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Compatibilidade entre Estação Total x Sistema GNSS

ESTAÇÃO TOTAL TS11 x GPS RTK GS15

1- Introdução:

Atualmente é comum deparamos com levantamentos planialtimétricos para variados fins com uso
híbrido de tecnologias, ou seja, com uso de técnica GNSS em conjunto com o uso de estação
total. Através de comparações dos diferentes tipos de tecnologias utilizadas, este simples relatório
técnico apresenta os resultados obtidos nas duas tecnologias empregadas no campo.

Este relatório tem como objetivo analisar os dados coletados em campo na medição direta entre
os vértices ANT2 / V3784 executada em 11/04/2014 das 9:00h às 10:30h da manhã numa
temperatura de 30°C (aproximadamente) com um índice de refração padrão k=0,13 (ativado) para
todas as medições, tendo como referência os dados obtidos com o rastreio da constelação GPS +
GLONASS dos vértices em questão, localizados em Cachoeira Paulista, Estado de São Paulo.

Dados oriundos do Rastreio GNSS (Datum: SIRGAS2000 MC: 45°W ) – Modo: RTK Precisão
3D=0,007m (comparados com o pós-processamento):

Coordenadas UTM Coordenadas Topográficas


Vértice
E N h X (m) Y (m)
ANT2 499.677,908 7.496.619,671 663,053 151.648,139 249.506,539
V3784 496.383,146 7.497.605,676 592,233 148.351,861 250.493,460
P0 média 498.030,527 7.497.112,674 627,643 150.000,000 250.000,000
Transformação das coordenadas planas no Sistema UTM x topográficas com uso do software
topoGRAPH SE, Versão 4.03

Distância UTM Distância Diferença de


(m) Topográfica (m) Nível (m)
3.439,137 3.440,852 -70,820

2- Determinação das coordenadas cartesianas geocêntricas:

Através das coordenadas UTM determinamos as seguintes coordenadas geodésicas abaixo:

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Rodolfo Mota – Graduando em Eng. de Agrimensura 05.2014 -1-
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Coordenadas Geodésicas – SIRGAS2000


Vértice
Latitude Longitude h
ANT2 -22°38'14,619278" -45°00'11,284622" 663,053
V3784 -22°37'42,538725" -45°02'06,709 749" 592,233

2.1- Determinação de X (ANT2)

X= ( N + h ) x cos φ x cos λ

N=6.381.302,10552776

X= 4.164.838,613

2.2- Determinação de Y (ANT2)

Y= ( N + h ) x cos φ x sen λ

Y= -4.165.294,350

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2.3- Determinação de Z (ANT2)

Z= [ N x ( 1 – e² ) + h ] x sen φ

Z= -2.439.961,804

Para o outro vértice aplicam-se as mesmas fórmulas acima.


Abaixo os resultados:

Coordenadas Cartesianas Coordenadas Cartesianas


Geocêntricas Geocêntricas
ANT2 X 4.164.838,613 V3784 X 4.162.729,273
Y -4.165.294,350 Y -4.167.846,798
Z -2.439.961,804 Z -2.439.023,633

Distância Inclinada (m)

3.441,580

Através das coordenadas cartesianas é possível determinar a distância inclinada, conforme


quadro acima. A distância inclinada oriunda do cálculo de vetor tendo como base a coordenadas
cartesianas, (determinadas através da transformação da latitude e longitude dos vértices
determinados pelo modo RTK), está com apenas 6mm de diferença da distância medida em
campo com a Estação Total (TS11).
Na página 216 do manual de operação Leica, em características técnicas a distância inclinada é
corrigida. Conforme o manual a DH também é corrigida, porém baseado na DI já corrigida de
acordo com a figura abaixo.

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A distância topográfica local também pode ser determinada a partir das coordenadas cartesianas
e altura elipsoidal, através da seguinte expressão:

DH = ( Xa − Xb)² + (Ya − Yb)² + ( Za − Zb)² − (ha − hb) ²

Coordenadas Cartesianas Coordenadas Cartesianas


Geocêntricas Geocêntricas
ANT2 X 4.164.838,613 V3784 X 4.162.729,273
Y -4.165.294,350 Y -4.167.846,798
Z -2.439.961,804 Z -2.439.023,633

DH= 3.440,851m

Condições de Medição com a Estação Total TS11 (Altura do Instrumento: 1,602m) Modo: Simples,
Precisão Angular:3’’ e Precisão Linear:1.0mm + 1.5 ppm

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Variáveis Medição Nº01


DI (m) 3.441,5866
DH (m) 3.440,8771
DN (m) -70,8134
Ang. Vertical 91°11'32.8''
Alt. Prisma (m) 1,602
Altitude (m) 627,643
PPM 38,1
TEMP °C 30
PPM Individual -------
PPM Geométrico -------
Umidade % 60
OBS Média de Altitude

3- Transformação da Distância Topográfica em Distância Plana no Sistema de Projeção


UTM:

Para transformar a Distância Topográfica (horizontal) em Distância “UTM” utilizamos o coeficiente


Kr.

Rm
Kr = xK
Rm + Hm
Onde:
Kr : Coeficiente para transformação da distância horizontal em distância plana UTM
K : Coeficiente de escala do Sistema UTM
Rm : Raio médio (fórmula na geometria do elipsóide)
Hm : Altitude média

Primeiramente precisamos calcular o K referenciados a Latitude e Longitude média da linha base


entre os vértices ANT2 e V3784.

Ko
K=
1 − [cos φmxsen(λm − λmc )] 2

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Onde:
K : Coeficiente de escala do Sistema UTM
φm : Latitude média
λm : Longitude média
λmc : Longitude do meridiano central
Ko : Coeficiente de escala no meridiano central.

a 1 − e2
Rm = ou Rm = N .M onde:
(1 − e 2 xsen 2φm)

Rm : Raio Médio de Curvatura


a : Semi-eixo maior (raio equatorial)
e : Primeira excentricidade
N : Grande Normal (pág.02)
M : Raio da secção meridiana

Através das coordenadas UTM determinamos as seguintes coordenadas geodésicas abaixo:

Coordenadas Geodésicas - SIRGAS2000


Vértice Latitude Longitude h
ANT2 -22°38'14,619278" -45°00'11,284622" 663,053
V3784 -22°37'42,538725" -45°02'06,70 9749" 592,233
P0 média -22°37'58,581873" -45°01'08,999048" 627,643

Aplicando as equações acima determinamos “K” e “Kr”:

K = 0,999600048
Kr = 0,999501458

Sabendo-se que a distância obtida topograficamente (com uso de estação total), distância
horizontal, DH=3.440,8771m, podemos então, transformá-la em distância plana UTM.

Dist. Plana UTM= DH . Kr


Dist. Plana UTM= 3.440,8771 x 0,999501458  Dist. Plana UTM= 3.439,1617m

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4- Considerações finais:

4.1- Através desta pequena demonstração conseguimos provar através do cálculo do vetor
(∆X, ∆Y e ∆Z) que é possível determinar a distância inclinada medida no campo já
corrigida pela estação total (desde que esteja habilitado o coeficiente refração média –
k); Lembrando que o Sistema GNSS, determina a posição de um ponto em um sistema
cartesiano tridimensional geocêntrico XYZ. Essa posição é convertida através de um
programa interno do próprio GPS ou de um programa de processamento, sendo
normalmente mostrada em outros sistemas como de coordenadas geodésicas e UTM;
4.2- Embora os resultados obtidos nos cálculos na distância horizontal e na diferença de
nível através da base de dados UTM comparados com aqueles medidos com a
estação total apresentarem 0,0251m e 0,0066m respectivamente, podemos dizer que
são valores satisfatórios pois foi executada apenas uma visada de medição, uma vez
que a recomendação para melhor precisão é a aplicação em campo no método de
reiteração nas medições nos dois sentidos, ré e vante;
4.3- A Ondulação Geoidal (N) dos vértices foram calculadas no MAPGEO2010 obtendo o
resultado de N= -3,28m para ambos. Portanto, o desnível elipsoidal (∆h) é igual ao
desnível ortométrico (∆H);
4.4- Em complemento a este relatório estão relacionados duas planilhas Excel com
cálculos diretos aplicados na determinação das coordenadas cartesianas geocêntricas
e do Plano Topográfico Local baseado na NBR14166. (Planilhas: Cálculo Distância
Cartesiana _ GEO - CARTESIANA Geocêntrica relatório final.xls e Plano Topográfico
Local V3784 relatório final.xls.
4.5- Podemos concluir então que é possível trabalhar simultaneamente com as duas
técnicas de levantamentos e aplicá-las tanto em trabalhos que exijam informações
puramente topográficas, bem como àqueles que sejam necessários apresentar
parâmetros cartográficos de projeção, basta simplesmente aplicar a metodologia acima
apresentada.

5- Referências:

A Mira – Edição N°156 (Edição Especial, Manual de F órmulas para agrimensura).


IBGE – MAPGEO 2010.
A Mira – Edição N°168 (Edição Especial, Normas Técn icas para georreferenciamento de imóveis
Rurais, Terceira Edição).
Manual operação do equipamento TS11 Leica Geosystems, características técnicas.
IBGE – Recomendações para levantamentos relativos e estáticos – GPS (Abril de 2008).

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Rodolfo Mota – Graduando em Eng. de Agrimensura 05.2014 -7-

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