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Clima: É considerado por muitos autores o fator mais importante na determinação das
propriedades da maioria dos solos. Destacam-se em nosso país pela ação direta da
formação e constituição dos solos a temperatura e a precipitação pluvial. A precipitação
pluvial fornece água que por sua vez está presente na maior parte dos fenômenos
químicos, físicos e biológicos que se processam no solo. A temperatura tem influência
marcante na velocidade e intensidade nos fenômenos que atuam.
Relevo: Refere-se às formas do terreno que compõe a paisagem. Sua ação reflete
diretamente sobre o clima do solo e sobre a dinâmica da água tanto superficial como no
interior do solo. Talvez o principal elemento do relevo que influencie a formação dos
solos seja a topografia, pois ela tem ação direta sobre a quantidade de água que penetra
no solo ou escorre na superfície, atuando em 2 fenômenos ablação e sedimentação.
Tempo: É considerado o mais passivo dos fatores de formação do solo, pois ele não
adiciona, nem exporta material e nem contribui com os fenômenos de intemperismo.
Neossolos: pouco evoluídos, Cambissolos: processo intermediário de evolução,
Latossolos: muito evoluídos.
Adição
Remoção
Translocação
Transformação
Física do Solo
5- porosidade (definido como sendo o total de vazios do solo oculpado pelo ar e pela
água)
Sodificação ou alcalinização: Acumulução de íons Na+ nos sítios de troca do solo. Ex:
Planossolo nátrico
Solo A – Solo bastante evoluído haja vista grande espessura da camada no relevo plano,
presente os minerais silicatados 1:1 (caulinita) e os não silicatados oxidróxidos de (Fe e
Al) haja visto ser um solo bastante evoluído, grande acúmulo de água e boa drenagem e
consequentemente intensa lixiviação da sílica e das bases com o solo caracterizado de
baixa fertilidade. Solo B – Solo de evolução intermediária, média espessura, os minerais
presentes os silicatados 2:1 (vermiculita, montmorilonita), solo com boa fertilidade
devido o acúmulo de água e pouca drenagem não lixiviando as bases, e por também ser
de baixada recebendo deposição de material das outros áreas dos solos A e C com isso
mais rico em nutrientes. Solo C – pouco evoluído não formando espessura ou camada e
nem mesmo horizonte, remoção do material por meio da erosão hídrica e eólica, solo de
baixa fertilidade e minerais silicatados presentes apesar de poucos, são os do tipo 2:1,
tendo em vista ser um solo pouco maduro.
COR - A cor dos solos está diretamente relacionada com o material de origem, quer
diretamente, quer por meio dos compostos neoformados, óxidos de ferro (hematita)
imprimem cores vermelhas e avermelhadas, goethita imprimem cores brunadas e
amareladas. Óxidos de Mn cor preta e o CaCO3 cores esbranquiçadas.
Rochas ácidas: Originam solos de textura arenosa, com baixos teores de nutrientes,
argilas 1:1. Rochas básicas: Solos de textura argilosa, ricos em nutrientes, argilas 2:1.
Apesar de sua pequena proporção em relação a massa total de solos minerais tropicais, a
MOS desempenha grande influência sobre várias propriedades físicas, químicas e
biológicas do solo e exerce várias funções nos ecossistemas terrestres.
Apesar de a MOS ocupar no máximo 5% da fase sólida da maior parte dos solos, ela é
de grande importância, tanto do ponto de vista ambiental como para garantir a qualidade
dos solos de áreas agricultáveis. No aspecto ambiental, vale ressaltar que as formas de C
orgânico do solo apresentam interação com a biosfera. Isso acontece porque o carbono
da atmosfera passa para os vegetais por meio da fotossíntese e, mediante deposição da
fitomassa no solo, esse carbono passa a constituir a MOS.
Física: Matéria orgânica oclusa no interior dos agregados, dificultando a ação dos
microrganismos e diminuindo a difusão do O2.
Isso significa que há pouco nitrogênio e excesso de carbono. A falta de N irá limitar o
crescimento microbiano e o C não será totalmente degradado, isso fará com que a
temperatura não aumente, o processo levará mais tempo e o produto final apresentará
baixos teores de matéria orgânica.
Critério 2: Para que um elemento seja essencial, ele não pode ser substituído por outro
com propriedades similares. Por exemplo: O Na apresenta propriedades semelhantes às
do K, porém não pode substituí-lo completamente.
Relacione pelo menos dois efeitos negativos da acidez do solo sobre o crescimento das
plantas?
Com acidez em níveis elevados vai haver H+ em excesso no solo e a planta ao absorver
pode ser intoxicada, pois ao invés de expulsar o H+ de dentro da planta por extrusão,
neste caso, vai haver expulsão dos ânions, provocando desbalanço nutricional na planta.
Uma outra situação é que pode induzir a um quadro de toxidez por alumínio, elemento
que causa verdadeira desordem metabólica nas plantas.
IMPORTÂNCIA DOS NUTRIENTES
Nitrogênio
O nutriente mais requerido pelas culturas podendo ser absorvido na forma de NO3-,
NO2-, NH4+ e NH3.
O N tem função estrutural, faz parte dos aminoácidos, das proteínas, das enzimas
(glutamina e glutamato), RNA e DNA (como bases nitrogenadas) e da clorofila.
Resumo do N
N é o mineral mais exigido pelas plantas. Cerca de 90% do N total da planta encontra-se
em forma orgânica e é assim que desempenha suas funções, como componente
estrutural de macromoléculas e constituintes de enzimas. Os “aminoácidos livres” dão
origem, a outros aminoácidos e às proteínas e por consequência às enzimas e
coenzimas; que são precursores de hormônios vegetais – triptofano do AIA e metionina
do etileno; os núcleos porfirínicos – clorofila e citocromos; as reserva de N nas
sementes – asparagina, arginina. As “bases nitrogenadas” (púricas e pirimídicas), que
formam os nucleosídeos e nucleotídeos e por polimerização destes aos ácidos nucléicos
– DNA, RNA e ATP; coenzimas como o NAD (dinucleotídeo de nicotinamida e
adenina) e o NADP (dinucleotídeo de nicotinamida adenina e fosfato).
Depois do N é o elemento mais requerido pelas culturas. O K não faz parte de nenhum
composto orgânico dentro da planta, mantem-se como íon K+ no citoplasma celular e
vasos condutores xilema e floema, sendo assim portanto sua função é não estrutural.
K (questão de Gleiciane)
Depois do N é o elemento mais requerido pelas culturas. O K não faz parte de nenhum
composto orgânico dentro da planta, mantem-se como íon K+ no citoplasma celular e
vasos condutores xilema e floema, sendo assim a sua função portanto não é estrutural.
É um elemento muito móvel nas plantas, tanto dentro da célula individual (citoplasma
celular), como dentro de tecidos (vasos condutores como xilema e floema). O potássio
não é constituinte de nenhuma molécula orgânica no vegetal, entretanto, contribui em
varias atividades bioquímicas sendo um ativador de grande número de enzimas,
regulador da pressão osmótica (entrada e saída de água da célula), regulador da abertura
e fechamento dos estômatos. O potássio é importante na fotossíntese, no crescimento
meristemático, na formação de frutos, resistência ao frio e à seca e às doenças.
No que concerne ao regime hídrico, uma planta bem suprida de K apresenta as seguintes
características: Tem uma maior absorção e uma maior retenção de água pelas células
(planta com maior resistência à estiagem). A presença do K+ aumenta a pressão
osmótica do interior da célula, consequentemente, aumenta a absorção e retenção de
água.
Ca
FÍSICA DO SOLO
CC – É a quantidade de água retida pelo solo depois que o excesso tenha drenado e a
taxa de movimento descendente diminui acentuadamente.
PMP – É o teor de água de um solo no qual as folhas de uma planta murcham pela
primeira vez e esse murchamento é irrecuperável, mesmo quando colocado em uma
atmosfera saturada com vapor de água.
Em termos práticos o conhecimento desses servirá para o manejo de determinada
cultura, promovendo o controle da irrigação e drenagem, principalmente na estimativa
da capacidade de água disponível no solo, e também na determinação da lâmina de
irrigação a ser utilizada a qualquer cultura.
CC – Máximo teor de água no solo pela qual as perdas por drenagem são pequenas,
limite superior de disponibilidade de água.
Ambos têm importância para os sistemas agrícolas o PMP e CC por determinar a
capacidade de água disponível no solo, tem importância ambiental, pois indica quanto
de água o solo pode disponibilizar para as plantas sem que essas murchem.
MICROBIOLOGIA
Conceitue RBS e RGS?
RBS – É definida como a soma total de todas as funções metabólicas nas quais o CO2 é
produzido. As bactérias e os fungos são os principais responsáveis pela maior liberação
de CO2 via degradação da MO. A RBS possui uma estreita relação com as condições
abióticas do solo, entre elas a umidade, temperatura e aeração.
RGS – Está relacionada com o termo respiração do solo, pois representa a perda de CO2
do solo para atmosfera, através da respiração de raízes, e respiração dos microrganismos
que decompõem a matéria orgânica. No estudo do ciclo do carbono, esse fluxo,
representa um dos mais importantes processos do ciclo global do carbono em
ecossistemas terrestres.
Papel dos microrganismos responsáveis pelo desenvolvimento vegetal?
FUNGOS MICORRIZAS
Nessa simbiose, a planta supre o fungo com energia para crescimento e reprodução via
fotossintatos, e o fungo provê a planta e o solo com uma gama de serviços. O principal
desses, ou pelo menos o mais evidente até o momento, é realizado pelo micélio extra-
radicular do fungo e consiste na absorção de nutrientes obtidos de áreas localizadas
além da zona de depleção da raiz, em especial fósforo, e translocação e disponibilização
desses nutrientes para células do córtex de raízes de plantas micotróficas.
Outros efeitos relevantes dos FMA são aumento na resistência da planta ao ataque de
patógenos do sistema radicular e na capacidade de absorção de água.
Os FMA contribuem também para a acumulação de estoques de carbono e biomassa
microbiana em solos, favorecendo assim o sequestro de carbono da atmosfera.
No solo, favorecem a formação e estabilidade de agregados, não só pela ação física do
micélio fúngico, mas também através da ação de uma glicoproteína denominada
glomalina que é produzida por esses fungos.
A importância econômica dos FMA para agricultura sustentável, recuperação de áreas
degradadas e para uso eficiente de recursos não renováveis, como fósforo tem sido
amplamente aceita pela comunidade científica.
Além disso, várias espécies de plantas não conseguem sobreviver em solos de baixa
fertilidade natural na ausência da simbiose micorrízica. Entre essas espécies, estão
culturas de grande importância agronômica, como: café, citrus, mandioca, batata doce,
soja, e várias espécies arbóreas nativas do Brasil. No entanto, para que se possa tirar
melhor proveito dessa simbiose em sistemas agroflorestais, bem como explorar a
significância dessa simbiose para a manutenção da diversidade nos ecossistemas
naturais, é necessário acessar a diversidade e conhecer a ecologia dos FMA.
Múltiplas funções desempenhadas pelos FMAs, seja sobre funções do solo, seja sobre
a comunidade de espécies vegetais?
Resumo: Sobre o solo – Produção vegetal - produção líquida primária - estrutura da
comunidade vegetal - aumento da assimilação de C. No solo – FMA- hifa externa-
glomalina- sequestro de C- estabilização de agregados do solo-proteção C orgânico
FMA: MUITO ALÉM DA NUTRIÇÃO
FMA como determinantes da diversidade de plantas?
Estudos conduzidos em condições controladas indicam que a resposta em crescimento
da planta inoculada depende da compatibilidade genética e funcional entre a espécie
vegetal e a estirpe do fungo utilizada, bem como das condições ambientais vigentes,
como tipo de solo, pH e disponibilidade de nutrientes, em especial o P. Além dessas
variáveis, em condições naturais onde mais do que uma espécie de fungo coloniza
simultaneamente raízes da planta hospedeira, os benefícios da simbiose micorrízica
dependerão da comunidade de fungos presentes e da competição que se estabelece entre
eles.
Em síntese, FMA causam impactos que vão desde suas relações com plantas (processos
de absorção de nutrientes), com comunidades vegetais (influenciando sua diversidade e
abundância) e, finalmente, com processos relacionados à estabilidade de ecossistemas,
ao participarem de forma ativa e significante na dinâmica do C e agregação do solo.
Assim, percebida não apenas na perspectiva da planta, mas do solo em suas múltiplas
relações, FMA são hoje reconhecidos como um componente integral e fundamental na
construção e estabilidade de ecossistemas de todo o planeta.
Micorrizas e a dinâmica do Carbono?
O ciclo do C de compostos orgânicos do solo é um componente fundamental de
ecossistemas terrestres, sendo um dos elementos reguladores dos fluxos de gases entre a
biosfera e a atmosfera. Os principais elementos definidores da magnitude e rapidez
desse ciclo são a relação entre a produtividade primária e a distribuição do C entre a
parte aérea e as raízes, assim como os processos de mineralização e imobilização. Um
dos indicadores utilizados para determinar a eficiência desse processo é a biomassa
microbiana. A quantidade de C drenada direta ou indiretamente da atmosfera pelas
funções microbianas é incerta, mas certamente depende de variáveis como estrutura da
cobertura vegetal, manejo, quantidade e qualidade de resíduos orgânicos adicionados,
clima e fatores edáficos – não por acaso, as mesmas variáveis que regulam a
abundância, riqueza e atividade de FMA.
FMA importante componente do ciclo do C no solo, devido à sua direta influência
sobre: a) a produtividade primária, graças ao seu impacto na absorção de nutrientes e
água por plantas; b) a estabilidade de agregados do solo; e c) por sua imensa biomassa e
produção de glomalinas, proteínas de alta estabilidade produzidas por hifas de FMA.
BACTÉRIAS FIXADORAS DE N
Existem as bactérias simbióticas capazes de formar nódulos (rizóbio), existem aquelas
que colonizam os tecidos internos das plantas (bactérias diazotróficas endofíticas),
aquelas denominadas associativas consideradas um terceiro grupo que forma
associações superficiais aos tecidos radiculares, sobrevivem bem no solo e não são
caracterizadas como espécies-específicas. Todos esses organismos têm em comum a
presença da nitrogenase. Além desse grupo de bactérias heterotróficas, existem as
cianobactérias de vida livre e as cianobactérias simbióticas.
Fixação de N2 atmosférico (FBN). Depois da fotossíntese, a FBN é considerada o
processo mais importante da vida terrestre. O N é o nutriente mais exigido pelas
culturas, sendo as formas de fixação: Direta por descargas elétricas da atmosfera, e
indireta pela FBN.
A FBN é baseada no fato de alguns microrganismos, conhecidos como diazotróficos,
que são capazes de quebrar a ligação que une dois átomos de nitrogênio atmosférico
(N2), transformando em amônia (NH3).
A função de fixar e transformar o N2 da atmosfera em formas assimiláveis para as
plantas é realizada por bactérias fixadoras de nitrogênio e algumas algas azuis
cianobactérias. Em que o complexo enzimático nitrogenase é responsável pelo processo
de fixação simbiótica que ocorre nas duas condições.
Nas leguminosas as bactérias do gênero Rhyzobium infectam as raízes ocasionando
nódulos, nessa associação mutualística não patogênica em que as plantas trocam
substâncias orgânicas em troca de compostos nitrogenados cedidos pelas bactérias.
O mecanismo fisiológico de fixação está localizado no bacteróide que é formado após a
infecção nos tecidos da raiz e que resulta na formação de nódulos.
A (FBN) envolve:
1- Complexo enzimático nitrogenase
2- Consumo de energia (ATP)
3- Participação da leghemoglobina
4- Produção de NH3
A eficiência na FBN pode suprir a adubação mineral dependendo da espécie e sistema
de cultivo. Importância do cultivo consorciado (para espécies com baixa eficiência de
N), rotação (com espécies eficientes em FBN), o que é muito importante para
preservação ambiental. A FBN tem papel fundamental a exercer também no ambiente,
principalmente pela redução da quantidade de nitrato acumulada nos lagos e rios,
devido à lixiviação do N aplicado na forma de fertilizantes.
Maneiras de utilizar os ganhos advindos da fixação biológica de nitrogênio (FBN)
para redução do uso de fertilizantes nitrogenados na agricultura?
FBN
Bactérias fixadoras as que formam nódulos (rhyzobium), as endofíticas, as associativas
e as de vida livre, todos esses organismos têm em comum a presença da nitrogenase;
Possíveis hospedeiros podem se beneficiar dos ganhos da FBN para manter a
produtividade como as leguminosas e gramíneas; Garantindo o manejo sustentável dos
agroecossistemas.