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BENTO, VIEIRA, XANTHAKOS & MONTEIRO DE BARROS

ADVOGADOS

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA __º VARA CÍVEL
DA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA - DF.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, sociedade de economia mista, concessionária de serviço


público de xxxxxxx, inscrita no CNPJ sob o nº xxxxx, com sede xxxxxxxxxxxxxx, CEP
xxxx, Telefone/Fax: (xx) xxxxxx e xxxxx, endereço eletrônico xxxxxxxxx, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 319 e seguintes do
Código de Processo Civil – Lei 13.105/2015, propor a presente

AÇÃO DE COBRANÇA

em face da xxxxxxxxxxxxxx, inscrita no CNPJ sob o n. xxxxxxxxxxxxx, com sede na


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP xxxxx, Telefone: (xxx) xxxxx, endereço eletrônico
xxxxxxxxxxxxxx, pelos fatos e fundamentos de direito a seguir aduzidos.

1. DOS FATOS

Em xx/xx/xxxx a xxx assinou o Contrato de xxxx nº xxx, no valor de xxxx (xxxxx),


com finalidade de executar o projeto “xxxxxxx”, conforme cláusula xº do contrato.

Em xx/xx/xx, foi celebrado o primeiro termo aditivo do contrato, com objetivo de


modificar definições e interpretações de determinados termos presentes na cláusula 1º.

Entretanto, após análise técnica do andamento do projeto, foi identificada pela xxxx a
necessidade do cancelamento das atividades, tendo em vista a perspectiva de não se
atingir os objetivos propostos, culminando com prejuízos elevados para a requerente.

Dessa forma, a área gestora do contrato identificou na análise de prestação de contas


apresentada pela xxxxx, saldo no contrato pendente de devolução.

E em xx/xx/xx, foi emitida a xxxx, requerendo a regularização financeira ao contrato


com devolução de recursos repassados pela xxxx no importe de R$ xxx (xxx), no prazo
de x (x) dias úteis. Nessa oportunidade, a requerida, também, foi informada acerca do
cancelamento do citado contrato.
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Por meio do ofício nº xxx, de xx de janeiro de xxxx, a requerida solicitou o distrato


social do contrato de nº xxxx e o parcelamento do valor a ser devolvido. A xxxxx
cientificou por meio da xxxxx, de xxx de janeiro de xxxx, que a rescisão do contrato
estava sendo processada, e que a solicitação de parcelamento do débito não seria
possível. Além disso, determinou prazo limite para adimplemento do débito, para o dia
xx/xx/xxxx.

No entanto, nos ofícios nº xxx, de xx e xx de fevereiro de xxxx, respectivamente,


insistiu no parcelamento do montante em três vezes, e concordou com o distrato do
contrato de nº xxxxxxx.

O pedido de parcelamento dói indeferido, pois foi identificado à caracterização de


empréstimo caso fosse aceito e, comunicado a xxxx na xxxxx. Nessa oportunidade foi
comunicado novo prazo para adimplemento, qual seja, xx.xx.xxxx.

A xxxxx , em ofício nº xxxx informou que enfrentava dificuldades administrativas,


financeiras e judiciais, requereu prazo de xx dias para devolução dos recursos retidos.

Por meio da xxxxx, a xxxx indeferiu o pedido, e concedeu um prazo de x dias para
regularização da prestação de contas.

Em decorrência da inércia da xxxxx em realizar o pagamento, a cobrança foi reiterada


em xx de março de xxxx por meio da xxxxxxxx.

Visando regularizar a situação foram trocadas diversas correspondências/notificações


com a xxxxx, entretanto, o pagamento não foi realizado, motivo pelo qual se expediu
notificação extrajudicial, em xx de março de xxxx.

Em resposta à notificação emitida, a xxxxx encaminhou o ofício nº xxxxxxx,


solicitando o parcelamento de R$ xxxxxx (xxxxxx), alega a impossibilidade de
pagamento, em decorrência de débitos oriundos de reclamação trabalhista (processo n.
xxxxxxxxx).

2. DO DIREITO

Conforme se extrai do aparato fático, não resta dúvida de que a requerida reconhece a
dívida junto à xxxxxxx, onde solicitou diversas vezes o parcelamento da dívida.

Como se sabe, pelo princípio da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda), o
contrato faz lei entre as partes, devendo os contratantes zelar pelo seu cumprimento e
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manutenção. No entanto, ante o inadimplemento contratual de uma das partes, como é o


caso em tela, surge o direito da parte adimplente de exigir o cumprimento da obrigação.

A entrega do estipulado no objeto do contrato, no prazo estipulado, é um dever do


requerido. O referido contrato apresenta cláusulas que dispõem acerca dos direitos e
obrigações do contratado e contratante, Cláusulas xxª e xxª. Portanto, verifica-se que é
de responsabilidade do requerido a fiel execução do objeto do contrato.

Ora, dentre prestação de contas pelo requerido, foram constatadas algumas deficiências
e/ou descumprimento de escopo que gerou a necessidade de cancelamento das
atividades, ante o não alcance dos objetivos propostos, culminando em prejuízos
elevados.

O contrato nº xxxxxxx, firmado entre as partes, estabelece nos termos e condições


definidos na cláusula xxª as sanções administrativas a serem aplicadas em caso de
descumprimento de contrato, ou seja, previsão de incidência de multa – mecanismo de
segurança da requerente, no caso de inadimplemento, confira-se a Cláusula décima
oitava:

Cláusula xxª – das sanções administrativas

Atrasos não justificados no prazo de execução dos serviços e, ou na entrega de


informações e documentações solicitadas pela xxxxx, sujeitarão a multa moratória de
0,2% (dois décimos por cento) do valor global do Contrato, por dia de atraso, limitada a
5% (cinco por cento) do valor global da contratação em cada ocorrência comprovada,
devendo essa importância ser deduzida do valor a ser pago pela xxxxxxx.

Parágrafo Único – Quando o valor ultrapassar a 5% (cinco por cento) do valor global da
contratação, a xxxxxxx, a seu exclusivo critério, se reserva o direito de rescindir,
unilateralmente, o contrato e, ou aplicar as penalidades previstas em Lei e outras
cominações legais.

Constata-se que, o requerido descumpriu o que fora acordado com a requerente,


cabendo o pagamento de multa disposta na cláusula xxª do contrato, em razão disso, a
autora requer aplicação de multa em 5% (cinco por cento) sobre o valor avençado, qual
seja R$ xxxx (xxxxx), totalizando multa no importe de R$ xxxx (xxxxx).

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Vale lembrar que até o presente momento o requerido não efetivou o pagamento
devido, estando em mora com a requerente, conforme disposto no art. 394 do Código
Civil:

Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento, e o credor que
o não quiser receber no tempo, lugar e forma convencionados. (grifo nosso)

Portanto, a requerida nos termos da planilha anexa corrigida conforme o Contrato nº


xxxxx possui um débito com a requerente no montante de R$ xxxx (xxxxxxx) e multa
contratual no valor de R$ xxx (xxxxx).

3. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

Tendo em vista que a exequente buscou por meio de todas as formas amigáveis o
pagamento da dívida, não logrando êxito em nenhuma delas, o requerente dispensa a
tentativa de conciliação.

4. DO PEDIDO

Ante o exposto, pugna o requerente:

· O recebimento e o processamento da presente petição inicial;

· A citação da requerida ou de seu representante legal, para responder aos termos desta
ação, sob pena de revelia;

· Que a presente ação seja julgada totalmente procedente, com a condenação da


Requerida a pagar ao Requerente o valor de R$ xxxx (xxxx), que corresponde à
devolução dos valores repassados pela xxxx no contrato “xxxxxx”, e multa contratual
aplicada no valor de R$ xxxx (xxxxxx), mais juros e correção monetária até o efetivo
pagamento;

· A condenação da Requerida ao pagamento de custas processuais e honorários


advocatícios, observadas as formalidades legais existentes e de praxe pertinentes.

Protesta provar o alegado por todos os meios processualmente admissíveis, máxime


pela prova documental.

Dá-se à causa o valor de R$ xxxx (xxxxxx).

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Nestes termos,

Pede deferimento.

Brasília-DF, 02 de janeiro de 2018.

IVONILDO REIS SANTOS

OAB/DF 17026/E

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