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Faculdade São Francisco de Barreiras

CIC – Congresso de Iniciação


Científica
Introdução ao Estudo das Questões de
Género e de Orientação Sexual

Psicólogo André Oliveira


Confusão entre Sexo e Género

Mulher = Feminino

Homem = Masculino

?
Sexo

• Construção biológica;

• Refere-se ao estatuto;

• Não é uma variável com um amplo leque de


diferenciações individuais.

(Neto, 1998)
Género

• Construção cultural;

• Engloba vários papéis de género.

(Neto, 1998)
Papéis de género

• Desenvolvem-se a partir da distinção entre sexo e

género;

• O papel social refere-se aos comportamentos dos

indivíduos em interacção;

• Considerado em contexto sociológico e psicológico;

(Rocheblave-Spenlé, 1969 citado em Silva, 1999)


Papéis de género (Cont)

• Diferenciam as mulheres e os homens;

• Orientam as personalidades individuais;

• Processo de socialização levam aos papéis sociais,


associando-se às diferenças de personalidade.

(Neves, 2008)
Estereótipos de papéis

Mulher Homem
• Lida doméstica e cuidado • Saia de casa para
dos filhos; trabalhar;
• Emocionalidade rica e • Emocionalmente fortes;
variada; • Comportamentos
• Tímida, dócil, vaidosa, e agressivos;
sem espírito de aventura; • aventureiros, autónomos
• Relação afectiva mais e preconceituosos;
acentuada. • Interiorizam sentimentos

(Nogueira, 2001)
Na realidade

Mulheres Homens
• Desempenham funções • Dedicam-se às lidas
e cargos do domínio domésticas;
masculino; • Desempenham funções
• Aventureiras e do domínio feminino;
ambiciosas; • Exteriorizam
• Independentes. sentimentos;
• Comportamentos
delicados.

(Nogueira, 2001)
Papéis de Género
Do adulto para a criança

Os papéis de género dos adultos são ou

não transmitidos para as crianças?


Nas crianças

• Processos de socialização conduzem a uma


aprendizagem de valores, regras e
comportamentos

construção da identidade

(Camaione, 1980; Harris, 1999 cit. in Silva; Pontes, Silva, Magalhães & Bichara, s. d.)
Diferenças de género
típicas na infância
Meninas Meninos

Preferem brincar com bonecas, Preferem jogar futebol e outros


casinhas e brinquedos típicos jogos de grande atividade física ou

de lida doméstica; jogos de consola;

Mais pacíficas, sossegadas e Mais ativos, turbulentos e


emocionalmente delicadas; emocionalmente fortes;

(Silva, 2005)
Diferenças de género na infância (Cont)

Meninas Meninos

Roupas com cores fortes e


Roupas com cores suaves:
escuras:
• Utilizam saia • Não utilizam saia
• Utilizam adereços; • Utilizam poucos adereços;

Quando brincam como os Quando brincam como as


meninos são apelidadas de meninas são apelidados de
“Maria rapaz”. “mariquinhas”.

(Silva, 2005)
Brincadeiras na Infância

• Permitem moldar e definir comportamentos;

• Servem como uma preparação para a vida


adulta;

• Marcadas pela identidade cultural;

• Definem aos olhos da sociedade a orientação


sexual futura.

(Wanderlind, Martins, Hansen & Macarini, 2006)


Divisão de tarefas domésticas

• Homens e mulheres afirmam que o trabalho


doméstico deve ser dividido de forma igual
pelos dois membros do casal.
• Homens que realizam lides não são vistos
como “menos masculino”.
• Em todas as tarefas domésticas questionadas
as mulheres apresentavam mais frequência de
realização.

(Oliveira & Costa, 2011)


Homens de Saia

• http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=1
83247&tm=&layout=122&visual=61
Linguagem Inclusiva portuguesa

Contextualização histórica
• Ser humano em vez de Homem
• Eles e elas em vez de eles
• Os/as Alunos/as em vez de os alunos
• As/os Psicólogas/os em vez de os Psicólogos
• Todos e todas em vez de todos
• Os/as em vez de Os (as)

(Abranches, 2009)
Violência de Género
Ciclo de Violência

1ª Fase
Aumento
da Tensão 2ª Fase
Explosão

3ª Fase
Lua de Mel
Questões de Identidade de Género
• Persistente e forte identificação de género oposto ao do
seu sexo.
• Desejo expresso de ser do outro sexo e de fazer-se passar
pelo outro sexo. Desejo de viver ou ser tratado como se
fosse do outro sexo. Convicção de que ele ou ela têm as
sensações típicas do outro sexo.
• Desconforto persistente com o seu sexo ou sensação de
ser inapropriado no papel de género desse sexo.
• Mal-estar ou défice clinicamente significativos no
funcionamento social, ocupacional ou noutras áreas
importantes.

(American Psychiatric Association, 2002)


Transexualidade

• Transexual ► não se identifica com o seu


sexo biológico.

• Muitos transexuais alteram o seu corpo para


corrigirem esta situação.

• Nem todos se submetem a cirurgia de


mudança de sexo.

(American Psychiatric Association, 2002)


Transexualidade

• A transexualidade não é uma orientação


sexual, mas uma questão de identidade de
género.

• Os/as transexuais podem ser heterossexuais,


homossexuais ou bissexuais.

(American Psychiatric Association, 2002)


Sexo Biológico Género Orientação Sexual

Homossexual
Bissexual
Homem
Heterossexual
XX
Feminino Homossexual
Mulher
Bissexual
Heterossexual

Homossexual
Homem Bissexual
Heterossexual
XY
Masculino Homossexual
Mulher
Bissexual
Heterossexual
Situação Problema
O João nasceu do sexo feminino e o nome que lhe foi dado pelos pais foi Joana.

Durante a infância “a Joana” sempre gostou de se vestir como os rapazes e ter o


cabelo curto. A sua brincadeira preferida era jogar à bola e era chamada por
todos de “Joana Rapaz”.

Ao longo da adolescência, começou a questionar-se sobre a sua identidade de


género, recusava usar qualquer adereço feminino e dizia sentir-se mal consigo
própria sempre que lhe pediam para usar uma saia. “A Joana” insistia na ideia
de que era suposto ter nascido rapaz e as mamas assim como os seus genitais
femininos faziam-na sentir-se desconfortável com o seu próprio corpo,
causando-lhe grande sofrimentos psicológico.
Situação Problema

Ainda durante a adolescência, “a Joana” teve algumas namoradas e


começou a pedir aos amigos e à família que a tratassem por João.

Os pais, preocupados com a situação, levaram o João a vários psicólogos e


médicos especialistas.

Após vários exames e avaliações psicológicas, comprovou-se que o João,


apesar de ser do sexo feminino apresentava um género masculino.

Eventualmente, com o apoio dos vários especialistas, da família e dos


amigos, o João iniciou os procedimentos médicos e hormonais no
sentido de se efectuar a alteração do seu sexo de nascença.
Cinema

(2009) (2003)
Referências Bibliográficas

• Abranches, G. (2009). Guia para uma Linguagem Promotora da Igualdade entre Mulheres e
Homens. Trilhos da Igualdade, 4.
• na Administração Pública
• American Psychiatric Association (2002). DSM-IV-TR. Lisboa: CLIMEPSI.
• Neto, F. (1998). Psicologia Social. Lisboa: Universidade Aberta.
• Neves, S. (2008). Amor, Poder e Violência na Intimidade: os caminhos entrecruzados do
pessoal e do político. Quarteto.
• Nogueira, C. (2001). Um novo olhar sobre as relações sociais de género. Feminismo e
perspectivas críticas na Psicologia Social. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
• Oliveira, C. A. N., & Costa, N. (2011). Tarefas Domésticas entre Homens e Mulheres (artigo
não publicado).
• Silva. A. (1999). Papel de género e práticas familiares. Edição Autor: Porto.
Referências Bibliográficas

• Silva, A. (2005). A narrativa na promoção da igualdade de género: contributos para a


educação pré-escolar. Edição: Lisboa: Comissão para a igualdade e para os direitos das
mulheres.
• Silva, L., Pontes, F., Silva, S., Magalhães, C. & Bichara, I. (sem data). Diferenças do género
nos grupos nas brincadeiras de rua: a hipótese de aproximação unilateral. Universidade de
Pará & Universidade Federal de Bahia.
• Wanderlind, F., Martins, G., Hansen, J., Macarini, S. & Vieira, M. (2006). Diferenças de
género no brincar de crianças pré-escolares e escolares na brinquedoteca. Universidade
Federal de Santa Catarina. Padeia, 16 (34), 263-273.

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