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ESTADO, IRMANDADES E IGREJA

Caio César Boschi

ESTADO – Anterior à descoberta do Ouro, já haviam normas; Centralizado; legislação para


mineração predisposta em 1702 (Regimento das Datas); Fiscalismo intenso; Muitas taxações;
Preocupação em exercer a hegemonia do Estado Absolutista sobre a sociedade civil e a Igreja;

IGREJA – Frades expulsos da capitania de Minas Gerais pelo Estado – Não aceitavam
censuras/proibições que não viesse diretamente de autoridades superiores, não se submetiam
à Coroa. Pregavam nos púlpitos que não se pagasse o Quinto; Bispos como meros
instrumentos das determinações políticas da Metrópole; Pela inexistência de ordens religiosas
na capitania, o dízimo eclesiástico adquiriu caráter fiscal, pois era tributo cobrado nos mesmos
moldes dos demais.

IRMANDADES – Nasceram como forma de expressão local, em virtude da consciente omissão


do Estado, cumprindo importante função social na mutualidade; Vivência coletiva da religião;
Coniventes e submissas com o fiscalismo exercido pelo Estado; Recebem do Estado o encargo
de certas atividades essenciais do convívio social, particularmente as relativas ao
assistencialismo; Nas minas setecentistas, pertencer à uma irmandade era condição
indispensável mesmo após a morte, pois nem todos possuíam sepultamento garantido;
Entram em decadência por dificuldades financeiras;

Irmandades e Ordens Terceiras são compostas por leigos. Mas as Ordens Terceiras são
abastadas, enquanto as Irmandades podem ou não o ser.

Estado via nas Irmandades um importante aliado. Estimula seu desenvolvimento (inclusive
com incentivos financeiros), porém debaixo de vigilância constante.

Laura de Mello e Souza

- Contradições entre o poder da Coroa e a forma como se relaciona com a colônia;

- Política do bate e sopra; ao mesmo tempo em que é opressora, também dá certa autonomia
aos colonos;

- Firmeza na cobrança de impostos x Liberdade de funcionários para agir em proveito próprio


(segundo Carla Junho Anastasia, um dos fatores que leva à Revoltas de intenção mais
perigosas ao Estado, as que colocam em xeque as regras do jogo colonial);

- Fiscalismo: forma de expressão do poder da Coroa.


Sérgio Buarque de Holanda

- O processo de exploração do ouro está ligado ao início das conquistas portuguesas;

- OURO DINAMIZA A ECONOMIA. (equivalente universal);

- Expulsão dos frades da capitania. Os frades não aceitavam censuras/proibições que não
viesse diretamente de autoridades superiores, não se submetiam à Coroa. Pregavam nos
púlpitos que não se pagasse o Quinto;

- Ocupação democrática do território, muito mais que a região açucareira.

- A brevíssima extensão das datas (espaço de terra arrematado por cada um muito pequeno), a
necessidade de constante vigilância sôbre os operários das minas, que procuram, não raro,
beneficiar-se das lavras de seu senhor, mormente(normalmente) nas horas noturnas, tendia a
apagar diferenças e distâncias entre os homens(economicamente) e, em numerosos casos, de
livres para escravos(alto índice de negros forros).

- Diamantes no sertão de minas.(?)

- (Carla Maria Junho Anastasia viria a destacar a importância da região mineradora da capitania
no desenvolvimento das regiões não-mineradoras (desenvolvem-se com atividade pecuária e
de comércio, provendo a região mineradora, que tinha como única provedora justamente a
região do São Francisco (capitania do RJ parou de enviar sustentos às Minas))

- Surgimento de novas atividades produtivas. Muitas vezes mais rendosas que o Ouro, pois
atraía por outras vias este.

- comércio suscitado e sustentado pela riqueza aurífera.

Contexto: Início Era Moderna. Transição do feudalismo para o capitalismo (fase de aumento do
mercantilismo)

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