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Avaliação da Aprendizagem no

Contexto Matemático
Por Robison Sá
Introdução

No âmbito educacional, vemos nascerem sonhos e planos, vemos crescer projetos e


amadurecer ideias diariamente. É no processo educativo que somos capazes de enxergar
o arrebatamento de discentes engajados na busca pelo saber e pela elevação moral e
social. Mas é nesse mesmo cenário, a depender das condições físicas, do apoio didático,
diretivo, pedagógico e do preparo do professor, que podemos visualizar o bloqueio de
mentes pensantes, o trancar das portas psíquicas e cognitivas responsáveis pelo
desenvolvimento intelectual, bem como, do social do educando. A educação deve
contemplar um espaço progressista e libertário, com professores e equipes diretivas
compromissados com a única proposta que realmente é válida no campo educacional: a
multiplicação do saber e a aprendizagem dos discentes. Por outro lado, temos que ter
alunos idealistas, verdadeiros guerreiros do processo do saber, pessoas voltadas à
compreensão do mundo, do homem e da sociedade onde vive. Para que isso seja
possível é necessário que se abram as portas da educação.

Avaliação da Aprendizagem

O processo de avaliar se encontra presente em todos os momentos da vida humana. A


todo o instante avaliamos, desde as atribuições de valor que damos ao que comemos,
bebemos ou vestimos, até a escolha das nossas companhias, nosso segmento
profissional e intelectual. Todas essas decisões que tomamos, às vezes
inconscientemente, passam por um processo avaliativo que nos leva a escolha do que
nos é conveniente, do que nos promove conforto, comodidade ou a sensação de que
estamos fazendo a coisa certa. Sendo assim, para que possamos julgar, é necessário que
tenhamos parâmetros de comparação, afinal, não podemos dizer que algo é bom sem
que conheçamos o ruim, ou que algo é certo sem conhecermos o errado, etc.

A Avaliação da Aprendizagem não é diferente. Usamos múltiplas ferramentas para


chegarmos aos fatores que influenciam direta ou indiretamente neste processo como um
todo. Neste foco, a avaliação torna-se primordial para que exista o êxito nos atos de
ensinar e aprender. É importante que a avaliação seja usada como ferramenta mediadora
do processo de ensino e da aprendizagem fazendo o diagnóstico e apontando na direção
certa a seguir para que se efetive uma educação em excelência.

Papel Docente

É importante que o educador matemático faça uso das ferramentas de avaliação para
testar, medir e avaliar as situações de ensino e o quanto de aprendizado foi obtido
usando aquela metodologia do presente. Nesta ótica, surge a necessidade de uma
avaliação contínua e não pontual, pois é no primeiro sinal de surgimento de problemas
que envolvam as práticas de ensino que se deve mudá-las adaptando-as a realidade
discente e moldando-as a cada dia para que se tenha um ensino de qualidade.

Não menos importante é a tomada de consciência do professor que a avaliação é para


diagnosticar os fracassos e os êxitos no processo educativo. Sendo assim, não se deve
usar a avaliação como arma punitiva para silenciar os educandos em sala de aula, pois
assim, é muito provável que ao invés de medir o quanto de aprendizado foi alcançado na
jornada de ensino e o quanto é eficiente sua prática, consiga-se apenas avaliar “o aluno”
deixando de lado a grande importância do diagnóstico do ensino-aprendizagem como
um todo.

É Necessário saber que todos os instrumentos de avaliação têm os seus limites e


possibilidades, tem suas fronteiras em todas as direções: positivas ou negativas.
Nenhum desses instrumentos é tão pobre que não deva ser utilizado ou tão rico que deva
ser utilizado isoladamente. O educador matemático deverá usar os múltiplos
instrumentos avaliativos continuamente – dentro de suas possibilidades – e somá-los
formando um todo que mostre a realidade de sua prática de ensino, do aprendizado do
discente, da participação das famílias e das condições que a escola oferece para que
todo esse processo se concretize.

Ferramentas de Avaliação

Como já foi amplamente explanado, existem muitas ferramentas avaliativas, cabendo a


cada momento o uso correto delas a fim de alcançar o diagnóstico preciso sobre o nível
de produtividade conquistado utilizando a metodologia vigente. Listadas abaixo, estão
algumas formas e métodos que o educador matemático, assim como outros educadores,
poderá utilizar cotidianamente, ou mesmo periodicamente, tornando sua prática de
ensino segura e o aprendizado efetivo.

Prova Objetiva – é sem dúvida o modelo de prova mais discriminado de todos, cercado
de preconceitos e de limitações. Este modelo de prova tem como objetivo principal
medir conhecimentos de fatos e auxiliar na avaliação de aprendizagem de conceitos.
Estas provas em geral são formadas por respostas curtas, verdadeiro ou falso, completar
lacunas, correspondência, ordenação e múltipla escolha.

 Possibilidades: rápida resolução; fácil correção; julgamento objetivo e rápido;


elimina o aspecto subjetivo do aluno no julgamento do professor.
 Limitações: elaboração demorada e difícil; desfavorece a livre expressão do
aluno; facilitação da cola; requer muita fiscalização durante sua execução.

É bom ressaltar que nenhum instrumento de avaliação é ruim por si só. Cabe ao
professor estabelecer os objetivos a alcançar e usar os conhecimentos técnicos
necessários à sua elaboração.

Observação – nesse método de avaliar o professor tem várias possibilidades de


enxergar o que em outros mecanismos fica implícito. A observação é feita a todo o
momento pelo educador para diagnosticar se o seu objetivo está sendo alcançado. Este
tipo de observação pode ser feito de maneira espontânea na sala de aula no percurso
normal dos acontecimentos, passando muitas das vezes despercebidas pelos alunos
eliminando a pressão que outros métodos de avaliação imprimem nestes. Esta também
poderá ser feita de forma sistemática e dirigida determinando com antecedência o que
vai ser observado. A observação é feita continuamente e deve ser somada a outros
instrumentos avaliativos para que se chegue ao determinante dos problemas e dos
acertos. Para isso é necessário que se façam registros cotidianos, sendo esses
individuais: para cada aluno uma folha ou uma ficha. O registro nada mais que a
anotação do que foi observado pelo professor para que não caia no esquecimento ou se
cometa injustiça no ato de julgar. Para que esta injustiça não ocorra, ou pelo menos as
possibilidades de que isso ocorra diminuam, deve-se fazer até três observações para só
depois fazer o seu juízo de qualificação.

 Possibilidades: contato permanente com a realidade do aluno; ausência da


pressão causada por outros tipos de avaliação; avaliação de forma espontânea;
avaliação individual do aluno.
 Limites: Exige tempo; registro constante e individual dos alunos; atenção
permanente; risco de cometer injustiça.

Conclusão
Fica claro que a avaliação é indispensável para a manutenção do sistema de ensino,
sendo esta ferramenta de diagnósticos dos êxitos e dos fracassos inerentes ao ensino e a
aprendizagem. Deve-se usar a avaliação em suas multiplicidades lembrando sempre que
todas as formas de avaliar são adequadas a determinados momentos. Para escolher
como vai avaliar, o professor deve conhecer muito bem os objetivos do seu plano de
ensino, para que assim, possa escolher qual ferramenta de avaliação deverá usar naquele
momento. Fica também clara a necessidade do professor se inserir no processo
avaliativo, não só como avaliador, mas também como avaliado, pois é sua prática de
ensino que ocasiona o fracasso ou o êxito no aprendizado do aluno.

“Avaliar é diagnosticar o que foi aprendido a fim de melhorar o que está sendo
ensinado”.

Robison Sá.

Referência Bibliográfica
Silva, Mary Jane Dias da. Didática / Mary Jane Dias da Silva, Ivanete Carvalho Rocha.
Aracaju: UNIT, 2007.

Arquivado em: Educação, Educação Matemática, Pedagogia


https://www.infoescola.com/educacao/avaliacao-da-aprendizagem-no-contexto-matematico/

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