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Regime instituído pelo DL n.

º 446/85, de 25 de Outubro

Alterado pelo DL n.º 220/95, 31 Agosto, pelo Dec.-Lei n.º 249/99, de


07.07 e pelo DL n.º 323/2001, de 17 de Dezembro.

Este diploma aplica-se a todas as cláusulas contratuais gerais, afora


àquelas que resultam da lei, convenções internacionais, ou, entre
outros pontos, a actos relativos ao Direito da Família ou ao Direito das
Sucessões ou ainda a instrumentos de regulamentação colectiva de
trabalho.

As cláusulas contratuais gerais incluem-se nos contratos singulares,


uma vez comunicadas aos aderentes em termos de estes poderem
ter delas conhecimento mediante o emprego de “diligência comum”
(obrigação de meios) e após informação adequada pelo contratante
que a elas recorra. Se não houver esta comunicação e informação, as
cláusulas gerais consideram-se excluídas dos contratos singulares,
mantendo-se estes porém válidos, e integrados, na parte afectada,
pelas disposições supletivas correspondentes.

Na hipótese de se terem inserto cláusulas “proibidas”, elas são nulas.

O texto legal tipifica as cláusulas contratuais proibidas (relativamente


proibidas ou absolutamente proibidas), mas fazendo, a esse
propósito, uma distinção enquanto se está no âmbito das “relações
entre empresários ou entidades equiparadas” ou nas “relações com
os consumidores finais”. As proibições absolutamente proibidas nunca
podem fazer parte de quaisquer contratos de adesão. Quanto às
cláusulas relativamente proibidas, tanto podem ser válidas ou
inválidas, e isso deriva, em última análise, de uma apreciação de
valor em função do tipo negocial em que se integram.

As cláusulas proibidas são nulas e a nulidade está expressamente


submetida ao regime geral, o que quer dizer que qualquer
interessado tem legitimidade para a arguir e que ao tribunal cabe
declará-la de ofício.

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Mas há também uma tutela preventiva, por meio de uma acção
condenatória na não utilização de cláusulas contratuais gerais
proibidas, a chamada acção inibitória. Têm legitimidade para a
propositura desta acção as associações de defesa do consumidor e
sindicais correspondentes e o Ministério Público.

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