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– Ação
Formação CTP
CARATERÍSTICAS
IMAGEM DA BARREIRAS MODELOS ATENDIMENTO
DO ATENDEDOR COMUNICAÇÃO RECLAMAÇÕES
ORGANIZAÇÃO COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO TELEFÓNICO
PROFISSIONAL
REFLEXÃO INICIAL
• AÇÕES QUE DESEMPENHO COM SUCESSO?
DESEMPENHAR?
O desenvolvimento dos meios de comunicação, permite que exista uma aproximação natural e a
informação assume uma influência tremenda em todas as pessoas, fazendo com que no âmbito do
atendimento a exigência da qualidade, seja cada vez maior.
Com a consciência destas alterações, os profissionais devem alterar os comportamentos, adaptarem-se
a novos desafios e procurar prestar um serviço melhor, correspondendo às expetativas dos clientes.
A satisfação dos clientes é o objetivo prioritário, sendo que um bom serviço não é um favor, é uma
obrigação,
1. IMAGEM DA ORGANIZAÇÃO
IMAGEM DA ORGANIZAÇÃO
• É aquela que fica na memória de quem procura os serviços. Esta imagem é
transformada na visão global que o público forma acerca da organização;
• Cada vez mais os clientes estão cientes dos seus direitos e exigentes do serviço de
excelência;
• A finalidade de projetar uma imagem favorável, deve ser alcançada dentro daquilo
que são os seus públicos (público interno e externo);
• A imagem que se vai refletir na opinião de cada um, e de forma mais lata, na soma das várias opiniões, que
resulta naquilo que é o status da empresa;
• Os clientes em geral, tendem por vezes a confundir a personalidade de cada funcionário com a
personalidade da instituição, pelo que a responsabilidade individual de prestar um serviço de qualidade e
de valorização pessoal, é extremamente relevante.
IMAGEM DA ORGANIZAÇÃO
• Fatores que contribuem para a construção da imagem positiva:
• Primeira impressão do local e da organização;
• O edifício, as instalações;
• A decoração;
• O modo como as pessoas estão fardadas e arranjadas;
• O modo como as pessoas falam entre si;
• Tecnologia que se utiliza e como esta responde às necessidades (informática,
comunicações, etc)
IMAGEM DA ORGANIZAÇÃO
• Não basta que o edifício seja bonito e decorado, se o atendimento for medíocre e não oferecer
um serviço válido, coerente e útil.
• É necessário conjugar uma série de fatores, para que a imagem projetada seja consistente,
duradoura e influenciadora, por forma a que a sua aceitação seja elevada e se transforme num
cliente satisfeito e fidelizado.
• Torna-se necessário que a imagem do serviço seja digna, credível e profissional, para que seja
mitigada um possível atendimento mal conduzido e que arruinará a imagem da organização, tal
como a relação entre o atendedor e o cliente, somada a frustração de mau atendimento.
CARACTERÍSTICAS DO ATENDEDOR COMO
PROFISSIONAL
• Para que a imagem do atendedor seja condigna com aquela que é exigida por parte da
empresa, enquanto profissional, deverá reunir uma série de características, tais como:
emissor recetor
canal
mensagem
COMUNICAÇÃO
• Emissor: corresponde ao lugar, pessoa, ou equipamento que codifica e emite a mensagem;
• Recetor: corresponde àquele que recebe e descodifica a mensagem;
• Mensagem: aquilo que o emissor transmite e que o recetor recebe, consistindo no objeto da
comunicação;
• Canal: meio através do qual segue a mensagem.
COMUNICAÇÃO
• Comunicação verbal: refere-se à linguagem escrita e falada (código linguístico utilizado);
• A forma como damos ao conteúdo da mensagem a informação, tal como esta é percebida,
intercetada e entendida (através das necessidades, emoções, personalidade).
• É sempre acompanhada pela comunicação não verbal, que a complementa, contradiz ou
substitui, porque a comunicação tem um duplo aspeto:
• Conteúdo: (informação/mensagem concreta);
• Relação: (forma como é emitida a mensagem e como ela é recebida/interpretada).
COMUNICAÇÃO
• Comunicação não verbal: refere-se aos gestos, expressões faciais, postura, forma de olhar.
A perceção humana é:
• Afetiva (muda com os sentimentos);
• Temporal (muda com o tempo);
• Seletiva (atentamos mais frequentemente no que nos interessa);
• Global (apercebemo-nos das coisas como um todo).
A PRIMEIRA IMPRESSÃO
Torna-se então necessário no atendimento ao público:
b) O canal utilizado
Contudo, torna-se imperativo que tenhamos um ponto de vista critico sobre os nossos
esquemas mentais para que não serem evitadas distorções na perceção dos outros.
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
d) O ruído
Muitas vezes atendemos as pessoas em espaços cheios de gente que conversa, onde há telefones a
tocar, rádios a funcionar, etc. Nestas circunstâncias, como em outras, o ruído pode funcionar como
uma barreira à comunicação, particularmente à comunicação oral, podendo a mensagem
transmitida não ser corretamente recebida pelo recetor.
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
e) O código utilizado
Linguagem técnica poderá por vezes ser difícil de entendimento e compreensão por parte do
cliente. O código utilizado, por vezes pode ser uma barreira à comunicação, na medida em que o
seu desconhecimento implica a não compreensão da mensagem.
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
f) O contexto
O momento em que é proferido e a situação em que é comunicada a mensagem, poderá ser difícil
de compreensão por parte do cliente.
O estado de saúde e o estado de fadiga de um indivíduo podem também funcionar como barreiras
à comunicação. Quando estamos doentes ou muito cansados, a atenção que damos a quem nos
fala diminui e podemos ter mesmo dificuldades de concentração.
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
h) Desmotivação
Normalmente damos mais atenção àquilo que nos interessa, que nos traz vantagem, que nos
desperta curiosidade ou nos dá prazer. Numa palavra: damos mais atenção àquilo que nos motiva.
Pelo contrário, a desmotivação funciona como uma barreira à comunicação.
Quando já formulamos antecipadamente uma opinião, quando já sabemos o que vamos dizer,
estando certos ou não, nem sempre queremos ouvir o que nos estão a transmitir (previamente
“desligamos” e não estamos recetivos a ouvir). Tal como o que ouvimos.
ULTRAPASSAR BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
Como comunicar eficazmente?
• Utilizando mensagens claras, curtas e concisas;
• Procurando utilizar o canal mais adequado à mensagem e ao recetor. Sempre que possível
utilizar mensagens escritas;
• Procurando adequar a mensagem às características do interlocutor;
• Evitando o ruído;
• Usando a redundância – clarificar e reforçar a mensagem a transmitir, o que reduz os riscos de
perda de informação.
• Procurando saber se a sua mensagem chegou de forma adequada, isto é, procurando obter
“feedback” positivo ou negativo.
FEEDBACK
Quando um indivíduo comunica com outro, as mensagens que transmite são devolvidas ao seu
sistema pelo seu descodificador (recetor). A este mecanismo chamamos “feedback” ou informação
de retorno.
Deveremos ser capazes de alterar a nossa forma de agir em função dos nossos interlocutores,
tendo em vista a eficácia da comunicação.
MODELOS DE COMUNICAÇÃO
Em termos relacionais, estão identificados diversos estilos predominantes de comportamento
(facilmente reconhecíveis pela linguagem verbal e não verbal), como sejam:
• PASSIVO;
• AGRESSIVO;
• MANIPULADOR;
• ASSERTIVO.
MODELOS DE COMUNICAÇÃO
PASSIVO (revela pouca confiança em si, ansiedade):
• Postura encolhida;
• Olhar evasivo;
• Olhar baixo;
• Tom de voz lento, monocórdico;
• Movimentos tensos.
MODELOS DE COMUNICAÇÃO
AGRESSIVO (quer dominar o outro):
• Postura incitada;
• Olhar penetrante;
• Olhar envolvente;
• Tom de voz melodioso, expressivo;
• Movimentos simulados
MODELOS DE COMUNICAÇÃO
ASSERTIVO (promove a reciprocidade)
Reflete facilmente o nosso estado de espírito, as nossas emoções (ex.: impaciência, aborrecimento,
simpatia, etc.), pelo que se deve ter o máximo cuidado a fim de evitar serem “percebidas” pelo
interlocutor.
ATENDIMENTO TELEFÓNICO
Para além dos cuidados a ter com a nossa forma
de comunicar, teremos também de considerar
algumas sugestões para escutar:
• Mantenha a serenidade;
• Coloque à vontade quem fala;
• Elimine as distrações;
• Seja paciente sem interromper;
• Seja empático.
• Encoraje através de ruídos de conforto;
• Escute sem juízos de valor;
• Mantenha uma postura de escuta;
• Faça perguntas;
PROCEDIMENTOS A ADOTAR NO CONTATO
Ao efetuar chamadas telefónicas:
TELEFÓNICO
• Esteja consciente de que pode incomodar;
• O telefone representa sempre um obstáculo. Quem é chamado pode ter que abandonar uma
ocupação urgente, por um motivo pouco importante;
• Apresente-se, indicando o nome e instituição que representa;
• Seja claro e objetivo;
• Vá direto ao assunto, sem acrescentar comentários inúteis e adotando um encadeamento
lógico;
• No caso de a chamada ser cortada, é a si que lhe compete voltar a ligar.
PROCEDIMENTOS A ADOTAR NO CONTATO
Ao receber chamadas telefónicas:
TELEFÓNICO
• Seja amável e “sorria” quanto pegar no auscultador. Sorrir é contagioso, transmite-se através da
conversação e tem um efeito relaxante;
• Atenda logo que possível, não faça esperar. A campainha é um sinal para entrar em ação.
Aumentam as exigências à medida que o telefone vai tocando. Três toques será o máximo que
qualquer pessoa deverá suportar;
• Apresente-se, indicando o nome e a instituição que representa;
• Coloque-se ao dispor do interlocutor, fazendo-o entender pelo tom de voz que está disponível;
• Personalize a chamada, pedindo a identificação do seu interlocutor;
PROCEDIMENTOS A ADOTAR NO CONTATO
Ao receber chamadas telefónicas:
TELEFÓNICO
• Pergunte com quem está a falar. Depois de o seu interlocutor se identificar, passe a tratá-lo pelo
nome. Ganham-se psicologicamente alguns pontos extra se aquele que faz a chamada ouve o
seu nome ser pronunciado pela pessoa que o atende;
• Se não for possível dar a resposta de imediato, sugira que aguarde ou que telefone mais tarde;
• Recapitule;
• Confirme o que escutou, mesmo que o não peçam, evitando comentários inúteis;
• É ao interlocutor que compete voltar a ligar no caso de queda da chamada.
PROCEDIMENTOS A ADOTAR NO CONTATO
TELEFÓNICO
Situações a evitar no atendimento telefónico
Comportamento será o conjunto de manifestações objetivas da atividade global dos homens (e dos
animais), no qual se integra e manifesta a comunicação. E, como podemos controlar, selecionar,
aprender, moldar e melhorar os nossos comportamentos, deveremos utilizar essa capacidade por
forma a facilitar uma transação, nomeadamente com o público que atendemos.
COMPORTAMENTO NO ATENDIMENTO AO
PÚBLICO
O controlo, por parte do funcionário atendedor, de todos os elementos envolvidos na comunicação
é a chave para a boa imagem e qualidade do serviço que prestamos.
A forma como as pessoas se comportam connosco é geralmente determinada pela forma como nos comportamos
em relação a elas. Por isso é que a mesma pessoa age de formas tão diferentes aos diversos modos de atendimento
a que é sujeita.
O nosso comportamento não é algo com que nascemos, não é uma constante, como o sexo ou a cor dos nossos
olhos; é algo que escolhemos, é uma variável. Nós não estamos hereditariamente condicionados a um determinado
tipo de comportamento e a nada poder fazer para o alterar; pelo contrário, em cada situação de relacionamento
com os outros, podemos escolher o comportamento mais adequado ao fim em vista e à pessoa com quem nos
relacionamos.
COMPORTAMENTO NO ATENDIMENTO AO
PÚBLICO
COMPORTAMENTO GERA COMPORTAMENTO
O comportamento é uma atuação, uma atuação que • Não tratar o cliente pelo nome quando tal é possível;
escolhemos. Ter consciência deste poder é uma mais-valia • Perguntar “O que deseja” ao mesmo tempo que faz
enorme para o atendedor profissional. outra coisa;
Eis alguns exemplos de comportamentos errados e, por • Ar maçado e pouco recetivo enquanto ouve;
isso, de evitar: • Atender o telefone enquanto atende o cliente.
Desta forma, tentando compreender os comportamentos, tentando explicar a razão pela qual determinada situação
de atendimento suscita tal reação, é o caminho certo para se atingir bons resultados no atendimento público.
RECLAMAÇÕES
Embora no exercício da nossa atividade profissional devamos evitar criar toda e qualquer situação de conflito, nem
sempre podemos deixar de ser confrontados com tais situações.
Por exemplo, a reclamação acontece quando o cidadão pretende demonstrar a sua insatisfação em relação ao
serviço prestado.
RECLAMAÇÕES
Como agir então nesta situação de reclamação?
• Evitar atitudes de desinteresse, ligeireza ou desdém, mesmo que a reclamação seja pouco importante ou se trate
de um “erro” do cliente.
• Sobretudo, devemos manter a calma perante as eventuais manifestações emotivas do nosso interlocutor.
• Não nos deixemos influenciar pelo tom do reclamante.
• Sempre que surja a necessidade, devemos comunicar a situação aos superiores hierárquicos, solicitando a sua
intervenção.
DINÂMICA
Diferenças!
BOM TRABALHO!!
APRECIAÇÃO DA FORMAÇÃO