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ORIENTADOR:
Prof. Dr. Marcelo Augusto Leal Alves
São Paulo
2006
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
Catalogação na Publicação
Serviço de Documentação
FICHA CATALOGRÁFICA
Aprovado em:
Banca Examinadora
Instituição: ___________________________Assinatura:______________________
Instituição: ___________________________Assinatura:______________________
Instituição: ___________________________Assinatura:______________________
Instituição: ___________________________Assinatura:______________________
Instituição: ___________________________Assinatura:______________________
iv
DEDICATÓRIA:
AGRADECIMENTOS:
Ao Prof. Dr. Marcelo Augusto Leal Alves, pela atenção e apoio durante o
Marcos Salmaso
Marllon Kopelvski
Daniel Sarai
Marcos Folgati
Marcelo Bouças
momentos.
vi
EPÍGRAFE:
RESUMO:
Os consumidores finais estão cada vez mais exigentes com os aspectos de ruídos e
vibrações nos veículos. A indústria automotiva está preocupada com isto e, investe
em seu escopo, para auxiliar a compreensão do assunto, uma breve história dos
direção hidráulica tipo pinhão-cremalheira são detalhados. Com base nos conceitos
são descritos e detalhados. O sistema de ajuste da caixa é enfatizado, pois, este tem
explicar a origem do ruído e possíveis sugestões para evitá-las. Por fim, na sessão
ABSTRACT:
The final consumers are more restrictive with vibration and noises aspects in the
vehicle. The automotive industry is concerned about that and, invests in Research
and Development in NVH solutions. The noises and vibrations produced and
transmitted through steering gear system are more sensitive to the driver. The
objective of this paper is to discuss about the knock noise presented in rack and
pinion steering gear. In introduction section, the text includes in its scope, in order to
help the comprehension of the subject, a brief history and types of steering systems.
Following, the steering system and rack and pinion steering gear components are
detailed. Based on the concepts and components, the vehicular noises produced and
transmitted through the steering gear are described and detailed. The steering gear
setting procedure is emphasized, because the setting is very important to the noise
vehicular aspects, are discussed in order to guarantee the tested steering gear is
detailed, some noises isolation techniques are presented and, it is shown the
steering effort in the bench and in the vehicle according to the setting procedure. In
the results section, it is shown the time domain spectra of field test, where, the knock
noise is detected. In the discussion section, several hypotheses are raised to explain
the noises’ origin and possible suggestions to avoid them. At the end, in the
conclusion section, it is discussed: the difficulty to identify the noise; their probable
sources; the importance of yoke’s spring setting versus steering effort; and
SUMÁRIO:
DEDICATÓRIA:.................................................................................................................................................. iv
AGRADECIMENTOS:......................................................................................................................................... v
EPÍGRAFE: .......................................................................................................................................................... vi
ABSTRACT:.......................................................................................................................................................viii
SUMÁRIO: ........................................................................................................................................................... ix
2. METODOLOGIA: .......................................................................................................................................... 76
3. RESULTADOS:............................................................................................................................................... 92
4. DISCUSSÃO:................................................................................................................................................. 112
8. APÊNDICES.................................................................................................................................................. 134
Eixo de Entrada.........................................................................................................21
Carretel da Válvula....................................................................................................22
Pinhão. ......................................................................................................................24
xv
Quando o pistão não está bem cravado na cremalheira produz-se "clank noise".....44
Ângulo de retorno......................................................................................................51
Válvula de Alívio......................................................................................................135
Abraçadeiras da coifa..............................................................................................139
xvii
ré). ...........................................................................................................................104
adotado. ....................................................................................................................80
NORMALIZAÇÃO
ESTRUTURA.
LISTA DE SÍMBOLOS:
rad RADIANO
m MASSA (kg)
t TEMPO (s)
v VELOCIDADE (m/s)
fatores. Entre estes fatores, podem-se citar: peso, tipo e propósito de uso do veículo.
cavalos foram projetados com um eixo central pivotado sobre um pino localizado no
centro do eixo entre rodas. Para manobrar, uma alavanca (similar àquelas, utilizadas
do eixo dianteiro. Este projeto de direção utiliza cubos de roda (“knuckles”) que são
importante, pois isto permite que a roda interna à curva possa esterçar num ângulo
mais agudo que a roda externa. O fato de a roda interna esterçar num ângulo mais
agudo faz com que ambas as rodas estercem sob um mesmo ponto pivô com um
o século XIX. Porém, a mais significativa, não ocorreu até 1878, quando o projeto de
4
sistema de tirante único não era mais suficiente. O sistema de direção com ligações
ligação em forma de paralelogramo, serviu como base dos sistemas de ligação por
se mais pesados e mais rápidos. Quanto mais pesado e mais rápido, mais difícil é
foram desenvolvidos.
fim, na extremidade da coluna de direção que move uma engrenagem (coroa). Para
rolamentos de esfera foram adicionados. Esta configuração é uma das versões mais
a história do automóvel, porém não foi massivamente utilizado nos veículos antes
ainda permaneceu alto, em muitos casos. Para reduzir o esforço dos motoristas, os
longo dos anos uma série de melhorias de projeto. Apesar de recentemente estes
eletricamente, uma grande parte do mercado mundial ainda consiste neste tipo de
tecnologia.
Este último aciona o eixo setor o qual transmite através do conjunto braço
Este sistema foi um dos mais utilizados, até cerca de 20 anos atrás, em
(ex:C40®, C10®, F1000®) e tratores (ex: M.Ferguson®, Ford®). Com o advento dos
eixo setor.
pela rosca do sem-fim e pela rosca interna da porca, e retorna, por meio de canais
sistema anterior.
hidráulico, foi utilizado em veículos médios (ex: Ford Maverick®, Dodge Dart®).
Scania®).
niveladoras, etc.).
9
disco para direcionamento do fluxo de óleo para um dos lados do pistão. O pistão
consiste de:
• Uma ECU, que realiza cálculos sobre a força de assistência baseada nos sinais
ECU;
conjunto é aplicado à coluna de direção onde o redutor está acoplado logo abaixo do
CREMALHEIRA:
do ruído originado pela folga de ajuste das juntas universais da própria coluna e/ou
passeio.
decorrentes de:
13
A bomba (em geral, do tipo de palhetas) é acionada por uma polia que
Este sistema é de extrema importância, pois a falha, que pode ser causada
dirigibilidade de um veículo.
Este esforço é prejudicado pelo uso de pneus radiais e é mais acentuado nos
do veículo.
aberto que direciona o fluido hidráulico fornecido por uma bomba para um dos lados
acionada pelo motor do veículo através de uma correia e polia. A bomba contém um
17
conduzem o mesmo para a saída, sendo que a quantidade de fluido enviado pela
choque da roda do veículo contra algum obstáculo. A pressão é limitada pela válvula
que é direcionado por uma válvula de 4 vias e 3 posições. Esta válvula rotativa é
centrada mecanicamente por mola (neste caso, por uma barra de torção chamada
PINHÃO CREMALHEIRA:
1.1.6.1 INTRODUÇÃO:
da caixa de direção.
1.1.6.2 CARCAÇA:
hidráulica.
hidráulica.
1.1.6.3 VÁLVULA:
constante e uma válvula rotativa de centro aberto. A válvula é usada para controlar
• E, o pinhão (“Pinion”) .
21
do carretel.
22
do carretel, podem ser geradoras de um ruído típico chamado de “hiss noise”. Este
maneira deficiente.
formando câmaras que se interligam com as ranhuras internas por meio de furos
transversais.
23
Os furos de diâmetro maior estão na câmara central por onde circula o óleo
com a válvula na posição central; e, 4 de diâmetro menor estão, dois a dois, nas
câmaras externas que levam o óleo para os lados direito e esquerdo do pistão-
cremalheira, respectivamente.
Os canais externos mais estreitos do carretel são para o alojamento dos anéis
seja igual ao torque que o motorista está aplicando no volante para girar as rodas.
direção. Se houver quebra e/ou escorregamento relativo entre ela e o pinhão ou,
comprometido.
evitam ruídos de aspereza e batida, como será visto mais adiante (vide página 52).
25
movimento.
Isto faz com que haja um movimento relativo entre o eixo de entrada e o
rodas.
barra de torção provoca o retorno do eixo de entrada à posição central sem que haja
pistão, também.
ser percebida por meio de seu ruído característico. Este ruído é conhecido como
isto é, a que vem da bomba e a que retorna à bomba, estão à mesma pressão, mas,
quando eixo de entrada da válvula é girado para um dos lados, as linhas hidráulicas
se abrem para proporcionar fluido sob alta pressão para a linha apropriada.
fecham-se gradualmente.
pelas correções nos cantos dos canais do eixo de entrada. Estes canais ficarão
no sistema.
Figura 25: Representação esquemática do fluxo de óleo entre o eixo de entrada e o carretel.
atualmente o mais recomendado por ser mais econômico e mais limpo e, portanto
pontilhada, que são as curvas limite de tolerância. A terceira curva é a curva real da
válvula.
1.1.6.4 CREMALHEIRA:
características críticas da cremalheira, tais como, erro de passo e erro de perfil são
• Por fresagem;
• Por brochamento;
• Por forjamento.
31
comum que este componente se deforme após estes tratamentos térmicos. Por isso,
forjadas, principalmente pela forma que têm, e que, também, nos permitem, em
hidráulica.
Assim, deduz-se que o pistão deve ser totalmente livre de impurezas que
H. e SILVA, 2003).
carcaça, respectivamente:
32
Este conjunto é composto por uma bucha de material plástico e, uma vedação
de borracha.
borracha.
33
seguir:
34
forjamento.
pinhão.
veículo.
de esterçamento do veículo.
O tirante pode ser uma fonte de ruído SBN se houver uma folga axial na
região rotular.
Os terminais estão fixados aos tirantes através de roscas travadas por porcas.
O terminal pode ser uma fonte de ruído SBN se houver uma folga na região
rotular.
1.1.6.9 COXINS:
ressecados pelo tempo, fazendo com que os mesmos percam sua função de
amortecimento.
esforço e ruído. Porém, existem outros componentes da caixa de direção que estão
1.2.1 INTRODUÇÃO:
São ruídos e/ou vibrações de baixa freqüência devido a uma massa suspensa
percebidos tatilmente ou, em alguns casos, até visualmente: por exemplo: vibração
Os ruídos e/ou vibrações na faixa de 25 a 100 Hz (ou até 150 Hz) são
produzidos pelas irregularidades da pista e podem ser percebidos pelo tato e/ou pelo
ouvido.
1.2.5 BARULHO:
ouvido. Estas freqüências são originadas pelos sinais de entrada da pista, pelo
desbalanceamento dos eixos do trem de força, pelo balanço de eixos devido à falta
desbalanceadas.
ruídos tais como o chiado do freio (“squeal noise”) podem ocorrer até 20 kHz.
• Freios; • Eixos;
Será dada ênfase apenas aos ruídos inerentes ao sistema de direção. Para
produzidos pelas palavras em língua inglesa, sem correlação direta com a língua
portuguesa.
.Figura 37: Quando o pistão não está bem cravado na cremalheira produz-se "clank noise".
usinagem dos dentes do pinhão ou da cremalheira está com rugosidade muito alta.
ranhuras de correção:
específica do veículo entre 58 mph (93 km/h) e 62 mph (100 km/h). Este ruído é
Hz).
Som que sugere folga entre componentes. Nos sistemas de direção pode
parede da carcaça.
Nos sistemas de direção, é definido como o ruído gerado pela fricção dos
pressão.
• O ruído causado pela batida dos dentes da cremalheira nos dentes do pinhão
115);
1.5.1 INTRODUÇÃO:
Para que todos os itens acima sejam cumpridos, é necessário que algumas
são as seguintes:
especificações;
("SETTING YOKE")
• Sujeitador (“yoke”);
• Mola do sujeitador;
• Porca do sujeitador.
subsistema de engrenamento:
• O pinhão;
• A cremalheira;
• O sujeitador.
52
“[...] Dois tipos de rattle podem aparecer em sistema de direção: rattle mecânico e rattle hidráulico. O
rattle mecânico pode ser modelado com um problema de impacto. O impacto acontece quando duas
peças uma próxima da outra se aproximam numa trajetória perpendicular a ambas. Esta aproximação
acontece devido às peças não estarem rigidamente fixas e/ou serem fabricadas com controle de
tolerância dimensional inadequado e/ou estiverem submetidas a forças dinâmicas que causem uma
vibração excessiva das mesmas. Em um sistema de direção, as peças que podem entrar em contato
são o pinhão e a cremalheira. A reação nas rodas quando o veículo passa por pisos irregulares é a
força que induz o impacto. [...]”
literal equivale ao som de chocalho. Portanto para o presente estudo, este ruído é de
baixa intensidade;
A citação acima enfatiza que o som pode ser gerado pelo impacto de peças
não suficientemente fixas; a situação é bem peculiar nos sistemas do tipo pinhão-
superfície dos dentes deve ser de rugosidade mais baixa possível para que não
Não obstante, o erro de passo deve ser mínimo, pois, poderá causar batida
componente são:
• Excentricidade;
• Erro de passo;
• Erro de Perfil.
a seguir:
dos dentes.
55
Figura 43: Região para a medição da ondulação ("waveness”) dos dentes da cremalheira.
"brochamento" ou "forjamento" procurando ter uma altura sobre rolos menor nos
dentes centrais e maiores nos dentes próximos às extremidades. Isto é feito para
central; portanto, menos folga e possibilidade de ruído com o veículo em linha reta.
rolos em toda a região dos dentes; porém, esta condição, além de ser de difícil
equilíbrio de forças do sistema. É importante notar que esta diferença da altura sobre
rolos entre o centro e as extremidades, por especificação, não deve ser grande, pois,
a altura sobre rolos maior no centro, a posição central tem também, configuração
direção. A barra ser como a haste do cilindro e, para tanto, deve ser retilínea e lisa o
Este componente pode ser o causador dos seguintes ruídos listados a seguir:
• Ruído de Aspereza;
superfície da cremalheira. Este ruído pode ser originado pela alta rugosidade da
superfície do sujeitador com a carcaça da caixa de direção. Este ruído pode ser
O ruído de batida (“knock noise”) pode ser gerado pelo impacto direto dos
a porca do sujeitador.
1.7.1 INTRODUÇÃO:
submetida. Os testes que serão abordados dizem respeito a sua influência direta ou
condições de engrenamento.
No caso de torques muito baixos pode haver ruído quando o veículo transitar
A forma ondulada da curva, com picos e vales, em torno de uma reta média
cremalheira.
Esta curva de torque pode ser considerada como curva padrão, pois está
dentro dos limites máx. e mín.; tem a reta dos valores médios paralela à abscissa; e,
cremalheira.
engrenamento mais deficiente do que o gráfico anterior por não ter as ondulações de
rejeitado e que não permite regulagem dentro dos limites especificados, pois
do pinhão.
63
empenamento e engrenamento.
torque abaixo do mínimo e acima do máximo. A variação apresentada por esta caixa
outro o perfil da evolvente (flanco do dente) do pinhão que está defeituoso (torcido)
“[...] a curva descrita por um ponto P de uma reta “s” que gira sem escorregar sobre
acima, isto é, retornabilidade quase simétrica com pouca variação ao longo do curso
percurso da cremalheira.
excentricidade do pinhão.
69
empenamento da mesma.
70
VEÍCULO:
1.8.1 INTRODUÇÃO:
e tátil.
carro para detectar fontes de ruído irradiadas pela caixa de direção através da
análise, avaliar níveis de ruído que não sejam perceptíveis ao motorista comum sob
os seguintes:
subjetiva utilizada para avaliar o ruído do veículo está disposta na tabela a seguir:
dos especialistas.
análise subjetiva:
73
termina em 10.
são:
respectivamente;
de ruído não é oriunda dos golpes de aríete de bomba ou, se no caso o ruído em
74
(“hydraulic knock”).
da coluna de direção.
instrumentações no veículo:
2. METODOLOGIA:
77
2.1. INTRODUÇÃO:
testes em campo.
knock”).
eixo de entrada, o pinhão por sua vez, pode direcionar a válvula através da posição
do carretel.
ser revistos:
ao outro lado do pistão. A assistência continua até que a diferença entre a posição
A torção da válvula tem uma zona morta para variações muito pequenas em
ângulo nas quais não há fluxo de óleo através da válvula. Depois desta zona morta,
pressão máxima é fornecida pela bomba até que se atinja o limite de saturação
naquela direção.
Com os dados reais de leitura do “boost curve”, pode-se calcular a curva que
tabela a seguir:
79
polinômio sem diferença significativa entre o valor lido real e o valor calculado,
152.
+0.0083x^14-0.0087x^13-0.4727x^12+0.4412x^11+10.9838x^10-8.7695x^9-
132.6127x^8+86.4341x^7+880.3532x^6-435.5365x^5-
3143.5986x^4+1037.9818x^3+5745.1590x^2-938.4043x^1-4134.4185x^0
Eq. 1
página 154.
A curva obtida com os valores lidos sobrepostos pelos valores calculados está
Deduz-se, pela observação mais atenta do gráfico, que esta região está entre
2 graus e 3 graus.
em graus decimais.
Eq. 3
Eq. 4
3 na página 79) de 293,14 psi (2 graus) a 1595, 28 psi (3 graus) ou, até a pressão
que são transmitidos via-ar (os ruídos chamados de “ABN – air-borne noise”) são
dificilmente captados.
Para a análise do ruído de batida (“knock noise”), deve-se eliminar (ou filtrar)
cria fluxo de óleo, o qual é dividido em fluxo permanente e fluxo não permanente. A
componente não permanente é uma flutuação no fluxo de óleo que ao interagir com
FERNHOLZ, 2003).
lineares da cremalheira da ordem de 0,05 mm. Este autor explica que além dos
efeitos de desbalanceamento das rodas o “nibble noise” pode ser causado pelos
a baixa velocidade de teste (< 20 km/h) será desprezado o efeito do “nibble noise”
neste estudo.
BATIDA MECÂNICO:
declive.
Segundo LONG (1999) , a remoção do sistema hidráulico pode ser feita pela
conexão das linhas de pressão e de retorno tanto do lado bomba quanto do lado
caixa de direção.
Porém, este processo pode introduzir novos ruídos mecânicos, pois a função
seguir:
88
2.4.1.1 INTRODUÇÃO:
ajuste da caixa de direção. Assim, quanto maior for a carga do sujeitador contra a
veículo.
89
seguintes:
cremalheira.
A medição em bancada não simula todos os esforços aos quais o veículo está
submetido. Para tanto, é necessária a medição “in loco” para uma avaliação precisa
destes esforços.
a seguir:
transdutor de torque solidário ao volante que por meio de rádio freqüência transmite
esterçamento.
3. RESULTADOS:
93
3.1. INTRODUÇÃO:
metodologia do estudo.
EM CAMPO:
3.2.1 INTRODUÇÃO:
casos, a seguir:
3.2.2.1 COMENTÁRIOS:
ao ruído de batida, pois os sinais obtidos têm amplitudes significativas comparadas com
esquerdo são mais sensíveis ao ruído de batida que as vibrações tangenciais medidas
3.2.3.1 COMENTÁRIOS:
Manobra em
marcha ré
Trecho em
ziguezague
menores quando o veículo desce em marcha ré. Deduz-se que o peso do veículo sobre
batida.
103
Gráfico 24: Forma de onda em função do tempo (trecho 11 - manobra #5 – descida em marcha ré).
3.2.4.1 COMENTÁRIOS:
acelerômetro 3 é
significativamente maior.
4. DISCUSSÃO:
113
4.1. INTRODUÇÃO:
Acredita-se que dificilmente o som seria provocado pelo impacto dos dentes
SUJEITADOR.
Como se verificou anteriormente (vide página 33), o sujeitador pode ser feitos
em liga de alumínio com o perfil em “Y” ou, de poliacetal com o perfil em forma de
“D”.
Acredita-se que esta região pode ser uma das principais fontes de geração do
ruído, pois, observa-se na prática que os veículos que com sujeitadores metálicos
ruído de batida, pois o corpo do sujeitador é retificado de tal forma que a folga entre
o mesmo e o furo da carcaça seja menor que 0,05mm. Esta folga mínima seria
sujeitador cuja função é evitar do ruído de chocalho – “rattle” (vide página 46).
CREMALHEIRA:
cremalheira é forçada a retornar a sua posição inicial fazendo com que os dentes
Sabe-se por dados obtidos na prática que, se a mola do sujeitador não estiver
com a devida carga, isto é, se houver a perda do ângulo de ajuste (“backoff angle”)
a incidência de ruído de batida é maior, donde se conclui que há uma relação direta
CARCAÇA:
Ferreira W. (2006) afirma que o ruído de batida pode ser originado pelo
pessoal) 1.
Acredita-se que esta possa ser uma hipótese viável, pois, a bucha da carcaça
figura a seguir:
1
Informação verbal fornecida pelo professor doutor Walter Ponge Ferreira. São Paulo: IPT, julho
de 2006.
118
sujeitador.
TERMINAL:
Acredita-se que é pouco provável que o ruído de batida seja produzido pela
folga nas regiões rotulares do tirante e do terminal, pois, a folga das articulações
nestas regiões é mínima e as vibrações são absorvidas por uma capa plástica que
absorve vibrações.
vibrações transmitidas pela caixa de direção ao volante. A figura a seguir ilustra uma
possível solução:
em duas regiões:
sujeitador.
120
sujeitador.
seguir:
ATENUAR IMPACTO DA
CREMALHEIRA NA
BUCHA DA CARCAÇA
Figura 61: Bucha da carcaça em corte, mostrando anéis de vedação para atenuar ruído.
122
se pôde verificar, o veículo possui várias fontes geradoras de ruídos. Estes ruídos
fonte é o sistema composto por mangueiras que podem provocar ruídos de “rattle”
se não estiverem devidamente fixadas; a segunda fonte pode ser a bomba que
produz ruídos característicos como o “whine” e o “moan noise”; a terceira fonte pode
destacadas as folgas nas articulações rotulares dos terminais e tirantes; folga entre o
carcaça. A quarta fonte é o impacto entre componentes que não apresentam folga
relativa devido a ação da carga da mola sobre os mesmos, mas, devido à ação das
neste caso. Porém, como foi visto, a carga exercida pela mola no sujeitador, e este
A avaliação subjetiva está sujeita à interferência de várias fontes que podem ser
124
outros ruídos oriundos do sistema de direção tais como o “hiss noise” – ruído
originado pela válvula da caixa de direção através das ranhuras de correção do eixo
pela fricção entre os anéis de vedação da torre da válvula e o eixo de entrada; que
são bastante comuns em campo e não apresentam uma solução trivial de eliminação
dos acelerômetros sem se preocupar com fios cabos, etc.; c) modelagem do sistema
6. REFERÊNCIAS2:
2
De acordo com:
CARBARY, K. et al. Power Steering Pump Sound Quality and Vibration – Test Stand
Development. In: Noise & Vibration Conference and Exhibition, 2005, Traverse City,
Michigan. SAE TECHNICAL PAPER SERIES 2003-01-1662. Warrendale, PA (USA):
SAE International, 2003. 4p.
DIN. 3962:Part3 Tolerances for Cylindrical Gear Teeth – Tolerances for Pitch-
Span Deviations. Deutsche Institut für Normung. Berlin:1978.
LONG, M. R. Isolating Hydraulic Noise from Mechanical Noise in Power Rack &
Pinion Steering Systems. In: International Congress and Exposition. Detroit,
Michigan. March 1-4, 1999. SAE TECHNICAL PAPERS SERIES 1999-01-0397.
Warrendale, PA (USA): SAE International, 1999. 5p.
MASSERA FILHO, S.A. ; SHAWN, C. The Influence of Steering Gear Design into
Steering Wheel Noise. In: 12º CONGRESSO E EXPOSIÇÃO INTERNAICONAIS DE
TECNOLOGIA DE MOBILIDADE, 2003, São Paulo. SAE TECHNICAL PAPER
SERIES 2003-01-3643. São Paulo: SAE BRASIL, 2003. 5p
OBERG, Erik. Machinery’s Handbook. 24th. Edition. New York: Industrial Press Inc.,
1992. 2543 p.
7. GLOSSÁRIO:
-A-
AXLE TRAMP – Vibração dos eixos. Vibração ressonante quando as rodas direita e
esquerda do veículo vibram defasadas em 180°, 141
-B-
- Ch -
CHATTER – Trepidação, 43
-C-
CLANK – Tinido. Som característico quando o êmbolo do pistão não está bem
cravado na cremalheira, 44
-D-
-E-
ECU - Eletronic Control Unit – unidade eletrônica de controle. Termo comum no meio
automotivo para os dispositivos eletrônicos que controlam algumas funções do
veículo., 9
-F-
-G-
-H-
-I-
INNER/OUTER TIE ROD – O inner tie rod é o eixo tirante que liga a barra de direção
aos terminais da caixa de direção. O outer tie rod é o terminal que liga o inner tie rod
(tirante) às rodas, 16
-K-
KNOCK NOISE - Som pesado, repetitivo e alto semelhante a uma pancada numa
porta., 47
-M-
MOAN NOISE – ruído em forma de gemido. Nos sistemas de direção hidráulica este
ruído é característico – se origina na bomba hidráulica quando se esterça o veículo
em manobras de estacionamento., 25
-N-
-O-
-P-
PICK- UPS – veículo leve de carga. Exemplos - Ford Ranger®, Mitsubishi L200®,
etc, 6
PITCH – Balanço. Movimento provocado pelo veículo ao passar sobre uma valeta,
41
-R-
-S-
-T-
TORSION BAR – barra de torção. Trata-se de um eixo cuja função é servir como
uma mola centralizadora da válvula da caixa de direção, 18, 20, 23
-V-
-W-
WHEEL HOP – Salto da roda. Movimento provocado pelo veículo ao passar por uma
roda sobre uma saliência na pista, 141
-Y-
-Z-
8. APÊNDICES
135
DIREÇÃO
A válvula de alívio ao se fechar, faz com que esta câmara funcione como um
ao volante.
8.1.3 RETENTORES:
Os retentores têm a função principal de reter óleo e/ou graxa, que devem ser
Nota: Pode-se dizer que o pinhão trabalha com três pontos de apoio, onde o
8.1.8 PORCA:
determinado.
fornecedor com a função de evitar que se solte durante a vida útil do produto.
trabalho da suspensão.
VIBRAÇÕES VEICULARES
8.2.1 INTRODUÇÃO:
• Freios; • Eixos;
• Etc.
durante o trajeto.
8.2.3 SUSPENSÃO:
180º.
engrenagens do diferencial. Geralmente ocorre nas freqüências entre 300 a 800 Hz.
8.2.4 FREIOS:
São ruídos gerados através do bloco do motor, fluxo de óleo, proteções das
válvulas, etc.
refrigerante.
da ventoinha do alternador.
vibração do veículo.
entre componentes.
NOISE”)
das vibrações torcionais causada pela perda do contato e pelo impacto dos dentes
NOISE”)
transmissão.
universal.
148
DIREÇÃO:
Ruído semelhante a uma vareta contra uma roda de girante de uma bicicleta.
(dP/dt).
vento.
Som prolongado e profundo produzido por animais, pelo vento ou pelas ondas
do mar.
quadro negro (lousa). Semelhante ao ruído produzido por pastilhas de freio contra o
Som leve, como uma batida de uma caneta num canto de uma mesa.
direção onde o fluido hidráulico não flui livremente pela mangueira de sucção do
de inverno.
151
%-----------------------------------------------------------------------------------------------------------%
% EM MECANISMOS DE CAIXA
% DIFERENÇA.M
% Versão #0
% Data: 10/07/2006
%-----------------------------------------------------------------------------------------------------------%
[FileName,PathName] = uigetfile('
C:\Documents and
Settings\Administrador\Desktop\*.txt'
,'
Selecione o Arquivo'
);
c = textscan(fid, '
%f %f'
);
fclose(fid);
153
k = 0;
pontos dados
função do polinômio
curva calculada
k = k+1
dif(k,:) = [ n dif_max(n)]
end
dlmwrite('
C:\Documents and Settings\Mauro Xavier\Desktop\DIFERENÇA.txt'
,
dif,'
delimiter'
,'\t'
,'
newline'
,'pc'
)%, '
delimiter'
,)
154
8.4.2 AJUSTE_BOOST_CURVE.M
%-----------------------------------------------------------------------------------------------------------%
% EM MECANISMOS DE CAIXA
% AJUSTE_BOOST_CURVE.M
% Versão #0
% Data: 10/07/2006
%-----------------------------------------------------------------------------------------------------------%
[FileName,PathName] = uigetfile('
C:\Documents and
Settings\Administrador\Desktop\*.txt'
,'
Selecione o Arquivo'
);
c = textscan(fid, '
%f %f'
);
fclose(fid);
155
pontos dados
função do polinômio
calculada,
curva calculada
resposta da válvula
matriz
press_min = sprintf('
%.2f'
, press_min) % converte em string
ang_min = sprintf('
%.2f'
, ang_min) % converte em string
pol1 = '
'
for j = 0:n
pol = strcat(num2str(sprintf('
%+.4f'
,(p(j+1)) )),'
x^'
, num2str(n-j),''
)
end
fid = fopen('
C:\Documents and Settings\Mauro Xavier\Desktop\COEFICIENTES DO
POLINOMIO.txt'
,'
w');
fprintf(fid,'
%s'
,pol1);
fclose(fid)
dlmwrite('
C:\Documents and Settings\Mauro Xavier\Desktop\MATRIZ
ANGxREALxCALCxDIF.txt'
, e,'
delimiter'
,'\t'
,'
newline'
,'pc'
)%, '
delimiter'
,)
curvas calculadas
title({'
AJUSTE DE CURVAS'
;'
MEDIDO x CALCULADO'
; ['
MENOR PRESSÃO: ',
press_min, '(psi)'
]; ...
['
ÂNGULO: '
, ang_min, 'º (graus)'
]});
xlabel('
ÂNGULO (º GRAUS)'
);
ylabel('
PRESSÃO (psi)'
);
legend('
MEDIDO'
,'CALCULADO'
,'
Location'
,'SouthOutSide'
)