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OFICINA DE PSICOMOTRICIDADE INFANTIL SOBRE EXPRESSÃO E

COMPORTAMENTO ANIMAL

O método visa desenvolver capacidades psicomotoras e de expressão corporal


em crianças dos 6 aos 10 anos, com base na imitação de comportamentos peculiares a
diversas espécies animais, suas formas de locomoção, vozes e sons, hábitos e
comportamentos em geral, através de um trabalho que tem como material essencial o
corpo e a voz. Para tanto as aulas devem ser organizadas segundo uma sequência de
espécies que se sucedem, partindo das mais parecidas com o ser humano até chegar às
menos parecidas. Cada espécie pode abranger um número variável de aulas e um certo
número de objetivos psicomotores, os quais aparecem camuflados nas atividades
propostas – atividades que as crianças encararão sempre como brincadeira e jogo
dramático.

A sequência atrás referida é obtida através de um jogo muito simples – de cada


vez que uma nova espécie vai ser trabalhada, é solicitado às crianças que escolham um
animal segundo o critério citado. Uma de cada vez, elas lançam uma tentativa.
Óbviamente, da primeira vez vão escolher o macaco. Nas vezes subsequentes, o jogo
começa a tomar forma e ganha, afinal, a primeira criança que acertar no animal que o
professor deseja realmente trabalhar. Naturalmente elas vão jogar primeiro nos
mamíferos, depois nos répteis, nos pássaros, nos insectos e assim vai.

As atividades propostas para cada espécie, independentemente dos objetivos


psicomotores, serão selecionadas por forma a conduzir a sequência das aulas para uma
pequena performance final, na qual estão presentes as competências psicomotoras e
expressivas que foram trabalhadas, convenientemente enquadradas por um contexto
dramático.

ACTIVIDADES:
(Embora cada módulo seja chamado «uma aula de …» facilmente se constatará
que ele abrange uma sequência de aulas que se desenvolverão de acordo com a resposta
que houver por parte do grupo. Na verdade, a designação foi roubada às crianças, pelo
modo como elas se referiam à actividade nas ocasiões em que o projecto teve
oportunidade de ser posto em prática.)
Uma aula de macacos:

1 - massagear os pés com o objectivo de desenvolver a consciência desta parte


do corpo e preparar a solicitação seguinte.

2 - os macacos descascam e comem bananas com os pés com o objectivo de


desenvolver o alongamento e flexibilidade dos membros inferiores.

3 - Os macacos rolam sobre as costas balançando para a frente e para trás


Estes exercícios têm ao mesmo tempo o objectivo de promover a descontração e
o bem-estar físico no grupo.

4 - Dois a dois os macacos se catam nas costas e na cabeça, um cata o outro e em


seguida invertem a posição com os mesmos objectivos dos exercícios anteriores
e mais o de começar a promover atividades interativas.

5 - os macacos se movem pela sala no modo de locomoção que lhes é


característica (entre correr e andar) procurando despertar nas crianças a
realização desse comportamento motor através do desenvolvimento das suas
capacidades expressivas de imitação. É importante que as crianças realizem o
movimento com os punhos cerrados, sendo por isso necessário ter em atenção a
suavidade do piso. Em seguida realizam o movimento característico dos
macacos de saltar no mesmo lugar.

6 - voltam a se formar em pares, para realizar o mesmo movimento, mas de


mãos dadas, num cenário em que um é a cria e outro a mãe ou o pai, invertendo
de seguida a posição.

7 - os macacos gritam com fome sendo proposto um exercício vocal de imitação


baseado nas sílabas HU-HU-HÁ-HU-HÁ. Todos os exercícios vocais propostos
devem ser precedidos das técnicas tradicionais para o aquecimento da voz.

- chegados a este ponto pode montar-se um pequeno cenário em que as técnicas


anteriormente aprendidas vão ser contextualizadas num jogo dramático em que a
sugestão é: o grupo de trabalho é uma família de macacos com um pai uma mãe
e várias crias. Os macacos estão dormindo e acordam com muita fome (7) e vão
ficando cada vez mais agitados (5). Então o pai vai buscar bananas(5), num lugar
previamente determinado da sala, e regressa com elas para as crias, que as
comem alegremente(2). Depois de alimentados os macacos vão para um outro
lugar(6) previamente determinado da sala, convertida em espaço cénico, e os
pais vão catar os filhos(4). Como o número de crias é maior se gera um jogo
dramático em que a cria que não está a ser catada fica enciumada e pretende
colocar-se no lugar da outra. Aqui deve se cuidar de que as crianças tenham
assumido as suas personagens e este jogo seja suporte de comportamentos
motores característicos dos macacos. Os pais, entretanto acabam conseguindo
controlar a situação e botam as crianças para dormir(3). Se o grupo for
demasiado grande para tornar o cenário credível, se dividirá em dois e de cada
vez uma das metades assiste como público a performance dos colegas. Com um
subgrupo pode se criar um fundo sonoro produzido pelas crianças imitando sons
da floresta e, no conjunto das performances, deve evitar-se o recurso a suportes
pré-gravados.

Uma aula de ursos:

1 - os ursos estão todos a hibernar (isto deve ser precedido de uma pequena
conversa sobre o processo biológico da hibernação nos animais). A aula,
propriamente dita, começa com um exercício de relaxamento em que as crianças
estão em posição decúbito dorsal, com a cabeça apoiada sobre o antebraço
esquerdo o nariz na dobra do braço e a perna direita levemente fletida. O
professor conduz o relaxamento explicando como os animais que hibernam são
capazes de reduzir o ritmo dos batimentos cardíacos, por forma a conseguirem
ficar longos períodos sem comer. Suavemente, ele deve anunciar que chegou a
primavera e os ursos vão acordar, mas que isso vai acontecer de forma muito
lenta.

2 - os ursos começam a acordar. De acordo com as sugestões do professor eles


acordam primeiro na cabeça mas mantendo ainda os olhos fechados, depois
acordam nos olhos levando-os de um lado ao outro sem mexer o pescoço, depois
acordam no nariz e começam a cheirar como os ursos (aí sim rodando a cabeça
para um lado e para outro), depois acordam no pescoço esticando a cabeça para
cima, depois nos ombros e finalmente nos braços até ficar com os braços
esticados e o peso do corpo apoiado sobre as mãos – tudo isto sempre muito
lentamente. Depois os ursos vão acordar na coluna vertebral transferindo o peso
do corpo da posição pênsil sobre os ombros para uma posição apoiada nos
joelhos e o tronco como que suspenso do plexo sacro com os braços esticados
para a frente (a perna que estava esticada vai naturalmente ganhar a posição de
joelhos junto com a outra) – o movimento deve ser repetido algumas vezes.
Então os ursos, que entretanto já acordaram nas pernas, vão ficar sentados sobre
os calcanhares e esticar os braços para a frente, da forme que é peculiar aos ursos
quando ficam de pé.

3 - agora eles estão acordados e produzem o berro do urso com os sons uuáááh.
O berro deve ter sido previamente treinado e as crianças deve ser aconselhadas a
produzi-lo de baixo para cima – os ursos acordaram partindo da cabeça até
chegarem nos pés e agora vão devolver esse acordar para a natureza produzindo
o berro no sentido contrário.

4 - acordados, os ursos vão procurar mel (o seu alimento preferido). Se trata de


um exercício de mímica sobre o movimento da mão. É um exercício individual
em que, cada criança na sua vez se dirige para a árvore e, encontrando um
buraco vai enfiar a mão dentro dele (com os olhos fechados porque está escuro
dentro do buraco) e vai tateando até encontrar o mel. Quando, finalmente,
encontra, se lambuza na mesma posição em que terminou o exercício de
relaxamento.

5 - encontrado o mel, isso desperta a ira das abelhas e os ursos têm que fugir,
perseguidos por elas. Aí as crianças vão procurar imitar o modo de locomoção
da corrida dos ursos – uma certa forma de rebolado que se baseia na sequência
de apoios pé esquerdo, pé direito, mão direita, mão esquerda. Neste exercício se
procura fazer a análise do movimento e conscientizar as crianças do resultado.

6 – os ursos correm até ao rio onde vão se banhar para se livrarem das abelhas.
Eles entram no rio deitam de costas, com as pernas fletidas e para cima e
balançam lateralmente sobre as costas até tocar com os joelhos no chão de um
lado e de outro. Como se torna evidente este exercício permite um momento de
alongamento no fim de uma aula que requer uma certa intensidade de actividade
física.

- a solução performativa do núcleo dos ursos realiza de perto a sequencia dos


exercícios. Numa forma final ela deve ser executada em conjunto com o núcleo
das abelhas (desenvolvido mais adiante) sendo que, este pode ser trabalhado
com crianças mais pequenas na faixa dos 6 e 7 anos, enquanto aquele pode ser
trabalhado com crianças mais velhas – as da faixa dos 8 e 9 anos. No caso em
que a solução é executada por um único grupo, este é dividido em dois – um que
está em ação e outro que assiste. O grupo que assiste dá apoio no momento
oportuno, emitindo o bzzzzzzz que indica a chegada das abelhas.

Uma aula de gatos:

1 – este núcleo começa por uma breve exposição sobre a maneira como nós
produzimos os sons da nossa própria voz, apoiada sobre os fonemas m, i, a, u, e
f, utilizados na imitação da voz do gato.

2 – as crianças são então solicitadas a produzir o miado em crescendo, desde um


miado quase surdo que aumenta gradual e lentamente de volume até terminar
com um sonoro e «zangado» ffffffffffffffff.

3 – em seguida as crianças são solicitadas a imitar o gatinhar tímido de um


filhote que está começando a explorar o seu habitat.

(historinha do gatinho q não sabia brincar)


Quadrado (jardim)
Bola (novelo)
Canon em diagonal
Final ao proscénio
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Uma aula de cegonhas:

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Uma aula de abelhas:

1 – as crianças estão dispostas, em número de 10 (pelo menos), em um conjunto


de hexágonos, previamente desenhados no chão, representando um favo – 3 na
frente, 4 no meio e 3 atrás. O exercício começa com as crianças acocoradas,
prendendo os joelhos com os braços como que abraçando as próprias pernas. Co-
meçam a produzir a vocalização BZZZZZZ, a qual deve ser preparada com um
exercício sobre a respiração. Depois de um momento começam lentamente a
erguer-se até ficarem em pé e com os braços levantados no prolongamento do
corpo – esta progressão deve ser realizada de forma realmente muito lenta e deve
ser explicado que ela representa a lenta metamorfose das abelhas.

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Uma aula de elefantes:

Uma aula de formigas:

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