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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR

Conversão de Energia

Características dos Materiais Magnéticos

Professor

Eng.º Eletricista Prof. Dr. José Ezequiel Ramos

Acadêmico

Fernando Gromiko

Porto Velho – RO

Fevereiro – 2015
Conversão de Energia

Características dos Materiais Magnéticos

CONVERSÃO DE ENERGIA

Trabalho desenvolvido para cumprimento e obtenção de


nota, na disciplina de Conversão de Energia com a
orientação do Eng.º Eletricista Prof. Dr. José
Ezequiel Ramos – Departamento de Engenharia
Elétrica da Universidade Federal de Rondônia - UNIR.

Porto Velho – RO

Fevereiro – 2015
SUMÁRIO

Lista de Figuras ............................................................................................................................ 4

Lista de Tabelas ........................................................................................................................... 4

1 – Introdução .............................................................................................................................. 5

2 – Natureza dos Materiais Magnéticos ....................................................................................... 6

2.1 – Suscetibilidade Magnética 𝑿𝒎 ........................................................................................................................ 6


2.2 – Permeabilidade Magnética 𝝁 ........................................................................................................................... 7

3 – Classificação dos Materiais Magnéticos ................................................................................. 8

3.1 – Temperatura de Curie ...................................................................................................................................... 9

4.0 – Ferromagnetismo .............................................................................................................. 10

4.1 – Curva B-H – Curva de Histerese...................................................................................................................... 11

5 – Considerações Finais ........................................................................................................... 12

6 – Referências Bibliográficas .................................................................................................... 16


Lista de Figuras

FIGURA 1 - ILUSTRAÇÃO DO PROCESSO DE MAGNETIZAÇÃO. ............................................................... 6


FIGURA 2 - PROPRIEDADES DOS MATERIAIS EM TERMOS DA SUSCEPTIBILIDADE MAGNÉTICA. .................. 7
FIGURA 3 - CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS MAGNÉTICOS. .................................................................. 8
FIGURA 4 – CURVA DE MAGNETIZAÇÃO (B − H). ............................................................................. 11
FIGURA 5 - UM TRANSFORMADOR IDEAL. ......................................................................................... 14

Lista de Tabelas
TABELA 1 - MATERIAIS E SUAS RESPECTIVAS TEMPERATURAS DE CURIE. FONTE: SADIKU ................... 10
5

1 – Introdução

Os fenômenos magnéticos foram, talvez, os primeiros a despertar a curiosidade da


humanidade sobre o interior da matéria. Os mais antigos relatos de experiências com a 'força
misteriosa' da magnetita (𝐹3 𝑂4), o ímã natural, são atribuídos aos gregos e datam de 800 a.C. A
primeira utilização prática do magnetismo foi a bússola, inventada pelos chineses na dinastia
Han, em 200 d.C., e baseada na propriedade que uma agulha magnetizada tem de se orientar
na direção do campo magnético terrestre. A bússola foi empregada em navegação pelos
chineses em 900 d.C., mas só foi descoberta e usada pelo mundo ocidental a partir do século
15 (KNOBEL – Ciencias Hoje: Aplicações do Magnetismo).

Os materiais podem ser classificados, de acordo com as suas propriedades


magnéticas, em três tipos: ferromagnéticos, diamagnéticos e paramagnéticos.

Os materiais elétricos ou, de modo mais preciso, os matérias usados em eletricidade,


são basicamente classificados sob dois pontos de vista:

a) o elétrico, em matérias condutores, semicondutores e isolantes;


b) o magnético, em materiais ferromagnéticos, diamagnéticos e paramagnéticos.

Os matérias condutores são caracterizados por diversas grandezas, dentre as quais se


destacam: condutividade ou resistividade elétricas, coeficientes de temperatura, condutividade
térmica, potencial de contato e força temoelétrica, comportamento mecânico (SCHIMIDT,
Materiais Elétricos – Condutores e Semicondutores, 2010).

Os materiais podem pertencer magneticamente ao grupo dos materiais


ferromagnéticos, diamagnéticos ou paramagnéticos. Não Resta dúvida de que, nas aplicações
elétricas, o interesse predominante é o dos materiais ferromagnéticos (SCHIMIDT, Materiais
Elétricos - Isolantes e Magnéticos, 2010).

O trabalho a seguir apresenta as principais características dos materiais


paramagnéticos, diamagnéticos e ferromagnéticos, com especial ênfase neste último devido a
sua vasta importância para a Engenharia Elétrica.
6

2 – Natureza dos Materiais Magnéticos

Os campos magnéticos veem de cargas em movimento. Uma carga elétrica cria um


campo elétrico quer esteja em repouso ou em movimento. Entretanto o campo magnético só é
gerado a partir de cargas elétricas em movimento. Estas cargas em movimento se encontram
nos átomos que constituem o material dos ímãs.

Em geral, podemos usar a Suscetibilidade Magnética 𝑿𝒎 ou a Permeabilidade


Magnética 𝝁𝒓 , para classificar os materiais em termos de suas propriedades magnéticas ou de
seu comportamento magnético. Um material é dito não-magnético se 𝑋𝑚 = 0 (ou 𝜇𝑟 = 1 ). Ele é
magnético se isso não se verificar. Espaço livre, ar e materiais com 𝑋𝑚 = 0 (ou 𝜇𝑟 = 1 ) são
considerados não magnéticos (SADIKU, 2004).

2.1 – Suscetibilidade Magnética 𝑿𝒎

Em eletromagnetismo a susceptibilidade magnética (designada por 𝑋𝑚 ) mensura a


capacidade que tem um material em magnetizar-se sob a ação de uma estimulação magnética -
de um campo magnetizante - ao qual este é submetido.

Denomina-se suscetibilidade magnética a grandeza adimensional da razão entre a


Magnetização M sobre a Intensidade do Campo Magnético H:

𝑀 (1)
𝑋𝑚 =
𝐻

A magnetização consiste em tornar magneticamente ativas substâncias de qualidades


ferromagnéticas. Estão neste caso os aços e algumas ligas que só após tratamento adequado
podem exibir tais propriedades, a figura 1 a seguir ilustra um processo de magnetização:

Figura 1 - Ilustração do processo de magnetização.


7

As substâncias ferromagnéticas são fortemente atraídas pelos ímãs. Já as substâncias


paramagnéticas e diamagnéticas são, na maioria das vezes, denominadas de substâncias não
magnéticas, pois seus efeitos são muito pequenos quando sobre a influência de um campo
magnético. A figura 2, a seguir mostra a relação das propriedades magnéticas em relação à
susceptibilidade magnética.

Figura 2 - Propriedades dos materiais em termos da susceptibilidade magnética.

2.2 – Permeabilidade Magnética 𝝁

A permeabilidade magnética mensura o campo magnético no interior de um material -


devido ao campo magnetizante H pré-existente na região onde o material é colocado bem como
à magnetização por este induzida no material - em relação ao próprio campo magnetizante H
em questão.

A permeabilidade magnética do material, ou permeabilidade relativa 𝜇𝑟 pode ser


calculado:

𝜇 (2)
𝜇𝑟 =
𝜇0

ou ainda:
8

𝜇𝑟 = 1 + 𝑋𝑚 (3)

Deve-se observar que a permeabilidade relativa do material é adimensional.

3 – Classificação dos Materiais Magnéticos

Em termos genéricos, os materiais magnéticos podem ser agrupados em três


categorias principais: diamagnéticos, paramagnéticos e ferromagnéticos. Esta classificação
genérica está indicada na figura 3.

Figura 3 - Classificação dos materiais magnéticos.

Um material é dito diamagnético se tiver 𝜇𝑟 ≥ 1 (isto é, um 𝑋𝑚 muito pequeno e


negativo). É dito paramagnético se tiver 𝜇𝑟 ≥ 1 (isto é, um 𝑋𝑚 muito pequeno e positivo). Se
𝜇 ≫ 1 (isto é, um 𝑋𝑚 muito grande e positivo), o material é ferromagnético.

Portanto, podemos considerar materiais diamagnéticos e materiais paramagnéticos


como lineares e não-magnéticos. Materiais ferromagnéticos são sempre não lineares e
magnéticos, exceto quando as temperaturas de trabalho estão acima da Temperatura de
Curie.

O diamagnetismo ocorre em materiais em que os campos magnéticos, devido aos


movimentos de translação dos elétrons em torno do núcleo e de rotação dos elétrons em torno
de seus próprios eixos, se cancelam mutuamente. Desse modo, o momento magnético
permanente (ou intrínseco) de cada átomo é zero, e os materiais são fracamente afetados pelo
campo magnético. Para a maioria dos materiais diamagnéticos (por exemplo, bismuto, chumbo,
9

cobre, silício, diamante, cloreto de sódio), 𝑋𝑚 é da ordem de −10−5. Em certos tipos de


materiais denominados supercondutores, a temperaturas próximos o zero absoluto, o
“diamagnetismo perfeito” ocorre: 𝑋𝑚 = −1.

Os materiais cujos os átomos tem um momento magnético permanente não nulo podem
ser ou paramagnético ou ferromagnéticos. O paramagnetismo ocorre em materiais para os
quais os campos magnéticos produzidos pelos movimentos de translação dos elétrons em torno
do núcleo e de rotação dos elétrons em torno de seus próprios eixos não se cancelam por
completamente.

Diferente do diamagnetismo, o paramagnetismo depende da temperatura. Para a


maioria dos materiais paramagnéticos (por exemplo: ar, platina, tungstênio, potássio), 𝑋𝑚 é da
ordem de +10−5 a +10−3 e depende da temperatura.

O ferromagnetismo ocorre em materiais para os quais os átomos têm momento


magnético permanente relativamente grande. São denominados materiais ferromagnéticos
porque o material mais conhecido dessa categoria é o ferro. Outros materiais são o cobalto,
o níquel e seus compostos. Os materiais ferromagnéticos são muito úteis na pratica (SADIKU,
2004).

3.1 – Temperatura de Curie

Na física e na ciência dos materiais, a Temperatura de Curie (𝑇𝑐 ), ou o Ponto de Curie,


é a temperatura na qual um material ferromagnético perde a sua propriedade de magnetizar-se
com a aplicação de um campo magnético. A desmagnetização do campo magnético ocorre com
o aquecimento, fazendo assim o material paramagnético, porém, este efeito é reversível com a
diminuição da agitação térmica.

Atingindo a temperatura de Curie, ocorre um desarranjo na organização do pólos


magnéticos e os materiais perdem suas propriedades magnéticas (Este é um trecho da
temperatura Curie artigo da enciclopédia livre Wikipédia).

A seguir, temos uma tabela com alguns materiais ferromagnéticos e suas respectivas
temperaturas de Curie.
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Tabela 1 - Materiais e suas respectivas temperaturas de Curie.


Fonte: Sadiku

4.0 – Ferromagnetismo

Os materiais ferromagnéticos são muito úteis na prática. De forma distinta dos materiais
diamagnéticos e dos paramagnéticos, os materiais ferromagnéticos têm as seguintes
propriedades:

a) são capazes de serem magnetizados fortemente por um campo magnético;


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b) retêm um grau considerável de magnetização quando retirados do campo;


c) perdem suas propriedades ferromagnéticas e tornam-se materiais
paramagnéticos lineares quando a temperatura fica acima de uma certa
temperatura conhecida como temperatura de Curie. Portanto, se um ímã
permanente for aquecido acima de sua temperatura de Curie (1043 K para o
ferro ver Tabela 1), ele perde sua magnetização por completo;
d) são não lineares, isto é, a relação constitutiva 𝑩 = 𝜇0 𝜇𝑟 𝑯 não se verifica para
materiais ferromagnéticos porque 𝜇𝑟 depende de B e não pode ser representado
por um único valor.

Embora 𝑩 = 𝜇0 (𝑯 + 𝑴) seja válida para todos os materiais, inclusive os


ferromagnéticos, a relação entre 𝑩 e 𝑯 depende da magnetização prévia do material
ferromagnético, isto é, sua “história magnética “. Ao invés de termos uma relação linear entre B
e H (isto é, 𝑩 = 𝜇𝑯), somente é possível representar esta relação pela curva de magnetização
ou curva B-H.

4.1 – Curva B-H – Curva de Histerese

Se assumirmos que o material ferromagnético, está inicialmente desmagnetizado, à


medida que H aumenta (devido ao aumento da corrente) figura 4, de O até a máxima
intensidade de campo aplicado 𝐻𝑚á𝑥 , aa curva 𝑂𝑃 vai sendo gerada. Essa curva é refereida
como curva virgem ou curva inicial de magnetização.

Figura 4 – Curva de Magnetização (B-H).


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Após alcançar a saturação em P, se H diminuir, B não segue a curva inicial, mas se


atrasa em relação à H. Esse fenômeno de B se atrasar em relação à H é denominado histerese
(que significa “atraso” em grego).

Se H for reduzido a zero, B não é reduzido a zero, mas a 𝐵𝑟 , que é referido como a
densidade de fluxo remanente ou remanescente. O valor de 𝐵𝑟 depende de 𝐻𝑚á𝑥 , a intensidade
de campo máxima aplicada. A existência de 𝐵𝑟 é a causa de termos ímãs permanentes. Se H
cresce negativamente (ao inverter o sentido da corrente), B torna-se zero quando 𝐻 torna-se 𝐻𝑐 ,
que é conhecida como intensidade de campo coercitiva. Materiais para os quais 𝐻𝑐 é pequeno
são ditos magneticamente macios. O valor de 𝐻𝑐 depende de 𝐻𝑚á𝑥 .

Nas aplicações em corrente alternada a 60Hz, o material é magnetizado e


desmagnetizado 60 vezes por segundo. A variação do fluxo gera perdas magnéticas devidas
principalmente à histerese e às correntes de Foucault. O valor relativo dessas perdas depende
da composição do material. A microestrutura têm muita influência nas perdas de histerese
enquanto que a resistividade e a espessura têm influência muito grande nas perdas pelas
correntes parasitas (BOYLESTAD, 2004).

5 – Considerações Finais

Se um material não magnético, como vidro ou cobre for colocado na região das linhas
de campo de um ímã, haverá uma imperceptível alteração na distribuição das linhas de campo.
Os materiais não magnéticos, em geral, são transparentes ao fluxo magnético, isto é, seu efeito
sobre as linhas de fluxo magnético é semelhante à do vácuo ou do ar. Entretanto, se um
material magnético, como o ferro, for colocado na região das linhas de campo de um ímã, estas
passarão através do ferro em vez de se distribuírem no ar ao seu redor porque elas se
concentram com maior facilidade nos materiais magnéticos.

Portanto, um material na proximidade de um ímã pode alterar a distribuição das linhas


de campo magnético. Se diferentes materiais com as mesmas dimensões físicas são usados a
intensidade com que as linhas são concentradas varia. Esta variação se deve a uma grandeza
associada aos materiais chamada Permeabilidade Magnética, μ. A Permeabilidade Magnética
de um material é uma medida da facilidade com que as linhas de campo podem atravessar um
dado material (MUSSOI, 2007).
13

As substâncias são classificados quanto a ao seu comportamento magnético em geral


em quatro grupos, diamagnéticos, paramagnéticos, ferromagnéticos e ferrimagnéticas.

Nos materiais diamagnéticos, o campo magnético induzido se opõe ao campo


magnético externo, gerando uma repulsão de pequena intensidade. Devemos perceber também
que o efeito diamagnético está presente em todos os materiais, porque ele é gerado por uma
interação do campo magnético externo com todos os elétrons em orbitas. Contudo, é tão fraco
que normalmente não pode ser observado quando o material possui uma das outras duas
propriedades: Ferromagnetismo ou Paramagnetismo (HAYT, 2013).

O paramagnetismo consiste na tendência que os dipolos magnéticos atômicos têm de


se alinharem paralelamente com um campo magnético externo (Este é um trecho de
Paramagnetismo, artigo da enciclopédia livre Wikipédia).

Seus imãs elementares ficam fracamente orientados no mesmo sentido do campo


magnético indutor. Surge, então, uma força de atração muito fraca entre o imã e a substância
paramagnética. Exemplos: alumínio, sódio, manganês, estanho, cromo, platina, paládio,
oxigênio líquido, sódio, etc.

Os materiais ferromagnéticos assim como os paramagnéticos ocorrem nos átomos


que possuem momentos de dipolo magnéticos resultantes permanentes. O que diferencia os
materiais ferromagnéticos dos paramagnéticos é que nos primeiros existe uma forte interação
entre momentos de dipolo atômicos vizinhos que os mantêm alinhados, mesmo quando o
campo magnético externo é removido (GRAÇA).

A magnetização apenas permanece enquanto se mantiver o campo. No


ferromagnetismo, quando o campo aplicado é removido, o material conserva grande parte da
magnetização. Certos materiais metálicos possuem um momento magnético permanente na
ausência de um campo externo e manifestam altas e permanentes magnetizações. Estas são
as características distintivas do ferromagnetismo. Nos materiais ferromagnéticos, os dipólos
desemparelhados alinham-se facilmente com o campo magnético imposto. Altas magnetizações
são obtidas, mesmo para campos magnéticos fracos, podendo atingir permeabilidades relativas
da ordem dos 106 .

A temperatura tem forte efeito sobre os materiais Ferromagnéticos,


Consequentemente, a saturação magnética, a remanescência e o campo coercivo são todos
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reduzidos a altas temperaturas. Se a temperatura exceder a temperatura de Curie, o


comportamento ferromagnético desaparece. A temperatura de Curie, que depende do material
em questão, pode ser alterada através da mistura de novos elementos nas ligas (PINHO, 2009).

As aplicaçoes dos materiais magnéticos são de grande importância, especialmente para


a Engenharia Elétrica. Os ditos Ferromagnéticos, são usados em larga escala em motores e
transformadores elétricos. A escolha do material, por exemplo do núcleo de um transformador,
leva em consideração, entre outras coisas, a capacidade que o material (ferromagnético) tem
de concatenar o fluxo magnético, garantindo assim a “transferência” da corrente induzida no
enrolamento primário para o secundário.

O transformador, figura 5, é um dispositivo constituído por dois ou mais enrolamento


magneticamente acoplados. Estes enrolamentos são similares a indutores. Os núcleos
magnéticos ajudam na diminuição das perdas do transformador.

Figura 5 - Um transformador ideal.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transformador

Uma das principais características do uso de materiais magnéticos no núcleo é


aumento de fluxo devido ao abaixamento da relutância do meio a ser percorrido pelo fluxo
magnético. Os núcleos são constituídos dos seguintes elementos:

 Ferro e silício
 Ferrite
 Epóxi com esmalte vinilico
 Ligas amorfas
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Em dispositivos de frequência acima de 10 kHz as perdas por correntes parasitas não


permitem o uso de aços e ligas metálicas. São então utilizados ferrites diversos como os
hexagonais (estrutura do BaFeO19), os espinélios (MFe2O4) e as granadas (do tipo do YIG -
Y3Fe5O12), nos quais ainda hoje há atividades de pesquisa básica.

Para baixas frequências é utilizado ferro silício e ligas amorfas. Núcleos de Ferro-Silício:
são constituídos de Si 0,25% a 4,75% e o restante de Ferro. O ferro possui as característica
magnéticas, que ajudam no desempenho e o silício atua como um isolante do núcleo (PINHO,
2009).

O material magnético mais utilizado na construção de núcleos tanto de indutores quanto


de transformadores é a liga de Ferro-silício, os mesmos são laminados.
16

6 – Referências Bibliográficas

BOYLESTAD, R. L. Introdução à Análise de Circuitos. Tradução de José L. do Nascimento. 10º.


ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, v. 1, 2004. Cap. 11, p. 318. ISBN 978-85-87918-18-5.

GRAÇA, C. O. (s.d.). Programa de Ensino a Curta Distância. Acesso em 24 de Fev. de 1015,


disponível em http://coral.ufsm.br/cograca/graca9_1.pdf

HAYT, W. H. Eletromagnetismo. Tradução de Marco A. de Oliveira SCHROEDER. 8ª. ed. Porto


Alegre: AMGH, v. 1, 2013. Cap. 8, p. 245. ISBN 978-85-8055-153-2.

KNOBEL, M. (s.d.). Ciências Hoje - Aplicações do Magnetismo. Acesso em 23 de Fevereiro de


2015, disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2005/215/aplicacoes-do-
magnetismo

MUSSOI, F. L. R. Apostila de Fundamentos de Eletromagnetismo. CEFET/SC. Florianópolis,


p. 20. 2007.

PINHO, L. C. A. B. D. Materiais Magnéticos e suas Aplicações. FEUP. [S.l.]. 2009.


Dissertação realizada no âmbito do Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de
Computadores Major Energia.

SADIKU, M. N. O. Elementos do Eletromagnetismo. 3ª. ed. Porto Alegre: BOOkman, v. 1, 2004.


Cap. 8, p. 298 - 299. ISBN 978-85-363-0275-1.
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SCHIMIDT, W. Materiais Elétricos - Condutores e Semicondutores. 3. ed. [S.l.]: Blucher, v. 1,


2010. Cap. 1, p. 19. ISBN 9788521205203.

SCHIMIDT, W. Materiais Elétricos - Isolantes e Magnéticos. 3ª. ed. [S.l.]: Blucher, v. 2, 2010.
Cap. 1. ISBN 9788521205210.

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