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A CIÊNCIA LINGUÍSTICA Linguagem e signos.

Os
signos verbais e os não-
NO SÉCULO XX verbais
LINGUAGEM E SIGNOS
Linguagem: faculdade humana de expressão dos estados mentais;
comunicação, interação e ação.

A linguagem tem materialidade: escrita, som, gestos. Pode ser verbal


(fala, escrita) ou não-verbal (gestos, cores, desenhos, etc.).

Os elementos constitutivos da linguagem (sua unidade de análise)


são os signos.

Um signo é a representação de algo que não é ele mesmo. Os signos


estão no lugar de.
René Magritte -
1928
O signo não é o objeto, é algo distinto dele, está ali presente para
designar ou significar alguma coisa.

Toda linguagem pode ser considerada um sistema de signos


organizados, e a Linguística, enquanto ciência dos signos verbais, é
apenas parte da Semiologia/Semiótica, a ciência geral dos signos ou
conforme Locke, a “doutrina dos signos”, dos quais os mais comuns
são as palavras.

Como a linguagem convencional do ser humano (a langue de


Saussure) é o mais importante dos sistemas de signos, a ciência
semiológica mais avançada é a Linguística ou ciência das leis da vida da
linguagem.

Tanto os signos verbais quanto os não-verbais são constituídos de


significante e significado.
A ciência geral que estuda os signos é, segundo Saussure, a
Semiologia; ou a Semiótica, segundo Peirce.

Saussure privilegiou o signo verbal, enquanto Peirce, o não-verbal.


Ambos estabeleceram uma relação entre as qualidades materiais
do signo – o significante – e seu intérprete imediato/seu conceito
– o significado.

Segundo Saussure (1916), “a língua é um sistema de signos que


exprimem idéias, e, por isso, é confortável com a escrita, o
alfabeto dos surdos mudos, os ritos simbólicos, as formas de
cortesia, os sinais militares, etc. Ela é simplesmente o mais
importante de tais sistemas. Pode-se, assim, conceber uma ciência
que estuda a vida dos signos no quadro de vida social; (...)
chamá-la-emos semiologia.
Ferdinand de Saussure (1857 - 1913) -
Linguista suíço, fundador da Linguística
moderna no século XX.
Filho de um eminente naturalista,
Saussure estudou Física e Química,
mas continuou fazendo cursos de Ferdinand de Saussure
gramática grega e latina. Por fim,
convenceu-se que sua carreira estava
nos estudos da linguagem e ingressou
na Sociedade Linguística de Paris.
O signo linguístico é composto de
significado e de significante

Saussure chamou esse conjunto teórico de


unidade de “representação” e de
“imagem fonética”

O conceito de cadeira e a concepção


fonética das suas letras não têm conexão
alguma. Esta relação se estabelece
unicamente por acordo ou convenção Cadeira
coletiva
O Signo Binário (Saussure)

Significado
(conceito)

Significante
(imagem-som)
AS DICOTOMIAS
SAUSSURIANAS

RELAÇÕES
SIGNIFICANTE SINCRONIA PARADIGMÁTICAS
SIGNO
LÍNGUA LGSTCO
RELAÇÕES
SINTAGMÁTICAS
SIGNIFICADO
LINGUAGEM
DIACRONIA

FALA
Palavra proveniente da raiz grega Semeion (signo), a Semiótica
pode ser definida como “a ciência dos signos e dos processos
significativos (semiose) na natureza e na cultura”, conforme
Peirce.

A semiótica propriamente dita teve seu início com o filósofo


inglês John Locke (1632-1704) que, no seu Essay on human
understanding, de 1690, postulou uma "doutrina dos signos"
com o nome de Semeiotiké.

Peirce é considerado o pai da Semiótica moderna.


Charles Sanders Peirce (1839-1914),
cientista, matemático, historiador, filósofo
e lógico norte-americano, é considerado o
fundador da moderna Semiótica.
Graduou-se com louvor pela Universidade
de Harvard em química, fez contribuições
importantes no campo da Geodésia,
Biologia, Psicologia, Matemática, Filosofia.
Peirce, como diz Santaella (1983: 19), foi
um "Leonardo das ciências modernas".
Charles Sanders Peirce
Uma das marcas do pensamento peirciano
é a amplição da noção de signo e,
consequentemente, da noção de
linguagem.
Peirce ampliou sobremaneira a noção de signo, concebendo-o
como uma relação triádica:

SIGNO OU REPRESENTÂMEN - OBJETO – INTERPRETANTE

O signo está no lugar do objeto, mas não é o objeto. Então ele


está no lugar sob determinados aspectos.

O signo é uma representação do objeto. Esta representação


pode assumir variados aspectos dependendo da relação que o
signo mantém com o objeto.
OS SIGNOS NÃO VERBAIS

PENSAMENTO, IDEIA, SIGNIFICADO


INTERPRETANTE

SIGNO

(Ogden e Richards, 1923)

representa (está no lugar de)


FLOR

PALAVRA, SIGNIFICANTE, EXPRESSÃO COISA, OBJETO, REFERENTE


SÍMBOLO/REPRESENTAMEN
Tríade semiótica do lógico C. S. Peirce: signo, objeto,
interpretante. O signo é uma coisa que representa uma
outra coisa: seu objeto. O signo é determinado por seu
objeto e determina uma ideia na mente de uma pessoa, tal
ideia é o interpretante do signo.

A flor no jardim: o objeto é o referente. Representa-se com a


expressão linguística, signo, a palavra “flor” (flower, fleur,
Blume); a ideia, o conceito de flor é um segundo signo
gerado para simbolizar/significar o primeiro que é a palavra
flor e chamado por Peirce de interpretante.
Da mesma maneira que Saussure, Peirce classificou o sistema de
signos não-verbais com o critério da relação entre significante e
significado. Ele estabeleceu então uma divisão triádica dos
signos em índices, ícones e símbolos.

Ícone: apresenta uma relação de semelhança entre o


representante e o objeto representado. Icon, palavra grega,
significa imagem. O ícone opera por uma relação de similaridade.
Signos icônicos são as maquetes, as estátuas, caricaturas,
charges, cartuns, e mesmo uma foto ou um diagrama. Todas as
suas imagens representam por similaridade as pessoas ou coisas
a que se referem.
ICONES:
Índice: opera por uma relação de proximidade (contiguidade) entre
significado e significante. O índice é um sinal, um indício, é metonímico.
O índice é um signo diretamente afetado pelo objeto que representa. A
fumaça é um sinal de fogo, a pegada de um animal, uma mecha de
cabelos, nuvens pretas, o barulho do trovão, assovios combinados,
cheiro de carne assada, etc. E, ainda, uma seta indicando o caminho, os
pronomes demonstrativos, uma impressão digital, os nomes próprios.

Símbolo: apresenta uma relação de contiguidade instituída entre o


significante e o significado. A associação é convencional, porém nem
sempre gratuita (caso da balança/justiça). O signo cruz é um símbolo do
cristianismo, assim como o branco é símbolo da paz. Aspectos culturais
estão ligados aos símbolos: por exemplo, as cores nos diferentes lugares.
Ou o uso simbólico da figura de animais. Todas as palavras de uma
língua.
INDICES:
SÍMBOLOS:
Conforme Benveniste, “a linguagem é a expressão
simbólica por excelência e todos os outros símbolos de
comunicação são dela derivados e a supõem.”

A matriz mais geral dos sistemas simbólicos é a linguagem


verbal: na economia, a troca de utilidades é agilizada em
palavras; nas transações monetárias bem como na
conversão do dinheiro em “letras bancárias” ou em
cheques.

A linguagem verbal é uma constituinte da cultura. A


armação linguística do namoro, do casamento, das regras
de parentesco e tabus é seu implemento indispensável (da
cultura).
Uma variedade de sistemas semióticos consiste de diversos
substitutos da linguagem falada: na escrita, as entidades
gráficas são os significantes, enquanto as fonológicas são os
significados. No código Morse, há uma substituição de outra
ordem: os pontos e barras são significantes cujo significado é o
alfabeto.

A noção de comunicação como semiose, ideia das mais


influentes no pensamento de Roman Jakobson, diz que o signo
verbal é definido pela capacidade de ser traduzido por um
outro signo mais explícito. Tal noção concentra a propriedade
primordial da linguagem.
ROMAN JAKOBSON

Roman Osipovic Jakobson (1896-1982) nasceu em Moscou e conviveu com a


intelectualidade russa anterior à Revolução.

1914: Departamento de Eslavística da Universidade de Moscou. Linguística era


disciplina básica. Os estudos de literatura abrangiam não só as manifestações da
escrita, mas também a poesia oral e o folclore. A partir daí, Jakobson amadureceu a
ideia dos estudos interdisciplinares entre Linguística e poética. Os sons da língua eram
um enigma a ser decifrado.

Em 1920: Universidade de Praga, ambiente mais propício para suas pesquisas. Lá,
estuda a cultura tcheca, seu verso comparado ao verso russo.
Ocupação da Noruega pelos nazistas leva-o à Suécia. Contato com médicos para estudar os
avanços da fisiologia no desenvolvimento de estudo iniciado na década de 30: uma análise
linguística da afasia.
1939: fuga da invasão nazista e da perseguição aos judeus;
refugia-se na Dinamarca e após a ocupação da Noruega
pelos nazistas, vai para a Suécia. Contato com médicos para
estudar os avanços da fisiologia no desenvolvimento de
estudo iniciado na década de 30: uma análise linguística da
afasia.

1941: Nova Iorque a convite da Escola Livre de Altos


Estudos, fundada por um grupo de cientistas franceses e
belgas ali refugiados. Em suas aulas: o antropólogo Claude
Lévi-Strauss (1908-2009) e o linguista brasileiro J. Mattoso
Câmara Jr. (1904-1970).

1949: Cambridge, Massachusetts. Nomeado professor de


língua e literatura eslavas na Universidade de Harvard e
professor de Linguística geral.
1957: Primeiro cientista nomeado, junto com sua cátedra em
Harvard, professor do Massachusetts Institute of Technology
(MIT). Lá organizou o Centro de Ciências da Comunicação.

1960: os elementos constitutivos do ato de comunicação


implicam o mundo (conteúdo do qual se fala), o locutor
(aquele que fala) e o destinatário (aquele com quem se
fala).

A teoria das funções da linguagem, como um estudo


enunciativo, é a primeira a sistematizar um modelo que
inclui a atividade de fala e um sujeito falante, em se
considerando as funções da linguagem como
representações linguísticas daquele que fala.
Anos 50, Universidade de Harvard, Cambridge (USA):
Jakobson encontra Charles Sanders Peirce.

Compreende a necessidade de uma teoria semiótica da


linguagem como instrumento de comunicação e sistema
semiótico humano por excelência.

Funcionamento da linguagem como sistema de comunicação:


tipologia triádica de 1934 do psicólogo alemão Karl Bühler,
funções expressiva, conativa (apelativa) e cognitiva,
acrescidas de outras três, função fática, função
metalinguística e função poética.
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM

REFERENCIAL
(centrada no contexto ou referente)

POÉTICA
(centrada na mensagem)

EMOTIVA CONATIVA
(centrada no remetente) (centrada no destinatário)

FÁTICA
(centrada no contato/canal)

METALINGUÍSTICA
(centrada no código)
EMOTIVA
(centrada no remetente)
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é
esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me aponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela
julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
(...)
(Fernando Pessoa)
FUNÇÃO EMOTIVA

• CARACTERÍSTICAS • EXEMPLOS

• 1ª PESSOA DO SINGULAR • BLOG


• EMOÇÕES • AUTO-BIOGRAFIA
• INTERJEIÇÕES • CARTAS DE AMOR
• EXCLAMAÇÕES • LETRAS DE MÚSICA
Desejo a você...

Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
(...) Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
(...) Noite de lua cheia
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo (...)CONATIVA
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco (centrada no destinatário)
Bolero de Ravel...
E muito carinho meu. (C. Drummond)
FUNÇÃO CONATIVA

• CARACTERÍSTICAS • EXEMPLOS

• 2ª PESSOA DO SINGULAR (tu, • SERMÕES


você)
• IMPERATIVO
• DISCURSOS POLÍTICOS
• VOCATIVO
• FIGURAS DE LINGUAGEM • PUBLICIDADES
Cap. XCVI(...)
Ela batia nervosamente com a ponta do pé no chão; aproximei-me e beijei-a
na testa. Virgília recuou, como se fosse um beijo de defunto.

Cap. XCVII — Entre a boca e a testa


Sinto que o leitor estremeceu, — ou devia estremecer. Naturalmente a
última palavra sugeriu-lhe três ou quatro reflexões. [...]

(Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas)

RESERVA CULTURAL
Você nunca viu cinema assim.
Não perca a retrospectiva especial de inauguração, com 50% de desconto,
apresentando cinco filmes que foram sucesso de público. E, claro, de crítica
também.
REFERENCIAL
(centrada no contexto ou referente)

A tarefa dominante de muitas


mensagens é organizar os
signos em função do referente.
A linguagem denotativa seria,
então, construída em bases
convencionais, elaborada em
função de uma certa
repetibilidade das normas do
código, produzindo, assim,
informações definidas e claras.
FUNÇÃO REFERENCIAL

• CARACTERÍSTICAS • EXEMPLOS

• 3ª PESSOA DO SINGULAR • JORNAIS


(ela, ele) • LIVROS TÉCNICOS
• INFORMAÇÕES • BULAS DE REMÉDIO
• DESCRIÇÕES DE FATOS
• NEUTRALIDADE
****UM FILME FALADO - Idem. França/Itália/Portugal,
2003. Direção: Manoel de Oliveira. Com: Leonor
Silveira, John Malkovich, Catherine Deneuve, Stefania
Sandrelli e Irene Papas. Jovem professora de história
embarca com a filha em um cruzeiro que vai de Lisboa
a Bombaim. 96 min. 12 anos. Cinearte 1, desde 14.
Frei Caneca Unibanco Arteplex7, 13h, 15h10, 17h20,
19h30 e 21h50.
FÁTICA
(centrada no contato/canal)
- E aí, cara,
tudo bem?
- Tudo, e lá?
- Indo, tipo
assim, né?
- Pô, e a
meninada?
- É, sei lá, vai.
FUNÇÃO FÁTICA

• CARACTERÍSTICAS • EXEMPLOS

• INTERJEIÇÕES • SAUDAÇÕES
• LUGAR-COMUM • COMENTÁRIOS SOBRE O CLIMA
• CHAMAR ATENÇÃO MSN
Shhhhhhh!

Psiu!

Você sabe o que é injeção eletrônica?


METALINGUÍSTICA
(centrada no código)
“Posso escrever os versos mais tristes esta noite,
Escrever, por exemplo: “A noite está estrelada
E tiritam, azuis, os astros ao longe”.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite
(...) a minha alma não se contenta com tê-la
perdido.
Ainda que esta seja a última dor que ela me causa,
E estes, os últimos versos que lhe escrevo.”
(Pablo Neruda)
• CARACTERÍSTICAS • EXEMPLOS

• REFERÊNCIAS AO PRÓPRIO • DICIONÁRIOS


CÓDIGO • POESIA SOBRE POESIA
• PUBLICIDADE SOBRE
PUBLICIDADE
• CONCEITUAÇÕES
• PALAVRAS CRUZADAS

FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
POÉTICA
(centrada na mensagem)
Neologismo
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitvo:
Teadoro, Teodora. (Manuel Bandeira)

Os sub-ditos originários que lá estão, em estado de repouso,


dizem do trabalho que se opera na emissão: a retirada do
código, a montagem na mensagem.
• CARACTERÍSTICAS • EXEMPLOS
• SUBJETIVIDADE
• FIGURAS DE • POESIA
LINGUAGEM
• LETRAS DE MÚSICA
• LINGUAGEM
CONOTATIVA • ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS
• “BRINCADEIRAS” COM O • PIADAS, CHISTES, ...
CÓDIGO (efeito estético)

FUNÇÃO POÉTICA
[..] nessas minhas mais pequenas chamadas de ninharias como
veremos verbenas açucares açucenas ou circunstãncias somenas
tudo isso eu sei não conta tudo isso desaponta não sei mas ouça
como canta louve como conta prove como dança e não peça que
eu te guie não peça despeça que eu te guie desguie que eu te
peça promessa que eu te fie me deixe me esqueça me largue me
desamargue que no fim eu acerto que no fim eu conserto e para
o fim me reservo e se verá que estou certo e se verá que tem jeito
e se verá que está feito que pelo torto fiz direito [...]
(Haroldo de Campos, Galáxias)

O trabalho poético, hieroglifado (hierogrifado), tal como o texto


do sonho, está sob a pele das palavras, anagramadas,
alogicamente analógicas, palavras sob/entre ecos de palavras.
Jakobson diz que na função poética acontece a “projeção do eixo
da similaridade no eixo da combinação”, ou seja, há todo um
trabalho sobre o código e sobre a mensagem para que ambos
coincidam.

“Beba coca cola”


Décio Pignatari (1957)

beba coca cola


babe cola
beba coca
babe cola caco
caco
cola
cloaca
DIÁLOGO DE FUNÇÕES
Na comunicação diária, duas ou mais funções podem ocorrer
simultaneamente, há sempre um “diálogo de funções”: uma
poesia, em que o autor discorre sobre o que ele sente ao
escrever, apresenta as funções poética, emotiva e metalinguística
ao mesmo tempo.

Gastei uma hora pensando em um verso


que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
(Drummond)
SINAL FECHADO
(Chico Buarque, Paulinho da Viola)

Olá como vai?


Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro...
E você?
Tudo bem! Eu vou indo em busca de um sono tranquilo. Quem
sabe?...
Quanto tempo!
Pois é, quanto tempo!
Me perdoe a pressa. É a alma dos nossos negócios!
Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí...
Para dar suporte aos seus estudos sobre poética, o autor
concentra-se na estrutura verbal, campo de pesquisa da
Linguística. Assim, é para definir a função poética que
Jakobson delimita as demais funções da linguagem.

E foi no Brasil que Jakobson recebeu um epíteto que


confere continência ao trabalho do homem que se
aventurou pelo universo das relações entre o som e o
sentido. No ensaio que escreveu quando da vinda de
Jakobson para o Brasil, o poeta Haroldo de Campos
sabiamente o chamou "o poeta da linguística". (Machado,
2006).
REFERÊNCIAS
ANDRADE, C. D de. Desejo a você
BANDEIRA, M. Te adoro Teodora
BENVENISTE, É. Problemas de Lingüística Geral I Campinas, SP: Pontes, 1988.
CAMPOS, H. Galáxias
GREIMAS, A. J.; COURTÉS J. Dicionário de semiótica. São Paulo: Contexto, 2008.
HOLLANDA, C. B.; VIOLA, P. Sinal fechado
MACHADO DE ASSIS, J. J. Memórias póstumas de Brás Cubas.
NERUDA, P. Posso escrever os versos
NÖTH, W. Panorama da semiótica: de Platão a Peirce. 4ª ed. São Paulo: Annablume, 2009.
OGDEN, C. K.; RICHARDS, I. A. 1956
PESSOA, F. Não sei quem sou
PIGNATARI, D. Beba coca cola. 1957
SANTAELLA, L. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SAUSSURE, F. de. Escritos de Linguística Geral. Organizados e editados por Simon Bouquet e Rudolf Engler. São Paulo: Cultrix,
2002.

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