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CIENTIFIC@MENTE FALANDO

V S
H á quem diga que se pode comer ovos todos os dias, há quem não recomende mais do
que três por semana e ainda há quem diga que não há limites no consumo.

Sendo o ovo um alimento que passou de “besta a bestial” são muitas as teorias que pairam e
muitas as teses que se escrevem diariamente (e popularmente) acerca do seu consumo. Mas,
olhando para evidências científicas, afinal quantos ovos podemos comer por semana?

Em 2003, era recomendado um consumo moderado deste alimento de origem animal pelo
impacto nocivo que exercia no colesterol. Em 2010, a teoria manteve-se e os ovos –
especialmente a gema – continuaram a ser olhados de lado. Nestas duas datas, a ideia de que
o consumo elevado de ovos era prejudicial para a saúde foi sustentada por duas investigações
científicas: a primeira realizada no Hospital Universitário HM Puerta del Sur (Espanha) e a
segunda na Universidade de Connecticut (Estados Unidos).

Mas tudo mudou este ano. Conta o Buena Vida do El País que 2016 deu origem a uma espécie
de revolução dos ovos, em que nem a clara nem a gema foram declaradas culpadas. A 7 de
janeiro deste, as novas orientações dietéticas dos Estados Unidos – e as que estão na origem
de tantas outras pelo mundo – consideram os ovos como amigos da saúde e deitaram por terra
toda e qualquer teoria acerca do possível risco cardiovascular e de diabetes provocado por este
alimento.

Mas voltemos, agora, à questão do título: Afinal, quantos ovos podemos mesmo comer por
semana?

Ora, salvo algum tipo de impedimento por recomendação médica podemos comer tantos ovos
quanto quisermos. Pelo menos é assim em Espanha, país em que este alimento passou a figurar
na pirâmide alimentar lado a lado com os que são de consumo diário.

Por cá é idêntico. Segundo a Direção Geral da Saúde (DGS), os ovos (tal como a carne, o
pescado e os lacticínios) são “as fontes proteicas de excelência da nossa alimentação, sendo
fornecedores de proteínas completas – fornecem todos os aminoácidos essenciais”.
CIENTIFIC@MENTE FALANDO
“Segundo as recomendações da Roda dos Alimentos, o consumo diário de carne, pescado ou
ovos deve variar entre 45 a 135g. Para as crianças de 1 a 3 anos recomenda-se o limite mínimo
(45g) e para homens ativos e/ou rapazes adolescentes o limite máximo (135g). Para a
população em geral, a quantidade de carne, pescado ou ovos recomendada é de 90g por dia”,
lê-se no site Alimentação Inteligente do organismo.

Ainda de acordo com a DGS – e para que não restem dúvidas quanto a não impacto do ovo no
colesterol – “o colesterol presente no ovo tem pouco impacto no colesterol sanguíneo. São
também fonte de 18 importantes vitaminas e minerais importantes para o adequado
funcionamento de diversos processos celulares no organismo”.

De qualquer modo e antes de entrar em aventuras, é importante aconselhar-se junto do seu


médico ou nutricionista para saber qual o consumo de ovos mais adequado a si.

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle

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