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5
5.1 Introdução
Uma viga reta, desde que não possua carregamentos horizontais ou inclinados, será
solicitada por momentos fletores e
forças cortantes, como mostrado na
Figura 5.1.
momento
força fletor
cortante
0,5 t 2
a 2 = min
0,3 h
onde:
lef vão efetivo da viga;
l0 distância entre faces de dois apoios consecutivos;
t largura do apoio paralelo ao vão da viga analisada; e
h altura da viga.
viga
h
lef
l0 pilar
t1 t2
Figura 5.3 - Vão efetivo de viga
1
Como apresentadas na ABNT NBR 6118 - 17.2.2.
2015 5-2 ufpr/tc037
0,8 fck ≤ 50 MPa
λ= Equação 5.2
f − 50
0,8 − ck fck > 50 MPa
400
e onde a tensão constante atuante até a profundidade y pode ser tomada como sendo
(σc = αc fcd)1, de tal forma que:
σc = 0,9 αc fcd
(ver nota de rodapé) y=λx
εc
σc
Rcd
y
x
MSd
MRd
d
As
Rsd
εs
∆l
σs
fyd
fyd fyk
ε yd = =
Es γ s Es
1
No caso da largura da seção, medida paralelamente à linha neutra, não diminuir a partir desta para a borda
comprimida, a tensão no concreto deve ser tomada como sendo σc = αc fcd. Caso contrário, como na Figura 5.4,
σc = 0,9 αc fcd.
2015 5-3 ufpr/tc037
encurtamentos
εc
εcu εc2 d’
A’s
a
d
h 3 2
b
4
1
As 5
4a
εyd 10‰
εs
alongamentos
εc
εcu
0,000
2 MSd
βx,23
x
d 3
βx,34
As 4
1,000
εyd 10‰
εs βx =
x
βx d
βx,34 βx,23
1,000
4 3
σs sub- 2
super- armada
armada
fyd
εs
εyd 10‰
h d
εs
1
As vigas superarmadas possuem, em geral, pouca altura e excessiva armadura (daí o super, no sentido de
excessiva quantidade de armadura), ao passo que as vigas subarmadas têm uma distribuição mais equilibrada de
materiais (daí o sub, no sentido de menos quantidade de armadura).
2015 5-5 ufpr/tc037
Para εc igual a εcu e εs igual a 10‰, que representa a passagem do domínio 2 para o 3
(Figura 5.7), tem-se:
ε cu
β x,23 = Equação 5.5
ε cu + 10‰
Tendo em vista que a ABNT NBR 6118 estabelece valores de εcu em função da classe do
concreto, como mostrado em 1.5.8 (página 1-5), o valor de β x,23, para diferentes tipos de concreto,
pode ser dado por:
3,5‰
3,5‰ + 10‰ fck ≤ 50 MPa
β x,23 =
(90 - fck ) Equação 5.6
4
2,6‰ + 35‰
100
fck > 50 MPa
2,6‰ + 35‰ (90 - fck ) + 10‰
4
100
Para diferentes tipos de concreto, a Tabela 5.1 mostra os valores de β x,23 calculados pela
Equação 5.6.
βx,23
ε cu
β x,34 = Equação 5.7
ε cu + ε yd
Tendo em vista que a ABNT NBR 6118 estabelece valores de εcu em função da classe do
concreto, como mostrado em 1.5.8 (página 1-5), e εyd é dependente da categoria do aço, como
apresentado na Figura 5.5 (página 5-3), o valor de β x,34, para diferentes tipos de concreto e aço,
pode ser dado por:
3,5‰
fck ≤ 50 MPa
fyk
3,5‰ +
γ × 210 ‰
s
β x,34 = Equação 5.8
(90 - fck )
4
2,6‰ + 35‰
100 fck > 50 MPa
2,6‰ + 35‰
(90 - fck ) 4 + fyk ‰
γ × 210
100 s
Para diferentes tipos de concreto e aço, a Tabela 5.2 mostra os valores de β x,34 calculados
pela Equação 5.8, onde γs foi considerado como sendo igual a 1,15.
Desta forma, na Figura 5.9, o eixo das tensões está representado de forma adimensional,
através do parâmetro βs.
2 MSd
x
d 3 βx,dtl
As 4
1,000
εyd 10‰
εs x
βx,dtl βx =
d
βx
4 3
1,000 0,000
σs
βs =
fyd 2
frágil dútil
1,0
εs
εyd 10‰
Figura 5.9 - Condições de dutilidade da ABNT NBR 6118
A obediência à ABNT NBR 6118 - 14.6.4.3, que estabelece o adequado comportamento dútil
de vigas e lajes, pode ser representada por:
As
Rsd
bw εs
∆l
esforços resistentes solicitação de
de cálculo cálculo
y
βy = = λ βx altura do retângulo de tensões σ c
d
Equação 5.11
z
βz = = 1 − 0,5 λ β x braço de alavanca entre R cd e R sd
d
y
βy = = 0,8 β x
d
fck ≤ 50 MPa Equação 5.12
z
βz = = 1 − 0,4 β x
d
β c = λ α c β x β z = 0,68 β x β z
− concreto classe superior a C50 (fck > 50 MPa)
x εc
βx = =
d εc + εs
y f − 50
βy = = 0,8 − ck βx
d 400
fck > 50 MPa Equação 5.13
z f − 50
βz = = 1 − 0,5 0,8 − ck β x
d 400
f − 50 f − 50
β c = λ α c β x β z = 0,8 − ck 085 1 − ck β x β z
400 200
Desta forma, uma vez conhecida a posição da linha neutra (β x), todos os demais elementos
geométricos (β y, β z e β c) ficam igualmente definidos, para cada classe de concreto. A
Equação 5.12 e a Equação 5.13 permitem agrupar os valores de β como mostrado na Tabela 5.3.
≤ C50 C90
βx βy βz βc βx βy βz βc
εc
d'
R’sd σc
A’s y
Rcd x
MSd
MRd
d ε’s
As
Rsd
εs
∆l
esforços resistentes solicitação de
de cálculo cálculo
εs
εyd 10‰
Figura 5.13 - Domínios 2 e 3 - (βs = 1,0)
Desta forma, para os domínios 2 e 3, o valor de βs, dado pela Equação 5.14, corresponde a:
β s = 1,000 0,000 ≤ β x ≤ β x,34 Equação 5.15
5.4.2.1.2 Domínio 4
Da Figura 5.13, pode ser observado que o valor de βs é menor que 1,0 somente no domínio
4 (β x,34 ≤ β x ≤ 1,000). Por outro lado, no
εcu domínio 4, o encurtamento do concreto
corresponde ao valor último, ou seja, εcu
0,000
(Figura 5.14).
d
βx,34
As
4
εyd 10‰
εs
sub-
super- armada
armada
σs
βs =
fyd
1,0
βs < 1,0
εs
εyd 10‰
As 4
εs = 10‰ βx
βx,23
d 3
As
4
εyd 1,000
10‰ β
εs x
0,220 0,165 0,918 0,116 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 0,816 0,525 0,233
0,320 0,240 0,880 0,162 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 0,962 0,762 0,561
βx,dtl 0,263 0,869 0,174 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 0,916 0,733
0,450 0,338 0,831 0,215 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000
Tabela 5.4 - Flexão simples - C70 e CA-25 (γs = 1,15)
1
As tabelas completas estão apresentadas em 5.13 (página 5-53 em diante).
2015 5-15 ufpr/tc037
5.5 Indexação de áreas comprimidas
Para a caracterização de áreas comprimidas e correspondentes esforços resistentes de
cálculo (forças e momentos), será usada a seguinte indexação (Figura 5.17):
− índice 1
área de concreto comprimido de largura bw e altura y;
força resistente de cálculo (Rcd1) definida pelo produto (bw y) σc; e
momento resistente de cálculo (MRd1) definido pelo produto Rcd1 z.
− índice 2 ou plica (‘)
área de armadura comprimida (A’s);
força resistente de cálculo (R’sd) definida pelo produto A’s σ’s; e
momento resistente de cálculo (MRd2) definido pelo produto R’sd (d - d’).
− índice 3
área de concreto comprimido de largura (bf - bw) e altura hf;
força resistente de cálculo (Rcd3) definida pelo produto [(bf - bw) hf] σc; e
momento resistente de cálculo (MRd3) definido pelo produto Rcd3 (d - hf/2).
2
bf εc
d'
R’sd2 σc
hf A’s Rcd3
Rcd1 y
3 3 d MRd ε’s x MSd
h
z
1
Rsd
As
εs
bw MRd = MRd1 + MRd2 + MRd3 ∆l
solicitação
de cálculo
esforços resistentes
de cálculo
Figura 5.17 - Indexação de áreas comprimidas
h ρret =
(A s + A 's) (
A + A 's
= s
)
≤ 4%
Ac bw h
As As ρT =
(A s )
+ ∑ A 's
=
( )
A s + ∑ A 's
≤ 4%
Ac b w h + (b f − b w )h f
bw bw
σc = αc fcd εc y=λx
Rcd
x
h d z MRd MSd
As
Rsd
bw εs
∆l
esforços resistentes solicitação de
de cálculo cálculo
Figura 5.19 - Viga de seção retangular sem armadura de compressão
Da Figura 5.19 e considerando as equações anteriormente apresentadas, tem-se:
− elementos geométricos da seção retangular (Equação 5.11, página 5-9)
x = βx d
y = βy d
z = βz d
− valores geométricos adimensionais (Equação 5.11, página 5-9)
βy = λ βx
β z = 1 − 0,5 λ β x
βc = λ α c β x β z
− valor adimensional da tensão na armadura tracionada (Equação 5.14, página 5-11)
σ s = β s fyd
− condição de segurança
MRd ≥ MSd
2015 5-18 ufpr/tc037
− esforços resistentes de cálculo
R cd = R sd
− momento fletor (binário) devido aos esforços resistentes de cálculo
MRd = R cd z = R sd z
− esforço resistente de cálculo atuante na região de concreto comprimido de largura bw
R cd = (b w y ) σ c
R cd = (b w )(β y d)(α c fcd )
R cd = (b w )(λ β x d)(α c fcd )
R cd = λ α c β x (b w d) fcd
− esforços resistentes de cálculo atuantes nas armaduras tracionadas
Rsd = A s σ s
Rsd = A s βs fyd
Rsd = βs A s fyd
− binário MRd/Rcd
MRd = R cd z
R cd = λ α c β x (b w d) fcd
z = βz d
βc = λ α c β x β z
MRd = [λ α c β x (b w d) fcd ] (β z d)
(
MRd = (λ α c β x β z ) b w d2 fcd )
MRd = β c b w d2 fcd
MRd
βc =
b w d 2 fcd
− binário MRd/Rsd
MRd = R sd z
R sd = βs A s fyd
z = βz d
MRd = (β s A s fyd ) (β z d)
MRd
As =
β z d β s fyd
− equilíbrio dos esforços resistentes de cálculo
R cd = λ α c β x (b w d) fcd
Rsd = βs A s fyd
R sd = R cd
β s A s fyd = λ α c β x (b w d) fcd
λ α c b w d fcd
βs = βx
A f
s yd
β x
MRd
βc = ⇒ tab β z
b w d2 fcd β
s
≥ A s,min = 0,15% A c
MRd
As =
β z d β s f yd
≤ A s,max = 4% A c
λ α c b w d fcd
βs = βx
A s f yd
Exemplo 5.1: Determinar a armadura necessária para a viga abaixo indicada, a qual está
submetida a um momento fletor solicitante de cálculo (MSd) igual a 125 kNm.
Dados:
– concreto: C35; e
– aço: CA-50.
Considerar:
– somente solicitações normais (momentos fletores); e
– estado limite último, combinações normais (γc = 1,4 e γs = 1,15).
As
5 cm
20 cm
Solução: A solução do problema consiste na aplicação direta da Equação 5.26, com o uso da
tabela para concreto C35 e aço CA-50 (página 5-61).
a. Dados - uniformização de unidades (kN e cm)
fck = 35 MPa = 3,5 kN/cm2
λ = 0,80 fck ≤ 50 MPa
c. Cálculo da armadura As
≥ A s,min
MRd
As =
β z d β s fyd
≤ A s,max
> 1,50 cm2
12 500
As = = 6,93 cm2
0,921 × 45 × 1,000 × 43,5 < 40,0 cm2
A s = 6,93 cm 2 ◄
d. Verificação
λ α c b w d fcd
βs = βx
A s fyd
0,8 × 0,85 × 20 × 45 × 2,50
βs = × 0,197 = 1,000
6,93 × 43,5
e. Determinação de As sem o uso de tabelas
MRd 12 500
βc = = = 0,1234568
b w d fcd 20 × 45 2 × 2,50
2
β c = λ α c β x (1 − 0,5 λ β x )
0,1234568 = 0,8 × 0,85 × β x [1 − (0,5 × 0,8 × β x )]
β 2x − 2,5 β x + 0,4538853 = 0
MRd 12 500
As = = = 6,9322100 cm2 ◄
β z d β s fyd 0,9211631 × 45 × 1,000 × 43,5
λ α c b w d fcd
βs = β x = 0,8 × 0,85 × 20 × 45 × 2,50 × 0,1970922 = 1,0000000 ◄
A s fyd 6,9322100 × 43,5
dmax
Exemplo 5.2: Determinar o máximo momento fletor solicitante de cálculo (MSd) que a viga
abaixo representada pode suportar.
Dados:
– concreto: C70;
– aço: CA-50;
– armadura longitudinal: 5 φ 16 mm;
– armadura transversal: 6,3 mm;
– cobrimento: 3 cm; e
– dimensão máxima do agregado: 19 mm.
As
45 cm
MSd
20 cm
Solução: A solução do problema consiste na aplicação direta da Equação 5.26 e Equação 5.27,
com o uso da tabela para concreto C35 e aço CA-50 (página 5-64).
a. Dados - uniformização de unidades (kN e cm)
fck = 70 MPa = 7,0 kN/cm2
f − 50
λ = 0,8 − ck fck > 50 MPa
400
70 − 50
λ = 0,8 − = 0,75
400
f − 50
α c = 0,85 1 − ck fck > 50 MPa
200
70 − 50
α c = 0,85 1 − = 0,765
200
β x,dtl = 0,35 fck > 50 MPa
fctk,sup = 2,756 ln (1 + 0,11fck ) fck ≤ 50 MPa
2 cm 2 cm
a v ≥ max φ l ≥ 2,0 cm
≥ max φ l = 1,6 cm (adotado av = 2,00 cm)
0,5 dmax 0,5 dmax = 0,5 × 1,9 = 0,95 cm
c. Determinação da altura útil (d)1
h 45 φt
y cg < < < 4,5 cm ycg
10 10
y cg =
∑
A si × y i
(ycg + 0,5 φl + φt + cnom)
cnom
∑ A si
2 cm
cg
(av)
φl
d
h
1
ABNT NBR 6118 - 17.2.4.1: “Os esforços nas armaduras podem ser considerados no centro de gravidade
correspondente, se a distância deste cento de gravidade ao centro da armadura mais afastada, medida
normalmente à linha neutra, for menor que 10% de h.” (Ver Figura 5.28, página 5-51)
2015 5-25 ufpr/tc037
π × 1,6 2 π × 1,6 2 1,6 1,6
3 × × (0,0 ) + 2 × × + 2,0 +
4 4 2 2
y cg = = 1,44 cm < 4,5 cm
π × 1,6 2 π × 1,6 2
3 × + 2 ×
4 4
φ
d = h − y cg + l + φ t + c nom
2
1,6
d = 45 − 1,44 + + 0,63 + 3,0 = 39,13 cm
2
d. Equação de verificação
λ α c b w d fcd
βs = βx
A s fyd
0,75 × 0,765 × 20 × 39,13 × 5,00
βs = × β x = 5,135 β x
10,05 × 43,5
β x = 0,195 β s
1ª tentativa
β x = 0,195 (admitindo βs = 1,000)
β z = 0,927
β x = 0,195 ⇒⇒⇒ tabβ c = 0,104
β = 1,000
s
β s = 5,135 β x = 5,135 × 0,195 = 1,001 ≅ 1,000
β x < β x,dtl
{ {
0,195 0,350
σc = αc fcd εc y=λx
Rcd1 x
d z MSd1
h 1 MRd1
As1 Rsd1
bw εs
εc
d'
A's R'sd2 x
ε's
2 (d - d’) MRd2 MSd2
As2 Rsd2
εs
∆l
esforços resistentes solicitações
de cálculo de cálculo
β s A s 2 f yd = β 's A 's f yd
β 's '
A s2 = As
βs
Considerando a somatória dos esforços solicitantes e resistentes, tem-se:
− momento solicitante
MSd = MSd1 + MSd2
− momento resistente
MRd = MRd1 + MRd2
− armadura tracionada - 1ª consideração
A s = A s1 + A s3
MRd1 MRd2
As = +
β z d β s f yd (
d − d' β s f yd )
M M 1
A s = Rd1 + Rd2'
βz d (
d − d β s f yd )
− armadura tracionada - 2ª consideração
A s = A s1 + A s2
λ α c b w d fcd
β x + β s A 's
'
As =
β s f yd βs
λ α c b w d fcd '
βs = β x + A s β 's
A s f yd A
s
β x
MRd
βc = ⇒ tab β z
b w d2 fcd β
s
β x < β x,dtl
Equação 5.28
adotar ou
β = β (melhor solução )
x x,dtl
β z
β x ⇒ tab β c
β
s
MRd1 = β c b w d2 fcd
M MRd2 1
A s = Rd1 + '
≥ 0,15% A c
β z d (d − d ) β s f yd
( A s + A 's ) ≤ 4% A c
λ α c b w d fcd '
βs = β x + A s β 's
A s f yd A
s
Exemplo 5.3: Determinar a armadura necessária para a viga abaixo indicada, a qual está
submetida a um momento fletor solicitante de cálculo (MSd) igual a 270 kNm.
Dados:
– concreto: C35;
– aço: CA-50;
– armadura transversal: 6,3 mm;
– cobrimento: 3 cm; e
– dimensão máxima do agregado: 19 mm.
Considerar:
– somente solicitações normais (momentos fletores); e
– estado limite último, combinações normais (γc = 1,4 e γs = 1,15).
As
20 cm
Solução: A solução do problema consiste na aplicação da Equação 5.26 ou Equação 5.28, com
o uso da tabela para concreto C35 e aço CA-50 (página 5-61).
a. Dados - uniformização de unidades (kN e cm)
fck = 35 MPa = 3,5 kN/cm2
λ = 0,80 fck ≤ 50 MPa
α c = 0,85 fck ≤ 50 MPa
c. Condição de dutilidade
β x = β x,dtl = 0,450
β x = 0,450
β z = 0,820
β c = 0,251
⇒⇒⇒ tab
d' β s = 1,000
= 0,111 β 's = 1,000
d
λ α c b w d fcd '
βs = β x + A s β 's = 0,80 × 0,85 × 20 × 45 × 2,50 × 0,450 + 0,91 × 1,000 =
A s f yd A 16,74 × 43,5 16,74
s
= 1,000
π × 2,2 2
3 φ 22 mm = 3 × = 11,40 cm 2
4
A s,ef = + = 17,69 cm 2 (2 camadas)
2 φ 20 mm = 2 × π × 2,0 = 6,28 cm 2
2
4
π × 1,00 2
A 's,ef = 2 φ10 mm = 2 × = 1,57 cm 2
4
( A s + A 's )ef = 17,69 + 1,57 = 19,26 cm 2 < 40,00 cm 2
A s,cal = 16,74 cm 2 ⇒⇒⇒ A s,ef = 17,69 cm 2 φt
φl
A 's,cal = 0,91cm 2 ⇒⇒⇒ A 's,ef = 1,57 cm 2
av
d. Verificação de ah e av
b − (2 c nom + 2 φ t + n φl )
ah = w cnom
n −1
bw largura da viga (20 cm)
ah
cnom cobrimento nominal da armadura (3 cm)
φt diâmetro da armadura transversal (estribo) (0,63 cm)
φl diâmetro da armadura longitudinal (2,2 cm - 1ª camada)
n número de barras na camada (3 barras)
20 − (2 × 3,0 + 2 × 0,63 + 3 × 2,2)
ah = = 3,07 cm
3 −1
2 cm 2 cm
ah ≥ max φ l ≥ 2,28 cm
≥ max φ l = 2,2 cm
1,2 dmax 1,2 dmax = 1,2 × 1,9 = 2,28 cm
a h,cal > a h,min
{ 123
3,07 cm 2,28 cm
2 cm 2 cm
a v ≥ max φ l ≥ 2,20 cm
≥ max φ l = 2,2 cm
0,5 dmax 0,5 dmax = 0,5 × 1,9 = 0,95 cm
a v = 2,2 cm (valor adotado)
y cg =
∑ A si × y i d
φl (2,0 cm)
∑A si
av (2,2 cm)
f. Determinação de d’
φ 1,00
d' = l + φ t + c nom = + 0,63 + 3,0 = 4,13 cm d' cnom
2 2 φt
d'adot > d'cal
{ { φl
5,00 cm 4,13 cm d
λ α c b w d fcd '
βs = β x + A s β 's
A s f yd A
s
0,80 × 0,85 × 20 × 43,74 × 2,50 1,74
βs = × 0,450 + × 1,000 = 1,000
17,12 × 43,5 17,12
π × 2,2 2
3 φ 22 mm = 3 × = 11,40 cm 2
4
A s,ef = + = 17,69 cm 2 (2 camadas)
2 φ 20 mm = 2 × π × 2,0 = 6,28 cm 2
2
4
π × 1,00 2
A 's,ef = 3 φ10 mm = 3 × = 2,36 cm 2
4
( A s + A 's ) ef = 17,69 + 2,36 = 20,05 cm 2 < 40,00 cm 2
d'
A s,cal = 17,12 cm 2 ⇒⇒⇒ A s,ef = 17,69 cm 2 ◄
4
π × 1,25 2
A 's,ef = 3 φ12,5 mm = 3 × = 3,68 cm 2
4
φl 1,25
d' = + φ t + c nom = + 0,63 + 3,0 = 4,26 cm
2 2 d'
( A s + A 's )ef = 17,69 + 3,68 = 21,37 cm 2 < 40,00 cm 2
3 φ 12,5 mm
A s,cal = 16,67 cm 2 ⇒⇒⇒ A s,ef = 17,69 cm 2 ◄
bf bf bf
hf y y
y
As As As
bw bw bw
y < hf y = hf y > hf
bf σc = αc fcd εc y=λx
Rcd
hf x
d MRd
h z MSd
As
Rsd εs
bw ∆l
esforços resistentes solicitação
de cálculo de cálculo
Figura 5.23 - Vigas de seção T sem armadura de compressão - y ≤ hf
h
MRd,mesa = α c (b f h f ) d − f fcd
2
MRd ≤ MRd,mesa
MRd ≤ MRd,mesa vale seção
retangular de base bf
β x
β
MRd
βc = ⇒ tab y
b f d2 fcd β z
β s
Equação 5.31
0,450 fck ≤ 50 MPa
β x ≤ β x,dtl =
0,350 fck > 50 MPa
y = β y d ≤ hf
≥ A s,min = 0,15% A c
MRd
As =
β z d β s f yd
≤ A s,max = 4% b w h
λ α c b f d fcd
βs = β
A s f yd x
Exemplo 5.4: Determinar a armadura necessária para a viga abaixo indicada, a qual está
submetida a um momento fletor solicitante de cálculo (MSd) igual a 270 kNm.
Dados:
– concreto: C35;
– aço: CA-50;
– armadura transversal: 6,3 mm;
– cobrimento: 3 cm; e
– dimensão máxima do agregado: 19 mm.
10 cm
MSd = 270 kNm
40 cm
As
20 cm
Solução: A solução do problema consiste na aplicação direta da Equação 5.31, com o uso da
tabela para concreto C35 e aço CA-50 (página 5-61).
a. Dados - uniformização de unidades (kN e cm)
fck = 35 MPa = 3,5 kN/cm2
λ = 0,80 fck ≤ 50 MPa
3
3
I
W0 = W0,w = ⇐ fibra mais tracionada (w)
yw
326 321
W0 = = 10 626 cm 3
30,71
MSd,min = 0,8 W0 fctk,sup = 0,8 × 10 626 × 0,417 = 3 544,83 kNcm
MSd = 270 kNm = 27 000 kNcm
Md,min 3 544,83
MRd = max = max = 27 000 kNcm
MSd 27 000
0,15
A s,min = 0,15% A c = × 1400 = 2,10 cm 2
100
4
A s,max = 4% b w h = × 20 × 50 = 40,00 cm 2
100
h 10
MRd,mesa = α c (b f h f ) d − f fcd = 0,85 × (60 × 10 ) × 43 − × 2,50 = 48 450 kN cm
2 2
MRd < MRd,mesa vale seção retangular de base bf
{ 1 424 3
27 000 48 450
b. Determinação de βc
β x = 0,152
β = 0,122
MRd 27 000
βc = = = 0,097 ⇒⇒⇒ tab y
b f d2 fcd 60 × 43 × 2,50 β z = 0,939
2
β s = 1,000
β x < β x,dtl bf
{ {
0,152 0,450
y = β y d = 0,122 × 43 = 5,25 cm hf y
y < h
123 12f 3
d
5,25 cm 10,00 cm h
c. Cálculo da armadura As
≥ A s,min As
MRd
As =
β z d β s fyd
≤ A s,max
> 2,10 cm 2
27 000
As = = 15,37 cm 2
0,939 × 43 × 1,000 × 43,5 < 40,0 cm 2
A s,cal = 15,37 cm 2 ◄
π × 2,0 2
A s,ef = 5 φ 20 mm = 5 × = 15,71cm 2
4
d. Determinação da altura útil (d)
y cg <
h
<
50
< 5,0 cm y cg =
∑A × y
si i
10 10 ∑A si
60 cm
10 cm
15,75 cm A’s
5,25 cm
33 cm
As As
7 cm
20 cm 20 cm
σc = αc fcd εc y=λx
Rcd1
d x
h
z MRd1 MSd1
1
As1
Rsd1 εs
bw
bf σc = αc fcd εc hf
hf
Rcd3
d x
3 3
h
(d - 0,5 hf) MRd3 MSd3
As3
Rsd3 εs
∆l
esforços resistentes solicitações
de cálculo de cálculo
β x + α c [(b f − b w )h f ]fcd
λ α c b w d fcd
βs =
A s f yd A s f yd
− condições limites
momento resistente (Equação 5.21, página 5-16)
Md,min 0,8 W0 fctk,inf
MRd = max = max
MSd MSd
dutilidade (Equação 5.10, página 5-8)
0,450 fck ≤ 50 MPa
β x ≤ β x,dtl =
0,350 fck > 50 MPa
armadura (Equação 5.23 e Equação 5.24, página 5-17)
≥ A s,min
As
≤ A
s,max
h
MRd,mesa = α c (b f h f ) d − f fcd
2
Equação 5.32
MRd1 = MRd − MRd3
β x
β
MRd1
βc = ⇒ tab y
b w d2 fcd β z
β s
y = β y d > hf
β x + α c [(b f − b w )h f ]fcd
λ α c b w d fcd
βs =
A s f yd A s f yd
Exemplo 5.5: Determinar a armadura necessária para a viga abaixo indicada, a qual está
submetida a um momento fletor solicitante de cálculo (MSd) igual a 460 kNm.
Dados:
– concreto: C35;
– aço: CA-50;
– armadura transversal: 6,3 mm;
– cobrimento: 3 cm; e
– dimensão máxima do agregado: 19 mm.
Considerar:
– somente solicitações normais (momentos fletores); e
– estado limite último, combinações normais (γc = 1,4 e γs = 1,15).
60 cm
10 cm
MSd = 460 kNm
40 cm
As
20 cm
Solução: A solução do problema consiste na aplicação direta da Equação 5.31 (página 5-37) ou
Equação 5.32, com o uso da tabela para concreto C35 e aço CA-50 (página 5-61).
a. Dados - uniformização de unidades (kN e cm)
fck = 35 MPa = 3,5 kN/cm2
λ = 0,80 fck ≤ 50 MPa
3
60 × 50 3 − [(60 − 20) × (50 − 10 )3 ]
I= − 1400 × 30,71 = 326 321cm
2 4
3
I
W0 = W0,w = ⇐ fibra mais tracionada (w)
yw
326 321
W0 = = 10 626 cm 3
30,71
MSd,min = 0,8 W0 fctk,sup = 0,8 × 10 626 × 0,417 = 3 544,83 kNcm
MSd = 460 kNm = 46 000 kNcm
Md,min 3 544,83
MRd = max = max = 46 000 kNcm
MSd 46 000
0,15
A s,min = 0,15% A c = × 1400 = 2,10 cm 2
100
4
A s,max = 4% b w h = × 20 × 50 = 40,00 cm 2
100
h 10
MRd,mesa = α c (b f h f ) d − f fcd = 0,85 × (60 × 10 ) × 40 − × 2,50 = 44 625 kNcm
2 2
MRd > MRd,mesa cálculo como seção T
{ 1 424 3
46 000 44 625
b. Momentos resistentes
h
MRd3 = α c (b f − b w ) h f d − f fcd
2
10
MRd3 = 0,85 × (60 − 20 ) × 10 × 40 − × 2,50 = 29 750 kNcm
2
MRd1 = MRd − MRd3 = 46 000 − 29 750 = 16 250 kNcm
β s = 1,000
bf
β x < β x,dtl
{ {
0,347 0,450 hf y
y = β y d = 0,277 × 40 = 11,08 cm
y > h h
d
123 12f 3
11,08 cm 10,00 cm
d. Cálculo da armadura As
As
≥ A s,min
M MRd3 1
A s = Rd1 +
βz d h β s f yd ≤ A
d − f s,max
2
≥ 2,10 cm 2
16 250 29 750 1
As = + = 30,39 cm 2
0,861 × 40 10 1,000 × 43,5 ≤ 40,00 cm 2
40 −
2
A s,cal = 30,39 cm 2 ◄
π × 2,5 2
A s,ef = 7 φ 25 mm = 7 × = 34,36 cm 2
4
e. Determinação da altura útil (d) d = h - (ycg + 0,5 φl + φt + cnom)
h 50
y cg < < < 5,0 cm
10 10 h
d
y cg =
∑A × y si i φl (2,5 cm)
∑A si av (2,5 cm)
cg
cnom (3,0 cm)
(ycg + 0,5 φl + φt + cnom)
[3 × (0,0)] + 2 × 2,5 + 2,5 + 2,5 + 2 × 2,5 + 7,5 + 2,5
2 2 2 2
y cg = = 4,29 cm < 5,0 cm
7
φ 2,5
d = h − y cg + l + φ t + c nom = 50 − 4,29 + + 0,63 + 3,0 = 40,83 cm
2 2
f. Verificação
β x + α c [(b f − b w )h f ] fcd
λ α c b w d fcd
βs =
A s fyd A s fyd
0,8 × 0,85 × 20 × 40 × 2,50 0,85 × [(60 − 20 ) × 10]× 2,50
βs = × 0,347 + = 1,000
30,39 × 43,5 30,39 × 43,5
g. Observação
A s + A 's
ρ T,max = ≤ 4%
bw h
34,36
ρ T,max = = 3,44%
20 × 50
Viga com armadura bastante expressiva, com a taxa de armadura (3,44%) muito
próxima do limite (4%). Indica que a viga está com pouca altura em relação ao momento
solicitante.
Por outro lado, como a viga é bastante solicitada por momento fletor, o mesmo
deverá acontecer com a força cortante. Dificilmente a viga poderá ser detalhada com
estribo de 6,3 mm. O uso de estribo de 8 mm já tornaria impossível abrigar 3 barras de
25 mm em uma mesma camada (bnec resultaria em 20,10 cm superior aos 20 cm de bw).
É conveniente aumentar a altura da viga para, pelo menos, 60 cm.
5.11 Composição de bf
5.11.1 Conjunto laje-viga
Nas estruturas de concreto armado, as vigas de seção T aparecem naturalmente pois o
conjunto laje-viga define este tipo de seção, como mostrado na Figura 5.25.
P1 P2
20 x 20 V1 -20 x 50 20 x 20
L1 L2 L3
10 cm 10 cm 10 cm
V3 - 20 x 50
V4 - 20 x 50
A A
V2 - 20 x 50
P3 P4
20 x 20 20 x 20
Corte AA
L1 bf V4 L3
hf L2
V3
bw
l1 l2 l3 l4
a1 = l1
bf
b3 c b1 b1
b4 b2
conjunto de vigas
bw bw
bf
0,1a
b1 ≤
b3 b1 0,5 b
2
0,1a
b3 ≤
b
viga isolada 4
bw
P1 40 P2
180 40 740 40
400
V3
V4
L1 L2
40
V2A V2B
P3 P4
120
L3
l1 = 2 m l2 = 7,8 m P4
P3
a2 = 0,75 l2
b 4 = 120 cm
0,1a b3 b1
b1 ≤
0,5 b 2
V2 V1
0,1× 585 = 58,5 cm ⇐ 120 40 400 40
b1 ≤
0,5 b 2 = 0,5 × 400 = 200 cm b4 bw b2 bw
0,1a
b3 ≤
b 4
2015 5-50 ufpr/tc037
0,1× 585 = 58,5 cm ⇐
b3 ≤
120 cm
b f = b 3 + b w + b1
b f = 157 cm ◄
cg
ycg
10 φ
bw
CA-25
5.15 Exercícios
Ex. 5.1: Definir a curva MRd x As para a seção abaixo indicada. Mostrar no gráfico:
− os domínios 2, 3 e 4;
− o limite entre viga dutil e frágil; e
− o limite entre peça sub e superarmada.
Use o eixo vertical para a área de armadura e o horizontal para o 90 cm
momento fletor.
Dados:
− concreto: C30; e As
− aço: CA-50.
Considerar: 30 cm
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
Escala:
− 1 cm2 = 1,0 cm; e
− 10 kNm = 1,0 cm.
Ex. 5.2: Mantidas as condições de dutilidade, determinar a armadura longitudinal para a
seção transversal da viga abaixo representada, a qual deve suportar,
simultaneamente, os momentos fletores Mgk = 80 kNm e Mqk = 25 kNm.
Dados:
− concreto: C25; e 45 cm
− aço: CA-50.
Considerar: As
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 20 cm
1,4 e γs = 1,15).
Ex. 5.3: Mantidas as condições de dutilidade, determinar o máximo momento fletor
solicitante de cálculo que a viga de seção transversal abaixo indicada pode suportar. A viga terá:
− armadura longitudinal constituída por 7 barras de 16 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 8 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 25 mm; e
− cobrimento nominal das armaduras igual a 4 cm. 90 cm
Dados:
− concreto: C35; e As
− aço: CA-50.
Considerar: 30 cm
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações especiais (γg = 1,3; γq = 1,2; γc = 1,2 e γs = 1,15).
qk = 5 kN/m
gk = 15 kN/m
54 cm
5m
As
6 cm
18 cm
Ex. 5.5: A seção de viga abaixo indicada está submetida a um momento fletor solicitante de
cálculo igual a 150 kNm. Mantendo-se as condições de dutilidade e sabendo-se que a viga terá:
− armadura longitudinal inferior constituída por 3 barras de 16 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 5 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 19 mm;
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm,
h
pede-se determinar a altura mínima da viga.
Dados:
− concreto: C30; e
− aço: CA-50.
18 cm
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
Obs.:
− não considerar a resistência do porta-estribo (armadura longitudinal superior).
Ex. 5.6: Uma viga de seção retangular de 20 cm x 60 cm, altura útil correspondente a 55 cm,
foi ensaiada à flexão simples em laboratório até atingir o Estado Limite Último. Avaliou-se, ao final
do ensaio, que o braço de alavanca z, entre a resultante de compressão no concreto Rcd e a
resultante de tração na armadura Rsd, deveria ser de 46,2 cm. Tendo em vista que a viga só
possuía armadura longitudinal de tração As, pede-se:
a. o valor das deformações no bordo mais comprimido e na armadura tracionada;
b. o domínio em que viga se encontrava no instante da ruptura;
c. a intensidade do momento fletor de cálculo que levou a viga à ruptura;
d. a armadura longitudinal de tração da viga correspondente à situação de ruína; e
e. o tipo de ruptura (dútil ou frágil) que a peça apresentou (justificar).
Dados:
− concreto: C25; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
As
Rsd
bw εs
Ex. 5.7: Admitindo-se que a distribuição de tensões na região de concreto comprimido seja
triangular e que:
MRd = MSd
x
βx =
d
MRd
βc =
b w d2 fcd
determinar, para vigas de seção retangular, βc como função única de βx.
εc
σc = αc fcd
Rcd x
MRd MSd
h d z
As
Rsd
bw εs
Ex. 5.8: Após realizar o dimensionamento a flexão simples de uma viga de concreto armado,
de base 20 cm e altura útil 70 cm, o engenheiro descobriu que não fora considerado no cálculo um
dos três coeficientes de segurança exigidos pela ABNT NBR-6118 (γg, γc, ou γs). Tendo em vista
que, sem a consideração adequada de um destes coeficientes de segurança, obteve-se para
armadura de tração As o valor correspondente a 11,566 cm2, pede-se:
a. qual dos três coeficientes foi desconsiderado no cálculo da armadura As (tomado igual
a 1,0); e
b. qual o valor correto da área da armadura tracionada.
Dados:
− concreto: C20; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
70 cm
8m
As
20 cm
qk = 10 kN/m
gk = 20 kN/m
70 cm
6m 1,5 m
20 cm
Ex. 5.10: Mantidas as condições de dutilidade, determinar o máximo valor da carga gk que a
viga abaixo representada pode suportar. A viga terá:
− armadura longitudinal inferior, no meio do vão, constituída por 3 barras de 16 mm; e
− armadura longitudinal superior, nos apoios, constituída por 5 barras de 10 mm.
Dados:
− concreto: C35;
− aço: CA-50; e
− d = h - 6 cm.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
Obs.:
− não considerar a resistência do porta-estribo (armadura de compressão).
60 cm
2m 6m 2m
20 cm 20 cm
meio apoios
do vão
Ex. 5.11: Mantidas as condições de dutilidade, determinar a máxima carga acidental qk que
a viga abaixo representada pode suportar. A viga terá:
− armadura longitudinal inferior constituída por 3 barras de 20 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 6,3 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 25 mm; e
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm.
Dados:
− concreto: C25; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações especiais (γg = 1,3; γq = 1,2; γc = 1,2 e γs = 1,15).
Obs.:
− não considerar a resistência do porta-estribo (armadura longitudinal superior).
qk
gk = 10 kN/m
60 cm
6m
20 cm
Ex. 5.12: Determinar a menor altura possível para que a viga abaixo representada mantenha
as condições de dutilidade e sem a utilização de armadura de compressão. Para esta condição,
defina sua armadura longitudinal.
Dados:
− concreto: C35; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15); e
− peso próprio incluído na carga gk.
gk = 10 kN/m
d
5m
As
6 cm
15 cm
Gk
qk = 5 kN/m
70 cm
gk = 10 kN/m
2m 3m
20 cm
Ex. 5.14: Determinar, para a viga abaixo representada:
a. a menor altura possível, respeitando as condições de dutilidade e sem a utilização de
armadura de compressão; e
b. as armaduras positivas e negativas da viga, para a altura definida no item a.
A viga terá:
− armadura longitudinal constituída por barras de 20 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 8 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 19 mm; e
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm.
Ao final dos cálculos, apresentar um corte longitudinal esquemático indicando as posições
das armaduras positivas e negativas.
Dados:
− concreto: C30; e
− aço: CA-50.
Qk = 100 kN
8m 3m
30 cm
Ex. 5.15: Determinar o menor valor possível para a largura (bw) da viga de seção retangular
abaixo representada de tal forma que sejam mantidas as condições de dutilidade. No meio do vão
e no apoio do balanço somente deverão existir armaduras de tração para resistir aos momentos
fletores. Para a largura mínima determinada, definir as armaduras no meio do vão e no apoio do
balanço. Apresentar um corte longitudinal da viga com o posicionamento das armaduras
calculadas. A viga terá:
− armadura longitudinal constituída por barras de 16 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 8 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 19 mm; e
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm.
Dados:
− concreto: C30; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15); e
− peso próprio incluído na carga gk.
Obs.:
− a carga concentrada Qk é acidental, o que vale dizer que ela pode atuar ou não.
Qk = 50 kN
70 cm gk = 30 kN/m
8m 2m
bw
Gk = 40 kN Gk = 40 kN
55 cm gk = 40 kN/m
As a a
5m
18 cm
Ex. 5.17: Mantidas as condições de dutilidade, determinar o máximo valor da carga móvel
Qk que a viga abaixo representada pode suportar. A viga terá:
− armadura longitudinal inferior, no meio do vão, constituída por 3 barras de 16 mm;
− armadura longitudinal superior, nos apoios, constituída por 5 barras de 12,5 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 6,3 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 19 mm; e
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm.
Dados:
− concreto: C25; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
Obs.:
− não considerar a resistência do porta-estribo.
Qk
60 cm
gk = 10 kN/m
gk = 40 kN/m
A B
h 6m 2m
bw
Ex. 5.19: O carrinho de cargas indicado na figura abaixo suporta um carregamento centrado
de 200 kN. Tendo em vista que a definição da estrutura suporte (viga AB) deverá ser feita para o
carrinho na posição CD, pede-se:
a. a menor altura possível para a viga AB de tal forma que na seção C não exista
armadura longitudinal de compressão e sejam mantidas as condições de dutilidade; e
b. as armaduras necessárias nas seções C e D da viga suporte, definidas a partir da
altura estabelecida no item a.
Dados:
− concreto: C40; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15); e
− d = h - 6 cm.
Obs.:
− ajustar o valor de h para múltiplo de 5 cm; e
− considerar nulos os pesos próprios da viga e do carrinho.
C D
h
A B
2,4 m 4,0 m 20 cm
Qk
gk = 20 kN/m
M
1m 2m 2m 1m
2,5‰
MSd
45 cm
As
5 cm
20 cm 10‰
Ex. 5.21: Duas vigas de concreto armado de seções retangulares iguais, mesmo vão, apoios
idênticos, materiais de mesma resistência, porém com taxas longitudinais de armadura desiguais,
foram submetidas, num ensaio de laboratório, ao mesmo tipo de carregamento, como ilustrado na
figura abaixo. Esse carregamento consistiu em duas cargas concentradas, simétricas, aplicadas
simultaneamente, cuja intensidade variou de zero até a carga de ruptura.
Antes da ruptura, observou-se que a Viga 01 deu sinais evidentes de esgotamento da sua
capacidade resistente, apresentando um quadro de fissuração intenso, enquanto que a Viga 02
esmagamento
do concreto
5 φ 16 As
2m 4m 2m 2m 4m 2m
VIGA 01 fissuração VIGA 02
intensa
Ex. 5.22: Mantidas as condições de dutilidade, determinar, para a viga abaixo representada:
a. a menor altura (h) possível; e
b. as armaduras necessárias nas seções A, B e C.
Dados:
− concreto: C35; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− viga de seção retangular, sem armadura de compressão;
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15);
− bw = 15 cm; e
− h = d + 5 cm
Obs.:
− peso próprio da viga incluído na carga gk;
− adotar para h valor múltiplo de 5 cm; e
− considerar carregamentos permanentes (valores característicos).
h
gk = 40 kN/m
3m 3m 3m 3m
bw A B C
Ex. 5.23: Mantidas as condições de dutilidade, determinar, para a viga de altura variável
abaixo representada, os menores valores possíveis para h1 e h2. Para estes valores determinados,
definir as armaduras longitudinais (positiva e negativa) para a seção D. Apresentar uma vista da
viga mostrando as posições das armaduras calculadas.
Dados:
− concreto: C20; e
− aço: CA-25.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− viga de seção retangular, sem armadura de compressão;
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15);
− bw = 20 cm; e
− hi = di + 5 cm
Obs.:
− peso próprio da viga incluído na carga gk;
− adotar para h valor múltiplo de 5 cm; e
− considerar a viga como simplesmente apoiada nos pilares.
h1 h1
h2
Qk = 100 kN
A B C D G
gk = 10 kN/m
1m 1m 1m 3m
4 cm
A’s gk = 30 kN/m
40 cm 6m
As
6 cm
20 cm
Ex. 5.27: A seção transversal da viga abaixo representada está sujeita a um momento fletor
solicitante de cálculo igual a 250 kNm e tem uma relação entre as armaduras de tração e de
compressão tal que:
A 's
= 30% 4 cm
( A s + A 's ) A’s
Com base na condição acima, determine:
a. a posição da linha neutra; 40 cm
b. a deformação da fibra de concreto mais comprimida;
c. o alongamento da armadura tracionada; As
d. o encurtamento da armadura comprimida; 6 cm
e. a tensão atuante na armadura tracionada; 25 cm
f. a tensão atuante na armadura comprimida;
g. a área da seção transversal da armadura tracionada;
h. a área da seção transversal da armadura comprimida; e
i. as condições de dutilidade.
Dados:
− concreto: C25; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
Ex. 5.28: Mantidas as condições de dutilidade, determinar a máxima carga acidental qk que
a viga abaixo representada pode suportar. A viga terá:
− armadura longitudinal de compressão (superior) constituída por 2 barras de 12,5 mm;
− armadura longitudinal de tração (inferior) constituída por 5 barras de 16 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 6,3 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 19 mm; e
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm.
Dados:
− concreto: C35; e
− aço: CA-50.
qk
gk = 10 kN/m
60 cm
6m
20 cm
Ex. 5.29: Para a viga abaixo esquematizada determinar o máximo vão que esta pode
possuir, mantidas as condições de dutilidade. A viga terá:
− no meio do vão:
armadura longitudinal de compressão (superior) constituída por 2 barras de
12,5 mm;
armadura longitudinal de tração (inferior) constituída por 3 barras de 16 mm;
− nos apoios:
armadura longitudinal de tração (superior) constituída por 7 barras de 12,5 mm;
armadura longitudinal de compressão (inferior) constituída por 2 barras de
16 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 5 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 19 mm; e
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm.
Dados:
− concreto: C30; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
Qk = 25 kN
70 cm
gk = 10 kN/m
18 cm 18 cm l/3 l l/3
meio apoios
do vão
4m
2 φ 12,5
60 cm
3 φ 25
h
20 cm
seção transversal no
4m meio do vão
(vigas V1 e V2)
4m
V1 V2
4m
Ex. 5.31: A viga abaixo indicada teve sua armadura positiva dimensionada e detalhada com
cinco barras de 12,5 mm (2 longas + 3 curtas). Dessas cinco barras, duas foram prolongadas até
a extremidade do balanço constituindo-se, portanto, na armadura de compressão para a seção do
apoio A (apoio do balanço). Nessas condições, e mantendo-se as condições de dutilidade,
pede-se determinar
a. a armadura de tração para a seção do apoio do balanço (apoio A), considerando a
armadura de compressão já existente (2 barras de 12,5 mm); e
b. o valor da carga Q2k (valor característico) que determinou as 5 barras de 12,5 mm
existente na seção C.
Dados:
− concreto:C35; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15);
− bw = 20 cm;
− d = 55 cm; e
− d’/d = 0,075.
gk = 35 kN/m
A C B
3 φ 12,5 60 cm
2 φ 12,5
Ex. 5.32 A viga abaixo representada, construída com concreto classe C25 e aço CA-50, tem
seção retangular com 20 cm de base e 55 cm de altura. Considerando, no estado limite último,
que:
− a distância entre a força resistente de cálculo atuante na região de concreto
comprimido e a força resistente de cálculo atuante na armadura tracionada,
corresponde a 40 cm; e
− a armadura comprimida é constituída por 2 barras de 10 mm,
pede-se:
a. o domínio de deformação, o encurtamento da fibra de concreto mais comprimido e o
alongamento da armadura mais tracionada, correspondente a este ELU;
b. a intensidade do momento fletor resistente de cálculo, correspondente a este ELU;
c. a área seção transversal da armadura longitudinal tracionada, correspondente a este
ELU; e
d. o tipo de ruína possível (frágil ou dúctil), correspondente a este ELU (justificar a
resposta).
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
εc
5 cm
MSd
45 cm
5 cm
20 cm εs
Ex. 5.33: Determinar, para a viga abaixo representada, o máximo valor que a carga
acidental Qk (móvel) pode assumir, mantidas as condições de dutilidade. A viga terá 25 cm de
largura e 70 cm de altura.
2015 5-93 ufpr/tc037
Dados:
− concreto:C30; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15);
− d = 63 cm; e
− d’ = 5 cm.
Qk
gk = 50 kN/m
2m 6m 2m
A B
2 φ20 mm
5 φ20 mm
5 φ20 mm
2 φ20 mm
A B C D
Qk = 40 kN Qk = 40 kN
gk = 20 kN/m
2m 4m 2m
A B C D
Ex. 5.36: Para a viga abaixo esquematizada determinar o máximo vão l que esta pode
possuir, mantida as condições de dutilidade. A viga terá:
− no meio do vão:
armadura longitudinal de compressão (superior) constituída por 2 barras de
10 mm;
armadura longitudinal de tração (inferior) constituída por 3 barras de 16 mm;
− nos apoios:
armadura longitudinal de tração (superior) constituída por 3 barras de 16 mm;
armadura longitudinal de compressão (inferior) constituída por 2 barras de
10 mm.
gk = 50 kN/m
46 cm
l 2,828 l l
½
2,828 = 8
18 cm 18 cm
meio apoios
do vão
Ex. 5.37: Mantidas as condições de dutilidade, determinar, para a viga abaixo representada,
o máximo momento fletor solicitante de cálculo que a seção pode resistir. A viga terá:
− armadura longitudinal inferior constituída por 7 barras de 20 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por
barras de 6,3 mm; 100 cm
− dimensão máxima do agregado igual a 19 mm; e 8 cm
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm.
Dados: 92 cm
− concreto: C40; e
− aço: CA-50.
Considerar:
25 cm
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
P1 V1 (15x40) P2 P3
V3 (15x40)
V4 (15x40)
V5 (15x40)
400 cm
L1 L2
P4 V2 (15x40) P5 P6
150 cm
L3 L4
280 cm 350 cm
PLANTA DE FORMAS
Ex. 5.39: Mantidas as condições de dutilidade, determinar a máxima carga acidental qk que
a viga abaixo representada pode suportar. A viga terá:
− armadura longitudinal inferior constituída por 5 barras de 16 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 8 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 19 mm; e
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm.
Dados:
− concreto: C30; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
120 cm
qk
10 cm
gk = 10 kN/m
75 cm
6m
20 cm
60
25
gk = 30 kN/m
105
l1 l2 l1
A B C D
20
seção transversal
cm
Ex. 5.41: Determinar as armaduras positiva e negativa da viga abaixo indicada. Apresentar,
ao final dos cálculos, uma vista longitudinal da viga mostrando as posições das armaduras
determinadas com os respectivos valores de As (cm2).
Dados:
− concreto: C25; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15); e
− d = h - 7 cm.
Obs.:
− peso próprio da viga incluído na carga gk;
− viga isolada a ser considerada como seção T, onde possível; e
− obrigatória a verificação do valor de bf.
70 cm 2m 5,657 m 2m
½
20 cm 5,657 = 4 x 2
Ex. 5.42: A viga da figura abaixo representada terá sua armadura de flexão positiva (inferior)
detalhada com barras de 16 mm. Três destas barras (3 φ 16) serão prolongadas até a
extremidade do balanço, constituindo-se, então, em armadura de compressão para os momentos
fletores negativos atuantes neste balanço. Nestas condições, e mantidas as condições de
dutilidade, determinar:
a. a armadura de flexão necessária para o apoio B, considerando, obrigatoriamente, os
3 φ 16 (inferiores) existentes neste apoio; e
b. o valor mínimo de bf necessário para que a seção transversal correspondente ao meio
do vão AB não necessite de armadura de compressão, considerando, ainda, que a
armadura de tração nesta seção resulte igual a armadura de tração calculada para o
momento negativo do apoio B (item a).
Dados:
− concreto:C35;e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− altura útil equivalente a 90% da altura total;
− posições relativas das armaduras superiores iguais as das armaduras inferiores;
− nulo o peso próprio do reservatório; e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
bf
Gk = 50 kN
14
gk = 50 kN/m
60
20 7m 2m
seção transversal A B
cm
gk = 30 kN/m
carregamento da V2
laje
08
V1 V2 V3 42
20 20 20
350 350
dimensões em cm
Ex. 5.44: Determinar as armaduras positiva e negativa da viga isolada abaixo indicada, de
tal forma que sejam mantidas as condições de dutilidade. A viga terá:
− armadura longitudinal constituída por barras de 12,5 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 5 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 19 mm; e
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm.
Dados:
− concreto: C25; e
− aço: CA-50.
− seção transversal:
bf = 40 cm;
bw = 15 cm;
h = 65 cm; e
hf = 8 cm.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15);
− carregamento constituído por cargas permanentes (valores característicos); e
− peso próprio da viga desprezível.
Obs.:
− verificar o valor de bf (viga isolada); e
− apresentar, ao final dos cálculos, uma vista longitudinal da viga mostrando,
esquematicamente, o posicionamento das armaduras positivas e negativas (indicar os
valores, em cm2, das armaduras calculadas).
3m 3m 2m 3m 3m
bw
Ex. 5.45: Determinar a menor altura possível para a viga V2 abaixo indicada. Não deverá
ser usada armadura de compressão e deverão ser mantidas as condições de dutilidade. A viga
terá:
− armadura longitudinal inferior constituída por barras de 16 mm;
− armadura transversal (estribos) constituída por barras de 6,3 mm;
− dimensão máxima do agregado igual a 19 mm; e
− cobrimento nominal das armaduras igual a 3 cm.
Dados:
− concreto: C35; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15); e
− peso próprio da viga V2 incluído na carga gk.
V1A V1B
P1 P2
40
180 40 740 40
V4B
V5B
400
10
L1 L2
40
V2A V2B
P3 P4
V4A
V5B
L3 L4
200
40
V3A V3B
P5 P6
qk = 8 kNm
gk = 22 kN/m
2m P3 7,8 m P4
bf
8
60
V1 V2
150 25 450 25
qk = 15 kNm
gk = 25 kN/m
2m 8m
Ex. 5.47: O projeto de uma peça pré-moldada deve considerar, além das condições de
trabalho, aquelas decorrentes do processo de montagem. Num desses casos, adotou-se uma viga
de seção T como mostrado abaixo. Mantidas as condições de dutilidade e sabendo-se que a viga
deverá suportar uma carga acidental uniformemente distribuída (em todo vão) de 10 kN/m (valor
característico), pede-se determinar:
a. a armadura longitudinal necessária para a condição de montagem; e
b. a armadura longitudinal necessária para a condição de trabalho.
Apresentar, ao final dos cálculos, uma vista longitudinal mostrando as posições das
armaduras estabelecidas nos itens a e b.
Dados:
− concreto:C35;e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15);
− peso específico do concreto igual a 25 kN/m3; e
− d = h - 7 cm (momentos positivos e negativos).
7 cm
83 cm
8 cm
20 cm 20 cm
viga de içamento
operação de
montagem
5m 4m 5m
B C
condição
de trabalho
14 m
A D
Ex. 5.48: Mantidas as condições de dutilidade, determinar, para a viga isolada de seção
transversal constante, abaixo representada, o máximo valor que a carga acidental Qk (móvel)
pode assumir.
Dados:
− concreto: C30;
− aço: CA-50;
− seção transversal:
bf = 120 cm;
bw = 20 cm;
h = 70 cm; e
hf = 8 cm.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15); e
− d = h - 6 cm (momentos positivo e negativo).
Obs.:
− verificar o valor de bf (viga isolada); e
− peso próprio da viga incluído na carga gk.
gk = 20 kN/m
2m 6m 2m
A B
2 φ20 mm 3 φ20 mm
Ex. 5.49: Considere que a peça, cuja seção transversal é mostrada abaixo, está solicitada
apenas por um momento fletor de cálculo MSd. Na condição limite de segurança - estado limite
último (MRd = MSd), a linha neutra ficou situada 31,2 cm abaixo da fibra mais comprimida. Nestas
condições, e mantidas as condições de dutilidade, pede-se:
a. o valor do momento fletor solicitante de cálculo MSd (kNm); e
b. o valor da armadura de tração As (cm2) necessária para resistir ao momento fletor MSd.
Dados:
− concreto: C25; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor); e
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15).
Obs.:
− considerar o valor de bf verificado.
60 cm εc
15 cm
MSd
50 cm
As
5 cm
εs
20 cm
Ex. 5.50 Mantidas as condições de dutilidade, determinar para a viga V1, de seção
transversal constante (seção T), abaixo representada, o máximo valor que a carga acidental Qk
(móvel) pode assumir.
Qk
gk = 20 kN/m
6m
A B
carregamento da V1
bf
8
34,36 cm2 85
V1 V2
150 30 450 30
seção transversal do
conjunto lajes/vigas
(dimensões em cm)
V1
P1 P2
20
20 780 20
dimensões em cm
V4B
V5B
400
8
L1
55
20
V2 (20 x 55)
P3 P4
V4A
V5B
L2
200
20
V3
P5 P6
qk
gk = 20 kN/m
8m
P3 P4
Ex. 5.52: Mantidas as condições de dutilidade, determinar, para a viga isolada abaixo
indicada, o maior valor possível para a carga acidental móvel Qk (valor característico).
Dados:
− concreto: C25; e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15);
− d = 80 cm;
− d’ = 6 cm; e
− peso próprio da viga igual a 5,357 kN/m (não mostrado na figura).
Obs.:
− admitir, na determinação de bf, b3 = b4.
2m 8m 2m
A B C D
60 cm 60 cm
10 cm 10 cm
4 φ 16 mm
75 cm 75 cm
3 φ 20 mm 2 φ 10 mm
25 cm 25 cm
seção transversal seção transversal
meio do vão apoios
Ex. 5.53: A figura abaixo representa a planta de formas de uma escola. Cada laje
corresponde a uma sala de aula. Todas as vigas têm seção transversal de 25 cm x 70 cm, todos
os pilares têm seção de 25 cm x 50 cm e todas as lajes têm espessura igual a 12 cm. Mantidas as
condições de dutilidade, determinar as armaduras longitudinais necessárias para as vigas V04 e
V05, levando-se em consideração, se possível, a colaboração do painel de lajes.
Dados:
− concreto:C30;e
− aço: CA-50.
Considerar:
− somente solicitações normais (momento fletor);
− estado limite último, combinações normais (γg = 1,4; γq = 1,4; γc = 1,4 e γs = 1,15);
− d = h - 7 cm;
− vão de cálculo das vigas igual à distância entre os eixos dos pilares; e
− carregamento uniformemente distribuído nas vigas V04 e V05, constituído de:
peso próprio de cada viga: 5 kN/m;
reação de uma laje em cada viga: 15 kN/m; e
peso de parede sobre cada viga: 15 kN/m.
A B
V02
25
P05 P06 P07 P08
400 400 400
25 25 25 25
12 70
CORTE A-B
(dimensões em cm)