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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE DO ESPÍRITO SANTO


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIA
OPERAÇÕES UNITÁRIAS II

CLEITON SOUZA BERALDO


DIEGO NUNES
JULIANA CERCHI GONÇALVES
KAROLINE BITTENCOURT ALVES
LARA GUSMÃO
LUCAS GOMES
PAULO ANDRÉ PRATA DECOTÉ
PHILIPE TEXEIRA ZAMBALDI
RAYSSA MARTINS RODRIGUES

RELATÓRIO
DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE TERMINAL DA PARTÍCULA

São Mateus
2017
1. INTRODUÇÃO

Quando uma partícula se desloca através de um fluido, é possível perceber dois


momentos distintos. No primeiro, de curta duração, a força gravitacional é maior do
que as forças de resistência ao escoamento do fluido e a partícula apresenta
velocidade variável. No segundo, estas forças se equilibram e a velocidade torna-se
constante, sendo chamada de velocidade terminal.

1.1 . DESLOCAMENTO DE PARTÍCULAS NO MEIO FLUIDO

O deslocamento de partículas no meio fluido serve de base para o entendimento e


equacionamento da operação unitária de sedimentação, tendo como principal
parâmetro a velocidade terminal. Este parâmetro define-se como a máxima
velocidade atingida pela partícula ao se deslocar em meio fluido. Durante a
movimentação da partícula, verifica-se a atuação da força gravitacional que favorece
o deslocamento da partícula, da força de empuxo e da força de arraste atuando em
sentidos contrários ao movimento da partícula. À medida que o sólido se desloca,
percebe-se que rapidamente as forças contrárias à movimentação adquirem
intensidade equivalente à da força gravitacional, resultando na movimentação em
velocidade constante da partícula, isto é, atinge-se a velocidade terminal.
O estudo do deslocamento de partículas no meio fluido pode ser dividido em
deslocamento livre e deslocamento impedido. No deslocamento livre estuda-se a
movimentação de uma única partícula em meio a um fluido “puro”; já no
deslocamento impedido analisa-se o deslocamento de uma partícula em um meio
fluido adjunto a outras partículas sólidas, que acabam por dificultar a movimentação
da partícula em estudo.
Através de um equacionamento baseado nas forças atuantes sobre a partícula
quando esta se desloca no seio de um fluido (força gravitacional, força de empuxo e
força de arraste), chega-se à Equação (1), a qual permite a obtenção do valor da
velocidade terminal.

2 ∙ 𝑔 ∙ 𝑚(𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 )
𝑣𝑡 = √ (1)
𝜌𝑝 ∙ 𝜌𝑓 ∙ 𝐴𝑝 ∙ 𝐶𝐷

1
Em que: 𝑣𝑡 é a velocidade terminal, g é a aceleração da gravidade, 𝑚 é a massa da
partícula, 𝜌𝑝 e 𝜌𝑓 são as massas específicas da partícula e do fluido,
respectivamente, 𝐴𝑝 é a área projetada da partícula e 𝐶𝐷 é o coeficiente de arraste
da partícula ao se deslocar no fluido.
Admitindo que a partícula seja uma esfera, pode-se modificar a Equação (1),
obtendo-se a Equação (2), que é de uso mais comum.

4 ∙ 𝑔 ∙ 𝐷𝑝 (𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 )
𝑣𝑡 = √ (2)
3 ∙ 𝜌𝑓 ∙ 𝐶𝐷

Em que Dp é o diâmetro da partícula.


As equações supracitadas, como pode ser observado, são funções do coeficiente de
arraste, que é função do número de Reynolds, que por sua vez é função da própria
velocidade terminal, representando um problema ao se tentar chegar a um valor
para a velocidade terminal. Este problema foi contornado ao se utilizar da constante
K, que depende de propriedades da partícula e de seu diâmetro, e ao se estudar os
quatro tipos possíveis de regime para o deslocamento de uma partícula no seio de
um fluido: viscoso, intermediário, hidráulico e turbulento. Desta forma, o valor de K
pode ser calculado pela Equação (3) e a velocidade terminal pode ser obtida pela
Equação (4), que dependerá dos valores de B e n presentes na Tabela 1.
1/3
𝑔 ∙ 𝜌𝑓 (𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 )
𝐾 = 𝐷𝑝 ∙ ( ) (3)
𝜇²

Em que μ é a viscosidade dinâmica do fluido.


1
4 ∙ 𝑔 ∙ 𝐷𝑝 𝑛+1 (𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 ) 2−𝑛 (4)
𝑣𝑡 = [ ]
3 ∙ 𝐵 ∙ 𝜇 𝑛 ∙ 𝜌𝑓 1−𝑛

Tabela 1. Valores de B e n de acordo com o regime vigente.


Regime ReM CD B n K
Viscoso ReM < 2 > 12,60 24,00 1 < 3,3
Intermediário 2 < ReM < 500 0,44 - 12,60 18,50 0,6 3,3 < K < 43,6
Hidráulico 500 < ReM < 2.105 0,44 0,44 0 43,6 < K < 2360

2
Turbulento ReM > 2.105 0,2 0,20 0 K > 2360
Após o cálculo da velocidade terminal pela Equação (4), é de praxe realizar o cálculo
do número de Reynolds modificado (ReM), representado pela Equação (5) para
verificar se o regime é realmente o que foi admitido anteriormente e assim detectar
possíveis erros de cálculo. Há ainda uma relação entre o coeficiente de arraste e o
número de Reynolds modificado, a qual é evidenciada pela Equação (6).
𝜌𝑓 𝑣𝑡 𝐷𝑝
𝑅𝑒𝑀 = (5)
𝜇

𝐵
𝐶𝐷 = (6)
𝑅𝑒𝑀 𝑛

Para o deslocamento impedido, verifica-se que a velocidade terminal é menor do


que para o deslocamento livre. Desta forma, faz-se necessário o uso de certos
ajustes no equacionamento recém proposto quando se tem a situação de
deslocamento impedido.
Vale salientar que a velocidade terminal pode ser calculada facilmente se for
conhecida a distância percorrida pela partícula (L) e o intervalo de tempo gasto para
percorrer esta distância (t), o que é expresso pela Equação (11).
𝐿
𝑣𝑡 = (11)
𝑡

Neste relatório procurar-se-á avaliar a massa específica e a velocidade terminal de


uma esfera através de um experimento realizado em laboratório.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 . MATERIAIS
 Proveta de 1L
 Esferas de plástico
 Água e salmoura
 Balança analítica
 Cronometro
 Picnômetro
3
2.2. MÉTODOS
Realizou-se o experimento, envolvendo medir o tempo que uma pequena esfera leva
para atravessar uma certa distância dentre três fluidos diferentes. Primeiramente foi
medido o diâmetro da esfera com um paquímetro. Em seguida, a esfera foi jogada
dentro da proveta com água e foi medido o tempo que ela levou para atravessar
26,5cm (proveta de 1L indo da medida de 900mL até 100mL) do líquido três vezes
para cada lançador diferente, e então realizou-se uma média dos tempos para
cálculo da velocidade terminal. O segundo e o terceiro experimentos foram similares,
com salmouras de diferentes concentrações, 100 g/L e 50 g/L respectivamente.
Também foi medida a massa específica da esfera pelo método do picnômetro.
Aferiu-se a massa do picnômetro de 25 mL vazio, do picnômetro mais água e do
picnômetro com água e 5 esferas.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA E DIÂMETRO DA PARTÍCULA

As partículas utilizadas nos experimentos são compostas de plástico e possuem


formato esférico. Para a determinação da massa específica da partícula, utilizou-se
água à temperatura ambiente de 23 ºC, e um picnômetro de 25 mL.
Massas aferidas:
𝑀𝑝𝑖𝑐 = 14,4537 𝑔
𝑀𝑝𝑖𝑐 + 𝑀á𝑔𝑢𝑎 = 40,325𝑔 ∴ 𝑀á𝑔𝑢𝑎 = 25,871𝑔
Assim temos a massa específica da água (ρágua),
𝑀á𝑔𝑢𝑎
𝜌á𝑔𝑢𝑎 = = 1,035 𝑔/𝑐𝑚³
𝑉𝑃𝑖𝑐
Massa aferida das 5 esferas (M esferas):
𝑀𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠 = 0,1997 𝑔
𝑀𝑝𝑖𝑐 + 𝑀á𝑔𝑢𝑎2 + 𝑀𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠 = 40,3584 𝑔
Então,
𝑀á𝑔𝑢𝑎2 = 25,705 𝑔

4
𝑀á𝑔𝑢𝑎2
𝑉á𝑔𝑢𝑎 = = 24,839 𝑚𝐿
𝜌á𝑔𝑢𝑎
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠 = 𝑉á𝑔𝑢𝑎 − 𝑉𝑝𝑖𝑐 = 0,161 𝑚𝐿
Assim temos a massa específica d uma esfera como,
𝑀𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠
𝜌𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 = = 1,240 𝑔/𝑚𝐿
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠
Com o volume de uma esfera é possível calcular o diâmetro da partícula (Dp),
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 = = 0,032 𝑚𝐿
5
4. 𝜋. 𝑟 3
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 = ∴ 𝑟 = 0,197 𝑐𝑚 ∴ 𝐷𝑝 = 0,395 𝑐𝑚
3
3.2. CALCULO DA VELOCIDADE TERMINAL DA PARTÍCULA
3.2.1. NA ÁGUA DA TORNEIRA
Este experimento teve como objetivo efetuar uma comparação entre o valor da
velocidade terminal de uma partícula em deslocamento impedido obtido
experimentalmente e o valor teórico, obtido mediante o uso de equações.

A) Determinação da velocidade experimental do deslocamento:

Foi medido o tempo médio necessário para que uma partícula percorra uma
distância vertical previamente estabelecida em um tubo de vidro contendo água e,
de posse destes dados, foi calculada a velocidade terminal da partícula pela
Equação (11), conforme demonstrado nas equações a seguir:

𝐿 = 26,5 𝑐𝑚 = 0,265 𝑚
Tempo médio do lançador 1:
(1,95 + 2,70 + 2,48)
𝑡̅1 = 𝑠 = 2,38 𝑠
3
Tempo médio do lançador 2:
(2,26 + 2,06 + 2,24)
𝑡̅2 = 𝑠 = 2,19 𝑠
3
Tempo médio do lançador 3:
(2,35 + 2,05 + 2,07)
𝑡̅3 = 𝑠 = 2,16 𝑠
3
5
Tempo médio final:
(2,38 + 2,19 + 2,16)
𝑡̅𝑓 = 𝑠 = 2,24 𝑠
3
Velocidade terminal da partícula experimental:
0,265 𝑚
𝑣𝑡 = = 0,12 𝑚/𝑠
2,24 𝑠

B) Determinação da velocidade teórica do deslocamento:

Com os dados calculados de massa especifica da partícula e do fluido e o diâmetro


da partícula pode-se obter a velocidade terminal teórica.
O dado de viscosidade da água na temperatura do experimento foi obtido em
tabelas e relacionados a seguir. De posse destes dados, foi possível calcular o valor
do número de Reynolds utilizando a Equação (5):

𝜌á𝑔𝑢𝑎 = 1035 𝑘𝑔/𝑚3

𝜇(23℃) = 9,393. 10−4 𝑘𝑔/𝑚. 𝑠

𝜌á𝑔𝑢𝑎 𝑣𝑡 ̅𝐷̅̅𝑝̅
𝑅𝑒𝑀 = = 552,3
𝜇

Para o valor de Reynolds obtido, o regime de escoamento é hidráulico e, portanto,


apresenta os seguintes valores de B e n de acordo com a Tabela 1.

𝐵 = 0,44 ; 𝑛 = 0
Com isto, foi possível calcular o valor do coeficiente de arraste (CD) utilizando a
Equação (6) e, consequentemente, obter o valor da massa específica da partícula
isolando-o na Equação (2):
𝐵
𝐶𝐷 = = 0,44
𝑅𝑒 𝑛
Cálculo da velocidade terminal teórica:

6
̅̅̅𝑝̅(𝜌𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 − 𝜌á𝑔𝑢𝑎 )
4𝑔𝐷 4 ∙ 9,81 ∙ 0,00395 ∙ (1240 − 1035)
𝑣𝑡 = √ =√
3𝜌á𝑔𝑢𝑎 𝐶𝐷 3 ∙ 1035 ∙ 0,44

𝑣𝑡 = 0,15 𝑚/𝑠
Comparando os resultados teóricos e experimental observa-se que o valor teórico é
80% do experimental. Pode-se então, fazer uso dos valores experimentais de
velocidade terminal na determinação da viscosidade dinâmica do meio em que a
partícula percorre.

3.2.2. SALMOURA DE 50 G/L


A) Determinação da velocidade terminal experimental:
Para o valor experimental, o método utilizado foi o mesmo do experimento anterior,
utilizando como fluido uma salmoura (solução de cloreto de sódio) de 50 g/L,
determinando a velocidade pela Equação (11).

𝐿 = 26,5 𝑐𝑚 = 0,265 𝑚

Tempo médio do lançador 1:


(2,47 + 2,03 + 2,47)
𝑡̅1 = 𝑠 = 2,32 𝑠
3
Tempo médio do lançador 2:
(2,11 + 2,28 + 2,23)
𝑡̅2 = 𝑠 = 2,21 𝑠
3
Tempo médio do lançador 3:
(2,21 + 2,15 + 2,92)
𝑡̅3 = 𝑠 = 2,43 𝑠
3
Tempo médio final:
(2,32 + 2,21 + 2,43)
𝑡̅𝑓 = 𝑠 = 2,32 𝑠
3
Velocidade terminal da partícula experimental:
0,265 𝑚
𝑣𝑡 = = 0,11 𝑚/𝑠
2,32 𝑠

B) Determinação da viscosidade dinâmica da salmoura:


7
Primeiramente foi calculado a massa especifica da salmoura:

𝜌á𝑔𝑢𝑎 = 1035 𝑘𝑔/𝑚3


𝑉𝑠𝑜𝑙 = 10−3 𝑚3 ∴ 𝑚á𝑔𝑢𝑎 = 1,035 𝑘𝑔

𝑚𝑁𝑎𝐶𝑙 = 50 𝑔 ∴ 𝑚𝑠𝑜𝑙 = 1,085 𝑘𝑔


Assim,
𝑚𝑠𝑜𝑙
𝜌𝑠𝑜𝑙 = = 1085 𝑘𝑔/𝑚³
𝑉𝑠𝑜𝑙
Com a velocidade terminal calculada experimentalmente pode-se calcular a
viscosidade dinâmica da salmoura.

̅̅̅̅𝑝 (𝜌𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 − 𝜌𝑠𝑜𝑙 )


4𝑔𝐷 4 ∙ 9,81 ∙ 0,00395 ∙ (1240 − 1085)
𝑣𝑡 = √ ∴ 0,11 = √
3𝜌𝑠𝑜𝑙 𝐶𝐷 3 ∙ 1085 ∙ 𝐶𝐷

𝐶𝐷 = 1,64

Fazendo uso da tabla 1 o regime foi determinado como intermediário pois, CD está
entre 0,44 e 12,60. Portanto B=18,50 e n=0,6.

𝐵 0,6 18,50
𝐶𝐷 = = 1,64 ∴ 𝑅𝑒𝑀 = √ = 56,77
𝑅𝑒 𝑛 1,64

Como,
𝜌𝑠𝑜𝑙 𝑣𝑡 ̅̅̅
𝐷𝑝̅ 1085 ∙ 0,11 ∙ 0,00395
𝑅𝑒𝑀 = ∴ 𝜇= = 8,30𝑥10−3 𝑘𝑔/𝑚 ∙ 𝑠
𝜇 56,77

3.2.3. SALMOURA DE 100G/L


A) Determinação da velocidade terminal experimental:
Para o valor experimental, o método utilizado foi o mesmo dos dois experimentos
anteriores, utilizando como fluido no tubo uma salmoura (solução de cloreto de
sódio), determinando a velocidade pela Equação (11).

𝐿 = 26,5 𝑐𝑚 = 0,265 𝑚

Tempo médio do lançador 1:

8
(2,08 + 2,12 + 2,12)
𝑡̅1 = 𝑠 = 2,11 𝑠
3
Tempo médio do lançador 2:
(2,41 + 2,47 + 2,15)
𝑡̅2 = 𝑠 = 2,34 𝑠
3
Tempo médio do lançador 3:
(2,64 + 2,35 + 2,36)
𝑡̅3 = 𝑠 = 2,45 𝑠
3
Tempo médio final:
(2,11 + 2,34 + 2,45)
𝑡̅𝑓 = 𝑠 = 2,30 𝑠
3
Velocidade terminal da partícula experimental:
0,265 𝑚
𝑣𝑡 = = 0,12 𝑚/𝑠
2,30 𝑠

B) Determinação da viscosidade dinâmica da salmoura:

Primeiramente foi calculado a massa especifica da salmoura:

𝜌á𝑔𝑢𝑎 = 1035 𝑘𝑔/𝑚3


𝑉𝑠𝑜𝑙 = 10−3 𝑚3 ∴ 𝑚á𝑔𝑢𝑎 = 1,035 𝑘𝑔

𝑚𝑁𝑎𝐶𝑙 = 100 𝑔 ∴ 𝑚𝑠𝑜𝑙 = 1,135 𝑘𝑔


Assim,
𝑚𝑠𝑜𝑙
𝜌𝑠𝑜𝑙 = = 1135 𝑘𝑔/𝑚³
𝑉𝑠𝑜𝑙
Com a velocidade terminal calculada experimentalmente pode-se calcular a
viscosidade dinâmica da salmoura.

̅̅̅̅𝑝 (𝜌𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 − 𝜌𝑠𝑜𝑙 )


4𝑔𝐷 4 ∙ 9,81 ∙ 0,00395 ∙ (1240 − 1135)
𝑣𝑡 = √ ∴ 0,12 = √
3𝜌𝑠𝑜𝑙 𝐶𝐷 3 ∙ 1135 ∙ 𝐶𝐷

𝐶𝐷 = 3,01

Como CD está entre 0,44 e 12,60, o regime vigente é o intermediário. Portanto


B=18,50 e n=0,6.
9
𝐵 0,6 18,50
𝐶𝐷 = = 3,01 ∴ 𝑅𝑒𝑀 = √ = 20,62
𝑅𝑒 𝑛 3,01

Como,
𝜌𝑠𝑜𝑙 𝑣𝑡 ̅𝐷̅̅𝑝̅ 1135 ∙ 0,12 ∙ 0,00395
𝑅𝑒𝑀 = ∴ 𝜇= = 0,026 𝑘𝑔/𝑚 ∙ 𝑠
𝜇 20,62

Tendo em vista as considerações realizadas (esferas perfeitas,


densidade constante das esferas e meio de concentração uniformemente
distribuída) os cálculos teóricos de velocidade se aproximam satisfatoriamente
da realidade e o comportamento da viscosidade age conforme o esperado.
Verifica-se o aumento da mesma de acordo com o aumento da quantidade de
sólidos em suspensão, porém com pouca variação na velocidade terminal.
Pode se discutir o peso dos distúrbios e das considerações realizadas, todavia
a conformidade dos resultados corroboram os métodos utilizados e a
assertividade da teoria referenciada.

4. CONCLUSÃO

Os resultados obtidos permitem constatar que o valor calculado da velocidade


terminal da partícula se mostrou semelhante em relação ao valor real. Com isso
pode-se usar o valor da velocidade terminal experimental para calcular as
viscosidades dinâmicas dos meios utilizados.
Pode-se observar que a medida que se aumentava a massa de sal adicionada ao
meio a viscosidade dinâmica aumenta, isso por que aumentava a quantidade de
sólidos em suspensão.
Os experimentos realizados foram muito importantes para que se pudesse realizar
uma observação visual de deslocamento de partículas, colaborando para o melhor
entendimento do conteúdo da disciplina.

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5. REFERÊNCIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Departamento de Engenharia Química e
de Engenharia de Alimentos. Sedimentação. Disponível em:

<http://www.enq.ufsc.br/disci/eqa5313/Decantacao.htm>. Acesso em 24 de junho. 2017.

GEANKOPLIS, Christie J. Transport processes and separation process principles:


(includes unit operations). 4th ed.

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