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Química Orgânica:
Reflexões e Propostas
para o seu ensino
BASES CIENTÍFICAS | TEMAS TRANSVERSAIS
ISBN 978-85-99697-47-4
A expansão do Ensino Técnico no Brasil, fator importante para melhoria
de nossos recursos humanos, é um dos pilares do desenvolvimento
do país. Esse objetivo, dos governos estaduais e federal, visa à melhoria da
competitividade de nossos produtos e serviços, vis-à-vis com os dos países com
os quais mantemos relações comerciais.
Em São Paulo, nos últimos anos, o governo estadual tem investido de forma
contínua na ampliação e melhoria da sua rede de escolas técnicas - Etecs e Classes
Descentralizadas (fruto de parcerias com a Secretaria Estadual de Educação e com
Prefeituras). Esse esforço fez com que, de agosto de 2008 a 2011, as matrículas do
Ensino Técnico (concomitante, subsequente e integrado, presencial e a distância)
evoluíssem de 92.578 para 162.105.
REALIZAÇÃO
Coordenador de Projetos
Edilberto Félix da Silva
Revisão de Texto
Yara Denadai
Revisão de Conteúdo
Ana Maria Aoki
Projeto Gráfico
Diego Santos
Fábio Gomes
Priscila Freire
ISBN 978-85-99697-47-4
Ácidos carboxílicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Agrotóxicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Álcool . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Biodiesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Cosméticos e Perfumes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Medicamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Plásticos e Polímeros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
6. Atividades experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Para que o encontro seja bem aproveitado por todos nós, a troca de experiências
é um fator muito importante, bem como o estabelecimento de um espaço para
discussões e aprofundamentos conceituais.
Bom trabalho!
Introdução.
Química Orgânica: do que se ensina ao
que deveria ser aprendido
Há cerca de 6 anos o governo do Estado de São Paulo publicou uma proposta cur-
ricular que, depois, adquiriu o status de currículo oficial do Estado, incorporando
uma série de mudanças em relação ao currículo tradicional de Química vivencia-
do nas escolas públicas paulistas. Algumas dessas mudanças dizem respeito a:
contextualização dos conhecimentos científicos em uma abordagem CTSA; o uso
da experimentação didática para formação (e não comprovação) de conceitos; a
abordagem dos modelos explicativos sobre a constituição da matéria (modelos
atômicos e ligações químicas) ao longo da 1ª e da 2ª série do Ensino Médio e a
distribuição dos conteúdos da Química Orgânica ao longo das 3 séries, mas com
uma concentração na 3ª série.
13
A relevância
da química orgânica
(Texto elaborado com a colaboração de Alexandra Epoglou)
Grande parte dos novos materiais que têm sido incessantemente produzidos há
dois séculos advém de rotas sintéticas orgânicas ou têm substâncias orgânicas
em partes do processo. Nesse sentido, conseguimos compreender porque, com o
passar dos anos, o conteúdo de Química Orgânica começa a ocupar espaço privi-
legiado nos cursos, inclusive no Ensino Médio.
1 CORREIA, C. R. D.; COSTA, P. R. R.; FERREIRA, V. F. Vinte e cinco anos de reações, estratégias e metodologias em Química Orgânica.
Química Nova, vol. 25. São Paulo, Maio de 2002.
Em termos de novas substâncias, destacamos a produção de: i) medicamentos,
cada vez mais potentes ou específicos; ii) matérias-primas para aplicações mé-
dicas (exames, terapias diversas); iii) aditivos e complementos alimentares; iv)
defensivos agrícolas; v) combustíveis e lubrificantes para motores; vi) plásticos
e fibras sintéticas.
Em relação à aprendizagem por alunos do ensino médio, por possuir uma lingua-
gem própria baseada em modelos, a Química pode ser uma ciência difícil de ser
compreendida. Aprender os conceitos químicos sem a explicação desses mode-
los é impossível, sobretudo no ensino médio quando são apresentadas represen-
tações estruturais simbólicas de compostos orgânicos (ROQUE; SILVA, 2008). Se
estes conceitos forem abordados de um modo pouco cuidadoso pode-se induzir
a formação de concepções alternativas no entendimento dos estudantes, levan-
do-os a crer que as características dos compostos orgânicos são tão específicas
que existem leis e teorias próprias para estudá-los.
Representação
e modelos de moléculas
a) Metano (somente para o grupo A – os demais grupos, devem, por favor, consul-
tar o quadro) – clique em filtrar.
ii) leia o texto que acompanha a imagem, clicando nas partes destacadas
para visualizar detalhes da estrutura.
c) Compare suas análises com as dos demais colegas, procurando focar no ensi-
no. Para tal, prepare um painel com as informações sobre uma das moléculas
18
estudadas de acordo com o modelo 1.
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Suponha que você está abordando em sala de aula um tópico de Química or-
gânica em que a molécula escolhida possa fazer parte. Por exemplo, no estudo
de isomeria, pode-se abordar a talidomida, no estudo de carboidratos, pode-se
tratar do amido, ou ainda, ao discutir hidrocarbonetos insaturados, alimentos ou
vitaminas, pode-se incluir o estudo do β-caroteno.
Para a molécula escolhida, faça uma análise e discuta com seus colegas a possi-
bilidade de utilização no contexto do assunto que está sendo desenvolvido em
sala de aula. Lembre-se que não se trata, simplesmente, de introduzir a molécula
como um exemplo da função orgânica ou do assunto que está sendo tratado,
mas de estabelecer um contexto em que o estudo da molécula faça sentido.
Modelo 1
19
( ) BASTÕES
( ) ARAME
( ) VOLUME
COMENTÁRIOS:
Modelo 2
FÓRMULA ESTRUTURAL:
Introdução ao ChemSketch3
Para esta atividade vamos apresentar de maneira bastante simplificada algumas
das principais ferramentas de ChemSketch para que possamos construir molé-
culas simples e visualizá-las em 3D. Veja a lista de botões a seguir e localize-os
no ChemSketch.
FUNÇÃO AÇÃO
Structure Neste ambiente, pode-se editar as
cadeias carbônicas, adicionando
e retirando átomos, p.e.
Draw Neste ambiente, pode-se editar a cadeia
carbônica como se fosse uma figura,
redimensionando a molécula, p.e.
20 Adiciona átomos de carbono (ou outros
elementos) para construir as cadeias.
Um clique cria um CH4, H2O ou NH3...
dependendo do elemento escolhido.
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Ajusta o zoom
Gira a molécula
2 http://openwetware.org/wiki/Chemical_structures_drawing_software
3 Existem tutoriais disponíveis na internet que auxiliam a dominar esse programa. Quem quiser aprofundar seus conhecimentos
sobre este software pode acessar um tutorial do NAEQ – Núcleo de Apoio ao Ensino de Química da Universidade de Caxias do Sul:
http://www.ecientificocultural.com/ftp/manual.pdf
FUNÇÃO AÇÃO
Tools / Remove Explicit Hydrogens Para ocultar/mostrar os
hidrogênios da molécula
Adiciona ligações para dentro e fora do plano
Vamos explorar mais esse programa enquanto elaboramos questões para serem
utilizadas em avaliações.
Elabore duas questões sobre química orgânica utilizando represen-
tações criadas no ChemSketch.
a) A primeira questão deve avaliar se os estudantes conseguem identificar dife-
rentes funções orgânicas em moléculas presentes em seu cotidiano.
22
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Capítulo 4
Analisando a Química
Orgânica em livros didáticos
Já há algum tempo vem sendo defendido o ensino baseado nas interações Ciên-
cia-Tecnologia-Sociedade, o conhecido movimento CTS, que atingiu a educação
científica. Para que esse trinômio seja efetivo no ensino que visa a promoção da
cidadania, requer-se, como apontam Amaral et al. (2009, p. 102),
Alguns livros didáticos de Química para o ensino médio vêm apresentando a Quí-
mica Orgânica por meio de temas, outros mantêm a estrutura tradicional do estu-
do de funções acrescentando, ao final de alguns capítulos, um tema relacionado
às funções abordadas.
24
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Livro Analisado: ______________________________________________ nº___
Conclusões
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Referências:
AMARAL, C. L. C., XAVIER, E. S., MACIEL, M. L. Abordagem Das Relações Ciência/
Tecnologia/ Sociedade Nos Conteúdos De Funções Orgânicas Em Livros Didáti-
cos De Química Do Ensino Médio. Investigações em Ensino de Ciências, 14(1),
p. 101-114, 2009.
Ácidos carboxílicos
Ácidos Carboxílicos e Sobrevivência: Uma Experiência de Sala de Aula.
PEIXOTO, Hebe R. C.; OLIVEIRA, Andréia Regina de. Química Nova na Escola, n°
26, p. 21-23, Nov. 2007. Disponível em http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc26/
v26a06.pdf.
Agrotóxicos
A Química dos Agrotóxicos.
BRAIBANTE, Mara Elisa Fortes; ZAPPE, Janessa Aline. Química Nova na Escola,
v. 34, n. 1, p. 10-15, Fev. 2012. Disponível em http://qnesc.sbq.org.br/online/
qnesc34_1/03-QS-02-11.pdf.
Álcool
A Cana-de-Açúcar no Brasil sob um Olhar Químico e Histórico: Uma
Abordagem Interdisciplinar.
BRAIBANTE, Mara Elisa Fortes; PAZINATO, Maurícius Selvero; ROCHA, Thaís Rios
da; FRIEDRICH, Leandro da Silva; NARDY, Flávio Correia. Química Nova na Esco-
la, v. 35, n. 1, p. 3-10, Fev. 2013. Disponível em http://qnesc.sbq.org.br/online/
qnesc35_1/02-PIBID-38-12.pdf.
Alimentos
À Procura da Vitamina C.
SILVA, Sidnei Luis A. da; FERREIRA, Geraldo Alberto L.; SILVA, Roberto Ribeiro
28 da. Química Nova na Escola, n. 2, p. 31-32, Nov. 1995. Disponível em http://
qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/ exper1.pdf.
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
A Química do Refrigerante.
LIMA, Ana Carla da Silva; AFONSO, Júlio Carlos. Química Nova na Escola, v.
31, n. 3 p. 210-215, Fev. 2009. Disponível em http://qnesc.sbq.org.br/online/
qnesc31_3/10-PEQ-0608.pdf.
Biodiesel
A Revolução Verde da Mamona.
CANGEMI, José Marcelo; SANTOS, Antonia Marli dos; CLARO Neto, Salvador. 29
Química Nova na Escola, v. 32, n. 1, p. 03-08, Fev. 2010. Disponível em http://
qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_1/ 02-QS-1209.pdf.
Cosméticos e Perfumes
Perfumes e Essências: A Utilização de um Vídeo na Abordagem das
Funções Orgânicas.
MARCELINO-Jr., Cristiano de Almeida Cardoso; BARBOSA, Rejane Martins No-
vais; CAMPOS, Ângela Fernandes; LEÃO, Marcelo Brito Carneiro; CUNHA, Hél-
der de Souza; PAVÃO, Antônio Carlos. Química Nova na Escola, n. 19, p. 15-18,
Mai. 2004. Disponível em http://qnesc.sbq.org.br/ online/qnesc19/a05.pdf
Xampus.
BARBOSA, André Borges; SILVA, Roberto Ribeiro da. Química Nova na Escola, n.
2, p. 03-06, Nov. 1995. Disponível em http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/
quimsoc.pdf.
Medicamentos
A Educação Química e o Problema da Automedicação: Relato de
Sala de Aula.
SILVA, Maria Laura Maciel da; PINHEIRO, Paulo César. Química Nova na Escola,
v. 35, n. 2, p. 92-99, Mai. 2013. Disponível em http://qnesc.sbq.org.br/online/
qnesc35_2/05-RSA-93-11.pdf.
Fármacos e Quiralidade.
COELHO, Fernando A. S. Química Nova na Escola, Cadernos Temáticos de Quí-
mica Nova na Escola, n. 3, p. 23-32, Mai. 2001. Disponível em http://qnesc.sbq.
org.br/online/cadernos/03/ quiral.pdf.
Plásticos e Polímeros
É importante que, definido o tema, você decida que aspectos gostaria de tratar
com seus alunos, isto é, quais conteúdos científicos, sociais, tecnológicos ou am-
bientais, explicitando as relações entre eles.
Apresente:
Título
Número de aulas
Ciência Sociedade
Tema
32
Tecnologia Ambiente
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Atividades experimentais
a) Queima de combustíveis
b) Obtenção de etanol
c) Produção de biodiesel
d) Obtenção de carvão
e) Síntese de metano
2. Alimentos
b) Ação da bromelina
c) Síntese de um éster
34
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Combustíveis fósseis e biomassa
a) Queima de Combustíveis
Objetivo: Comparar o poder calorífico de alguns combustíveis.
Materiais e Reagentes:
lata de refrigerante lamparina a álcool
pedaços de arame suporte universal
garra e mufa termômetro de -10ºC a 110ºC
argola e mufa béquer de 250mL
balança com precisão de 0,1g fósforos
querosene, etanol ou gasolina água
Procedimento:
1. Medir com o béquer 200mL de água e transferir para a lata de refrigerante.
35
Figura 1
6. Acender a lamparina.
Bibliografia
AMBROGI, Angélica. Unidades modulares de química: Unidade II reações quími-
cas – fontes de energia. São Paulo: MEC/DEM/ CECISP, Versão experimental, 1979.
b) Obtenção de Etanol (fermentação alcoólica)
Objetivo: Produzir álcool por meio da fermentação de uma solução de açúcar e
testá-lo.
Materiais e Reagentes
erlenmeyer de 500mL bastão de vidro
erlenmeyer de 125mL tubo de vidro em U adaptado a uma
rolha furada
3 tubos de ensaio pequenos estante para tubos de ensaio
suporte universal 2 garras e 2 mufas
tripé e tela de amianto lamparina a álcool e fósforos
conta gotas béquer de 100mL com água gelada
proveta de 25mL água
papel toalha etanol (álcool comum 92ºGL)
açúcar (sacarose) fermento biológico em pó
solução ácida de dicromato de potássio (dissolver 1g de K2Cr2O7 em 50mL de
ácido sulfúrico 4mol/L)
Procedimento:
1ª Parte: Preparo do fermentado
Figura 1
2. Enrolar uma folha de papel toalha na parte horizontal do tubo de vidro
curvado e umedecer com água gelada, tomando cuidado para a água não
escorrer para dentro do tubo de ensaio.
Materiais e reagentes:
hidróxido de sódio cloreto de sódio
1 béquer de 250mL 4 béqueres de 100mL ou copos
1 proveta de 50mL 1 proveta de 25mL
1 funil de separação 1 espátula
2 cápsulas de porcelana 3 pipetas de 10mL
etanol absoluto 50mL de óleo vegetal de uso alimentí-
cio, novo ou utilizado
1 placa de agitação magnética ou 1 garrafa PET de 600mL, com tampa
1 balança com precisão de 0,01g; pera ou pipetado.
Procedimento:
Parte1 - Produção do catalisador etóxido de sódio
1. Medir, com auxílio da proveta, 50mL de óleo vegetal (se o óleo de cozinha
já tiver sido utilizado, filtrar, utilizando papel de filtro ou algodão) e trans-
ferir para o recipiente que contém o catalisador.
b) Viscosidades relativas
1. Utilizando uma pipeta de 10mL, completar o volume com biodiesel.
Bibliografia
DINELLI, Luis Rogério; SALVATIERRA, Crislaine Rodrigues; PEIXINHO,Renata Toma-
seli; SENE, Jeosadaque J.; CASTILHO,Luis Nelson Prado. Produção de Biodiesel:
Um experimento em sala de aula. CIÊNCIA E CULTURA - Revista Científica Mul-
tidisciplinar da Fundação Educacional de Barretos, v. 2, nº 2, Novembro/2007.
Disponível em http://www.unifeb.edu.br/dmdocuments/ revistacientificafeb-
NOVEMBRO07.pdf. Acesso em 29/04/2014.
d) Obtenção de Carvão
Objetivo: Simular a produção de carvão vegetal.
Materiais e Reagentes:
5 a 10 palitos de dente tripé metálico
pinça metálica lamparina a álcool
fósforos ou isqueiro pedaço de papel-alumínio (15cmX15cm)
tira de papel de tornassol azul água
Procedimento:
1. Embrulhar os palitos no papel-alumínio e fechar uma das pontas, enrolando-
-a, para evitar a saída dos gases. A outra ponta, ainda aberta, deve ser parcial-
mente fechada, de forma a deixar um orifício para a saída dos gases, confor-
me mostra a figura 1:
Figura 1
Figura 2
4. Se ainda houver fumaça branca, tentar atear fogo nos gases que escapam
pelo lado aberto.
Bibliografia
CISCATO, Carlos A. M. Carvão vegetal. Revista de Ensino de Ciências. Funbec, n.
18, ago. 1987, p. 38-41.
e) Síntese de Metano
Objetivo: obtenção de gás metano por meio da reação de Dumas
Materiais e Reagentes:
Procedimento:
41
Figura 1
7. Retirar com cuidado o tubo de ensaio menor deixando livre a ponta do tubo
de vidro curvado.
12. Retirar a rolha com o tubo de vidro curvado e ajustar o tubo de ensaio grande
na posição vertical.
13. Transferir os 5mL de ácido para o tubo de ensaio grande contendo a mistura
sólida. Observar e anotar.
42
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Bibliografia
FOGAÇA, J. Obtenção do metano. Disponível em: http://educador.brasilescola.
com/estrategias-ensino/obtencao-metano.htm. Acesso em 07/04/2014.
Materiais e Reagentes:
placa de reação 10 espátulas plásticas pequenas
solução alcoólica de iodo ou lugol amido e proteína de soja (testes pre-
liminares)
solução aquosa de sulfato de cobre II (CuSO4) 0,1mol/L
solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) 0,5mol/L
amostra de alimentos (feijão e arroz triturados, farinha de mandioca crua)
Procedimento:
Na placa de reação separar duas pequenas porções (uma ponta de espátula) de
amido, duas pequenas porções (uma ponta de espátula) de proteína e duas pe-
quenas porções (uma ponta de espátula) de cada uma das três amostras de ali-
mentos (feijão, arroz e farinha), totalizando 10 porções. Procurar colocar as por-
ções distantes uma das outras para evitar misturas (conforme figura 1)
43
Figura 1
Testes Preliminares
1. Adicionar 4 gotas de solução de sulfato de cobre em uma das porções de
amido e de proteína de soja. Misturar, utilizando uma espátula diferente para
cada material.
Teste de Proteína
1. Adicionar 4 gotas de solução de sulfato de cobre em cada uma das porções dos
três alimentos. Misturar, utilizando uma espátula diferente para cada material.
2. Nas mesmas porções adicionar 4 gotas solução hidróxido de sódio, misturar
novamente e anotar suas observações.
Teste de Amido
3. Adicionar 1 gota de solução de iodo ou lugol nas outras porções dos três ali-
mentos.
4. Misturar com uma espátula limpa cada uma das porções e anotar suas ob-
servações.
44
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Bibliografia
FUNBEC. Laboratório Básico Polivalente de Ciências para o 1º grau: manual do
professor. Rio de Janeiro: Editora FAE, 3ª edição,1987.
b) Comparando Fermento Químico e Fermento Biológico
Objetivo: Diferenciar a ação dos fermentos químico e biológico.
Fermento Químico:
Materiais e reagentes:
Procedimento:
Figura 1 Figura 2
Fermento Biológico:
Materiais e reagentes:
Procedimento:
Figura 3
9. Adicionar água morna nas duas cubas de vidro até cerca de metade de sua
capacidade.
47
Materiais e Reagentes:
Procedimento:
Bibliografia
Centro de Estudo do Genoma Humano. Extração caseira do DNA do morango.
Organização : Eliana Maria Beluzzo Dessen e Jorge Oyakawa. Disponível em
(acesso em 11/08/2014): http://genoma.ib.usp.br/educacao/Extracao_DNA_Mo-
rango_web.pdf.
d) Composição dos Refrigerantes
Objetivo: Estudar a acidez e a presença de corantes em refrigerantes coloridos
Materiais e Reagentes:
garra 20mL de refrigerante
1 colher de plástico carvão ativo
suporte universal 2 fitas de papel indicador universal
argola para funil 2 béqueres de 100mL
funil papel de filtro
escala de pH do papel indicador universal
Procedimento:
1. Mergulhar uma fita de papel indicador universal no refrigerante contido
no béquer.
Materiais e Reagentes:
1 caneta marcadora solução de amido
4 provetas de 10mL Solução diluída de iodo ou lugol 1:10
3 erlenmeyers de 50mL água destilada
1 béquer de 50mL Suco natural de limão diluído (1:10)
suco artificial de limão solução de ácido ascórbico recém-
-preparado (0,050g/L)
Procedimento:
1. Numerar os erlenmeyers 1 a 3.
1
2
3
DONOVAN, T. R., POOLE, M. C., YACK, D. J. Chemical in Action. 2ed., Toronto: Holt,
Rinehart and Winston of Canada (HRW), 1995.
51
Antes de prosseguirmos
3. O que você entende por processos que ocorrem naturalmente? Eles podem
ser físicos ou químicos?
Materiais e Reagentes
• 4 tubos de ensaio pirex
• 1 estante para tubos de ensaio
• amostras de alimento (banana madura e verde)
• béquer de 250 mL
• bastão de vidro
• 1 vidro de relógio ou placa de Petri
• 3 espátulas plásticas pequenas
• tripé e tela de amianto
• bico de Bunsen ou lamparina com álcool
• caneta para marcar os tubos ou fita crepe e lápis 53
• fósforos
• 1 pinça de madeira
(a) (b)
• Colocar cerca de 100 mL de água no béquer e aquecer até a fervura para fazer
um banho-maria.
• Numerar os tubos de ensaio de 1 a 4 e adicionar 2 mL de água destilada em
cada um deles.
• Adicionar uma ponta de espátula de açúcar (glicose e frutose) ao tubo 1 e
agitar até a dissolução dos cristais.
• Adicionar um pedaço da banana madura ao tubo 2.
• Adicionar um pedaço da banana verde ao tubo 3.
• Adicionar uma ponta de espátula de adoçante ao tubo 4 e agitar até a disso-
lução completa.
• Adicionar 10 gotas de reagente de Benedict em todos os 4 tubos.
• Colocar todos os tubos no banho-maria por cerca 5 minutos. Observar.
• Observação: o Reagente de Benedict não sofre alteração ao ser aquecido no
banho-maria, permanecendo azul (Figura 9).
54
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Teste de Amido
• Colocar na placa de Petri ou vidro de relógio uma porção de amido, uma de
banana verde e uma de banana madura, separadas uma das outras.
• Adicionar 1 gota de solução de iodo ou lugol em cada uma das porções de
alimento e observar.
Registro de dados
Observações
Amostra de alimento
Teste de açúcar Teste de amido
Sabe-se que o abacaxi é uma fruta rica em uma enzima digestiva chamada bromeli-
na. Surgem então algumas questões: Como agem as enzimas? Que fatores influen-
ciam a ação dessas proteínas especiais no processo de digestão dos alimentos?
Antes de prosseguirmos
a) proteínas?
b) gorduras?
3. De que formas é possível modificar a rapidez com que uma reação química ocorre?
4. Experimento 6: Ação da bromelina
Materiais e Reagentes
• 5 copos plásticos descartáveis
• 5 pedaços pequenos (com cerca de 1 cm3) de clara de ovo cozida
• 100mL de suco natural de abacaxi sem açúcar
• 50mL de suco natural de limão sem açúcar
• 50mL de água
• caneta ou etiqueta para identificar os copos
• filme plástico de PVC
58
Procedimento:
• Numere os seis copos plásticos de 1 a 5.
• Adicione os materiais a seguir em cada um dos copos, conforme o quadro:
Copo Materiais
1 Clara de ovo cozida
2 Clara de ovo cozida + 50 mL de água
3 Clara de ovo cozida + 50 mL de suco de limão
4 Clara de ovo cozida + 50 mL de suco de abacaxi
5 Clara de ovo cozida+ 50 mL de suco de abacaxi
Questões pós-laboratório
1. Compare o aspecto das amostras de clara de ovo cozido ao final do experi-
mento. Em que caso ocorreu maior digestão da clara de ovo?
A partir desse gráfico, em que meio (ácido, neutro ou básico) a ação da enzima
bromelina é maior?
4. Além das enzimas que podem ser ingeridas através da alimentação, existem
diversas enzimas no corpo humano.
O gráfico a seguir mostra como varia a ação de cada uma dessas enzimas em
função do pH. Analise os gráficos e complete a última coluna da tabela.
61
Informações:
Materiais e Reagentes:
ácido salicílico anidrido acético
ácido fosfórico 85% béquer de 400mL
3 erlenmeyers de 125mL chapa de aquecimento
bastão de vidro espátula
conta-gotas 2 provetas de 10mL
papel para pesagem suporte universal
garra e mufa béquer de 150mL
água destilada proveta de 50mL
63
água destilada resfriada kitassato
Procedimento:
figura 1
reação para remover o sólido remanescente. Repetir essa operação mais al-
gumas vezes, utilizando pequenas quantidades de água. Deixar por alguns
minutos o sistema de filtração em funcionamento.
Figura 2
Parte B – Recristalização
1. O ácido acetilsalicílico obtido deve ser pesado e transferido para um erlen-
meyer, tomando o cuidado para que não haja perda de material na transfe-
rência.
4. Adicionar, a seguir, aos poucos, a água destilada até que se forme uma leve
turvação. Aquecer o erlenmeyer até a dissolução, se for preciso, coloque mais
um pouco de água. Retirar do aquecimento e deixar esfriar lentamente.
65
Bibliografia
VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. Volume 1. 3ª ed.
Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985
Procedimento:
Parte A: Produção de sabão
1. Colocar 3g de hidróxido de sódio em um béquer de 400mL.
7. Obs.: Outra alternativa (para ser mais rápido), seria aquecer somente alguns
minutos e em seguida filtrar a solução. Porém, o rendimento será bem menor.
4. Retirar fios da palha de aço e cortá-los num tamanho menor que o diâmetro
do béquer.
5. Colocar água destilada no béquer e deixar um fio cair sobre a mesma. Obser-
var.
Tubos água destilada água dura água do mar detergente solução de sabão
1 2mL 10 gotas
2 2mL 10 gotas
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3 2mL 10 gotas
4 2mL 10 gotas
3. Comparar os tubos 1 e 2.
Obs.: A água dura pode ser preparada adicionando-se 1 ponta espátula de clo-
reto de cálcio e a mesma quantidade de sulfato de magnésio a 30mL de água
destilada.
Bibliografia
SÃO PAULO (Estado) Sec. da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pe-
dagógicas. Subsídios para a implementação da proposta curricular de química
para o 2 grau; coord. Marcello de Moura Campos. São Paulo, SE/CENP/FUNBEC,
1979.
c) Síntese de um éster
Objetivo: Obter acetato de amila
Materiais e Reagentes:
tubo de ensaio grande (15 x 150 mm) álcool amílico (ou isoamílico)
espátula de madeira acetato de sódio
2 provetas de 10 mL
ácido sulfúrico 9 mol/L
Procedimento:
1. Adicionar cerca de 1g de acetato de sódio (equivalente a 4 grãos de feijão) no
tubo de ensaio.
2. Medir 1mL de álcool amílico em uma proveta e transferir para o tubo de en-
saio. Agitar.
4. Esperar por cerca de 10 minutos ou até que possa perceber uma mudança
de odor.
68
Química Orgânica: Reflexões e Propostas para o seu ensino
Bibliografia
IACOBUCCI C. Química Elemental Moderna Orgánica. Buenos Aires, Ed. Kapelusz,
1964.
d) Teor de álcool na gasolina.
Objetivo: Determinar o teor de álcool na gasolina.
Materiais e Reagentes:
2 provetas de 50 mL água
1 conta gotas gasolina
1 bagueta de vidro
Procedimento:
1. Medir 20mL de gasolina na proveta, acertando o menisco com o conta-gotas.
3. Agitar a mistura com a bagueta e medir o volume da fase que contém água.
69
Bibliografia
GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO QUÍMICA. Interações e Transformações I:
Elaborando Conceitos sobre Transformações Químicas / Química para o Ensino
Médio: Livro do Aluno-Guia do Professor/GEPEQ-IQUSP. São Paulo: EDUSP, 9. ed.
rev. e ampl., 2005.
FABIO LUIZ SOUZA
Licenciado em Química pela Universidade de São Paulo (2003) e Mestre em Ensino de Ciências
- Modalidade Química pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da Universidade
de São Paulo (2008). Atualmente é colaborador do Grupo de Pesquisa em Educação Química do
Instituto de Química da USP (GEPEQ), Educador do Instituto de Química da USP e doutorando em
Ensino de Ciências - Modalidade Química pelo mesmo programa de Pós-Graduação. Tem experiência
na área de Ensino de Química, atuando principalmente nos seguintes temas: contextualização,
experimentação, produção de material didático, formação inicial e continuada de professores de
Química e interações discursivas professor-aluno. Desde 2002, tem apresentado diversos trabalhos
de pesquisa e ministrado oficinas e mini-cursos em congressos e encontros nacionais de pesquisa em
ensino de Química e Ciências.