Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
RESUMO: Este trabalho apresenta uma síntese sobre o que é gravura, como funciona esta
técnica e um apanhado sobre a história da xilografia a partir de desdobramento do texto
Introdução à gravura e História da xilografia, do pesquisador Antonio Costella (1984). Com
base em uma apresentação teórica contextualizada pretende-se obter mais conhecimento
específico desta arte, que é tão antiga e admirável e que faz parte da história das artes
visuais e também uma prática indispensável da disciplina de artes em sala de aula. Junto à
apresentação teórica têm-se algumas imagens de diferentes épocas que foram produzidas
ao longo dos séculos para que se possa analisar e apreciar. O artigo aborda ainda
diferentes técnicas de gravura e, cada uma é abordada em detalhes no decorrer do trabalho.
Experiências práticas realizadas por estas acadêmicas no decorrer do segundo semestre de
2013, nas aulas de gravura ministradas pelo professor Valdenir Iotti no curso de licenciatura
em Artes Visuais – UNIDAVI, 3º fase, seguem relatadas também neste artigo. 67
Palavras-chave: gravura; xilografia; ensino de arte; história da arte.
1. INTRODUÇÃO
Anais do X Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Artes e Inclusão – 01, 02 e 03 de Dezembro de 2014
Florianópolis – CEART/UDESC – ISSN: 2176-1566
entalhe é o ato de gravar em metal. Essa é uma técnica bem antiga e divide-se em
dois tipos, o processo mecânico e o processo químico. Já a impressão plana é
diferente das anteriores, pois não têm saliências, nem depressões, é plana. Na
idade média período que se desenvolveu o processo de gravura, a pedra era o
suporte usado para realizar a impressão plana, e este processo de gravura é
conhecido como litografia. No processo de impressão por permeação a matriz é
como um molde. Essa técnica também é conhecida como serigrafia, ou seja, ato de
escrever ou desenhar uma imagem no pano.
Anais do X Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Artes e Inclusão – 01, 02 e 03 de Dezembro de 2014
Florianópolis – CEART/UDESC – ISSN: 2176-1566
Figura 1: xilogravura, adão e eva no paraíso, lucas cranach the elder (1472-1553) www.google.com.br 69
“A compra de uma estampa valia por penitência, assegurando ao possuidor
a remissão parcial do castigo temporal de uns tantos pecados. (...) Por
exemplo, a abadessa Jacqueline do convento de Betânia, em Malines,
deixou em seu inventário, em 1455, nove matrizes sacras de madeira e
outras esculpidas em pedra.” (Costella ANTONIO, 1984, p. 37)
Até o século XIX a xilogravura principalmente na Europa foi vista num ângulo
utilitário, já o século XX foi favorável a xilografia ao fio. Muitos artistas utilizaram a
xilografia em seus trabalhos. Os precursores desta fase foram: Felix Valloton, Paul
Gauguin e Edvard Munch. Costela afirma que (1984, p. 75) “A xilografia encontrou
seu maior e mais brilhante momento, como atividade puramente artística, na metade
do século XX”. O fovismo francês e o expressionismo alemão encontraram na
xilogravura uma de suas maiores formas de expressão. Existem dois tipos de
xilografia: a de topo e a de fio
Por não existirem provas documentais não se sabe ao certo quem a inventou,
em1775 o inglês Thomas Bewick teria inventado a xilo de topo, esta é uma versão
comum, mas não aceitas por todos, mesmo assim Bewick elevou muito o nível da
xilografia de topo e, foi ele que a divulgou e espalhou pelo mundo, formando assim
uma nova geração de gravadores. Na segunda metade do século XIX a xilografia de
topo tornou-se um negócio lucrativo, na capital inglesa havia 128 firmas neste ramo.
71
Por volta de 1300 esta técnica chega a Europa. Apesar de o papel ter
chegado por volta do século XIV, às obras Européias mais importantes foram
impressas em tecido. Já no século XV com a popularidade do papel a qualidade das
xilogravuras decaiu.
Costella nos diz que: “Do pano, a xilo passou ao papel. Os testemunhos
mais antigos de xilogravura em papel datam do século VIII de nossa era.
São orações budistas impressas no Japão por volta do ano 770. Esses
impressos só continham textos, sendo do século seguinte a mais remota
gravura com figuras. Referimo-nos à Sutra budista atribuída ao ano 868.”
(1984, p. 35)
Anais do X Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Artes e Inclusão – 01, 02 e 03 de Dezembro de 2014
Florianópolis – CEART/UDESC – ISSN: 2176-1566
3.BARALHO:
72
4.XILOGRÁFICOS
No final do século XIV e parte do século pode-se dizer que a xilogravura ficou
alterada as ilustrações de livro e estampas soltas na criação de panfletos,
calendários, e realizou a proeza de produzir os primeiros livros da história.
“No final do século XV e início do século XVI, aparece Albert Dürer (1474-
1528) um artista que irá dar outro rumo à produção xilográfica. Considerado
um dos maiores pintores e gravadores europeus, Durer consegue com sua
gravura, romper o vínculo que até então esta tinha com a produção de
livros. A partir de sua obra observa-se como uma forma de expressão
artística”. (FELIZ, Julio. A técnica da Gravura Artística: Breve histórico da
Anais do X Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Artes e Inclusão – 01, 02 e 03 de Dezembro de 2014
Florianópolis – CEART/UDESC – ISSN: 2176-1566
gravura. WWW.gravuraarte.hpg.com.br).
Assim foi possível baratear o preço dos livros. Não chegando a ser caro como
as iluminuras que só era acessível para os ricos. Por sua vez os livros de imagens
deveriam beneficiar, sobretudo os clérigos pobres.
5.TIPOGRAFIA:
Anais do X Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Artes e Inclusão – 01, 02 e 03 de Dezembro de 2014
Florianópolis – CEART/UDESC – ISSN: 2176-1566
A tipografia é um sistema de impressão com tipos móveis metálicos, tem a
vantagem de aliar a versatilidade da letra solta e da inigualável tinta a óleo. A
revolução cultural do Renascimento, integrou-se a esse novo invento e multiplicou o
livro a ponto de torná-lo o primeiro veículo de comunicação em massa.
74
6.CAMPO ARTÍSTICO:
Costella diz (1984, p.45) nos diz que: “Á custa da ilustração de livros a
xilografia foi se exercitando e aprimorando. Realizou proezas notáveis, como a do
gravador Anton Koberger, de Nuremberg, que gravou juntamente com Guilherme
Pleydenwurff e M. Wohlgemuth 645 blocos para imprimir as 1809 ilustrações da
“Crônica de Nuremberg”, livro escrito por Artmann Scheldel, impresso em 1493 e do
qual se conhecem mais seis edições”.
Anais do X Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Artes e Inclusão – 01, 02 e 03 de Dezembro de 2014
Florianópolis – CEART/UDESC – ISSN: 2176-1566
A gravura de madeira já não possui uma só função, a utilitária, mas começa a
ter uma função estética quando eclodiu, o talento de Dürer. De acordo com Costella
(1984, p.46) “As primitivas gravuras de linha negra com frequência recebiam, depois
de estampadas, colorido à mão. Dürer enriqueceu de tal modo a gravação que a cor
se tornou desnecessária, substituída pela exuberância dos traços.”
75
7. XILOGRAFIA JAPONESA:
76
8.1 EXPERIÊNCIAS Nº 1:
77
Este relato é de uma atividade de xilografia feita pela acadêmica Noeli Maria
Finardi Floriani dos Santos, esta foi primeiramente explicada e demonstrada pelo
professor Valdenir Iotti, ele nos propôs fazermos algumas xilogravuras, fizemos
algumas fumê, outras de fio e uma de topo, apesar da dificuldade em escolher o
desenho do tema proposto pelo professor, muito recorreram à internet, eu mesma fiz
isto, mas com todas as dificuldades do desenho, foi uma boa experiência.
78
Anais do X Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Artes e Inclusão – 01, 02 e 03 de Dezembro de 2014
Florianópolis – CEART/UDESC – ISSN: 2176-1566
Como existem dois tipos de xilografia, nós, acadêmicos da disciplina de
gravura realizamos os dois processos na prática. Foram duas experiências de xilo
de fio e uma experiência de xilo de topo. Em uma de nossas aulas o professor
propôs realizarmos uma xilografia de topo tendo como tema o meio urbano e outra
xilografia de fio com o tema o meio rural/campo.
9. CONCLUSÃO:
A partir da escrita deste artigo observamos que a xilografia é uma técnica que
surgiu há muitos anos. Ressaltamos que essa arte inicialmente teve função utilitária.
Foi muito usada pela igreja para fazer manuscritos. Observamos que cada tipo de
gravura teve sua importância em diferentes períodos. Porém as xilogravuras de fio e
de topo tiveram maior destaque. Tanto na forma utilitária como no campo artístico.
REFERÊNCIAS
BUENO, Luciana Estevam Barone. Por dentro da arte. Curitiba. Ed. Ibpex, 2009.
OLIVEIRA, Jô; GRACEZ, Lucília. Explicando a Arte: uma iniciação para entender e apreciar 80
as Artes Visuais. Rio de Janeiro. Ed. Ediouro, 2004.
i
1-Graduada em Artes Cênicas – Bacharel em teatro-Interpretação – FURB; Acadêmica regular do curso de
licenciatura em Artes Visuais – PARFOR – UNIDAVI.
ii
Acadêmica regular do curso de licenciatura em Artes Visuais – PARFOR – UNIDAVI.
iii
Graduado em Artes Visuais – CESUBE; Pós-graduado em Arte-Educação – FACINTER; Mestrando em
Educação: Linha Educação, Cultura e Dinâmicas Sociais – FURB.
Anais do X Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Artes e Inclusão – 01, 02 e 03 de Dezembro de 2014
Florianópolis – CEART/UDESC – ISSN: 2176-1566