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16/05/2019 Países eficientes em saneamento básico têm ampla participação de companhias privadas, mostra estudo da CNI - Agência CNI

das, mostra estudo da CNI - Agência CNI de Notícias

15/02/2017

Países eficientes em saneamento básico têm ampla


participação de companhias privadas, mostra estudo
da CNI
Cobertura de serviços de esgoto no Brasil apresenta grande defasagem na comparação com países com
renda per capita equivalente ou até menor. Chile tem 94% de participação privada, e Brasil apenas 5%

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Com menos da metade da população atendida por rede de esgoto, o Brasil ainda
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engatinha em relação ao plano de universalizar os serviços de saneamento básico


até 2033. Uma das alternativas para reverter este quadro passa pelo aumento da
participação de empresas privadas no setor. O estudo inédito da Confederação
Nacional da Indústria (CNI) Comparações Internacionais: Uma agenda de
soluções para os desafios do saneamento brasileiro mostra que países
considerados referência, como Alemanha, Inglaterra e Chile, têm, em sua maioria,
concessionárias privadas de água e esgoto.

A CNI defende que o Brasil importe exemplos internacionais de sucesso para


melhorar seus índices de saneamento. Na avaliação da entidade, no entanto, não
há um modelo único ideal, pois os países analisados mostram soluções
heterogêneas para o desenvolvimento do saneamento. Contudo, há três
ingredientes fundamentais para o bom funcionamento do setor: planejamento,
regulação e gestão.

“No contexto brasileiro, a maior participação do setor privado seria fator chave
para as melhorias desses três aspectos”, destaca o estudo, que examinou a fundo
as lições no setor em sete países: Alemanha, Canadá, Chile, Estados Unidos,
Japão, México e Inglaterra.

No ritmo atual de investimentos, a universalização dos serviços seria atingida


apenas em 2052 – quase 20 anos depois da meta estipulada pelo Plano Nacional
de Saneamento Básico (Plansab). Entre 2009 e 2013, conforme dados do Sistema
Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), a média brasileira de
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investimento no setor foi de R$ 11,1 bilhões. Em 2014, a cifra chegou à ordem de
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R$ 12,2 bilhões, enquanto, em 2015, estima-se que a fatia não tenha passado de
R$ 8,5 bilhões, redução de mais de 30%. A título de comparação, a previsão do
Plansab para investimentos em 2014 era de R$ 26,8 bilhões, mais do que o dobro
do valor investido naquele ano.

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EFICIÊNCIA PRIVADA -  O gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner


Cardoso, observa que algumas lições da experiência internacional podem ser
muito úteis para o Brasil. Na Alemanha, por exemplo, grande parte dos serviços de
saneamento é executada por empresas privadas (60% do volume de água). O
índice de perda de água do país europeu é de apenas 6,8%. O Chile, por sua vez,
tem um patamar recorde de 94% de participação privada, com níveis de cobertura
de água e esgotamento universais e tratamento de esgoto próximo a 100%, além
de ótimos padrões de qualidade na prestação dos serviços.

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“É preciso haver uma mudança significativa do investimento em infraestrutura no
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Brasil, levando o protagonismo para o setor privado, que tem muito a contribuir
para a expansão dos serviços de saneamento, com investimentos e modelos
eficientes de gestão. A expansão do saneamento representa ganhos diretos na
saúde da população”, afirma Wagner Cardoso.

O estudo da CNI revela diferença na qualidade dos serviços de água e esgoto


prestados por empresas privadas no Brasil, que respondem apenas por 5% do
total de companhias que operam no país. De acordo com o levantamento da CNI,
os municípios com prestadores privados têm, em média, resultados 10% melhores
que os atendidos por companhias públicas. “Isso quer dizer que a privatização
teve impacto positivo na melhoria do serviço de saneamento prestado aos
municípios”, ressalta o estudo.

RENDA PER CAPITA - Na comparação com outros países, o Brasil tem uma
desproporção evidente nos indicadores de saneamento se usado como parâmetro
o nível de PIB per capita. Na avaliação da CNI, seria esperado que a cobertura de
tratamento brasileira fosse consideravelmente maior. Países vizinhos, como a
Argentina e Uruguai, por exemplo, têm o serviço de saneamento universalizado,
embora possuam PIB per capita menor que o do Brasil.

Além de melhorar a saúde pública e proteger o meio ambiente, a universalização


do saneamento é fator de competitividade, uma vez que melhora a produtividade
do trabalhador e movimenta a economia. De acordo com a Organização Mundial
da Saúde (OMS), para cada US$ 1 investido em água e saneamento, são
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economizados US$ 4,3 em custos de saúde no mundo. Estudo da CNI, por sua
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vez, estima que para cada R$ 1 bilhão investido no setor de saneamento podem
ser gerados R$ 3,1 bilhões de acréscimo no valor bruto da produção no país, além
de 58,2 mil empregos diretos e indiretos.

CNI defende seis pontos para o avanço do saneamento no Brasil

- Melhoria do planejamento setorial tendo em vista os impactos da ausência da


prestação adequada do serviço.

- Revisão e modificação dos mecanismos de financiamento atrelados a uma


tributação mais racional e voltada a um setor com elevadas externalidades
positivas.

- Inovação na gestão das companhias estaduais e municipais.

- Atualização legal que fortaleça garantias e segurança jurídica, propiciando


contratos mais robustos de maneira a mobilizar capital público e privado por meio
de concessões e Parcerias Público-Privadas.

- Redução do risco regulatório com estruturação e fortalecimento institucional das


agências reguladoras.

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- Adequação das formas de contratação para fomentar inovação, eficiência e
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estimular a cadeia produtiva.

SAIBA MAIS - Acesse o estudo Comparações Internacionais: Uma agenda de


soluções para os desafios do saneamento brasileiro na íntegra aqui no Portal da
Indústria.

Editorias: Por Diego Abreu


• Infraestrutura • Economia Infografia: Daniel Castro
Da Agência CNI de Notícias
Tags:
#brasil #investimento #saneamento #esgoto
#planejamento

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