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CENTRO DE INSTRUCAO TÉCNICA

RÁDIO • ELECTRICIDADE • TELEVISÃO

TRANSISTORES
LIÇÃO N9. 4

AS TRÊS MONTAGENS FUNDAMENTAIS

O transistor pode ser montado para exercer fun


çães amplificadoras segundo três circuitos fundamentais,
a saber:
19) Com base 'a massa
29) Com emissor 'a massa
39) Com colector 'a massa

Em cada uma destas montagens o transistor apre -


senta características diferentes, no que respeita 'a am-
plificação de corrente, amplificação de tensão e impedan
cias de entrada e de saida,pelo que o género de monta -
gem a adoptar num determinado circuito será aquele que
melhor se adaptar ao objectivo em vista.

Vamos, por isso, estudá-los separadamente:


- 2 - Lição N.Q. 4

1 0 ) Montagem com base 'a massa

A fig. 35 representa a montagem dum transistor


com base 'a massa, o que significa que e o electrodo cen
trai (a base) que e ligado 'a massa.

BASE %,‘ MASSA

Fig. 35

Examinando esta montagem, verifica-se que a


base do transistor•e comum a dois circuitos: ao de en-
trada (+E e - Re - emissor - base - -E e ) e ao de saída
(+E c - base - colector - R e - -E e ). No primeiro circu
la a corrente do emissor I e e,no segundo,a corrente do
colector I e . Note-se que a partir daqui passamos a ado
piar o sentido convencional da circulação de correntes
(de + para -).
O sinal que se pretende amplificar á aplicado
ao circuito emissor através do condensador Cl e depois
de amplificado e entregue 'a saída por um condensador C2.
Lição N2.4 -3

Polarização dos eléctrodos

De acordo com os princípios de funcionamento des


critos anteriormente,e tal como sucede com as válvulas e
lectrOnicas, as tensões a aplicar aos eléctrodos dum
transistor tem que manter entre si uma determinada rela-
ção de polaridades que, no caso desta montagem, serão:

Base - Potencial zero


Emissor - Potencial positivo
Colector - Potencial negativo

Comparando estas polaridades com as exigidas por


ama válvula electrónica, vemos que são inversas: enquan-
to na válvula o electrodo de salda (placa) deve ter pola
ridade positiva, no transistor o electrodo de saída (co-
lector) tem polaridade negativa; enquanto na válvula o e
lectrodo de entrada (grelha) deve ter polaridade negati-
va, no transistor o electrodo equivalente (emissor) tem
polaridade positiva.
Tal como nas válvulas, as tensões de polarização
devem ter um valor tal que os transistores funcionem nas
partes rectas das suas características. Como a ordem de

F g. 36
- 4 - Lição N9.4

funcionamento nos transistores e:


variação da tensão no emissor --) variação da cor
rente do emissor--=>variação da corrente do co-
lector

isso significa que, ao emissor, deverá ser aplicada uma po


larização positiva tal que o circuito de entrada funcio-
ne na parte recta da característica Ve/Ie e,ao colector,
uma tensão tal que o circuito de saída funcione na parte
recta da característica Ie/Ic.
Os fabricantes fornecem, para cada tipo de tran-
sistores, as polarizações medias de funcionamento mais
recomendáveis. Por exemplo, para um 0070 estas são:

Vc = - 2 Ic = 0,5mA
Ve = + 0,05 Ie = 0,5mA
e para um 0071
Vc = - 2 Ic = 3mA
Ve = + 0,19 Ie = 5mA

A não observação das polarizações correctas obri


ga o transistor a funcionar nas partes curvas das cara-
cterísticas, o que, como no caso das válvulas, provoca
distorção de amplitude no sinal amplificado. •

Fig,37
Lição N9.4 5

A fig.37 representa um andar amplificador com um


0070, alimentado por duas pilhas de 2 e 4,5 Volts, res-
pectivamente. A resistência de carga do colector deverá
ter um valor tal que quando percorrida pela corrente do
colector (0,0005 A) provoque uma queda de tensão de 4,5
para 2 Volts, ou seja, 4,5 - 2 = 2,5 Volts.

Re = 2,5
= 5 000
0,0005
Por outro lado, a resistência do emissor deverá
ter um valor tal que quando percorrida pela corrente do
emissor (0,0005) provoque uma queda de tensão de 2 para
0,05 Volts, ou seja, 2 - 0,05 = 1,95 Volts,

Re - 1,95 = 3 900 S2
0,0005

O ganho em corrente (c›.<)

Observando a característica Ie/Ic representada


na fig.31, verificamos que a corrente do colector e
sempre ligeiramente inferior 'a corrente do emissor,isto
e, o transistor montado com base 'a massa não produz am-
plificação de corrente.
Por outro lado, observando o sentido de circula
ção das correntes, verificamos que a corrente de saída
(do colector) tem o mesmo sentido de circulação e de va
riação que a de entrada (do emissor), pelo que: num
transistor montado com base 'a massa a corrente de saída
está em fase com a corrente de entrada.
O ganho em corrente dum transistor representa-se
pela letra grega c:.< (alfa).

O ganho em tensão (G)

O ganho em tensão e a relação entre a tensão de


sinal desenvolvida 'a saída do andar e a tensão que lhe
e aplicada 'a entrada.
-6 Lição N19.4

Tensão alternada de saída Vs


G _
Tensão alternada de entrada Ve

Como a tensão de saída e proveniente da transfor


mação da corrente em tensão, efectuada pela resistência
de carga do colector R e , será:

Vs = R e X Ic
sendo I c a corrente de sinal no colector, onde:
Re x Ic
G-
Ve

donde se conclui que um transistor montado com base 'a


massa produz amplificação de tensão e que esta e tanto
maior quanto maior for a resistência de carga do colec-
tor.

A fig.38 representa a variação do ganho em ten-


são dum transistor 0071 para diversas resistências de
carga.
Por outro lado, recordemos que:
"um aumento de tensão de entrada--->provoca um
aumento de corrente do emissor--3>que provoca um aumento

1200

1100

1000

900

900

700

600

500

00

n•ffillmei
300

200

100

2 5 10 20 50 100 200 SOO 1000

Fig.38 R ka
e
Lição N 0 .4 -7

de corrente do colector.w>que provoca uma maior queda de


tensão na resistência R c > lite dá origem a uma diminui-
ção de tensão negativa de sarda."
Como a diminuição duma tensão negativa significa,
em valor absoluto,um aumento de tensão, pois que se apro
ximou de zero, em Ultima análise conclui-se que um aumen
to de tensão de entrada provoca, num transistor montado
com base 'a massa, um aumento de tensão de sarda, o que si-
gnifica que as tensões de saída e de entrada estão em fa-
se.
- 8 - Lição N,..4

A resistencia de entrada
Numa válvula amplificadora a resistencia de en
trada e prliticamente infinita, dado que não existe cor-
rente de grelha para qualquer amplitude do sinal de ex
citação:
Vg' V ff
Ri = - - infinito
g
Pelo contrário, num transistor montado com base
a massa o eléctrodo de entrada e o emissor, que, como
sabemos, consome uma apreciável corrente. Por isso, a
resistência de entrada num transistor nunca será infi
nita, mas antes um valor bastante baixo expresso pelo
quociente da tensão de entrada pela corrente do emissor
Ve
R. = (1)
Ie

Observando a característica V e /Ie da fig.52, ve


rificamos que para uma dada tensão do emissor a corren-
te do emissor e tanto maior quanto maior for a tensão
negativa . do colector, isto e, a resistencia de entrada
(vide fdrmula 1) e tanto mais baixa quanto maior for a
tensão do colector. Como, por outro lado, para uma ten-
são constante das pilhas de alimentação a tensão do co
lector e tanto maior quanto menor for o valor da reais
tencia de carga, conclui-se que:
A resistencia de entrada dum transistor tem um
valor relativamente baixo tanto mais baixo quanto me-
nor for o valor da resistencia de carga.
Para fixar ideias, esclarecemos que para um
transistor 0071 a resistencia de entrada e de 505,6 Q
para uma resistencia de carga do colector infinita e
16 Q para uma resistencia de carga do colector nula.
A fig.40 representa a curva de variação da resis
tencia de entrada dum transistor 0071 para vários valo-
res de resistências de carga do colector.
Lição N9.4 -9

Re

300

200

100

2 5 10 20 100 200 500 1000


Rkri
C

Fig.40

A resistência de saída

Designa-se por resistência de sarda dum transis


tor o quociente da tensão do colector pela corrente do
mesmo:
Vc
R =
s
Ic
A resistência de entrada dum transistor e fraca
porque pequenas tens5es aplicadas ao emissor provocam
neste grandes correntes.Porem, a corrente do colector
depende essencialmente da corrente do emissor e pouco
varia com a tensão do colector (vide gráfico da fig.34;
neste gráfico não estão representadas as correntes do
colector, mas estão as do emissor que são aprOximadamen
te iguais àquelas.
Esta pouca influencia da tensão do colector na
sua própria corrente concede ao transistor uma resisten
cia de sarda bastante elevada. Como ordem de grandeza,
esclarecemos que a resistência de sarda dum transistor
0071 montado com base h massa pode tomar valores entre
100 k e 600 kQ.
A resistência de sarda depende fortemente da re-
sistência interna do gerador que fornece o sinal h entra
da,e que,normalmente, é a resistência de sarda do andar
— 10 — Lição No.4

anterior. A fig.41 mostra gr'aficamente esta dependência


num transistor 0071.
R s
kn.soo

500

000

300

200

100

1000 2000 5000 0300


o 20 50 100 200 500

R9
Fig.41

CONCLUSÕES:
1 - Um transistor montado com base 'a massa não produz
amplificação de corrente;
2 - Produz, porém, uma apreciável amplificação de ten-
são, cujo valor depende essencialmente da resisten-
cia de carga do colector;
3 — A tensão de entrada está em fase com a tensão de saí
da, ao contrário da válvula electrónica em que estas
tensões estão em oposição de fase;
4 - A resistência de entrada num transistor montado com
base 'a massa e muito baixa, mas tanto maior quanto
maior for a resistência de carga do colector;
5 — A resistência de saída num transistor montado com
base 'a massa e apreciavelmente elevada e tanto maior
quanto maior for a resistência- de saída do andar an
terior;
6 — Esta grande diferença entre a resistência de saída
e de entrada dum transistor obriga a utilizar trans
formadores adaptadores de impedâncias quando quere
mos acoplar com alto rendimento vários andares am-
plificadores.
RCE 246 2 F. GUEDES- Lisboa

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