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RELATÓRIO
DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE TERMINAL DA PARTÍCULA
São Mateus
2017
1. INTRODUÇÃO
2 ∙ 𝑔 ∙ 𝑚(𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 )
𝑣𝑡 = √ (1)
𝜌𝑝 ∙ 𝜌𝑓 ∙ 𝐴𝑝 ∙ 𝐶𝐷
1
Em que: 𝑣𝑡 é a velocidade terminal, g é a aceleração da gravidade, 𝑚 é a massa da
partícula, 𝜌𝑝 e 𝜌𝑓 são as massas específicas da partícula e do fluido,
respectivamente, 𝐴𝑝 é a área projetada da partícula e 𝐶𝐷 é o coeficiente de arraste
da partícula ao se deslocar no fluido.
Admitindo que a partícula seja uma esfera, pode-se modificar a Equação (1),
obtendo-se a Equação (2), que é de uso mais comum.
4 ∙ 𝑔 ∙ 𝐷𝑝 (𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 )
𝑣𝑡 = √ (2)
3 ∙ 𝜌𝑓 ∙ 𝐶𝐷
2
Turbulento ReM > 2.105 0,2 0,20 0 K > 2360
Após o cálculo da velocidade terminal pela Equação (4), é de praxe realizar o cálculo
do número de Reynolds modificado (ReM), representado pela Equação (5) para
verificar se o regime é realmente o que foi admitido anteriormente e assim detectar
possíveis erros de cálculo. Há ainda uma relação entre o coeficiente de arraste e o
número de Reynolds modificado, a qual é evidenciada pela Equação (6).
𝜌𝑓 𝑣𝑡 𝐷𝑝
𝑅𝑒𝑀 = (5)
𝜇
𝐵
𝐶𝐷 = (6)
𝑅𝑒𝑀 𝑛
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 . MATERIAIS
Proveta de 1L
Esferas de plástico
Água e salmoura
Balança analítica
Cronometro
Picnômetro
3
2.2. MÉTODOS
Realizou-se o experimento, envolvendo medir o tempo que uma pequena esfera leva
para atravessar uma certa distância dentre três fluidos diferentes. Primeiramente foi
medido o diâmetro da esfera com um paquímetro. Em seguida, a esfera foi jogada
dentro da proveta com água e foi medido o tempo que ela levou para atravessar
26,5cm (proveta de 1L indo da medida de 900mL até 100mL) do líquido três vezes
para cada lançador diferente, e então realizou-se uma média dos tempos para
cálculo da velocidade terminal. O segundo e o terceiro experimentos foram similares,
com salmouras de diferentes concentrações, 100 g/L e 50 g/L respectivamente.
Também foi medida a massa específica da esfera pelo método do picnômetro.
Aferiu-se a massa do picnômetro de 25 mL vazio, do picnômetro mais água e do
picnômetro com água e 5 esferas.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4
𝑀á𝑔𝑢𝑎2
𝑉á𝑔𝑢𝑎 = = 24,839 𝑚𝐿
𝜌á𝑔𝑢𝑎
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠 = 𝑉á𝑔𝑢𝑎 − 𝑉𝑝𝑖𝑐 = 0,161 𝑚𝐿
Assim temos a massa específica d uma esfera como,
𝑀𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠
𝜌𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 = = 1,240 𝑔/𝑚𝐿
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠
Com o volume de uma esfera é possível calcular o diâmetro da partícula (Dp),
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 = = 0,032 𝑚𝐿
5
4. 𝜋. 𝑟 3
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 = ∴ 𝑟 = 0,197 𝑐𝑚 ∴ 𝐷𝑝 = 0,395 𝑐𝑚
3
3.2. CALCULO DA VELOCIDADE TERMINAL DA PARTÍCULA
3.2.1. NA ÁGUA DA TORNEIRA
Este experimento teve como objetivo efetuar uma comparação entre o valor da
velocidade terminal de uma partícula em deslocamento impedido obtido
experimentalmente e o valor teórico, obtido mediante o uso de equações.
Foi medido o tempo médio necessário para que uma partícula percorra uma
distância vertical previamente estabelecida em um tubo de vidro contendo água e,
de posse destes dados, foi calculada a velocidade terminal da partícula pela
Equação (11), conforme demonstrado nas equações a seguir:
𝐿 = 26,5 𝑐𝑚 = 0,265 𝑚
Tempo médio do lançador 1:
(1,95 + 2,70 + 2,48)
𝑡̅1 = 𝑠 = 2,38 𝑠
3
Tempo médio do lançador 2:
(2,26 + 2,06 + 2,24)
𝑡̅2 = 𝑠 = 2,19 𝑠
3
Tempo médio do lançador 3:
(2,35 + 2,05 + 2,07)
𝑡̅3 = 𝑠 = 2,16 𝑠
3
5
Tempo médio final:
(2,38 + 2,19 + 2,16)
𝑡̅𝑓 = 𝑠 = 2,24 𝑠
3
Velocidade terminal da partícula experimental:
0,265 𝑚
𝑣𝑡 = = 0,12 𝑚/𝑠
2,24 𝑠
𝜌á𝑔𝑢𝑎 𝑣𝑡 ̅𝐷̅̅𝑝̅
𝑅𝑒𝑀 = = 552,3
𝜇
𝐵 = 0,44 ; 𝑛 = 0
Com isto, foi possível calcular o valor do coeficiente de arraste (CD) utilizando a
Equação (6) e, consequentemente, obter o valor da massa específica da partícula
isolando-o na Equação (2):
𝐵
𝐶𝐷 = = 0,44
𝑅𝑒 𝑛
Cálculo da velocidade terminal teórica:
6
̅̅̅𝑝̅(𝜌𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 − 𝜌á𝑔𝑢𝑎 )
4𝑔𝐷 4 ∙ 9,81 ∙ 0,00395 ∙ (1240 − 1035)
𝑣𝑡 = √ =√
3𝜌á𝑔𝑢𝑎 𝐶𝐷 3 ∙ 1035 ∙ 0,44
𝑣𝑡 = 0,15 𝑚/𝑠
Comparando os resultados teóricos e experimental observa-se que o valor teórico é
80% do experimental. Pode-se então, fazer uso dos valores experimentais de
velocidade terminal na determinação da viscosidade dinâmica do meio em que a
partícula percorre.
𝐿 = 26,5 𝑐𝑚 = 0,265 𝑚
𝐶𝐷 = 1,64
Fazendo uso da tabla 1 o regime foi determinado como intermediário pois, CD está
entre 0,44 e 12,60. Portanto B=18,50 e n=0,6.
𝐵 0,6 18,50
𝐶𝐷 = = 1,64 ∴ 𝑅𝑒𝑀 = √ = 56,77
𝑅𝑒 𝑛 1,64
Como,
𝜌𝑠𝑜𝑙 𝑣𝑡 ̅̅̅
𝐷𝑝̅ 1085 ∙ 0,11 ∙ 0,00395
𝑅𝑒𝑀 = ∴ 𝜇= = 8,30𝑥10−3 𝑘𝑔/𝑚 ∙ 𝑠
𝜇 56,77
𝐿 = 26,5 𝑐𝑚 = 0,265 𝑚
8
(2,08 + 2,12 + 2,12)
𝑡̅1 = 𝑠 = 2,11 𝑠
3
Tempo médio do lançador 2:
(2,41 + 2,47 + 2,15)
𝑡̅2 = 𝑠 = 2,34 𝑠
3
Tempo médio do lançador 3:
(2,64 + 2,35 + 2,36)
𝑡̅3 = 𝑠 = 2,45 𝑠
3
Tempo médio final:
(2,11 + 2,34 + 2,45)
𝑡̅𝑓 = 𝑠 = 2,30 𝑠
3
Velocidade terminal da partícula experimental:
0,265 𝑚
𝑣𝑡 = = 0,12 𝑚/𝑠
2,30 𝑠
𝐶𝐷 = 3,01
Como,
𝜌𝑠𝑜𝑙 𝑣𝑡 ̅𝐷̅̅𝑝̅ 1135 ∙ 0,12 ∙ 0,00395
𝑅𝑒𝑀 = ∴ 𝜇= = 0,026 𝑘𝑔/𝑚 ∙ 𝑠
𝜇 20,62
4. CONCLUSÃO
10
5. REFERÊNCIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Departamento de Engenharia Química e
de Engenharia de Alimentos. Sedimentação. Disponível em:
11