Вы находитесь на странице: 1из 9

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA

BAHIA

CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA

LICENCIATURA EM QUÍMICA

Ezequiel de Oliveira Meira

Luciano de Sousa Santos

Nilson Alexandre Pereira de Carvalho

PRÁTICA : VOLUME PARCIAL MOLAR

Vitória da Conquista - BA
Julho/2019
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA
BAHIA
CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA

LICENCIATURA EM QUÍMICA

Ezequiel de Oliveira Meira

Luciano de Sousa Santos

Nilson Alexandre Pereira de Carvalho

PRÁTICA: VOLUME PARCIAL MOLAR

Trabalho apresentado à disciplina de Físico-


Química Experimental II, ministrada pelo
professor Luiz Eloi da Silva no curso de
Licenciatura em Química do Instituto Federal
da Bahia, campus de Vitória da Conquista.

Vitória da Conquista - BA
Julho/2019
Introdução
Consideramos uma solução com na moles de A e nb moles de B. Se considerar que o
volume V da solução seja tão grande de tal forma que a adição de um mol extra de A
ou de B não altere apreciavelmente a concentração. Imagina-se, então, que ao
adicionar 1 mol de A a esta grande solução e medir o acréscimo resultante do volume
da solução, com temperatura e pressão constante, surgirá um aumento de volume por
mol de A. esse aumento de volume é o chamado volume parcial molar de A na
solução naquela pressão, temperatura e composição especificadas.

Essa variação de volume de moles de A pode ser expressa por:

Como o volume total de uma mistura binária é dado por:

V=n1V1 + n2V2. 2

Então a variação de volumes de moles de B vai ser expressa por uma equação
semelhante a equação 1 que é a equação seguinte.

Objetivo
Medir o volume real (V) e a variação do volume molar (Vm), de misturas
formadas com diferentes composições de etanol e água.

Calcular o volume parcial molar (Vj) de cada componente das misturas, para as
composições selecionadas, comparando-os com os volumes molares das substâncias
puras.

Utilizando uma mistura adequada, investigar a confiabilidade da determinação


do volume parcial molar através da comparação dos volumes calculados destas
misturas com os volumes medidos.
Materiais e reagentes
1. Água destilada;

2. Etanol;

3. 8 Balões volumétricos de 100mL e 50mL;

4. Balança analítica;

5. Pipeta;

6. Proveta de 100 mL;

7. Picômetro.

Procedimentos
1. Pesou-se os balões, anotando sua massa na Tabela 1.

2. Adicionou-se os volumes de água destilada, conforme especificado na Tabela 1.

3. Pesou-se os balões

4. Adicionou-se etanol aos balões e antes de chegar até ao menisco, fechou os balões
e agitou os vigorosamente. Deixando-os repousando durante 10 min.

5. Completou-se os balões com etanol até o menisco. Agitando-os novamente.

6. Pesou-se os balões.

7. Com os dados experimentais determinou o volume molar da mistura não ideal e a


variação média de volume da mistura ( V) em função da fração molar.

Tabela 1: Dados obtidos nas medidas de volume para misturas de água e etanol.

Mb
Massa balão Volume de Mb+massa
Balão +ma+massa
(mb) água (ml) de água (ma)
etanol
1 73,96 80 153,68 169,46

2 68,14 60 127,93 159,49

3 58,63 40 98,49 145,83

4 74,64 20 94,57 157,69


A partir das massas dos componentes pode-se calcular a fração molar, a
densidade e o volume molar. As densidades podem ser obtidas a partir das
massas e volumes dos balões das soluções de etanol e água.

Foram feitos diversos cálculos das composições de todas as soluções em


termos de frações molares partindo das massas do álcool e de água. As
equações utilizadas foram:

𝑚1 𝑛1
n1= e Xi= , onde nt= nalcool + nágua.
𝑀𝑀1 𝑛𝑡

As densidades das soluções foram calculadas com a equação:


𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢
Pmistura= 𝑉𝑝𝑖𝑞𝑢𝑖.

O volume do piquinômetro foi calculado com a fórmula: Vpiqui=mágua/Págua;


onde Págua é a densidade da água que foi considerado = 0,99654.

Já os volumes molares das soluções foram obtidas com a equação:


𝑀𝑀𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎
V= . Todos os dados calculados foram colocados na tabela 2.
𝑃𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎

Tabela 2: valores das composições da solução.


Xet- Volum
mpiq Psoluç OH e
solução ms NH2O Net-OH XH2O
ui ão molar(
g/mol)
H2O

80/20 33,92 93,5 4,429 0,3425 0,942 0,072 0,928 21,2537

60/40 37,79 91,35 3,32 0,6850 0,920 0,1711 0,8289 24,7829

40/60 33,92 87,2 2,21 1,0275 0,879 0,3174 0,6826 30,6136

20/80 37,79 83,05 1,10 1,3700 0,837 0,5547 0,4453 40,10

Et-OH
Resultado e discussões
Com os dados das tabelas 1 e 2 pode-se construir dois gráficos dos volumes
molares do etanol contra a solução e da água contra a solução.

Gráfico1: volume da mistura contra Fração molar da água

57,499
y = -39.256x + 57.499
45
40 volume (g cm-3)
35
30
25 volume
20 Linear (volume)
18,243
15
10
5
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Fração molar da água

Gráfico 2: volume da mistura contra Fração molar do etanol


70

60
57,499
50

40
Volume
30 y = 39.256x + 18.243
Linear (Volume)
20
Volume (g.cm-3)
10

0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
Fração molar do etanol
Ao analisar os gráficos percebe-se que o primeiro tem inclinação negativa. Já o
segundo tem inclinação positiva. Esse fato ocorre porque, como foi dito
anteriormente, os volumes parciais molares dos componentes de uma mistura
tende a variar de acordo com a composição de cada um, pois as vizinhanças
das diferentes formas de moléculas se alteram conforme a composição de um
dos componentes aumenta, enquanto a do outro diminui (Atkins 2010).

Por intercessão das retas nos dois gráficos, obtém-se os volumes parciais
molares de cada um dos componentes. No caso da água tem se que o volume
molar encontrado foi de 18,243cm3/mol. O do etanol foi de 57,499cm3/mol.

Na literatura o valor encontrado para a água foi de 18,00cm 3/mol, para o etanol
foi de 58,00cm3/mol.

Nesse caso o experimento pode ser considerado satisfatório, pois o erro


relativo e absoluto para cada componente foi:

Etanol: E=Vexperimento-Vliteratura=58,00-57,499=0,501cm3/mol.

Erelativo=E/Vliteratura=(0,501/50,00)x100=1,002%

Água: E=Vexperimento-Vliteratura=18,00-18,243=-0,243cm3/mol.

Erelativo=E/Vliteratura=(-0,243/18)x100=1,35%.
Conclusão
O erro encontrado é resultado de diversos fatores: como equívoco ao pesar as
vidrarias com as soluções; algum engano ao realizar os cálculos para as
tabelas etc. Apesar dos resultados encontrados não ser semelhante ao da
literatura eles são bem próximos, sugerindo assim que o experimento
contribuiu para o aprendizado dos discentes.
Referência bibliográfica
ATKINS, P; PAULA. J. FÍSICO QUÍMICA 1. Rio de Janeiro, LTC, 2012.

Вам также может понравиться