidade secundária:
Fonte: Marcondes et al., (2003, p. 359)

No que concerne à hereditariedade, entende-se que os fatores genéticos e


8

ambientais misturam-se dificultando o entendimento de até onde os genes


influenciam a obesidade. Para tanto, ratificando tal entendimento, Whitaker (1997,
apud BOUCHARD, 2003, p. 95):
Relata que pais obesos mais do que dobram o risco de obesidade na
vida adulta, entre crianças obesas e não obesas, de idade inferior a
10 anos, e que algumas destas influencias são provavelmente
resultantes tanto de fatores ambientais quanto dos genéticos.

Na ocorrência do casal ser obesos, o(a) filho(a) tem possibilidade de 80%


para obesidade, na hipótese de somente um dos cônjuges ser obeso cai para 50% e
quando nenhum deles for obeso é de apenas 9% (MARCONDES et al., 2003, p.
360).
Creff e Herschberg (1983, p. 96) afirmam que “além das síndromes genéticas
raras que acompanham a obesidade (doenças d’Alström, síndrome de Laurence-
Moon-Bar-det-Biedl), não se pode afirmar com certeza se há hereditariedade na
obesidade”.
Os estudos que têm sido empreendidos correlacionando fatores genéticos à
ocorrência de obesidade, não têm conseguido ratificar a interferência destes em
mais de um quarto dos obesos, levando a acreditar que o processo de acúmulo
excessivo de gordura corporal, em sua grande maioria, seja desencadeado por
fatores sócios ambientais. Bouchard (1991, apud MENDONÇA e ANJOS, 2004, p.
698).
Para tanto, Mendonça e Anjos (2004), comungam com Hall (2011), o qual
afirma:
A obesidade, definitivamente, ocorre em famílias. No entanto, tem
sido difícil determinar o papel preciso da contribuição genética para a
obesidade, uma vez que os membros de uma família, em geral,
compartilham muitos dos mesmos hábitos alimentares e padrões de
atividade física. Evidências atuais, todavia, sugerem que 20% a 25%
dos casos de obesidade possam ser provocados por fatores
genéticos.

Em estudo sobre gêmeos (uni- ou bivitelinos) descrito por Creff e Herschberg


(1983, p. 7) “não dá certeza sobre a hereditariedade, pois em geral tais crianças são
criadas da mesma maneira, no mesmo ambiente familiar e com mesma
alimentação”. Tais estudos permitiram notar a separação entre os fatores genéticos
dos ambientais, sendo os primeiros responsáveis, na grande maioria, pelas causas
da obesidade, enquanto os últimos apenas agravam a condição de obeso.
9

Os estudos de segregação familiar revelam que a hereditariedade do índice


de Quetelet (peso/altura2) está na ordem dos 40%, enquanto que as investigações
com gêmeos estimam a contribuição genética em 70-80% Bouchard; Tremblay
(1997, apud MARQUES-LOPES, 2013).
Além dos fatores hereditários e genéticos existem ainda os comportamentais,
alimentares e os sedentários. É notório como o homem vem criando hábitos de vida
cada vez mais inerte, que afetam a criança desde a tenra idade Caballero (1995
apud SILVA et al., 2007).
Nesse sentido Hall (2011, p. 895) diz:
O rápido aumento na prevalência da obesidade nos últimos 20 a 30
anos enfatiza a função importante do estilo de vida e dos fatores
ambientais, uma vez que as alterações genéticas não poderiam ter
ocorrido tão rapidamente.

Para a Abeso - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da


Síndrome Metabólica (2007) “as mudanças de comportamento alimentar e os
hábitos de vida sedentários atuando sobre genes de susceptibilidade, sejam o
determinante principal do crescimento da obesidade no mundo”. Nesse sentido, Hall
(2011, p. 895) sublinha:

Quando entram no corpo, quantidades de energia (em forma de


alimento) maiores do que o gasto, o peso corporal aumenta e a maior
parte do excesso de energia é armazenada como gordura [...] a
adiposidade excessiva (obesidade) é provocada pela ingestão
superior à demanda energética. Para cada 9,3 Calorias de excesso
energético que entram no corpo, aproximadamente 1 grama de
gordura é armazenada.

As características do tecido adiposo se configuram desde a infância. As


células que armazenam gordura se multiplicam nos dois primeiros anos de vida,
novamente entre os cinco e sete anos e mais uma vez durante o estirão de
crescimento, dessa maneira, tendo em vista que decorre um aumento do número de
células do tecido adiposo, a obesidade iniciada na infância é mais grave que a
surgida na idade adulta, pois nesta, a obesidade se dá pelo aumento do conteúdo
gorduroso e do volume celular (CHRISTÓFARO et al., 2011).
Além do estilo de vida inerte, observa-se paralelamente que os hábitos
alimentares têm agravado o contexto pandêmico da obesidade. Por isso, tanto a
própria sociedade quanto os órgãos governamentais vêm se preocupando com a
alimentação, não se tratando simplesmente do “comer muito”, antes, primeiramente
10

“do que se come”. Como exemplo pode-se citar a Política Nacional de Promoção da
Saúde, implantada pelo Ministério da Saúde aprovada em 2006, e destacar o
Programa Saúde na Escola (PSE) que tem como objetivo as práticas de promoção,
prevenção da saúde e construção de uma cultura de paz, voltadas para as crianças,
adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira.
Além do PSE, o Ministério da Saúde firmou um pacto que prevê a redução
gradual de sódio1 em 16 categorias de alimentos.
De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009, há
consumo excessivo de açúcares pela população brasileira (61%)
devido à elevada ingestão de sucos, refrigerantes e refrescos,
açucarados, aliado ao baixo consumo de frutas e hortaliças [...] a
recomendação de sal não deve ultrapassar 5 g por dia (1,7 g de
sódio). O consumo médio do brasileiro é de 12 g diárias, ou seja,
mais que o dobro da recomendação máxima (BRASIL, 2012).

Não se pode desconsiderar o papel influenciador que a televisão e a internet


exercem na atualidade. As crianças são as que mais passam tempo na frente da
televisão, tornando-se alvo fácil das propagandas comerciais, onde são pensadas de
forma que acredite que aquele produto é o melhor, o mais saboroso, atraídos ainda
pelos “brindes” que se ganha com a compra do mesmo; é assim que os fast foods
vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado.
Como exemplo explícito pode-se citar a pesquisa feita no documentário Super
Size me: a dieta do palhaço, onde mostravam símbolos as crianças e a única
resposta unânime acertada pelas mesmas foi o do palhaço da McDonalds, este
conhecido pelo comercial e pelas vezes que em foi distribuído como “brinde” do
produto.
No indivíduo obeso é comum a indisciplina de horário e hábitos de consumo
alimentar, além do hábito de assistir à televisão por longos períodos consumindo,
com frequência guloseimas, tais como: salgadinhos de milho, batata frita, biscoitos e
maionese.

Entende-se que o estilo de vida sedentário e os hábitos alimentares estão


diretamente relacionados ao padrão de vida pertencente; tem-se encontrado uma
prevalência aumentada de obesidade em mulheres de classes sócio econômicas
menos favorecidas, talvez motivada por uma ingestão aumentada de alimentos ricos

1
O sódio está ligado principalmente ao aumento da pressão arterial.
11

em hidratos de carbono, já que são alimentos economicamente mais acessíveis. Por


outro lado, tem-se encontrado maior prevalência de obesidade em homens de
classe social mais alta (DAMIANI D.; CARVALHO D. P. e OLIVEIRA R. G.; 2000, p.
8).

Fernandes et al. (2008, p. 337), nesse contexto:


Observaram que o ambiente escolar pode ser um fator determinante
para a maior prevalência de sobrepeso e obesidade na classe
econômica alta, em função do maior poder aquisitivo destes
proporcionar maior consumo de alimentos industrializados dentro da
própria unidade escolar.

Castro e Peliano (1985, apud MENDONÇA, 2004, p. 701) apontam que preço,
paladar e nutrição aparecem como critérios de decisão para a inclusão de alimentos
nas práticas alimentares, mas sempre intermediados por um filtro cultural. Não se
pode deixar de considerar que a falta de acesso adequado a alimentos mais
saudáveis como vegetais e hortaliças seja fruto da má distribuição de renda nas
camadas menos favorecidas (CHRISTÓFARO et al., 2011).

Como exemplo, aponta-se o bairro da Terra Firme-PA, sendo composta, em


sua maioria do êxodo rural (campo-cidade) e, por conseguinte o trabalho não formal
designa subserviência que segundo Marx, submete o sujeito a ser mercadoria ou
exército de mais-valia no setor de mercado (MARX, 1982). Nesse sentido, mesmo
no século XXI acentua-se uma escravização em que não é frisada a cor, mas sim a
classe, e quanto mais baixa for esta, menos acessos aos direitos humanos se tem
(COHEN, 2005), submetendo-se a condição que não permite uma alimentação
adequada, o que leva a uma precarização alimentar subsidiada na mortadela, ovo,
farinha e no açaí; tais fontes foram obtidas junto ao estudo do Grupo de Estudos e
Pesquisas em Educação do Campo da Amazônia - GEPERUAZ (2005), sobre a
população da Terra Firme.

2.3 Consequências da obesidade na infância

O que antigamente era visto como um problema meramente estético nota–se


hoje que a criança obesa fica propícia para ter distúrbios relacionados à sobrecarga
no esqueleto e no sistema circulatório, além daqueles relacionados ao metabolismo
dos carboidratos e à integridade de seu desempenho individual e social
12

(MARCONDES et al., 2003, p. 362); os mais importantes são descritos no quadro


abaixo:

CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE INFANTIL


Persistência na adultícia
Distúrbios psicossociais
Dislipidemias
Hipertensão e doenças cardiovasculares
Intolerância à glicose (DMNID)
Esteatose hepática e colelitíase
Alterações esqueléticas
Distúrbios respiratórios e de sono
Lesões de pele
Aumento da morbimortalidade
Quadro 2: Consequências à saúde da criança obesa em
prevalência decrescente:
Fonte: Marcondes et al.(2003,p.362)

Nesse aspecto a obesidade afeta diversos processos metabólicos, que


iniciados na infância, persistem na fase adulta, como exemplo pode-se citar a
antecipação da menarca2 nas meninas, sendo frequente distúrbios menstruais e um
baixo crescimento em altura.
Marcondes et al. (2003, p. 362) frisa que:

A criança obesa antes dos 6 anos de idade tem cerca de 25% de


probabilidade de torna-se um adulto obeso,enquanto na
adolescência o risco aumenta para 75% [...] atualmente, estão sendo
diagnosticados com mais frequência problemas como hipertensão,
dislipidemias e diabetes do tipo II na adolescência, acompanhando a
prevalência aumentada da obesidade nessa faixa etária.

Explanando o quadro das consequências à saúde da criança obesa em


prevalência decrescente acima, os distúrbios psicossociais são aqueles que afetam
a autoestima, acarretando o isolamento, rejeição e depressão. As crianças obesas
são com frequência alvo de discriminação e insultos, ou ainda de bullying3, notando
distúrbios emocionais e infelicidade as quais podem agravar ou provocar maiores
excessos alimentares (LISSAUER e CLAYDEN, 1998).

2
Início da menstruação.
3
Termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e
repetitivas praticados por um único indivíduo ou por um grupo.
13

Os efeitos do bullying na vida das crianças são negativos, tornando-as


deprimidas, antissociais, tendendo a não se relacionar bem com os demais, e em
casos extremos, chegam a desenvolver patologias psicológicas mais graves, que
acabam levando-as a atitudes de extrema violência.

Com relação às dislipidemias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária


(ANVISA) define como distúrbio que altere os níveis séricos dos lipídios (gordura).
Nesse contexto Marcondes (2003, p. 362) expõe:

Nas crianças obesas, o padrão sorológico geralmente observado é


de fração LDL-colesterol e triglicerídeos (TGL) elevados, com fração
HDL-colesterol baixa, principalmente nas meninas com distribuição
central da gordura copórea. A hiperinsulinemia e a lipólise
aumentadas nos adipócitos viscerais produzam elevação dos ácidos
graxos circulantes, podendo promover a síntese hepática de TGL e
LDL.

As crianças com sobrepeso geralmente apresentam pressão arterial elevada.


O sobrepeso e a hipertensão interagem em funções cardíacas. A obesidade afeta
diversos processos metabólicos. Nesse contexto, Mcardle et al (2003 apud ARAÚJO
2011) escreve:

A obesidade afeta as articulações (visto que favorece a


predisposição a artroses, osteoartrites, dentre outras doenças), o
sistema cardiovascular (sendo diretamente responsável por casos de
hipertensão arterial sistêmica, hipertrofia cardíaca e mortes súbitas),
expõe a pessoa a um maior risco cirúrgico, afeta o sistema
metabólico do indivíduo (como predisposição ao diabetes 2,
resistência à insulina, etc.), além da maior probabilidade de o
paciente desenvolver câncer, problemas respiratórios.

As alterações esqueléticas advindas da sobrecarga de peso sobre as


articulações e ossos levam o indivíduo a frequentes traumatismos e graves
alterações de postura devido à lordose lombar, cifose dorsal e lordose cervical.
(MARCONDES et. al., 2003)

Os problemas descritos acima são os mais graves, entretanto a de ser


destacado o fator estético, que apesar de ter potencial menos grave afeta o
psicológico da criança. Segundo Silva et al., (2007, p. 40).
Esse fator é desencadeado por problemas dermatológicos tais como
estrias, micoses, dermatites, além de a criança ser enquadrada fora
dos padrões de beleza da sociedade, podendo estar relacionada com
uma fraca imagem corporal, isolamento social, sentimentos de
rejeição e depressão, associados a significativas depressões e
fracasso escolar.
14

O aumento da morbimortalidade dispõe que evidências de correlação direta


entre obesidade e as seguintes doenças: cardiovasculares, câncer de cólon nos
adultos, fraturas de quadril e artrite nas mulheres. A obesidade iniciada na infância
ou adolescência poderá potencializar os riscos da mortalidade (MARCONDES et. al.
2003).

Por último, nota-se as consequências relacionadas aos gastos públicos, onde


estima-se para um ano que o custo total, para o Sistema Único de Saúde (SUS) com
doenças relacionadas ao sobrepeso e a obesidade, câncer, diabetes e cardiológicas
no Brasil é de US$ 20.152.102.171. As hospitalizações custam US$ 1.472. 742.952,
e os procedimentos de ambulatório US$ 679.353.348, segundo a Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO, 2012).
2.4 Epidemiologia: o crescimento da obesidade infantil no Brasil

A prevalência da obesidade vem aumentando nas últimas décadas no panorama


mundial, e nos países em desenvolvimento, como o Brasil (BRASIL, 2006).

Gráfico 1 - Transição nutricional no Brasil (1975-2010)


Fonte: PNDS, 2006; Boletim Carências Nutricionais – DDI, 2008; POF, 2010
15

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2006), indicam


que há uma prevalência de 16,7% de adolescentes com excesso de peso, que se
apresenta, comumente, mais em meninos do que em meninas.

Há sinais da prevalência da obesidade nos adolescentes dos


grandes centros urbanos, acompanhando uma tendência mundial,
principalmente nos países industrializados, o respectivo diagnóstico
na infância é fundamental para a prevenção do distúrbio e de suas
complicações no adolescente e no adulto (MARCONDES, 2003, p.
359).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1997, a obesidade já


era considerada uma doença epidemiológica, que atinge milhões de crianças,
adolescentes e adultos em países desenvolvidos, assim como aqueles em
desenvolvimento (DÂMASO et al. 2003). No relatório da OMS (2002), sobre os
países desenvolvidos com taxas mais baixas passou o número de pessoas sub
nutridas com mais de 300 milhões de pessoas afetadas no mundo (contra 200
milhões em 1995). Mayo (2002, apud SILVA et al., 2007, p. 21).

Atualmente os dados são mais alarmantes, segundo a OMS em 2012, onde


afirma que:
O relatório “Estatísticas Mundiais de Saúde 2012”, da Organização
Mundial de Saúde (OMS) afirma que a obesidade é a causa de morte
de 2,8 milhões de pessoas por ano. “Hoje, 12% da população
mundial é considerada obesa”.

Em função da magnitude da obesidade e da velocidade da sua evolução em


vários países do mundo, este agravo tem sido definido como uma pandemia,
atingindo tanto países desenvolvidos como em desenvolvimento, entre eles o Brasil
(SWINBURN et al., 1999).
Com base nos dados retirados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE, 2010), o quadro de desnutrição tem invertido o que pode ser
observado no Gráfico 1.
16

Masculino Feminino
34,8
35
32
29,3
30
26,7

25
1974-1975
20 1989
16,6
14,7 15 2008-2009
15 12,6
11,9 11,8
10,9
10
7,2 6,6
5,7 6,3
5,4
4,3 4,1 3,9
5 2,9
2,2 1,5 1,8 2,4

0
Déficit Déficit Excesso de Obesidade Déficit Déficit Excesso de Obesidade
altura peso peso altura peso peso

Gráfico 1 - Evolução de indicadores antropométricos na população de 5 a 9 anos de


idade, por sexo – Brasil – períodos 1974-75, 1989 e 2008-2009.
Fonte: IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010

CONCLUSÃO

Através deste trabalho pôde-se perceber que a prevalência da obesidade


infantil vem aumentando nas ultimas décadas. É uma patologia multicausal,
caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura estando diretamente relacionada à
obesidade na vida adulta. Filhos de pais obesos têm 80% de chances de se
tornarem crianças obesas, estas chances caem pela metade se apenas um dos pais
for obeso, e é apenas de 9% se nenhum dos pais for obeso. Sendo um dos maiores
problemas de saúde pública no mundo.
Os fatores que influenciam para o aumento da obesidade infantil é a genética
aliada à fatores sócio comportamentais sedentarismo a uma alimentação rica em
carboidratos entretanto pobre em proteínas e vitaminas, como é o caso dos fast
food.

Os principais riscos para a criança obesa são: a elevação dos triglicérides e


do colesterol, hipertensão, alterações ortopédicas, dermatológicas e respiratórias. O
fator psicológico também se destaca, a partir do momento que a criança obesa é
discriminada por seus pares não obesos, podendo sofrer alterações negativas, em
sua personalidade, levando à baixa autoestima e depressão.

A obesidade é um problema social e a prevenção é o melhor caminho. A


17

escola tem papel fundamental ao modelar as atitudes e comportamentos das


crianças sobre atividade física e nutrição. Deve-se dar atenção à prevenção com
desenvolvimento de estratégias preventivas para todas as idades. De qualquer
forma a prevenção deveria começar na infância.

ABSTRACT

The following article has the purpose to caracterize the childhood obesity – a disease
which has been attracting special attention due to its significant global increase – by
identifying the main factors responsible for exposing children to such condition.
Research through scientific articles electronically available on databases like Scielo
and Abeso has been carried out highlighting key-words such as elucidation and
childhood obesity. Medical books related to Pediatrics and Physiology were also
consulted as well as statistic data provided by the World Health Organization (WHO)
and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Throughout the study,
it was possible to notice that the sedentary lifestyle has been increasing as a
consequence of modern life conveniences with more children playing video games
rather than practicing sports. It was also verified that food consumed by children is
not healthy. Such factors have led to the current obesity situation.
Key-words: Elucidation. Childhood Obesity. Etiology.

REFERÊNCIAS

BORGES-SILVA, Cristina das N. Sobrepeso e obesidade infantil: implicações de


um programa de lazer físico-esportivo. São Paulo: Instituição Educacional São
Miguel Paulista, 2011.

BOUCHARD, C. Atividade Física e Obesidade. São Paulo: Manole Ltda., 2003.

BRASIL, Ministério da Saúde. Redução de sódio, açúcar e gordura trans. 2012.


Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_promocao_da_saude.php?
conteudo=reducao. Acesso em: 13 abr. 2013.

CHRISTÓFARO, Diego Giulliano Destro et al. Prevalência de Fatores de risco


parágrafo Doenças cardiovasculares entre escolares. Londrina(PR). Diferenças
entre Econômicas aulas Revista brasileira epidemiologia. São Paulo, v. 14, n. 1,
março de 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1415-790X2011000100003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22 abr.
2013.
18

CREFF, A. F.; HERSCHBERG, A. D. Manual da Obesidade. 5. ed. Rio de Janeiro:


Masson;1983.

DÂMASO, A. R, et al. Etiologia da Obesidade. In: DÂMASO, A.R. (Coord.).


Obesidade. Rio de Janeiro: MEDSI; 2003.

DAMIANI D.; CARVALHO D. P., OLIVEIRA R. G. Obesidade na infância: um


grande desafio, 2000. Disponível em: http://www.sbp.com.br/img/documentos/doc_
obesidade_inf%E2ncia.pdf. Acesso em: 22 abr. 2013.

COHEN, Dan Baron. Alfabetização Cultural - A luta íntima por uma nova
humanidade. São Paulo: Alfarrabio Editora, 2005.

FERNANDES, Rômulo Araújo et al. Riscos para o excesso de peso entre


adolescentes de diferentes classes socioeconômicas. Revista Associação
Medicina Brasileira, São Paulo, v. 54, n. 4, Ago. 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000400019
&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 abr. 2013.

FERREIRA, S.; TINOCO, A. L. A.; ANATO; VIANA, N. L. Aspectos etiológicos e o


papel do exercício físico na prevenção e controle da obesidade. Minas Gerais,
mar. 2006. Disponível em: <http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/
2011/02/exercicio-na-prevencao-e-controle-da-obesidade.pdf.> Acesso em: 01 mar.
2013.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. - São Paulo:
Atlas, 2008.
GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração
de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-29, mai/jun, 1995.

HALL, J. Edward. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier;
2011.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatística: POF 2008-2009:


desnutrição cai e peso das crianças brasileiras ultrapassa padrão internacional.
Disponível em: http://obesidadenobrasil.com.br/estatisticas/. Acesso em: 24 abr.
2013.

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6.


ed. São Paulo: Atlas, 2007.

LISSAUER, T.; CLAY DEN, G. Manual ilustrado de pediatria. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 1998.

MARCONDES, Eduardo de, et.al. Pediatria básica: pediatria Clínica Geral, tomo II-
9 ed. São Paulo: SARVIER; 2003.

MARQUES-LOPES, Iva et al. Aspectos genéticos da obesidade. Revista Nutrição.


Campinas, v. 17, n. 3, set. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S141552732004000300006&lng=pt&nrm=iso>. Acessado em:
21 abr. 2013.
19

MARX, Karl. O Capital. SANT'ANNA, Reginaldo (Trad.). São Paulo: Difel Editorial S.
A., 1982.

MENDONÇA C. P.; ANJOS L. A. Aspectos das práticas alimentares e da


atividade física como determinantes do crescimento do sobrepeso/obesidade
no Brasil. Caderno Saúde Pública 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/
csp/ v20n3/06.pdf. Acessado em: 22 abr. 2013.

NASCIMENTO, Geralda; ARAUJO, Lessandra Benevides de; ABREU, Marlene


Ferreira de; RIBEIRO, Philemon Arantes. A obesidade infantil e a postura de pais,
educadores e professores. 2011, 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Licenciatura em Educação Física). Universidade Estadual de Goiás, Caldas Novas,
2011.

Organização Mundial de Saúde. Obesidade: prevenindo e controlando a epidemia


global. Relatório da Consultadoria da OMS, Genebra, 1997.

SILVA, António José et. al. Obesidade Infantil. Montes Claros: CGB Artes Gráficas,
2007.

SWINBURN, B.; EGGER, G.; RAZA, F. Dissecting obesogenic environments: the


development and application of a framework for identifying and prioritizing
environmental interventions for obesity. Preventive Medicine, New York, v. 29, n. 6,
p. 563-570, Dez. 1999.

UEHARA, M. H.; MARIOSA, L. S. S. Etiologia e história natural. In: ZANELL, M. T. &


CLAUDINO, A. M. (Org.). Guia de transtornos alimentares e obesidade. Barueri:
Manole, 2005.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração.


9 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Вам также может понравиться