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MODERNISTA
“ O sr. Mario de Andrade, um
dos iniciadores do nosso moder
nismo, em quem o consenso geral
reconhece uma das maiores figuras
da inteligência brasileira de hoje,
fez a história e a crítica do rui
doso movimento que, sem embargo
de todas as interpretações contra
ditórias, marcou uma fase bem de
finida na literatura brasileira.”
(Do Diário de Noticias, Rio,
maio de 1942).
GORDOS E MAGROS
Este livro de José Lins do Rêgo,
que será lançado pela C. E. B.,
revelará uma nova face do ro
mancista do CICLO DA CANA DE
AÇLCAR. O público terá oportu
nidade de conhecer então o en
saísta, o crítico e o cronista de
nossa imprensa diária, tão bri
lhante e espontâneo quanto o nar
rador das tradições e costumes do
Nordeste brasileiro.
GORDOS E MAGROS revela, por
outro lado, toda a carreira lite
rária de José Lins do Rêgo, mar
cada por uma permanente ascen
são, desde o início da publicação
de seus ensaios, em jornais e re
vistas, até a posição de roman
cista consagrado, que ocupa atual
mente nas letras brasileiras.
Falando sobre seu novo livro, o
autor de AGUA-MÃE declarou: “ E’
um livro que é como se fosse a
história da vida de um homem de
letras. Nestes ensaios estão todos
os meus dias de vida literária,
desde Recife até hoje. E’ um livro
onde trato de poetas, romancistas,
de terras de todo o Brasil, de ne
gros escravos, de fatos do Nor
deste, de fazendas do Estado do
Rio, de cangaceiros, da vida que
tenho vivido, através de meus li
vros, de minhas viagens, de mi
nhas memórias. E’ um livro em
que falo de meus amigos, de meus
entusiasmos e de minhas sau
dades.”
MARIO AND
C o n fe r ê n c ia tida n o S a lã o d e C o n fe r ê n c ia s
da B ib lio te c a do M in isté rio das R e la ç õ e s
E x t e r io r e s do B rasil, no dia 30 de abril
de 1942.
RIO DE JANEIRO
J 942
Palavras de Augusto de
Almeida Filho, saudando, em
nome da Casa do Estudante do
Brasil, o escritor Mario de An
drade por ocasião da sua con
ferência realizada por iniciati
va do Departamento Cultural
da C. E. B., no salão de confe
rências da Biblioteca do Mi
nistério das Relações Exterio
res do Brasil, no dia 30 de
abril de 1942, sob a presidên
cia do poeta Carlos Drumond
de Andrade:
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todo, os outros modernos de então, que
já pretendiam construir, formavam nú
í cleos respeitáveis, não tem dúvida, mas
de existência limitada e sem verdadeira
mente nenhum sentido temporâneo.
Assim Plinio Salgado que, vivendo em
São Paulo, era posto dé parte e nunca
pisou os salões. Graça Aranha também,
que sonhava construir, se atrapalhava
muito entre nós; e nos assombrava a in
compreensão ingênua com que a ‘ ‘gente
séria” do grupo de “ Festa” , tomava a
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Rio de Janeiro - 1942