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24/09/2016 Saneamento Rural: Esgotamento Sanitario

DISPOSIÇÃO DE EXCRETAS NO MEIO RURAL

Introdução

1. INTRODUÇÃO 
 

1.1. Saúde

Saúde é o estado de completo bem­estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença. É a melhor situação em que
podemos viver! 
As doenças podem ser causa ou efeito de problemas psíquicos (isto quer dizer mais ou menos "passar um aperreio de vida" ou
"ficar ruim do juízo"). Por exemplo, preocupações com uma seca podem levar o agricultor nordestino do sertão a adquirir uma
úlcera, ou o sofrimento provocado por uma doença incurável pode levar uma pessoa à loucura.

1.2. Doenças

As doenças podem ser as ditas orgânicas, ou seja, aquelas que não passam de uma pessoa para outra (por exemplo, arteriosclerose)
ou as transmissíveis (como a gripe). 
As doenças ditas transmissíveis são causadas por micróbios que entram no nosso corpo através do pele, da boca, das narinas, dos
olhos, etc.

1.3. Imunidade

Imunidade é a resistência natural ou adquirida durante nossa vida pelo nosso corpo a um micróbio causador de doenças ou
venenoso. É o principal meio de defesa do nosso corpo contra as doenças. Ela é realizada através dos chamados anticorpos que
temos no sangue. 
Nosso corpo é um composto de células, bilhões delas, arrumadas e distribuídas de acordo com cada ponto, órgão e função. Sendo
assim, nosso sangue também contem alguns bilhões de células e entre elas estão os anticorpos que são células que formam as
nossas chamadas defesas biológicas. 
Muitos anticorpos são adquiridos da mãe ou através de vacinação. Outros são posteriores a uma doença. Para que uma doença
ataque uma pessoa sadia é necessário que:

haja um micróbio causador e um local contaminado com este micróbio;
haja uma maneira deste micróbio sair daquele local e passar ou penetrar no corpo de uma pessoa sadia;
que a pessoa sadia esteja sem defesas biológicas no seu sangue, ou seja, seu corpo não contenha anticorpos suficientes
para matar o micróbio (por exemplo, uma pessoa que nunca teve sarampo e não foi vacinada, possivelmente não tem
anticorpo nenhum do sarampo!)

1.4. Medidas preventivas (individuais ou domésticas)

Para que as doenças não passem de uma pessoa doente ou portadora para outra sadia temos que tomar providências coletivas, ou
seja em conjunto com todas as pessoas da comunidade. E para que possamos evitar várias doenças que conhecemos e podemos
adquirir no nosso dia a dia, devemos tomar uma série de cuidados higiênicos, como os seguintes:

lavar as mãos sempre que for sair de sanitários e, também, antes das refeições, com bas­tante água e sabão, evitando­se a
contaminação com bactérias e parasitas, principalmente;
enxugar, principalmente mãos e rosto, com toalha de nosso próprio uso, individual ou familiar (evita­se, por exemplo, a
transmissão da Conjuntivite ­ doença crônica nos olhos, de causa infecciosa, que compromete córnea e conjuntiva,
levando à fotofobia, dor e lacrimejamento);
evitar redes, lençóis, cobertores e cobertas, colchas de cama ou toalhas usadas por outras pessoas, principalmente
desconhecidas, para não se adquirir vermes e parasitas que causam, por exemplo, as sarnas;
acabar costumes de chupar dedo ou roer unhas (evitando­se a transmissão de vermes;

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lavar alimentos que serão ingeridos crus (como frutas e verduras) e ferver o leite (evitando­se transmissão de vermes e
parasitas);
evitar exposição de alimentos às moscas (guardar protegidos e em locais escuros, evitando­se a transmissão de vermes e
micróbios parasitas);
não tomar banhos em águas suspeitas (evitando­se pegar micróbios parasitas);
cozinhar bem os alimentos (evita­se por exemplo a teníase ­ infecção causada por qualquer verme do gênero taenia);
ferver toda a água suspeita que será bebida (evita­se por exemplo a transmissão da cólera ­ doença infecciosa aguda,
contagiosa, que pode manifestar­se sob forma de epidemia, caracterizada, em sua apresentação clássica, por diarréia
abundante, prostração e cãibras; também chamada de cólera­morbo ou mordexim);
utilizar privadas higiênicas e fossas sanitárias protegidas, para isolamento e eliminação dos possíveis micróbios que
possam causar mal a saúde;
não consumir enlatados com embalagem “inchada”, amassada ou enferrujada (é um sinal de que eles podem estar
contaminados);
usar sumo de limão na pele para afastamento de mosquitos (burrachudos e muriçocas).

2. DEJETOS HUMANOS

Chama­se de dejetos humanos todas as substâncias que saem do corpo humano, inúteis para o organismo e que, se permanecessem
dentro do corpo, seriam prejudiciais a saúde. Exemplos mais conhecidos de dejetos humanos são as fezes e a urina, porém o suor
também é um dejeto humano, pois se o indivíduo não transpirar isso vai ser ruim para o seu organismo. 
Os dejetos humanos e de animais têm grande importância porque podem originar doenças e at[e a morte, ou pode se tornar numa
situação favorável para o desenvolvimento de condições contra a saúde. Esses dejetos ao serem depositados no solo, podem
contaminar o mesmo com micróbios que em saneamento são chamados de agentes infecciosos. Depois de caírem na “terra”, são
arrastados de alguma maneira para as águas e podem chegar até aos alimentos, contaminando­os também. Eles podem ser
arrastados pela água da chuva, pelo vento, por outras pessoas ou animais, etc. 
Se diz que alguma coisa está contaminada, por exemplo que a água está contaminada, quando ela tem alguma coisa, um micróbio
ou um veneno, que pode prejudicar a saúde das pessoas. Solo, água e alimentos contaminados ao serem utilizados pelo homem,
determinam novos casos de doenças 
Nem sempre se "pega" uma doença porque se usa ou come alguma coisa contaminada diretamente por outra pessoa doente. O
micróbio pode atingir uma pessoa sadia através de moscas, mosquitos e outros insetos. Esse "bichinho" que carrega o micróbio até
a pessoa chama­se de vetor e esse micróbio chama­se agente infeccioso (Figura 1).

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Figura 1 – Transmissão de doenças

Conseqüentemente, deve­se ter muitos cuidados com os dejetos humanos, pois eles podem ser a origem de muitas doenças que
vão atacar e provocar muito sofrimento e até a morte de pessoas que antes eram sadias e poderiam ter continuado sadias se
tivessem tomado as providências necessárias em tempo. Assim os dejetos devem ser colocados em locais seguros para passarem
por um processo de transformação que é chamado de tratamento, e/ou eliminados, evitando­se com isto focos de infecção e, desse
modo, novas pessoas doentes.

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