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Novas tecnologias nas relações sociais e velhos interesses de controle.

Uma analise da psicologia social.

Vamos falar sobre redes sociais partindo do ponto de vista da psicologia social.
Buscando compreender sua influencia sobre o bem estar do individuo.

Nossa sociedade contemporânea experimenta um período de avanços


tecnológicos acontecendo em uma velocidade jamais vista. Os indivíduos
vivem um constante desafio de adaptação a estas novas realidades.

Um dos avanços mais impactantes deste inicio de século foi a popularização da


internet. Mudou, dentre outras coisas, o entretenimento, como se busca
conhecimento e também como ficamos atualizados sobre os acontecimentos
diários. Com a internet, surgiu também as redes sociais.

Redes sociais são ferramentas, instrumentos que possibilitam ao homem


transformar a realidade, nesse caso, da comunicação. Assim como aconteceu
há tempos, na ocasião da invenção do machado, ou da faca, essas
ferramentas modernas exigem que o homem, também, passe por grandes
transformações.

Trata-se agora de uma comunicação horizontal, onde um indivíduo consegue


atingir milhares de outros usuários da rede com apenas uma postagem. Não
existe uma hierarquia aparente e definida.

A atual linguagem virtual foi para além das palavras, muito do que se comunica
é através de imagens, likes ou reacts, ou seja, através de signos específicos
você manifesta a alguém se gostou, não gostou ou também manifesta algumas
outras emoções básicas, como surpresa e tristeza.

E são através destes signos que aquilo que você publica é avaliado pela
comunidade virtual. A quantidade de likes ditará quem e o que é valorizado
neste universo virtual e, portanto, existe a tendência por parte dos usuários de
construírem uma auto-imagem em torno daquilo que receberá a maior
quantidade de likes.

Experiências como viagens, almoços, nosso próprio corpo e o que pensamos


tornam-se objeto de barganha, os oferecemos e esperamos que aprovem. Mas
sempre tem alguém com experiências, corpos e pensamentos mais atraentes
que o nosso. Vemos então, que os objetos não são outras coisas senão nós
mesmos.

Esta nova forma de se relacionar virtualmente, através de redes sociais, traz


muito de novidade, porém há também muitos aspectos tão antigos quanto a
invenção do machado. De tão absortos na utilização das redes raramente
alguém se atenta aos riscos que isto oferece.

Quando lançamos um olhar critico para esta realidade vemos que não só os
modos de produção, mas também os meios de comunicação que utilizamos
pertencem a alguém, e atendem algum interesse. Você saberia responder
quem se beneficia com bilhões de pessoas vivendo em função de “likes”?

Sabemos que as relações sociais realizadas em redes virtuais estão sob a


regra de algoritmos, que determinam o que, e quem, você verá com destaque
ao acessar sua conta. Com base em informações sobre suas pesquisas
também conseguem traçar um perfil de comportamento e consumo dos
usuários.

A sensação de liberdade que esta comunicação transmitia na verdade


escondia o grande risco que a influencia de quem detém o poder tem sobre a
coletividade. Hoje, mais que nunca, o controle social se faz através dos meios
de comunicação.

Enquanto muitos vivem buscando uma incansável aprovação nas redes,


tornando-se produtores, consumidores e os próprios produtos desse novo
modelo comercial, poucos lucram influenciando tendenciosamente os rumos
políticos e sociais do país, através da manipulação da informação conseguem
derrubar e eleger governos que compactuam com seus ideais.

Mas nem tudo são espinhos, há também redes de pessoas organizadas e


atentas a diversos males sociais, denunciando corrupção, ações de violência
contra minorias e de exploração do meio ambiente.

Falei um pouco para vocês sobre os atuais modelos de relações sociais e que
apesar de serem avançados em tecnologia, seguem o velho padrão de luta de
classes, onde uma minoria mantém o controle sobre uma maioria. Mas a
medida que estes meios de comunicação fogem à regra do lucro, oferecem
vantagens ao desenvolvimento humano e social.

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