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1 - Comente sobre cada fator de formação do solo.

São cinco os fatores de formação: material de origem, clima, relevo, organismos e


tempo.

O balanço entre processos individuais em determinada combinação de processos é a


chave da natureza do solo.

Material de Origem: Os solos como atualmente se apresentam e que recobrem a


superfície da terra são resultantes das rochas existentes na litosfera. São elas que ao se
decompor fornecem o material do qual os solos se originarão; Diferentes materiais de
origem podem ter uma mesma rocha como fonte primária; O material de origem é
definido como o estágio inicial do sistema solo, evitando assim fazer referência ao
substrato abaixo do solo, que pode ou não constituir seu material de origem; A litosfera
é formada basicamente por 3 grandes grupos de rochas: Sedimentares, metamórficas e
ígneas. O material de origem tem primordial importância em muitos atributos do solo,
entre os quais se destacam a textura e a composição química e mineralógica,
determinantes do comportamento agronômico e geotécnico dele.

Clima: É considerado por muitos autores o fator mais importante na determinação das
propriedades da maioria dos solos. Destacam-se em nosso país pela ação direta da
formação e constituição dos solos a temperatura e a precipitação pluvial. A precipitação
pluvial fornece água que por sua vez está presente na maior parte dos fenômenos
químicos, físicos e biológicos que se processam no solo. A temperatura tem influência
marcante na velocidade e intensidade nos fenômenos que atuam.

Relevo: Refere-se às formas do terreno que compõe a paisagem. Sua ação reflete
diretamente sobre o clima do solo e sobre a dinâmica da água tanto superficial como no
interior do solo. Talvez o principal elemento do relevo que influencie a formação dos
solos seja a topografia, pois ela tem ação direta sobre a quantidade de água que penetra
no solo ou escorre na superfície, atuando em 2 fenômenos ablação e sedimentação.

Organismos: Compreende a microflora e a microfauna, assim como a macroflora e a


macrofauna. Esses seres vivos têm ação direta nos processos de formação dos solos,
agindo tanto em superfície como em seu interior. O homem também faz parte desse
contexto, podendo ter ação marcante como fator pedogenético.

Tempo: É considerado o mais passivo dos fatores de formação do solo, pois ele não
adiciona, nem exporta material e nem contribui com os fenômenos de intemperismo.
Neossolos: pouco evoluídos, Cambissolos: processo intermediário de evolução,
Latossolos: muito evoluídos.

Tipos gerais de processos de formação de solo, propostos por Simonson (1959):

 Adição

 Remoção
 Translocação

 Transformação

Física do Solo

1- textura do solo- as frações granulométricas(areia, silte e argila), tipos de argila(2:1 e


1:1),

2- estrutura ( o termo refere-se ao arranjo das partículas do solo uma em relação as


outras) –classificação da estrutura, formação de agregados(falar da cimentação( agentes
cimentantes –argila, materia orgânica, atividade microbiana e vegetação) e floculação)

3- cor ( é um dos delimitadores de horizontes. É bastante influênciado pelos teores de


matéria orgânica, sílica e compostos de ferro)

4- consistência ( refere-se a seu comportamento diante de uma força aplicada, refere-se


também as forças de coesão e adesão, expressa o estado físico de um solo em um
determinado conteúdo de água é consequência da estrutura- as formas de consistência
são :tenaz(seco),friável(úmido), plástica, pegajosa, flúida.(molhado)

5- porosidade (definido como sendo o total de vazios do solo oculpado pelo ar e pela
água)

e 6-cerosidade (revestimento das unidades estruturais as caracteristicas é o briloho


ceroso que as superficies apresentam)

2 – Os processos de formação do solo possuem processos específicos. Descreva os


principais. E cinco tipos de solo no seu (primeiro nível categórico).

Ferralitização: Remoção de sílica do solo, formação de caulinita e concentração de


óxidos de Fe e Al, com ou sem formação de petroplintita.

Ferrólise: Destruição de argilominerais do horizonte superficial por oxidação do ferro


produzindo gradiente textural.

Plintitização e laterização: Translocação de Fe na forma reduzida e sua precipitação


por oxidação produzindo plintita e acumulações máximas de óxidos de Fe. Ex:
Plintossolo

Gleização: Redução do ferro sob condições anaeróbicas, produzindo cores acinzentadas


com ou sem mosqueado ou concreções de Fe e Mn. Ex: Gleissolo

Salinização: Acumulação de sais solúveis na ou próximos da superfície do solo por


evaporação da água. Ex: Planossolo

Solodização ou desalcalinização: Lixiviação dos íons Na+ dos sítios do complexo de


troca do solo, dispersão e migração de argilas.
Podzolização: Migração de Al e Fe complexados e/ou matéria orgânica produzindo
horizonte eluvial (E) com concentração de quartzo e horizonte iluvial com acumulução
de Fe Al e MO.

Calcificação ou carbonatação: Acumulação de CaCO3 em horizontes subsuperficiais.

Sodificação ou alcalinização: Acumulução de íons Na+ nos sítios de troca do solo. Ex:
Planossolo nátrico

Sulfurização ou tiomorfismo: Acidificação do solo por oxidação de sulfetos de Fe


(FeS).

Vertização: Formação de fendas, agregados cuneiformes, slickensides, microrelevo


gilgai. Ex: Vertissolo

Melanização: Escurecimento de material mineral por mistura com matéria orgânica.


Ex: Neossolo

Latolização: Remoção de sílica e bases do perfil do solo. Ex: Latossolo

3 - Falar sobre os processos gerais e específicos de cada horizonte.


A-E-Bt

A- Adição de material da superfície do solo como compostos minerais e orgânicos e


translocação no perfil do solo, ocorrendo melanização com escurecimento do
material mineral por mistura com MO. E- Translocação no perfil do solo e perda
de material pelo processo de eluviação para o horizonte subsuperficial Bt. Bt-
Ocorre translocação com migração de partículas finas dos horizontes A e E para
o B no processo de iluviação (ganho de material) com o processo específico
chamado lessivagem ou argiluviação com acúmulo de argila.

Hor A-Processos gerais (adição e translocação) e Específicos (melanização)


horizonte mineral superficial ou em sequência ao horizonte O ou H, resultante
da atividade biológica relativamente intensa, apresentando concentração de MO
decomposta e perda ou decomposição de componentes minerais. Presente em
todos os solos, a menos que tenha sido eliminado pela erosão. Hor E- Processos
gerais (remoção ou perda e translocação) e Específicos (eluviação) horizonte
mineral subjacente ao horizonte A (a menos que este horizonte tenha sido
erodido). Apresenta como característica principal a concentração relativa de
areia e silte, com consequente descoloração, devido a perda de argila, óxidos de
Fe e Al e MO. Hor Bt- Processos gerais (adição e translocação) e Específicos
(iluviação) horizonte mineral subjacente ao horizonte A, E ou H, bastante
afetado por transformações pedogenéticas em que pouco ou nada resta da
estrutura da rocha original e, mesmo quando remanescentes dessa estrutura
estejam bem evidentes, prevalece expressão do material parental, com
consequente neoformação de argilas e produção de óxidos, hidróxidos de Al, Fe
e MO.

4 – Solo A, B e C falar dos processos que ocorrem em cada um quanto ao grau de


evolução (maturidade), fertilidade e minerais que se formam (considerar os minerais
silicatados)

Solo A – Solo bastante evoluído haja vista grande espessura da camada no relevo plano,
presente os minerais silicatados 1:1 (caulinita) e os não silicatados oxidróxidos de (Fe e
Al) haja visto ser um solo bastante evoluído, grande acúmulo de água e boa drenagem e
consequentemente intensa lixiviação da sílica e das bases com o solo caracterizado de
baixa fertilidade. Solo B – Solo de evolução intermediária, média espessura, os minerais
presentes os silicatados 2:1 (vermiculita, montmorilonita), solo com boa fertilidade
devido o acúmulo de água e pouca drenagem não lixiviando as bases, e por também ser
de baixada recebendo deposição de material das outros áreas dos solos A e C com isso
mais rico em nutrientes. Solo C – pouco evoluído não formando espessura ou camada e
nem mesmo horizonte, remoção do material por meio da erosão hídrica e eólica, solo de
baixa fertilidade e minerais silicatados presentes apesar de poucos, são os do tipo 2:1,
tendo em vista ser um solo pouco maduro.

5 – Como o material de origem interfere na textura, cor, composição química e


mineralógica dos solos?

TEXTURA - A composição granulométrica dos constituintes sólidos inorgânicos que


constituem os solos depende diretamente da granulometria e da constituição
mineralógica do material de origem. Os arenitos e as coberturas superficiais
arenoquartzosas, por exemplo, em qualquer condição climática produzirão
necessariamente solos de textura arenosa. Apresentam elevada macroporosidade, com
capacidade de retenção de umidade e baixíssima fertilidade, nos solos de regiões secas e
áridas é comum a presença do aumento nos teores de minerais alteráveis, enquanto nos
solos de regiões úmidas e quentes: ausência ou em baixa quantidade.

COR - A cor dos solos está diretamente relacionada com o material de origem, quer
diretamente, quer por meio dos compostos neoformados, óxidos de ferro (hematita)
imprimem cores vermelhas e avermelhadas, goethita imprimem cores brunadas e
amareladas. Óxidos de Mn cor preta e o CaCO3 cores esbranquiçadas.

Rochas ácidas: Originam solos de textura arenosa, com baixos teores de nutrientes,
argilas 1:1. Rochas básicas: Solos de textura argilosa, ricos em nutrientes, argilas 2:1.

6 – Explique a ação conjunta entre os seres vivos e o clima na formação do solo.


Ao conjunto de processos decorrentes da atividade climática e biológica sobre as
rochas, alterando sua estrutura e composição, dá-se o nome de intemperismo, que pode
ser de natureza física ou química. A macroflora representada pela cobertura vegetal, tem
duas ações básicas na formação dos solos: uma mais passiva, protetora, age como
atenuante da agressividade climática, especialmente em relação à precipitação pluvial e
a incidência da radiação solar, e outra mais ativa, age por meio de processos fisiológicos
e pela adição de materiais como galhos, folhas, etc. A ação protetora da cobertura
vegetal está diretamente relacionada com a densidade de ocupação do terreno e sua
estrutura e tipo, que tem grande influência na dependência das condições climáticas
locais. Nas regiões quentes e úmidas com matas perenes foliar seu dossel denso
intercepta e abranda a energia da chuva, diminuindo a erosividade e evaporação
superficial. Outra ação destacada é a adição de MO.

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO

1 – Discorra sobre a importância da MOS.

Apesar de sua pequena proporção em relação a massa total de solos minerais tropicais, a
MOS desempenha grande influência sobre várias propriedades físicas, químicas e
biológicas do solo e exerce várias funções nos ecossistemas terrestres.

Propriedades químicas: Poder tampão – A diversidade química dos componentes da


MOS está relacionada com sua diversidade de grupamentos funcionais, fazendo com
que a MO tenha ação tamponante numa ampla faixa de pH do solo. A adição de MO
resultará em aumento ou diminuição do pH do solo, dependendo da predominância dos
processos que consomem ou liberam H+. CTC – Há muito tempo se reconhece a
importância da MOS para a CTC dos solos, contribuindo com 20-90% da CTC das
camadas superficiais de solos minerais e praticamente de toda a CTC de solos
orgânicos. A CTC do solo pode ser maior em sistemas de manejo que proporcionem
incrementos dos estoques de COT, com sistemas que contribuem com aporte e
manutenção da MOS, tal como SPD. Complexação de metais – Pode indisponibilizar
micronutrientes para as plantas (Ex.: Cu, Fe, Mn, Zn), complexar metais em excesso no
solo considerados poluentes, complexar Al3+ com aporte de MOS sendo maior com
SPD.

Propriedades químicas: CTC – 20 a 90% da CTC do solo deve-se à MO, maior


contribuição de ácidos fúlvicos e húmicos. Em solos tropicais, com cargas
predominantemente variáveis, dependentes do pH, em estádio avançado de
intemperismo, com a fração argila dominada por caulinita e oxidróxidos de Fe e Al, a
contribuição da MOS é maior, principalmente quando em baixos teores de argila.

pH – Solos ricos em MO tem maior capacidade de poder tampão (ampla faixa de pH do


solo). A redução ou aumento do pH em função dos processos de transformação da MOS
será decorrente da liberação ou consumo de H+. > pH quando < H+ pela liberação de
cátions durante a decomposição da MOS. <pH quando >H+ pela liberação de CO2 na
decomposição/mineralização da MO.

Complexação de metais – Pode indisponibilizar micronutrientes para as plantas (Ex.:


Cu, Fe, Mn, Zn), complexar metais em excesso no solo causando toxidez as plantas
quando estes passam a ser considerado “poluentes”, complexar Al3+ com aporte de
MOS sendo maior com SPD.

Propriedades físicas: Agregação (MOS com poder de cimentação); Ds menor


densidade melhorando a descompactação dos solos (com maior facilidade das raízes à
penetração); Retenção de umidade (MOS pode reter até 20x sua massa em água
principalmente em solos arenosos) textura arenosa diminui a permeabilidade excessiva
da água no perfil do solo e argilosa aumenta a permeabilidade; Melhoria da estrutura
(maior a aeração e a drenagem interna do solo).

Propriedades biológicas: Reserva metabólica de energia (MOS servindo de nutrientes


para os microrganismos e C como energia metabolizável) e Compartimentos e
decomposição de nutrientes em forma orgânica (estoques: imobilização e liberação:
mineralização).

Papel da matéria orgânica para o desenvolvimento vegetal, tanto no aspecto


ambiental como agrícola?

A matéria orgânica do solo (MOS) é DEFINIDA como o resultado do acúmulo de


resíduos de plantas e animais. Ela apresenta estado ativo de decomposição que é
viabilizada pelos microrganismos, fazendo com que a MOS apresente caráter transitório
e dinâmico.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA (CHONPS) E SUA PERCENTAGEM: A MOS apresenta


em sua constituição elementos químicos como C, H, O, N, P, S (CHONPS), além de
outros elementos considerados nutrientes para as plantas. A estrutura da MO morta do
solo é composta de C (52 a 58%) e O (34 a 35%), seguido de N e H (3,3 a 7%) e S e P
com menos de 2%. C e N com maior destaque devido às ligações de compostos de C e
síntese proteica. A maior parte do C é introduzida ao solo por meio da fotossíntese que é
a fonte primária de matéria orgânica.

PRODUÇÃO DE C E PRÁTICAS DE MANEJO: Estima-se que a produção primária


total global de C pelo processo de fotossíntese seja de, aproximadamente, 120 Gt/ano de
C. Práticas de manejo que adicionam resíduos vegetais ao solo também proporcionam
aumento nas entradas de C ou redução nas perdas (sistema de preparo reduzido e
remoção reduzida de resíduos), ajudando a manter ou elevar os níveis de COS.

CICLAGEM DE COMPOSTOS ORGÂNICOS (NUTRIENTES): Os compostos


orgânicos podem retornar diretamente ao solo na forma de resíduos vegetais (restos de
culturas, serrapilheira, etc.) ou por animais mortos e/ou seus excrementos. Esse material
depositado no solo sofre decomposição a partir da ação de microrganismos,
contribuindo com a disponibilidade de nutrientes.
PROVA

Apesar de a MOS ocupar no máximo 5% da fase sólida da maior parte dos solos, ela é
de grande importância, tanto do ponto de vista ambiental como para garantir a qualidade
dos solos de áreas agricultáveis. No aspecto ambiental, vale ressaltar que as formas de C
orgânico do solo apresentam interação com a biosfera. Isso acontece porque o carbono
da atmosfera passa para os vegetais por meio da fotossíntese e, mediante deposição da
fitomassa no solo, esse carbono passa a constituir a MOS.

Além da importância de caráter ambiental (sequestro de C), a MOS também é


fundamental para a qualidade dos solos agricultáveis, contribuindo com propriedades
físicas, químicas e biológicas. Caso a MOS tenha sido perdida em virtude de práticas de
manejo inadequadas, sua reposição é de grande importância. Porém, essa reposição
pode ser tecnicamente difícil, além de representar maior custo paro o agricultor.

Papel dos microrganismos ou Fauna Edáfica na formação dos solos ou MOS?

A biomassa microbiana (BM) é a principal constituinte da MOS VIVA. Cerca de 1-3%


do COT em solos tropicais está associado a Biomassa Microbiana. Atua como agente
decompositor e como reserva lábil de C e nutrientes e no fluxo de energia no solo. A
contribuição da microbiota do solo na ciclagem de nutrientes, imobilizados em sua
biomassa, pode ser predita por meio de suas proporções em relação às formas totais
desses nutrientes. O C associado à biomassa microbiana (C-BM) representa um dos
compartimentos da MOS com menor tempo de ciclagem. A BM responde rapidamente
às práticas que levam ao decréscimo ou acréscimo da MOS.

2 - Quais os mecanismos de estabilização da MO?

Estabilização química (coloidal): É atribuída a associação da MOS com as frações


argila e silte do solo, formando complexos argilo-orgânicos. Vários mecanismos podem
interagir no processo de complexação da MOS com as argilas: a) ligação eletrostática,
b) força de van der Waals, c) Pontes de H e outros cátions, d) coordenação com
oxidróxidos e argilas silicatadas.

Estabilização física: Os agregados do solo atuam fisicamente, diminuindo o acesso à


microbiota e o seu sistema enzimático bem como reduzindo a difusão de O2 nos
microporos. O cultivo do solo tem sido apontado como um fator limitante à atuação da
proteção física, especialmente aquela relacionada com os microagregados.

Estabilização bioquímica: Deve-se a complexa composição química dos compostos


orgânicos. Essa complexidade pode ser inerente ao próprio resíduo vegetal adicionado
ao solo (ex: aumento nos teores de compostos fenólicos, lignina, taninos) ou aos
processos de condensação e polimerização que ocorrem durante a decomposição dos
resíduos vegetais (humificação), tornando-os mais resistentes à decomposição.

A que se atribui a estabilização química, física e bioquímica da matéria orgânica do


solo?
Química: É atribuída a associação da MOS com as frações argila e silte do solo,
formando complexos argilo-orgânicos.

Física: Matéria orgânica oclusa no interior dos agregados, dificultando a ação dos
microrganismos e diminuindo a difusão do O2.

Bioquímica: Devido a complexidade química das moléculas componentes da MO.

Qual a importância agrícola e ambiental da complexação de metais pela MOS?

Agrícola: A MO pode ter efeito negativo, complexando micronutrientes metálicos, que


são essenciais ao desenvolvimento das plantas, diminuindo a disponibilidade destes
nutrientes na solução do solo; Também pode ter efeitos positivos, como complexação de
alumínio em SPD, diminuindo a disponibilidade deste elemento que é tóxico, em
excesso, às plantas.

Ambiental: Pode complexar metais poluentes, diminuído sua disponibilidade.

Defina Mineralização e Imobilização de nutrientes, relacionando os processos com a


matéria orgânica.

Mineralização: conversão do nutriente da forma orgânica para a forma mineral

Imobilização: Conversão do nutriente da forma mineral para a forma orgânica, realizada


por microrganismos e plantas, posteriormente incorporação na biomassa.

Durante o processo de decomposição da MO, a composição do material de origem


orgânica é quem dita o andamento dos processos de mineralização e imobilização,
podendo favorecer um em relação ao outro ou vice-versa.

A relação C/N é a proporção de C contida em cada material em relação ao N. O ideal


30/1.

Relação C/N alta

Isso significa que há pouco nitrogênio e excesso de carbono. A falta de N irá limitar o
crescimento microbiano e o C não será totalmente degradado, isso fará com que a
temperatura não aumente, o processo levará mais tempo e o produto final apresentará
baixos teores de matéria orgânica.

Relação C/N baixa

Significa carência de C e excesso de N. O N poderá ser perdido como amoníaco,


causando odores desagradáveis e prejudicando a qualidade do composto.

A relação C/N é um indicador importante da decomposição da matéria orgânica do solo,


dando informação sobre o estado de humificação.
CRITÉRIOS DE ESSENCIALIDADE

Critério 1: Um elemento é essencial se sua deficiência impede que a planta complete o


seu ciclo vital.

Critério 2: Para que um elemento seja essencial, ele não pode ser substituído por outro
com propriedades similares. Por exemplo: O Na apresenta propriedades semelhantes às
do K, porém não pode substituí-lo completamente.

Critério 3: O elemento deve participar diretamente no metabolismo da planta e que seu


benefício não esteja somente relacionado ao fato de melhorar as características do solo,
melhorando o crescimento da microflora ou algum efeito similar.

MECANISMOS DE ABSORÇÃO DE NUTRIENTES

a) Mecanismo ativo: a célula gasta energia para absorver os nutrientes ocorrendo ao


nível das membranas celulares com movimento denominado simplasto e a energia
consumida na forma de ATP.

b) Mecanismo passivo: a célula não gasta energia na absorção, os nutrientes penetram


livremente nos espaços intercelulares (espaço livre aparente) do córtex da raiz. Esse
caminhamento (entre as células) denominado movimento apoplástico. Quando os
nutrientes chegam na endoderme (estrias casparianas) o movimento se dá por via
simplasto com gasto de energia.

Processos em que os nutrientes entram em contato com a raiz: Interceptação radicular,


fluxo de massa e difusão. O fluxo de massa e difusão são as melhores formas de
absorção pela solução do solo. Sendo o fluxo de massa uma fase aquosa móvel e em
concentrações mais elevadas e difusão fase aquosa estacionária e nutrientes pouco
concentrado (gradiente de concentração). Já a solução nutritiva do solo como encontra-
se em equilíbrio com todos os nutrientes essenciais e em proporções adequadas para a
planta absorver, qualquer um dos processos pode ser bem absorvido até mesmo por
interceptação radicular.

Relacione pelo menos dois efeitos negativos da acidez do solo sobre o crescimento das
plantas?

Com acidez em níveis elevados vai haver H+ em excesso no solo e a planta ao absorver
pode ser intoxicada, pois ao invés de expulsar o H+ de dentro da planta por extrusão,
neste caso, vai haver expulsão dos ânions, provocando desbalanço nutricional na planta.

Uma outra situação é que pode induzir a um quadro de toxidez por alumínio, elemento
que causa verdadeira desordem metabólica nas plantas.
IMPORTÂNCIA DOS NUTRIENTES

Nitrogênio

O nutriente mais requerido pelas culturas podendo ser absorvido na forma de NO3-,
NO2-, NH4+ e NH3.

A fonte de N- É o N2 da atmosfera, em que as bactérias nitrificantes o captura reduz a


NO3 e depois transforma em NH3 por meio da enzima redutase de nitrato.

O N tem função estrutural, faz parte dos aminoácidos, das proteínas, das enzimas
(glutamina e glutamato), RNA e DNA (como bases nitrogenadas) e da clorofila.

Resumo do N

N é o mineral mais exigido pelas plantas. Cerca de 90% do N total da planta encontra-se
em forma orgânica e é assim que desempenha suas funções, como componente
estrutural de macromoléculas e constituintes de enzimas. Os “aminoácidos livres” dão
origem, a outros aminoácidos e às proteínas e por consequência às enzimas e
coenzimas; que são precursores de hormônios vegetais – triptofano do AIA e metionina
do etileno; os núcleos porfirínicos – clorofila e citocromos; as reserva de N nas
sementes – asparagina, arginina. As “bases nitrogenadas” (púricas e pirimídicas), que
formam os nucleosídeos e nucleotídeos e por polimerização destes aos ácidos nucléicos
– DNA, RNA e ATP; coenzimas como o NAD (dinucleotídeo de nicotinamida e
adenina) e o NADP (dinucleotídeo de nicotinamida adenina e fosfato).

Depois do N é o elemento mais requerido pelas culturas. O K não faz parte de nenhum
composto orgânico dentro da planta, mantem-se como íon K+ no citoplasma celular e
vasos condutores xilema e floema, sendo assim portanto sua função é não estrutural.

Ativação enzimática - A principal função bioquímica do K é ativação enzimática. Mais


de 60 enzimas são dependentes do K para sua atividade normal, citando-se as sintetases,
oxiredutases, desidrogenases, transferases e quinases que faz parte das reações
metabólicas.

Osmorregulação - A nutrição potássica também está ligada à regulação do potencial


osmótico das células das plantas. A expansão celular e a abertura e fechamento dos
estômatos.

Regulador de crescimento - Os fitohormônios envolvidos com o crescimento dos


tecidos meristemáticos como o AIA, ácido giberélico e as citocininas.

A fotossíntese- também é afetada pela abertura e fechamento dos estômatos; faltando K


os estômatos não abrem regularmente, há menor entrada de CO2 e, portanto, menor
intensidade fotossintética. Potássio também influencia a atividade da enzima
responsável pela fixação do CO2 na fotossíntese (Rubisco).
Acrescente-se, ainda, que plantas bem supridas em potássio tem apresentado maior
retenção de água nos tecidos e tolerância ao estresse climático (secas e geadas). Assim,
em período de “veranico” com estresse hídrico, as plantas bem supridas de K mantêm
mais água nos tecidos em relação às plantas deficientes.

OBS.: K é ativador enzimático, regula a abertura e fechamento dos estômatos,


fotossíntese, transloca assimilados.

Def. de K- As plantas terão seu desenvolvimento comprometido, pois irá afetar


diretamente o regime hídrico e o crescimento das plantas, por ele ser móvel na planta os
sintomas aparecem primeiro nas folhas mais velhas, queima das pontas e das margens
das folhas, diminuição do tamanho e queda dos frutos.

K (questão de Gleiciane)

Depois do N é o elemento mais requerido pelas culturas. O K não faz parte de nenhum
composto orgânico dentro da planta, mantem-se como íon K+ no citoplasma celular e
vasos condutores xilema e floema, sendo assim a sua função portanto não é estrutural.

No entanto o K está envolvido em mais de 60 sistemas de enzimas que estão


relacionadas com as reações metabólicas como:

-Regulador de crescimento por meio do AIA, giberelinas e citocininas que são


fitohormônios envolvidos com o crescimento dos tecidos meristemáticos.

-Osmorregulação possui papel importante na regulação e eficiência do uso da água na


planta, uma vez que regula a abertura e fechamento dos estômatos, pois por encontrar-se
solúvel dentro do citoplasma celular da planta o K afeta diretamente a pressão osmótica
da célula vegetal e por isso age como regulador da entrada e saída de água (onde o K vai
a água vai).

OBS.: K é ativador enzimático e regula a abertura e fechamento dos estômatos,


fotossíntese, transloca assimilados.

O K está na constituição dos minerais primários e secundários.

Assim plantas que apresentem deficiência de K terão seu desenvolvimento


comprometido, pois irá afetar diretamente o regime hídrico e o crescimento das plantas,
e por ele ser móvel na planta, os sintomas aparecem primeiro nas folhas velhas, em que
pode ocasionar queima da ponta e das margens das folhas, diminuição e queda dos
frutos.

FUNÇÕES DO K NAS PLANTAS

É um elemento muito móvel nas plantas, tanto dentro da célula individual (citoplasma
celular), como dentro de tecidos (vasos condutores como xilema e floema). O potássio
não é constituinte de nenhuma molécula orgânica no vegetal, entretanto, contribui em
varias atividades bioquímicas sendo um ativador de grande número de enzimas,
regulador da pressão osmótica (entrada e saída de água da célula), regulador da abertura
e fechamento dos estômatos. O potássio é importante na fotossíntese, no crescimento
meristemático, na formação de frutos, resistência ao frio e à seca e às doenças.

No que concerne ao regime hídrico, uma planta bem suprida de K apresenta as seguintes
características: Tem uma maior absorção e uma maior retenção de água pelas células
(planta com maior resistência à estiagem). A presença do K+ aumenta a pressão
osmótica do interior da célula, consequentemente, aumenta a absorção e retenção de
água.

OBS.: K é ativador enzimático, regulador da abertura e fechamento dos estômatos,


regulador do pontencial osmótico, fotossíntese, transloca assimilados.

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO NAS PLANTAS

Em solos deficientes de potássio, ocorre o acamamento das plantas. Principalmente


quando os níveis de nitrogênio são altos e os níveis de potássio são baixos. Na
deficiência do potássio, ocorre clorose das folhas mais velhas, seguida de necrose nas
margens das folhas, inicialmente nas mais velhas. Quando a necrose atinge a nervura da
folha, esta curva-se para baixo, seguida de sua queda prematura. A floração atrasa e
ocorre diminuição no tamanho dos frutos, com redução significativa da área verde
foliar, afetando a fotossíntese.

Ca

O Ca2+ é absorvido em menor quantidade que o K+.


Este tem função de crescimento das raízes e meristemas.
Outra função é com relação a seletividade da membrana celular que é influenciada pelo
cálcio.
Está presente na membrana citoplasmática (plasmalema) e paredes celulares.
Tem influência na textura, na firmeza e na maturação de frutos e prevenção de doenças
pós-colheita.
O Ca2+ por não ser móvel na planta os sintomas aparecem primeiro nas folhas jovens,
em que o crescimento meristemático é diretamente afetado.
P
Não é tão intensamente absorvido pelas plantas pouco móvel no solo. Em que o teor é
variável e depende da quantidade de P do material de origem, intensidade do processo
de intemperismo e manejo adequado do solo.
O P tem função energética íntegra o ATP, e está relacionado a precocidade de frutos e
sementes, desenvolvimento radicular, formação dos primórdios produtivos.
Mg
Faz parte da clorofila é um ativador enzimático, sintomas em folhas velhas por ser
móvel causando clorose internerval.
Elevadas e sistemáticas adubações com K podem induzir uma deficiência de Mg ou Ca
em virtude do efeito competitivo.
S
Parte essencial das proteínas da planta, pois todas as proteínas contém S.
MARCHA DE ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
O conhecimento da absorção e acumulação de nutrientes nas diferentes fases de
desenvolvimento da planta, identificando as épocas em que os nutrientes são exigidos
em maiores quantidades, é fundamental no manejo da adubação, visando à máxima
eficiência.
As plantas apresentam crescimento inicial lento, produzindo baixos níveis de matéria
seca e na medida em que aumenta a produção de biomassa (matéria verde), maior é a
absorção de nutrientes com maior acúmulo dentro da planta (matéria seca). Sendo os
macronutrientes exigidos em maiores quantidades (N, K, P, Ca, Mg e S), e os
micronutrientes em menores quantidades(B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Zn) isso variando
nas diferentes partes da planta, sendo que na parte aérea e frutos (maior acúmulo), caule
e raiz (menor acúmulo) e ainda variando de espécie para espécie e até mesmo entre
variedades.
Ter o conhecimento das curvas de absorção de nutrientes é possível parcelar a dose total
dos nutrientes em várias aplicações durante o ciclo da cultura e determinar a extração
total desses nutrientes no final do ciclo da cultura.

FÍSICA DO SOLO
CC – É a quantidade de água retida pelo solo depois que o excesso tenha drenado e a
taxa de movimento descendente diminui acentuadamente.
PMP – É o teor de água de um solo no qual as folhas de uma planta murcham pela
primeira vez e esse murchamento é irrecuperável, mesmo quando colocado em uma
atmosfera saturada com vapor de água.
Em termos práticos o conhecimento desses servirá para o manejo de determinada
cultura, promovendo o controle da irrigação e drenagem, principalmente na estimativa
da capacidade de água disponível no solo, e também na determinação da lâmina de
irrigação a ser utilizada a qualquer cultura.
CC – Máximo teor de água no solo pela qual as perdas por drenagem são pequenas,
limite superior de disponibilidade de água.
Ambos têm importância para os sistemas agrícolas o PMP e CC por determinar a
capacidade de água disponível no solo, tem importância ambiental, pois indica quanto
de água o solo pode disponibilizar para as plantas sem que essas murchem.

 Monitorar quantidade de água disponível para as culturas;


 Manejo adequado da irrigação; a partir do conhecimento desses é possível
ajustar a lâmina de irrigação.
 Otimizar a produtividade das culturas;
 Evitar contaminação do lençol freático por lixiviação de fertilizantes e
agroquímicos.

Quais as forças que atuam na retenção de água no solo e os fenômenos envolvidos?


Existem forças que atuam na matriz do solo para que haja retenção de água. São as
forças capilares e as forças de adsorção. Ambas determinadas forças mátricas e são
responsáveis pelo potencial mátrico do solo.
A capilaridade se manifesta em conteúdo de água no solo que o caracterize como
úmido. À medida que o solo vai perdendo água, os poros vão sendo esvaziados e finas
películas de água vão recobrindo as partículas sólidas do solo. Nessa transição, ou seja,
de uma condição úmida para uma condição mais seca, o fenômeno da capilaridade vai
perdendo expressão e dando lugar ao fenômeno de adsorção.

Diferença do solo arenoso e argiloso, quanto às características físicas?


Areia e Silte – Quanto a textura apresentam maior quantidade de minerais primários
são eles muito semelhantes perante as características mineralógicas e químicas. Tem em
sua composição o quartzo como mineral predominante.
Menor superfície específica o que acarreta menos interação entre as partículas e com
isso menor agregação.
Argila – Maior superfície específica devido uma maior área exposta, devido menor
tamanho e forma e com isso os fenômenos de interação sólidos-água e ar são mais
intensos.
Quanto a um solo de textura arenosa e argilosa, qual método de irrigação utilizar,
considerando a cultura?
Vai depender também da cultura e não só do solo. Solo argiloso – preferencialmente o
sistema por gotejamento de alta frequência e baixa pressão, por estes apresentarem um
avanço horizontal e infiltração lateral alta. Solo arenoso – por apresentarem infiltração
superior alta, devem ser concebidos sistemas em que a água seja dispersa através do ar
(tais como aspersão e microaspersão).

Um solo é considerado fisicamente ideal para o crescimento de plantas quando?


Apresenta boa retenção de água, boa aeração, bom suprimento de calor e pouca
resistência ao crescimento radicular. Paralelamente, boa estabilidade dos agregados e
boa infiltração de água no solo são condições físicas importantes para qualidade
ambiental dos ecossistemas.
Qual a influência que têm o tamanho, a forma e a natureza das partículas individuais
do solo sobre o seu comportamento?
O tamanho das partículas influencia diretamente em sua superfície específica, tendo em
vista que quanto maior o tamanho da partícula, menor é a superfície específica. Logo,
um solo com predomínio de argilas que possui partículas menores e formato tabular
maior é a superfície específica devido uma maior área exposta e com isso os fenômenos
de interação sólidos-líquido e ar são mais intensos.
Ao contrário se observa nas frações de areia e silte com tamanho maior e de formato
esférico com menor superfície específica e menor área de contato entre as partículas e
com isso menor agregação.

O que é textura do solo, dos pontos de vistas qualitativo e quantitativo?


Do ponto de vista qualitativo, textura do solo é entendido quando da sensação ao tato,
isto é, quando uma porção de solo é deslizada por entre os dedos e se observa sensação
de rigidez e aspereza quando arenoso; plasticidade e maciez quando siltoso; macio,
plástico e pegajoso quando argiloso, método mais utilizado em campo.
Já do ponto de vista quantitativo, textura do solo está relacionada com a separação das
frações areia, silte e argila denominada de granulometria. Esse método é realizado em
condições laboratoriais, determina-se a quantificação de areia e argila e por diferença
silte, posteriormente consultado o triângulo textural para classificação.

Quais os processos que explicam a retenção de água pelos solos?


Capilaridade e adsorção
Duas constantes de umidade do solo, CC e PMP, são úteis em agricultura. Que
utilização se faz, em agricultura, desses valores?
O ponto de murcha permanente e a capacidade de campo “delimitam” a água do solo
que pode ser utilizada pela planta e sem desperdício de água, daí sua utilidade para a
agricultura.
Como o PMP é a situação em que a planta requer gasto de energia para retirar água do
solo que encontra-se intensamente retida, é interessante para a agricultura que o solo
esteja em uma condição de umidade superior ao PMP; Como a CC é a condição onde, a
partir da condição de saturação, o solo não perde mais água por gravidade, é
interessante que a umidade do solo esteja na condição onde se diz que o solo atingiu sua
capacidade de campo, evitando assim que seja perdida água por gravidade,
consequentemente melhor aproveitamento da água da chuva e ou irrigação. O intervalo
entre PMP e CC é a capacidade de água disponível (CAD), onde deve-se procurar
manter a umidade do solo.

MICROBIOLOGIA
Conceitue RBS e RGS?
RBS – É definida como a soma total de todas as funções metabólicas nas quais o CO2 é
produzido. As bactérias e os fungos são os principais responsáveis pela maior liberação
de CO2 via degradação da MO. A RBS possui uma estreita relação com as condições
abióticas do solo, entre elas a umidade, temperatura e aeração.
RGS – Está relacionada com o termo respiração do solo, pois representa a perda de CO2
do solo para atmosfera, através da respiração de raízes, e respiração dos microrganismos
que decompõem a matéria orgânica. No estudo do ciclo do carbono, esse fluxo,
representa um dos mais importantes processos do ciclo global do carbono em
ecossistemas terrestres.
Papel dos microrganismos responsáveis pelo desenvolvimento vegetal?
FUNGOS MICORRIZAS
Nessa simbiose, a planta supre o fungo com energia para crescimento e reprodução via
fotossintatos, e o fungo provê a planta e o solo com uma gama de serviços. O principal
desses, ou pelo menos o mais evidente até o momento, é realizado pelo micélio extra-
radicular do fungo e consiste na absorção de nutrientes obtidos de áreas localizadas
além da zona de depleção da raiz, em especial fósforo, e translocação e disponibilização
desses nutrientes para células do córtex de raízes de plantas micotróficas.
Outros efeitos relevantes dos FMA são aumento na resistência da planta ao ataque de
patógenos do sistema radicular e na capacidade de absorção de água.
Os FMA contribuem também para a acumulação de estoques de carbono e biomassa
microbiana em solos, favorecendo assim o sequestro de carbono da atmosfera.
No solo, favorecem a formação e estabilidade de agregados, não só pela ação física do
micélio fúngico, mas também através da ação de uma glicoproteína denominada
glomalina que é produzida por esses fungos.
A importância econômica dos FMA para agricultura sustentável, recuperação de áreas
degradadas e para uso eficiente de recursos não renováveis, como fósforo tem sido
amplamente aceita pela comunidade científica.
Além disso, várias espécies de plantas não conseguem sobreviver em solos de baixa
fertilidade natural na ausência da simbiose micorrízica. Entre essas espécies, estão
culturas de grande importância agronômica, como: café, citrus, mandioca, batata doce,
soja, e várias espécies arbóreas nativas do Brasil. No entanto, para que se possa tirar
melhor proveito dessa simbiose em sistemas agroflorestais, bem como explorar a
significância dessa simbiose para a manutenção da diversidade nos ecossistemas
naturais, é necessário acessar a diversidade e conhecer a ecologia dos FMA.
Múltiplas funções desempenhadas pelos FMAs, seja sobre funções do solo, seja sobre
a comunidade de espécies vegetais?
Resumo: Sobre o solo – Produção vegetal - produção líquida primária - estrutura da
comunidade vegetal - aumento da assimilação de C. No solo – FMA- hifa externa-
glomalina- sequestro de C- estabilização de agregados do solo-proteção C orgânico
FMA: MUITO ALÉM DA NUTRIÇÃO
FMA como determinantes da diversidade de plantas?
Estudos conduzidos em condições controladas indicam que a resposta em crescimento
da planta inoculada depende da compatibilidade genética e funcional entre a espécie
vegetal e a estirpe do fungo utilizada, bem como das condições ambientais vigentes,
como tipo de solo, pH e disponibilidade de nutrientes, em especial o P. Além dessas
variáveis, em condições naturais onde mais do que uma espécie de fungo coloniza
simultaneamente raízes da planta hospedeira, os benefícios da simbiose micorrízica
dependerão da comunidade de fungos presentes e da competição que se estabelece entre
eles.
Em síntese, FMA causam impactos que vão desde suas relações com plantas (processos
de absorção de nutrientes), com comunidades vegetais (influenciando sua diversidade e
abundância) e, finalmente, com processos relacionados à estabilidade de ecossistemas,
ao participarem de forma ativa e significante na dinâmica do C e agregação do solo.
Assim, percebida não apenas na perspectiva da planta, mas do solo em suas múltiplas
relações, FMA são hoje reconhecidos como um componente integral e fundamental na
construção e estabilidade de ecossistemas de todo o planeta.
Micorrizas e a dinâmica do Carbono?
O ciclo do C de compostos orgânicos do solo é um componente fundamental de
ecossistemas terrestres, sendo um dos elementos reguladores dos fluxos de gases entre a
biosfera e a atmosfera. Os principais elementos definidores da magnitude e rapidez
desse ciclo são a relação entre a produtividade primária e a distribuição do C entre a
parte aérea e as raízes, assim como os processos de mineralização e imobilização. Um
dos indicadores utilizados para determinar a eficiência desse processo é a biomassa
microbiana. A quantidade de C drenada direta ou indiretamente da atmosfera pelas
funções microbianas é incerta, mas certamente depende de variáveis como estrutura da
cobertura vegetal, manejo, quantidade e qualidade de resíduos orgânicos adicionados,
clima e fatores edáficos – não por acaso, as mesmas variáveis que regulam a
abundância, riqueza e atividade de FMA.
FMA importante componente do ciclo do C no solo, devido à sua direta influência
sobre: a) a produtividade primária, graças ao seu impacto na absorção de nutrientes e
água por plantas; b) a estabilidade de agregados do solo; e c) por sua imensa biomassa e
produção de glomalinas, proteínas de alta estabilidade produzidas por hifas de FMA.
BACTÉRIAS FIXADORAS DE N
Existem as bactérias simbióticas capazes de formar nódulos (rizóbio), existem aquelas
que colonizam os tecidos internos das plantas (bactérias diazotróficas endofíticas),
aquelas denominadas associativas consideradas um terceiro grupo que forma
associações superficiais aos tecidos radiculares, sobrevivem bem no solo e não são
caracterizadas como espécies-específicas. Todos esses organismos têm em comum a
presença da nitrogenase. Além desse grupo de bactérias heterotróficas, existem as
cianobactérias de vida livre e as cianobactérias simbióticas.
Fixação de N2 atmosférico (FBN). Depois da fotossíntese, a FBN é considerada o
processo mais importante da vida terrestre. O N é o nutriente mais exigido pelas
culturas, sendo as formas de fixação: Direta por descargas elétricas da atmosfera, e
indireta pela FBN.
A FBN é baseada no fato de alguns microrganismos, conhecidos como diazotróficos,
que são capazes de quebrar a ligação que une dois átomos de nitrogênio atmosférico
(N2), transformando em amônia (NH3).
A função de fixar e transformar o N2 da atmosfera em formas assimiláveis para as
plantas é realizada por bactérias fixadoras de nitrogênio e algumas algas azuis
cianobactérias. Em que o complexo enzimático nitrogenase é responsável pelo processo
de fixação simbiótica que ocorre nas duas condições.
Nas leguminosas as bactérias do gênero Rhyzobium infectam as raízes ocasionando
nódulos, nessa associação mutualística não patogênica em que as plantas trocam
substâncias orgânicas em troca de compostos nitrogenados cedidos pelas bactérias.
O mecanismo fisiológico de fixação está localizado no bacteróide que é formado após a
infecção nos tecidos da raiz e que resulta na formação de nódulos.
A (FBN) envolve:
1- Complexo enzimático nitrogenase
2- Consumo de energia (ATP)
3- Participação da leghemoglobina
4- Produção de NH3
A eficiência na FBN pode suprir a adubação mineral dependendo da espécie e sistema
de cultivo. Importância do cultivo consorciado (para espécies com baixa eficiência de
N), rotação (com espécies eficientes em FBN), o que é muito importante para
preservação ambiental. A FBN tem papel fundamental a exercer também no ambiente,
principalmente pela redução da quantidade de nitrato acumulada nos lagos e rios,
devido à lixiviação do N aplicado na forma de fertilizantes.
Maneiras de utilizar os ganhos advindos da fixação biológica de nitrogênio (FBN)
para redução do uso de fertilizantes nitrogenados na agricultura?
FBN
Bactérias fixadoras as que formam nódulos (rhyzobium), as endofíticas, as associativas
e as de vida livre, todos esses organismos têm em comum a presença da nitrogenase;
Possíveis hospedeiros podem se beneficiar dos ganhos da FBN para manter a
produtividade como as leguminosas e gramíneas; Garantindo o manejo sustentável dos
agroecossistemas.

Definir Curva Característica de água no solo?


Curva gráfica... veja lá no Livro de Física
Obs.: Estude somente o Capítulo que fala de Água no Solo, em todas as provas que fiz
só caiu desse capítulo. As outras coisas já estão todas aqui nesse resumo. Ok!

Mn, Fe e Zn qual a função que esses elementos têm em comum na planta?


Falar sobre a função enzimática dos micronutrientes...
Poder tampão do Solo

O que é Poder Tampão do Solo?


O poder tampão significa a resistência do solo à mudança de pH. Nos solos álicos, que apresentam
saturação por alumínio (m%) maior que 50%, o elevado poder tampão é uma grande limitação, pois
necessitam de elevada quantidade de calcário para neutralizar a acidez do solo e a ação tóxica do
alumínio. Para saber como calcular a saturação por alumínio (m%), clique no link abaixo:
Interpretando os conceitos básicos da análise de solo
No RS e SC o método usado para determinar a quantidade de calcário é o SMP, desenvolvido por
SHOEMAKER et al. (1961), e que consiste em diminuir o pH de uma solução tamponada a pH 7,5
quando em contato com o solo. A diminuição de pH é proporcional à acidez potencial do solo. A
acidez potencial é o fator determinante para a quantidade de corretivo para neutralizar a acidez. O
método SMP é calibrado contra um método padrão. O método padrão é a incubação de amostras de
solo de uma região com níveis crescentes de carbonato de cálcio puro e durante o tempo
necessário para que se complete a reação. Após esta incubação, o pH das amostras é medido e
relacionado às quantidades de carbonato de cálcio aplicado. São obtidas as curvas de neutralização
que vão possibilitar o cálculo da quantidade de calcário necessária para aumentar o pH do solo. As
dosagens de calcário podem ser calculadas com base no pH-SMP de qualquer solo. No RS e SC,
as tabelas de recomendação de calcário foram feitas para atingirem os seguintes valores de pH: 5,5
- 6,0 - 6,5.
Como ocorre o poder tampão do solo?
Primeiro, precisamos recordar o que é "acidez ativa" e "acidez potencial". Acidez Ativa é a
concentração de H+ na solução do solo, expressa em termos de pH. Acidez Potencial refere-se ao
total de H+, em ligação covalente, mais (H + Al) trocáveis. A acidez potencial é determinada por
uma solução tamponada a pH 7,0. Os íons H+ da solução do solo (acidez ativa) estão em equilíbrio
com os H+ da acidez potencial. Quando se neutraliza os H+ da solução do solo, mais H+ trocáveis e
não trocáveis passam para esta solução. Há uma restauração da acidez ativa. Esta resistência à
mudança de pH é o poder tampão do solo.
Quanto mais elevado é o teor de matéria orgânica do solo, o teor de argila e o de óxidos, maior será
o poder tampão, pois são fontes de H+ e Al³+ para a solução do solo. Os solos arenosos, pobres em
matéria orgânica, têm baixo poder tampão. Em solos ácidos, a incorporação de esterco de animais
tem aumentado o pH do solo. O solo (parte sólida) tem a propriedade de reter íons nos coloides e
manter uma pequena quantidade destes íons na solução do solo (parte líquida). Quando as plantas
absorvem nutrientes da solução do solo, eles são repostos imediatamente na solução do solo. Há
um equilíbrio entre as fases sólida e líquida. Quando são aplicados fertilizantes, há um aumento na
concentração de nutrientes na solução do solo: a maior parte é adsorvida aos coloides e a outra
pequena quantidade fica disponível na solução. A isto chamamos capacidade do solo de
tamponar a solução: libera íons na solução quando a concentração está baixa e retém quando a
concentração está alta.

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