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D 07 / 2010
Padronização
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando
as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado
pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
1 Escopo
1.2 Chumbadores diferentes dos apresentados no Anexo A desta Norma podem ser utilizados, desde
que no detalhamento do projeto sejam definidas formas, especificadas dimensões, materiais e
características mecânicas.
1.3 Esta Norma não se aplica à padronização de quaisquer características de chumbadores de pós-
concretagem, apenas define critérios mínimos para seu uso, bem como determina as tolerâncias de
fabricação e os critérios para aceitação de materiais e serviços.
1.4 Esta Norma se aplica a serviços iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
ABNT NBR 5872 - Furos de Passagem para Parafusos e Peças Roscadas Similares -
Dimensões;
ABNT NBR 8800 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto
de Edifícios;
ABNT NBR 11888 - Bobinas e Chapas Finas a Frio e a Quente de Aço-Carbono e Aço de
Baixa Liga e Alta Resistência - Requisitos Gerais;
ABNT NBR 11889 - Bobinas Grossas e Chapas Grossas de Aço-carbono e de Aço de Baixa
Liga e Alta Resistência - Requisitos Gerais;
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N-134 REV. D 07 / 2010
3 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 15156,
NBR 5875, NBR 5876, NBR 6215 e NBR 14827 complementados por 3.1 a 3.5.
3.1
nicho de concretagem (conforme Figura A.3 do Anexo A)
volume vazio, moldado na base de concreto, destinado à instalação posterior de chumbador de
pré-concretagem com uso de argamassa para enchimento, com resistência mecânica igual ou
superior ao concreto empregado na base.
3.2
chumbador fixado à pólvora
chumbador de pós-concretagem instalado no concreto através de equipamento de percussão
originada por explosão de pólvora.
3.3
chumbador de adesão química
elemento de ancoragem normalmente chamado de “insert” metálico, inserido em estrutura existente,
cuja aderência no concreto é garantida por resinas químicas (produtos de base polimérica, poliéster
bicomponente) ou argamassas especiais.
3.4
luva (conforme Figura A.1 do Anexo A)
elemento acessório do chumbador destinado a facilitar a instalação de equipamentos e elementos
estruturais.
3.5
graute
argamassa cimentícia ou mistura de agregados minerais e resina química, destinada ao nivelamento
da chapa metálica sobre a base de concreto. Tem resistência mecânica superior ao concreto
empregado na base e característica não-retrátil após a cura.
4 Símbolos e Abreviaturas
5.1 Para os fins desta Norma deve ser adotada a notação conforme a Figura 1. A citada Figura
exemplifica uma base octogonal em planta com oito chumbadores do tipo G, subtipo 4, distribuídos
de forma polar. A notação deve ser indicada junto à locação dos chumbadores, no desenho para
execução de forma da base.
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N-134 REV. D 07 / 2010
8-G4-M30-L850-PR125-8,61kg
Massa do chumbador
em kg
Projeção do
chumbador em mm
Comprimento embutido
do chumbador em mm
Diâmetro da haste e da
rosca métrica ISO
Quantidade de chumbadores
NOTA 1 As siglas M (indicadora do diâmetro e da rosca métrica), L (indicadora do comprimento embutido) e PR (indicadora da projeção)
devem constar da notação, em cujo lado direito devem ser inicados os respectivos valores numéricos, que devem ser inteiros.
NOTA 2 A unidade de massa kg deve constar da notação, em cujo lado esquerdo deve ser indicado o respectivo valor numérico, que
deve conter 2 casas decimais.
NOTA 3 No cálculo da massa do chumbador devem ser consideradas as massas da haste, chapa de ancoragem, luva e demais
elementos que ficam inseridos na base. Excetuam-se somente as massas de porcas e arruelas utilizadas para fixar o
equipamento sobre a base.
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5.2 Com a utilização de elementos acessórios para fixação dos equipamentos, os tipos de
chumbadores dividem-se em subtipos. Para obtenção dos subtipos, devem ser adicionados às letras
designadoras dos tipos de chumbadores os números apresentados na Tabela 1.
Elementos acessórios
Número do subtipo
Luva Arruela lisa Arruela de pressão Número de porcas
1 1
2 1
3 2
4 2
5 1
6 1
7 2
8 2
Legenda: Elemento utilizado;
Elemento não utilizado.
6.1 Gerais
6.1.1 Os chumbadores de pré-concretagem, para qualquer finalidade, podem ser providos de luvas
para permitir ajustes em sua instalação. [Prática Recomendada]
6.1.2 Em chumbadores com diâmetro acima de 33 mm, o uso de luva é obrigatório caso não seja
utilizado nicho de concretagem.
6.1.3 Para equipamentos pesados ou chumbadores que exijam rigoroso controle de locação, o uso
de luva ou nichos de concretagem é obrigatório.
6.1.4 Para aplicação ou impedimento de uso dos chumbadores devem ser seguidas as indicações da
Tabela 2.
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Tipo de chumbador
De pré-concretagem De pós-concretagem
Aplicação: fixação de
Adesão Fixado à
A B C D E F G H I J K L M Expansão
química pólvora
Bombas centrífugas (potência
até 60 CV)
Bombas centrífugas (potência
acima de 60 CV)
Turbinas, geradores,
compressores centrífugos e
alternativos
Vasos e trocadores
“Chillers”
Torres e chaminé
Trilhos (para movimentação
de pórticos, guindastes e
outros equipamentos)
Suportes de tubulação
Bases de estruturas de aço
Guarda-corpos, escadas de
acesso, plataformas de
carregamento de produtos
(com altura menor que
2 500 mm), bases de painéis
elétricos e de instrumentação
Tubulações de diâmetro
menor que 100 mm, bandejas
(com largura menor que
400 mm) de cabos elétricos e
de instrumentação, dutos de
VAC, forros em edificações
Estruturas de plataformas,
passarelas de operação e
suportes de tubulação em
estruturas de concreto
existentes, equipamentos
leves diversos em bases de
concreto não armadas
Legenda: Aplicável;
Não permitido (por impossibilidade de aplicação ou por não recomendação).
6.1.5 Na fixação dos equipamentos devem ser utilizadas arruelas lisas de aço-carbono (ver
Figura A.1 do Anexo A). No caso de equipamentos que causam esforços dinâmicos nos
chumbadores, as arruelas devem ser de pressão.
6.1.6 Devem ser usadas duas porcas nos chumbadores para vasos verticais, para suportes
deslizantes de equipamentos e para equipamentos que causam esforços dinâmicos nos
chumbadores.
6.1.7 Os chumbadores devem ser fixados obedecendo-se às disposições construtivas mostradas nas
Figuras do Anexo A.
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N-134 REV. D 07 / 2010
6.1.9 Os nichos de concretagem podem ser executados também por meio de tubos corrugados de
aço galvanizado (comumente utilizados como bainhas de cabos de protensão).
[Prática Recomendada]
6.1.10 Os chumbadores devem receber pintura de fábrica, nas áreas indicadas pela Figura A.4 do
Anexo A.
6.1.11 Estando o graute já curado e o equipamento fixado com o aperto final aplicado às porcas,
deve-se proceder à pintura de campo nos extremos dos chumbadores, porcas e arruelas.
6.1.12 Quando for necessária a aplicação de revestimento especial na superfície dos chumbadores,
porcas e arruelas, visando melhor proteção em ambientes agressivos, o projeto de detalhamento
deve prescrever o citado revestimento. Neste caso, e a critério do projeto de revestimento, a
aplicação das pinturas pode ser dispensada. [Prática Recomendada]
6.2.1 A seleção do tipo de chumbador mais adequado, o cálculo do comprimento embutido L (ver
Figura 1 e Anexo B) e a determinação da projeção PR (ver Figura 1 e Anexo B) fazem parte do
escopo do projeto de detalhamento.
6.2.2 A seção da haste do chumbador deve ser calculada e verificada conforme as prescrições das
ABNT NBR 6118 e NBR 8800, tanto para os chumbadores de pré-concretagem quanto para os
chumbadores de pós-concretagem de expansão e de adesão química.
6.2.7 Tendo fixado o comprimento de embutimento L no concreto, deve ser feita a verificação ao
puncionamento do concreto conforme ABNT NBR 6118, tanto para os chumbadores de
pré-concretagem quanto para os chumbadores de pós-concretagem de expansão e de adesão
química. Permite-se tomar o cone de puncionamento começando no extremo inferior do chumbador e
com ângulo de distribuição a 45° com a vertical. Para os chumbadores de expansão o cone de
cisalhamento deve ser iniciado a partir da jaqueta (ou castanha).
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N-134 REV. D 07 / 2010
6.2.9 Deve ser verificada a influência dos cones de punção de chumbadores vizinhos.
6.2.10 As dimensões das chapas de ancoragem dos chumbadores de pré-concretagem dos tipos E,
F, K, L e M são calculadas e verificadas, atendendo as ABNT NBR 6118 e NBR 8800, para a
totalidade do esforço de tração atuante no chumbador.
6.2.11 No caso de chumbadores solicitados por força cisalhante, deve ser feita verificação
complementar da segurança ao rompimento do concreto na borda.
6.2.12 Para os chumbadores solicitados por ações dinâmicas, deve ser levado em conta o efeito de
fadiga no dimensionamento dos mesmos da ABNT NBR 8800.
6.3.2 Os chumbadores de pré-concretagem devem ser instalados com auxílio de gabarito fixado na
forma da base.
6.3.3 Caso necessário, podem ser usados gabaritos metálicos embutidos no concreto.
[Prática Recomendada]
6.3.4 Os chumbadores e gabaritos não devem ser soldados às armaduras do concreto para não
haver o risco da corrosão causada por metais diferentes em contato (corrosão eletrogalvânica).
6.3.5 A locação e nível dos chumbadores de pré-concretagem devem ser verificados por topografia
antes do lançamento do concreto na forma e conferidos após 24 horas do término da concretagem.
6.3.6 Para enchimento dos nichos de concretagem deve ser executado o seguinte procedimento:
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N-134 REV. D 07 / 2010
a) os furos dos chumbadores devem estar afastados das armaduras da peça estrutural, de
maneira a evitar o contato direto e conseqüentemente problema de corrosão;
b) caso haja necessidade do corte de armaduras da peça estrutural, deve ser feita uma
avaliação estrutural da peça considerando somente as armaduras remanescentes;
c) os chumbadores não devem ser soldados às armaduras existentes;
d) deve ser feito rigoroso controle dimensional do furo, principalmente para os
chumbadores de adesão química por ampolas, que possuem quantidade limitada de
resina para colmatação do furo;
e) o interior do furo deve estar limpo, sem a presença de poeiras e estar com a superfície
seca;
f) o diâmetro do furo deve permitir trabalhabilidade e garantir que o elemento químico
envolva completamente o perímetro da barra;
g) no caso de chumbador de expansão recomenda-se cuidados na utilização dos mesmos
em áreas abertas, sujeitas a chuvas ou lavagens, em posição que permita a entrada de
água com conseqüente oxidação do corpo do chumbador;
h) no caso de chumbador de adesão química, recomenda-se o atendimento das
prescrições do fabricante referentes ao desempenho do produto para temperaturas
elevadas. [Prática Recomendada]
6.3.8 Após a concretagem, deve ser usado “cap” rígido de PVC sobre o trecho roscado do
chumbador, que deve ser untado previamente com graxa amarela, a fim de protegê-lo contra
corrosão e ações mecânicas. Podem ser usados como “cap” eletrodutos rígidos de PVC com ponta
amassada a quente. [Prática Recomendada]
6.3.9 Antes da fixação do equipamento sobre a base, deve-se proceder à limpeza do trecho roscado
do chumbador, com a retirada total da graxa e outros agentes.
6.3.10 Deve ser impedida a entrada de água nas luvas dos chumbadores. Após o equipamento estar
fixado, todas as luvas devem ser preenchidas com graute.
7 Especificações
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ØB
Porca sextavada para
fixação do equipamento
C A
Luva
Base de concreto
E (em elevação)
F
J
H
G
Furo na
chapa (ØI)
Figura A.1 - Dimensões Padronizadas de Trechos Roscados, Arruelas para Fixação e Luvas
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N-134 REV. D 07 / 2010
≥ 50 mm Placa de base
do equipamento
50 mm
0,15.B
(B é a menor
≤
dimensão,
em planta,
da placa
de base)
45°
Graute
Base de concreto
(em elevação)
100 mm 100 mm
≥ ≥
4.Ø 3.Ø
75 mm
≥
≥ 75 mm Ø
Projeção do gancho ou
da chapa de ancoragem
50 mm
≥
2.Ø
≥ 75 mm
Base de concreto
≥ 100 mm (em elevação)
11
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(A + 20 mm)
Ver Nota
Nicho de
concretagem
≥ 20 mm
Base de concreto
(em elevação)
A
100 mm
NOTA Caso seja utilizado tubo corrugado de aço galvanizado, o diâmetro efetivo interno deve ser 80 mm maior que o diâmetro do
círculo que circunscreve, em planta, a chapa de ancoragem ou gancho.
Chumbador Chumbador
sem luva com luva
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
L (Ver Nota 1)
R R
B
A
Ver Nota 3
13
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
L (Ver Nota 1)
r r
45° 45°
A
Ver Nota 2
14
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
L (Ver Nota 1)
Barra roscada
15
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
ØE
L (Ver Nota 1)
Barra transversal
(comprimento = D)
C
B
A
Ver Nota 3
16
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
L (Ver Nota 1)
Porcas
sextavadas
C A
Arruela lisa
(série grande) Ver Nota 3
ØB
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
L (Ver Nota 1)
Chapa de
ancoragem Porcas
(largura = E) sextavadas
= = Furo na
A
Ver Nota 3 chapa (Ø F)
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
L (Ver Nota 1)
C D
R
B
30°
A
Ver Nota 3
19
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
L (Ver Nota 1)
r
r
D E
B R
30°
A
Ver Nota 3
20
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
L (Ver Nota 1)
B
R
A
Ver Nota 3
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
L (Ver Nota 1)
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PR (Ver Nota 1)
Topo da base
L (Ver Nota 1)
Furo na chapa de
ancoragem (Ø C)
B
D
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PR (Ver Nota 1)
Ø
Topo da base
A
A A
G K
Nervuras de
E D
enrijecimento L (Ver Nota 1)
Vista A A
K
Chanfro nas F
nervuras (H x H)
D
B
I
Furo na chapa de
J ancoragem (Ø C)
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PR (Ver Nota 1)
Ø
Topo da base
Luva
A
E
Ver Nota 3
A Furo na
H N ØD chapa de
ancoragem L (Ver Nota 1)
(Ø C)
Vista A A
K
M
B
F
Chanfro nas G
nervuras (I x I)
J
G F Nervuras de
N enrijecimento
A A
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.1 Revisado
1.2 Revisado
2 Revisado
3 Renumerado e Revisado
4 Renumerado e Revisado
Tabela 2 Revisada
6.1.5 Incluído
6.2.1 Revisado
6.2.2 Revisado
6.2.3 Excluído
6.2.4 Renumerado
6.2.6 Renumerado
6.2.9 Renumerado
6.2.10 Renumerado
6.2.12 Renumerado
Tabelas 4, 5 e 6 Excluídas
6.3.7 Revisado
Tabela 7 Excluída
IR 1/1
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