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O Desenvolvimento de Produtos
A abordagem acima descrita baseia-se na visão social de alguns autores a respeito da contínua
necessidade de novos produtos, com tempo de vida no mercado cada vez menor. De fato, a
obsolescência gerada pelo modelo capitalista é um grande trunfo na renovação da necessidade
de compra. Todavia, acrescentamos nesta obsolescência algumas outras necessidades como
redução do custo de manutenção dos bens duráveis, adequações ecológicas e relativas à saúde e
bem estar humanos, adequação a novas tecnologias de produção de materiais e geração de
recursos energéticos e outros. É desenvolvida neste trabalho uma visão interna do contexto
econômico atual (vide próximo tópico) a respeito da evolução tecnológica e diversificação de
produtos. No entanto, defendemos neste momento uma visão mesclada com a posição de autores
críticos da evolução econômica capitalista. Sem dúvida tal economia cresce e se desenvolve sob
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A evolução cultural provoca um desbalanceamento a favor da produção de bens duráveis. É esperado portanto que
bens de subsistência (que são consumidos rapidamente) representem uma fatia cada vez menor do mercado.
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Uma forte estratégia é realizada aliando-se o consumo dos países ricos com o custo de produção no terceiro mundo.
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1°_Estudo_de_Caso_Modelo Capitalista Tópicos Espec. Eng.I
pilares que se encontram sob grande discussão ética e social. Por outro lado, a evolução
tecnológica pode conter importantes contribuições para tornar a economia da sociedade menos
traumática para o meio-ambiente e para si mesma, gerando uma direção para o desenvolvimento
sustentável do homem.
Podemos concluir que evolução tecnológica, produção e criação de novos produtos são hoje itens
de enorme importância para a sobrevivência das organizações. Não se trata somente de um
processo específico de uma empresa, mas do alinhamento de diversos processos e estruturas
distintas (em um primeiro momento) em prol de objetivos estratégicos de ordem maior. É
importante, pois estamos deixando uma era onde a fabricação de produtos e sua produtividade
eram os fatores chave para lucratividade. Entramos em um novo tempo onde o projeto concentra
a inteligência e o resultado da evolução organizativa e tecnológica da companhia. Estamos na era
do mercado restrito, onde o gargalo deixa de ser a capacidade produtiva e passa a ser a
capacidade de desenvolvimento. Cabe às empresas e subsidiárias intensificar seu foco no
desenvolvimento de produtos no âmbito de se destacar no mercado em um período considerável
de tempo. Neste ponto o nível de autonomia de desenvolvimento (no caso de empresas
subsidiárias) é um fator chave de diferenciação. Novos produtos delineiam o caminho futuro da
empresa e o conhecimento estratégico – a inteligência da organização – se concentra neles. A
maneira de lidar com esta realidade reflete em diversas dimensões dentro da companhia como
estruturação, planejamento, integração, gestão de recursos, aplicação de ferramentas,
implantação e manutenção de sistemas, gestão da evolução técnica do produto, aprendizado,
flexibilidade, cultura, etc. Certamente, sucesso é um fator a ser definido para as organizações que
sabem lidar com as dimensões citadas e o fazem em prol da qualidade sustentável.
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