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LEITE, Danielle Thaís Barros de Souza; ASSUNÇÃO, Sara Juliane Ribeiro; FEITOSA,

André Luís Oliveira. O Problema do Discurso do Método. Doutorandos em meio Ambiente


– PRODEMA pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). São autores do artigo GT2
Educação e ciências Humanas Socialmente Aplicáveis.

*Izaias Alves da Silva

Os autores do artigo apresentam a principal obra do Filósofo René Descartes “O


Discurso do Método”. O trabalho tem como tema “O Problema do Discurso do Método”. Esse
artigo exibe uma visão sistemática e simplificada sobre a obra de Descartes. Ele também
aponta um breve comentário sobre as diferenças entre os filósofos gregos e os modernos no
modo de fazer filosofia.

O artigo está dividido em quatro partes as quais são resumo, introdução,


desenvolvimento e considerações finais. No resumo, os autores destacam pontos relevantes da
obra do filósofo Descartes, ressaltando a sua contribuição para ciência, bem como reforma do
pensamento ocorrida na idade moderna através de suas obras filosóficas. Na introdução, o
tema central é apresentado de modo mais objetivo a fim de esclarecer as dúvidas do
interlocutor, expondo as subdivisões do artigo e também comentando sobre Descartes,
previamente descrevendo o que o leitor encontrará nas outras seções do trabalho. O
desenvolvimento, por sua vez, o mais importante de todo o trabalho, expõe explicações da
obra, complementado com algumas citações do autor do “O Discurso do Método”. No
referido desenvolvimento é apresentada e esclarecida cada uma das divisões originais da obra,
que ao todo são seis partes: na primeira, os autores trazem as análises científicas partindo do
ponto de vista de Descartes o qual afirma que bom senso e razão iguala todos os homens, mas
cada indivíduo está sobre a influência de costumes. Dessa forma, todos têm opiniões
diferentes tornando impossível uma filosofia de paz entre os homens. Com isso Descartes, a
partir da análise e questionamentos de opiniões elaborou um método que pode ser adotado por
qualquer pessoa para encontrar a razão.

Na segunda parte: estão as principais regras do método de Descartes afirmando que,


para qualquer um que desejasse segui-lo, precisaria se livrar de costumes, religião e opiniões,
e também o próprio Descartes cita que seria necessário o uso da filosofia, lógica e matemática
para melhor aproveitamento. Os autores do artigo também apresentam as regras do método
resumidamente as quais são: verificar (não aceitar qualquer coisa como verdade), analisar
(examinar parcelas de informações recebidas), sintetizar (ordenar e começar pelas mais
simples), enumerar (avaliar quantas vezes forem necessárias até ter certeza de nada omitir),

A terceira parte: apresenta as máximas que Descartes que usou, afim de viver uma vida
correta dentro dos preceitos morais, mas o que conseguiu foi uma moral provisória. Na
primeira máxima, os autores expõem o seguimento das leis e opiniões sensatas feito por
Descartes, tendo em vista que ele valorizou mais a prática do que o discurso. Na segunda
máxima, o filósofo sendo firme e constante, afirmou que devemos seguir numa mesma

Estudante do primeiro período do curso de Psicologia da Universidade Maurício de Nassau


(UNINASSAU)
Disciplina Teoria e Sistemas
Professora Emanuela Paixão
direção, pois mesmo que não se chegue onde queria se chega a algum lugar. Na terceira
máxima, Descartes defende que é preciso mudar a nós mesmos antes de querer mudar o
mundo. Na quarta máxima, os autores do artigo declaram que apesar do empenho de
Descartes, ele não criou uma moral permanente, pois empenhou sua vida na busca pela razão.

Na quarta parte: segundo os autores Descartes aborda a perfeição e a razão da


existência de Deus, nessa parte o filósofo duvida de tudo até de sua própria existência e
afirma que os sentidos nos enganam. No entanto ele descobriu que existe uma substância que
se baseia no pensar “Penso logo existo”. Sobre a perfeição e Deus, o filósofo afirma que a
ideia da perfeição e da existência de Deus são inatas, as quais já vem no ser desde sua
gêneses.

A quinta parte: os autores relatam o estudo da física feito por Descartes, o qual
estudou os corpos de animais e expôs a perfeição do corpo humano, contribuiu com seus
conhecimentos sobre o coração e o cérebro, para ciência moderna.

Na sexta parte os autores descrevem as razões que levou Descartes a escrever sua obra,
pois ele acreditava que a filosofia ensinada nas escolas teria melhor êxito, se fosse mesclada
com a filosofia prática e também destacou que para o avanço da ciência era essencial o
entendimento completo da natureza.

Já nas considerações finais os autores concluem o artigo reapresentando e destacando


que “Descartes declarou que só aceita qualquer conhecimento se esse tiver passado pelo crivo
da dúvida e que esse seja indubitável”. As considerações apresentam também a conclusão dos
autores, reapresentando as quatro máximas do método de Descartes, que resumidamente são:
verificar, analisar, ordenar e enumerar, pois estas levaram Descartes à o questionar os
pensamentos e ao conhecimento da razão. Os autores também apontam a relevância de
Descartes em prol do conhecimento de questões científicas, entretanto é vista a falha da
contribuição de Descartes para ciência por ele ser reducionista.

Esse artigo sem duvidas nos presenteia com explicações claras e de maneira objetiva
sobre o “discurso do método”, pois essa obra é um pouco difícil de compreender, entretanto
os autores desenvolvem argumentos que colaboram com compreensão de modo mais
aprimorada e linear. Porém, para melhor consolidação dos conhecimentos dos leitores, será
necessária a leitura da obra “O discurso do Método” de Descartes, pois esse, lido
posteriormente, traria um aprofundamento do conhecimento adquirido no artigo.

Pela a relevância do artigo sobre o a obra de Descartes, a leitura é recomendada a um


público que deseja compreender a filosofia cartesiana e suas contribuições para ciência
moderna, sobretudo os professores e estudantes de graduação da área de ciência humanas
como Filosofia, Sociologia, Pedagogia, Psicologia enfim a todo público que almeja conhecer
a obra principal obra de Descartes.

Estudante do primeiro período do curso de Psicologia da Universidade Maurício de Nassau


(UNINASSAU)
Disciplina Teoria e Sistemas
Professora Emanuela Paixão

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