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SUMÁRIO PÁGINA
1. Flexão nominal – substantivo 1
2. Flexão nominal – adjetivo 9
3. Flexão nominal em grau – advérbio 13
4. Artigo 14
5. Preposição 14
6. Pronomes: emprego e formas de tratamento 23
7. Lista das questões apresentadas 51
8. Gabarito 66
Olá, pessoal!
1. Flexão de gênero:
III - Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os
gêneros de certos animais, acrescentando as palavras macho e fêmea, para se
distinguir o sexo do animal. Eis alguns exemplos:
a girafa a águia a barata
a cobra o jacaré a onça
o tatu a anta a arara
a borboleta o canguru o caranguejo
Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao gênero.
Atente para os mais importantes:
São masculinos:
o açúcar o afã o alvará
o anátema o aneurisma o antílope
o apêndice o apetite o algoz
o cataclismo o cônjuge o champanha
o gengibre o herpes o lança-perfume
São femininos:
a abusão a acne a aguarrás
a alface a apendicite a aguardente
a alcunha a aluvião a bacanal
a bólide a couve a couve-flor
a cal a comichão a derme
a dinamite a debênture a elipse
a ênfase a echarpe a enzima
4) Substantivos terminados em L:
Nesta regra procure perceber a regra da pluralização associada à
acentuação gráfica, pois pode vir uma questão fazendo justamente isto:
acentuação gráfica, com base no plural:
a) Terminados em “-al”, “-el”, “-ol” ou “-ul”:
Troca-se o L por IS:
vogal = vogais animal = animais papel = papéis anel = anéis
paiol = paióis paul = pauis álcool = álcoois ou alcoóis
Cuidado:
mal = males cal = cais ou cales aval = avais ou avales
mel = méis ou meles cônsul = cônsules real (moeda antiga) = réis
real (moeda atual)= reais mol = móis, moles e mols
b) Terminados em -il:
I - Palavras oxítonas:
Troca-se a terminação L por S:
cantil = cantis canil = canis barril = barris
I - Palavras paroxítonas ou proparoxítonas:
Troca-se a terminação IL por EIS:
fóssil = fósseis fácil = fáceis
Cuidado com as palavras abaixo. Elas possuem duas formas de pronúncia.
Com isso, terão plurais e acentuações diferentes:
projetil (oxítona) = projetis projétil (paroxítona) = projéteis
reptil (oxítona) = reptis réptil (paroxítona) = répteis
c) Terminados em M:
Troca-se o M por NS:
item = itens nuvem = nuvens álbum = álbuns
Lembre-se: não existe acento em “item”, somente em “hífen”.
d) Terminados em N:
Soma-se S ou ES:
hífen = hifens ou hífenes
pólen = polens ou pólenes
espécimen = espécimens ou especímenes
abdômen = abdomens ou abdômenes
1
A expressão “pé de moleque” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
2
A expressão “mula sem cabeça” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
3
A expressão “fora da lei” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
4
A expressão “fora de série” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
5
A expressão “leva e traz” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
o guarda-costas = os guarda-costas
o guarda-volumes = os guarda-volumes
o porta-joias = os porta-joias
o porta-malas = os porta-malas
Substantivos que admitem mais de um plural
fruta-pão = frutas-pães, fruta-pães, frutas-pão,
guarda-marinha = guardas-marinhas, guarda-marinhas
padre-nosso = padres-nossos, padre-nossos
terra-nova = terras-novas, terra-novas
salvo-conduto = salvos-condutos, salvo-condutos
xeque-mate = xeques-mates, xeque-mates.
chá-mate = chás-mates, chás-mate
Metafonia
Inseri essa regra apenas para você saber o que significa a palavra
metafonia: a banca não vai inserir palavra difícil de pronunciar, apenas pode
pedir para você reconhecer em qual delas há metafonia. Então metafonia é a
mudança de timbre do /o/ fechado para /ó/ aberto, na flexão dos nomes. Veja:
a. Mudam de timbre no plural, de /ô/ para /ó/:
abrolho destroço miolo posto caroço
esforço olho povo corno forno
osso rebordo coro foro (tb. /ó/ no sing.)
ovo reforço corpo fosso poço
rogo corvo imposto porco socorro
despojo jogo porto tijolo
3. Flexão em grau
Os substantivos podem ser modificados a fim de exprimir intensificação,
exagero, atenuação, diminuição ou mesmo deformação de seu significado.
Essas modificações, que constituem as variações de grau do substantivo, são
tradicionalmente consideradas um mecanismo de flexão. Pode-se perceber, no
2. Flexão de número
A formação do plural dos adjetivos simples segue as mesmas regras da
formação do plural dos substantivos simples. Os adjetivos que indicam cores e
são formados pela expressão “cor de + substantivo” são invariáveis em
gênero e número, mesmo quando a expressão “cor de” estiver subentendida.
papel cor de rosa papéis cor de rosa
giz (cor de) laranja gizes (cor de) laranja
carro (cor de) creme carros (cor de) creme
camisa (cor de) cinza camisas (cor de) cinza
Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua
estrutura: ítalo-brasileiro, luso-africano, socioeconômico, político-institucional.
Artigo
Preposição
A preposição é palavra que não se flexiona e liga palavras ou orações
reduzidas. Essa ligação pode se dar pela regência verbal ou nominal, a qual
chamamos de preposição relacional ou pela necessidade de sentido, a qual é
chamada de preposição nocional.
Assim, normalmente as preposições que iniciam o objeto indireto, o
complemento nominal, as orações subordinadas substantivas objetivas
indiretas e as completivas nominais são as relacionais e não possuem sentido.
Já as preposições que iniciam adjuntos adverbiais, adjuntos adnominais e
orações subordinadas adverbiais reduzidas são as nocionais.
Observações:
a) Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por outra,
sem que isso acarrete prejuízo de construção ou de significado. Eis alguns
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exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo, em frente
a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto
a/com/de.
b) Com o verbo ter, usa-se “de” ou “que”, havendo ideia de obrigatoriedade ou
necessidade: Tenho de/que viajar amanhã sem falta.
Temos de/que terminar isto ainda hoje.
O “que”, neste caso, é uma preposição.
c) A preposição “de” faz parte do adjetivo superlativo relativo, indicando
limitação de um grupo:
Ele é o mais exigente de todos os irmãos.
Você é o menos crítico do grupo.
Questão 1: Prefeit. São Paulo 2006 - Agente Fiscal de Rendas (banca FCC)
A frase que respeita o padrão culto no que se refere à flexão é:
(A) Em troca-trocas acalorados de idéias, poucos se atêem às questões mais
relevantes da temática.
(B) Quando aquele grupo de pesquisadores reaver a credibilidade
comprometida nos últimos revés, certamente apresentará com mais
tranqüilidade sua contribuição.
(C) No caso de proporem um diálogo sem pseudodilemas teóricos, o
professor visitante diz que medeia as sessões.
(D) Chegam a constituir-se como clãs os grupos que defendem opiniões
divergentes, como as que interviram no último debate público.
(E) Ele era o mais importante testemunha do acalorado embate entre
opiniões contrárias, de que adviram os textos de difusão que produziu.
Comentário: Esta questão trabalha alguma coisa de flexão nominal.
Na alternativa (A), o substantivo composto com palavra repetida
mantém-se corretamente flexionado no plural com apenas a segunda palavra
flexionada; mesmo havendo autores que abonem as duas palavras no plural.
Assim, estão corretas as construções: troca-trocas ou trocas-trocas.
Desconsidere o acento no vocábulo “idéia”, pois veremos que tal acento
foi admitido até dezembro de 2015.
O problema é o verbo “ater”, que se flexiona como o verbo “ter”. Como
este verbo, na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, apenas
recebe acento circunflexo (“têm”), basta inserirmos o prefixo “a-” : atêm.
Na alternativa (B), o verbo “reaver” deve se encontrar no futuro do
subjuntivo, por força da conjunção “Quando”. Esse verbo é conjugado como o
verbo “haver”, no pretérito perfeito do indicativo e seus derivados. Por isso,
sua flexão correta no futuro do subjuntivo é “reouver”.
Como estamos atentos à flexão nominal, veja que o plural do
substantivo “revés” é “reveses”.
Desconsidere o trema no vocábulo “tranqüilidade”, pois veremos que o
trema foi admitido até dezembro de 2015.
A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “proporem” encontra-se no
infinitivo pessoal. O verbo “medeia” faz parte do grupo de verbos irregulares,
denominados de grupo do MÁRIO, o qual é formado pelos verbos “mediar”,
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1. Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam uma das três pessoas do
discurso: a que fala, a com quem se fala e a de quem se fala.
a. Pronomes pessoais do caso reto
Pronomes pessoais do caso reto são os que desempenham a função sintática
de sujeito da oração, vocativo e predicativo. São os pronomes eu, tu, ele, ela,
nós, vós eles, elas.
b. Pronomes pessoais do caso oblíquo
São os que desempenham a função sintática de complemento verbal (objeto
direto ou indireto), complemento nominal, agente da passiva, adjunto
adverbial, adjunto adnominal ou sujeito acusativo (sujeito de oração reduzida).
2. Pronomes demonstrativos
Esse pronome situa os seres no tempo, no espaço e no discurso
(posição dentro do próprio texto). O posicionamento no discurso é dividido em
anafórico e catafórico, os quais trabalham a coesão referencial, por retomar
palavra ou expressão dita anteriormente e referenciar-se a termo posterior,
respectivamente.
Os pronomes demonstrativos são este, esta, isto; esse, essa, isso;
aquele, aquela, aquilo; tal; semelhante; próprio; mesmo; o; a. Os
pronomes isto, isso, aquilo são invariáveis.
a. Uso de este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo:
I - Posicionamento referente a lugar e tempo:
Este, esta, isto: são usados para o que está próximo da pessoa que fala
e para o tempo presente.
Este chapéu que estou usando é de couro.
Este ano está sendo cheio de surpresas.
3. Pronomes Indefinidos
Todo ele ficou machucado. (Ele inteiro, mas a palavra ele não admite artigo.)
Todos, todas: devem ser usados com artigo, se o substantivo à sua frente o
exigir.
Todos os colegas o desprezam. Todos vocês merecem respeito.
Algum: tem sentido afirmativo, quando usado antes do substantivo; passa a
ter sentido negativo, quando estiver depois do substantivo.
Amigo algum o ajudou. (Nenhum amigo) Algum amigo o ajudará. (Alguém)
Pode também transmitir valor de pouca quantidade:
“Anastácio procurava um jeito de arranjar algum dinheiro.” (um pouco de),
Certo: será pronome indefinido, quando anteceder substantivo e será adjetivo,
quando estiver posposto a substantivo.
Certas pessoas estão aqui. As pessoas certas estão aqui.
Qualquer: Designa coisa, lugar ou indivíduo indeterminado:
Veio duma cidade qualquer.
Dependendo do contexto, a troca de posição faz mudar o sentido
Qualquer pessoa pode entrar naquela empresa!! (sentido de “toda”)
Ele não é uma pessoa qualquer! (sentido pejorativo)
4. Pronomes de tratamento
Esses pronomes são empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou
respeitosamente. Vejamos um quadro com os principais tratamentos:
6
Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado, além dos
titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União.
termina com “s”. Assim, exclui-se a letra “s” e se insere a letra “l” antes do
pronome “as”. Os vocábulos “-las” e “-as” estão corretamente empregados
por retomarem o substantivo feminino plural “nuvens”.
Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as
afugentassem as asas da aeronave.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “realizamos” é transitivo
direto e termina com “s”. Assim, deve-se excluir a letra “s” e inserir a letra “l”
(e não “n”) antes do pronome “as” (realizamo-la). Porém, o advérbio
“somente” é palavra atrativa, por isso deve haver próclise.
O pronome demonstrativo “mesmos” impede o uso do pronome
“conosco” e força o uso da expressão “com nós”. Veja a correção:
Uma viagem por dentro de nós − somente a realizamos quando dispostos a
ficar sós com nós mesmos.
A alternativa (E) está errada, pois a palavra negativa “não” é atrativa,
devendo haver próclise. Além disso, o verbo “obrigue” é transitivo direto, por
isso não cabe “-lhe”, mas o objeto direto “-a”. Mesmo o pronome
demonstrativo “isso” não sendo especificamente palavra atrativa, é bom
manter o pronome pessoal oblíquo átono ante do verbo.
A razão por que ela não se dispõe à prática da interiorização é o receio de que
isso a obrigue a enfrentar seus fantasmas.
Gabarito: C
Gabarito: C
supostamente irracionais”. Além disso, tal pronome não pode ser substituído
por “os”, por cumprir a função sintática de objeto indireto. Veja:
(...se lhes fosse concedida a palavra...)
OI + loc verbal trans indireta + sujeito
Gabarito: A
democratização.”
Mas a questão enfatizou a continuação do paralelismo, isto é, todos os
pronomes demonstrativos retomando o último dos vocábulos anteriores.
Entendendo-se que a expressão “Segundo Reinado” é o limite final da
“Monarquia”, o ideal é realmente o uso do pronome demonstrativo “deste”, e
não “desta” como pedia a questão.
Veja:
A palavra Só está empregada com o mesmo valor do notado na frase "É ela só
que arranja as flores nas cerimônias", isto é, como reforço demonstrativo do
pronome, equivalendo a "mesmo", "próprio".
Comentário: A afirmativa está errada, pois, no fragmento do texto, o
vocábulo “só” é um advérbio e significa “somente”, “apenas”.
Veja:
Somente uma coisa não mudou...
Apenas uma coisa não mudou...
Já, no trecho "É ela só que arranja as flores nas cerimônias", o vocábulo
“só” é um adjetivo e tem como emprego reforçar o valor demonstrativo (ela
mesma, ela própria).
Veja:
"É ela sozinha que arranja as flores nas cerimônias"
"É ela mesma que arranja as flores nas cerimônias"
"É ela própria que arranja as flores nas cerimônias"
Assim, há valores diferentes.
Gabarito: E
Gabarito: E
(B) Esperamos que V. Sa, aceiteis o convite que ora lhe fazemos, e que nos
honrará com vossa presença nesse evento.
(C) V. Excia., Senhor Conselheiro deste Tribunal, deverá emitir a orientação a
ser seguida por sua equipe de auxiliares.
(D) Solicitamos a vós todos, nobres senhores Deputados, que vos unis a nós
em defesa dos direitos estabelecidos pela Constituição.
(E) É para vós, Vossa Senhoria, que dirigimos nossa solicitação, no sentido
de nossa equipe ser recebida em vosso escritório.
Comentário: Os verbos e pronomes que se referem ao pronome de
tratamento devem se flexionar na terceira pessoa do singular.
A alternativa (C), quanto ao emprego do pronome de tratamento, está
correta; apesar de a abreviatura “V. Excia” não ser a prevista no Manual de
Redação da Presidência da República, nem nas gramáticas tradicionais. A
abreviatura prevista é “V. Exa.”. Mas como aquela abreviatura é admitida em
algumas gramáticas e a questão se referiu ao emprego do pronome, esta
alternativa ainda pode ser considerada a correta.
Assim, estão corrigidas em negrito as demais alternativas. Veja:
(A) A Vossa Excelência, como Membro deste Tribunal, será encaminhado o
processo em que deverá anexar seu Parecer.
(B) Esperamos que V. Sa., aceite o convite que ora lhe fazemos, e que nos
honrará com sua presença nesse evento.
(C) V. Exa., Senhor Conselheiro deste Tribunal, deverá emitir a orientação a
ser seguida por sua equipe de auxiliares.
(D) Solicitamos a Vossas Excelências, nobres senhores Deputados, que se
unam a nós em defesa dos direitos estabelecidos pela Constituição.
(E) É para Vossa Senhoria que dirigimos nossa solicitação, no sentido de
nossa equipe ser recebida em seu escritório.
Gabarito: C
Solicitamos que Vossa Senhoria se manifeste sobre o texto da LRF, que logo
entrará em votação.
As demais alternativas possuem as formas verbais devidamente
flexionadas de acordo com os pronomes de tratamento.
A alternativa (A) está correta, porque o verbo “encarecer” está sendo
empregado como transitivo direto e indireto. O objeto direto é “a importância
de sua opinião” e o objeto indireto é “lhe”.
A alternativa (C) está correta, pois o verbo “divulgue” e o pronome
“seu” estão flexionados na terceira pessoa do singular, por fazerem referência
ao pronome de tratamento “Sua Senhoria”. Note que se está falando da
autoridade. Assim, usa-se o pronome “Sua Senhoria”, e não “Vossa
Senhoria”.
A alternativa (D) está correta, pois não foi expresso pronome de
tratamento, o vocativo “Meu caro deputado” induziu à utilização do pronome
oblíquo átono “te”. Assim, percebemos que os verbos e pronomes que se
referem a este mesmo termo devem se flexionar na segunda pessoa do
singular.
O pronome “te” é o objeto indireto do verbo transitivo direto e indireto
“pedir” (pedir algo a alguém). Assim, a oração “que te pronuncies sem
demora sobre a redação da LRF” é subordinada substantiva objetiva direta.
Dentro dessa oração, o verbo “pronuncies” está flexionado na segunda
pessoa do singular, juntamente com o pronome reflexivo “te” (eu me
pronuncio, tu te pronuncias, ele se pronuncia, nós nos pronunciamos, vós vos
pronunciais, eles se pronunciam).
Você poderia ter pensado o seguinte, mas a questão pediu pronome de
tratamento e nesta alternativa não tem. Ela não deveria estar errada?
Não, pois no pedido da questão, foi inserida também a observação das
formas verbais e, nesta alternativa, há flexão correta de verbo.
Você também poderia ter ficado na dúvida, porque o “te” ficou repetido
e bem próximo um do outro. Isso não seria um problema numa
correspondência oficial? Sim, poderia ser, mas a questão pediu
especificamente as formas verbais e as de tratamento. Assim, não podemos
ver isso como desvio desta alternativa.
Para finalizar, se você achou que o verbo “vimos” está errado, pensando
que o correto seria “viemos”; seu pensamento está errado, pois o verbo
“vimos” está flexionado no presente do indicativo, de acordo com o contexto.
Veja: eu venho, tu vens, ele vem, nós vimos, vós vindes, eles vêm.
A alternativa (E) está correta, pois também não há formas de
tratamento, mas os verbos estão corretamente flexionados e se referem à
segunda pessoa do singular.
O verbo “Lê” e “Dize” estão flexionados na segunda pessoa do singular
do imperativo afirmativo; solicitando algo ao interlocutor (com quem se fala).
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Grande abraço!!!
Professor Terror
Questão 1: Prefeit. São Paulo 2006 - Agente Fiscal de Rendas (banca FCC)
A frase que respeita o padrão culto no que se refere à flexão é:
(A) Em troca-trocas acalorados de idéias, poucos se atêem às questões mais
relevantes da temática.
(B) Quando aquele grupo de pesquisadores reaver a credibilidade
comprometida nos últimos revés, certamente apresentará com mais
tranqüilidade sua contribuição.
(C) No caso de proporem um diálogo sem pseudodilemas teóricos, o
professor visitante diz que medeia as sessões.
(D) Chegam a constituir-se como clãs os grupos que defendem opiniões
divergentes, como as que interviram no último debate público.
(E) Ele era o mais importante testemunha do acalorado embate entre
opiniões contrárias, de que adviram os textos de difusão que produziu.
Questão 6: Prefeitura São Luiz 2015 Auditor Controle Interno (banca FCC)
1 Pretende-se discutir aqui alguns aspectos da obra de Gilberto Freyre
focalizando seu livro de estreia, Casa-grande & senzala, cuja publicação
em 1933 levanta questões até hoje importantes para o entendimento do
passado brasileiro.
5 Cabe observar, antes de prosseguir, que o debate intelectual sobre
os destinos do país estava, naquele momento, profundamente marcado
pelo tema da mestiçagem. Mas a mestiçagem, isto é, o contato sexual
entre grupos étnicos distintos, costumava ser apresentada como um
problema: ora implicava esterilidade − biológica e cultural −,
10 inviabilizando assim o desenvolvimento nacional, ora retardava o
completo domínio da raça branca, dificultando o acesso do Brasil aos
valores da civilização ocidental.
O enorme impacto produzido pelo surgimento da obra, que
aprofundava a contribuição pioneira de alguns outros autores como
15 Manuel Quirino, Lima Barreto e Manoel Bomfim, concorreu para alterar
essa avaliação, ao enfatizar não só o valor específico das influências
indígenas e africanas, como também a dignidade da híbrida e instável
articulação de tradições que teria caracterizado a colonização portuguesa.
Isso só foi possível, segundo o próprio Gilberto, pelo seu vínculo com a
20 antropologia americana e com a orientação relativista de Franz Boas − ele
obteve um título de mestre em Columbia, em 1922 − que lhe teria
permitido separar a noção de raça da de cultura e conferir a esta última
primazia na análise da vida social.
Associam-se corretamente um segmento do texto e o trecho que ele retoma,
precisamente demarcado, em:
(E) A razão por que ela não dispõe-se à prática da interiorização é o receio de
que isso obrigue-lhe a enfrentar seus fantasmas.
(A) Se preferires, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua
coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente tereis
a nos oferecer.
(B) Sempre contaremos com os préstimos com que Vossa Senhoria nos tem
honrado, razão pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso
profundo reconhecimento.
(C) Vimos comunicar a Vossa Excelência que já se encontra à vossa
disposição o relatório que nos incumbiste de providenciar há cerca de uma
semana.
(D) Diga a Vossa Senhoria que estamos à espera de suas providências, das
quais não nos cabe tratar com seu adjunto – grande, embora, seja a
consideração, meu caro senhor, que lhe dispensamos.
(E) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos
reclamos, ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa atenção.
(C) É notório que V. Sa. deveis estar sabendo dos progressos conseguidos por
estas pessoas, e por isso vimos solicitar-vos vossa atenção para uma
situação surgida recentemente.
(D) Pedimos encarecidamente a Vossa Senhoria que não abandoneis a
organização de nossos programas culturais, em nome daqueles que
dependem de vosso conhecimento nessa área.
(E) A Vossa Excelência, nossa prestigiada Embaixadora, dirigimos os votos de
que possa cumprir com êxito sua missão diplomática em região tão
conturbada por conflitos entre nações vizinhas.
1. C 2. E 3. A 4. E 5. E 6. D 7. C 8. D 9. C 10. E
11. C 12. C 13. E 14. C 15. E 16. E 17. E 18. C 19. A 20. E
21. E 22. E 23. E 24. B 25. E 26. E 27. E 28. B 29. C 30. A
31. E 32. A 33. E 34. C 35. C 36. B 37. C 38. A