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SEIS EXERCÍCIOS PARA TRATAR A

CERVICALGIA UTILIZANDO O
MÉTODO PILATES
Escrito Por Gabriela Zaparoli

A dor na região cervical da coluna, chamada de cervicalgia, atinge


cerca de 18% da população geral e pelo menos 30% da população
mundial apresentará sintomas no decorrer da vida. No Brasil, a
estimativa é que 55% da população um dia irá sentir os sintomas, sen-
do que destes, 12% das mulheres e 9% dos homens terão cervicalgia
crônica.

Segundo um artigo publicado pela Associação Brasileira de Medicina


Física e Reabilitação e a Sociedade Brasileira de Ortopedia e
Traumatologia, a cervicalgia é causa comum de dor na população geral
com prevalência de 10% a 15%.

E o método Pilates pode ser muito eficaz para o tratamento desses


sintomas, nesse texto vamos apresentar dicas de exercícios para você
adaptar hoje mesmo com seus alunos. Confira!

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CAUSAS E SINTOMAS DA
CERVICALGIA

A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mas


raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com
movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em posição
forçada, esforço ou trauma e até mesmo alterações da ATM (articu-
lação têmporo-mandibular). O paciente com cervicalgia geralmente
relata uma melhora quando está em repouso e exacerbação da dor
com o movimento.

A fadiga localizada na musculatura que estabiliza a coluna pode


ocorrer com a atividade repetitiva ou esforço intenso. Há uma chance
maior de lesão nas estruturas de suporte da coluna quando há fadiga
dos músculos estabilizadores. Desequilíbrios entre força e flexibilida-
de e força da musculatura de ombro e pescoço produzem forças assi-
métricas sobre a coluna e afetam a postura.

A maioria das pessoas que sofre estresse postural na cabeça e no


pescoço, sente tensão e fadiga nos músculos extensores cervicais
(trapézio superior e eretor cervical da espinha), assim como nos mús-
culos levantadores da escápula (que mantêm a postura das escápu-
las).

O paciente com dor cervical pode apresentar vários padrões de dor.


A dor pode ser somente na face posterior do pescoço, como também
pode acometer algum dos lados dos músculos trapézio, supraespi-
nhoso, romboide e escaleno. Ela também pode ser referida na face
inferior da mandíbula, dentes e causar cefaleia.
PILATES APLICADO A CERVICALGIA

Os pacientes portadores de cervicalgia vão procurar o Pilates já na fase


subaguda da patologia, onde ele apresenta dor apenas quando uma
carga excessiva é colocada sobre os tecidos vulneráveis.

Isso compromete a postura e falta de consciência postural, além da da


mobilidade, mau controle neuromuscular dos músculos estabilizadores
(diminuição da resistência muscular e da força), descondicionamento
geral, instabilidade para realizar algumas AVD’s, dificuldades para
realizar AVDI por períodos extensos e mecânica corporal defeituosa.

Nessa fase devemos educar o paciente no autocuidado e em como


diminuir os episódios de dor, trabalhar consciência e controle do
alinhamento postural, mobilidade articular e muscular fortalecimento
muscular para estabilizar e dar resistência à fadiga.

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EXERCÍCIOS DE PILATES PARA
CERVICALGIA
Abaixo vou descrever alguns exercícios que faço com meus alunos com
cervicalgia no meu Studio.

1 – Ativação e Treinamento dos Extensores Cervicais Baixos e


Torácico Alto.

Paciente em decúbito ventral com testa apoiada no Mat ou pode ser


no Cadillac caso o paciente não consiga deitar no chão. Os membros
superiores ficam posicionados lateralmente ao tronco.

Solicitar ao paciente durante a expiração, que ele faça a menção do


movimento de elevar a testa do Mat, mas sem realizar o movimento,
apenas a contração isométrica, e relaxar na inspiração.

Se não houver dor, solicite que ele levante a testa do Mat


(na expiração), mantendo o queixo encolhido e os olhos focados no
Mat para manter a posição neutra da coluna.

O movimento deve ser pequeno.

2 – Ativação e Treinamento dos Flexores Profundos do


Pescoço.
Paciente em decúbito dorsal com os joelhos flexionados e os membros
superiores apoiados lateralmente ao tronco. Para flexão craniocervical
ensine o paciente a realizar movimentos de aceno de cabeça lentos e
controlados sobre a coluna cervical alta (movimento do “sim”).

Os movimentos são pequenos e leves evitando compensações.

Instruções:

Na inspiração realizar uma leve extensão de cabeça e na expiração uma


leve flexão de cabeça.
3 – Mobilização Cervical com Auxílio da Overball.

Paciente deitado em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados e


MMSS posicionados lateralmente ao tronco. Colocar uma Overball
murcha, mas ainda com ar dentro, na região entre o pescoço e a
cabeça (occiptal).

Instruções:

Na expiração solicite ao paciente que realize o movimento de rotação


da cabeça para a direita e para esquerda. O movimento deve ser lento
e leve.

Pode também solicitar movimentos circulares da cabeça, o movimento


deve ser bem pequeno e leve para evitar compressão e compensações.

Movimentos circulares horário e anti – horário.

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4 – Organização Escapular

Paciente deitado no Cadillac com a cabeça embaixo da barra torre. A


barra torre deve estar elevada utilizando duas molas uma leve e uma
moderada vindas de cima.

O paciente irá segurar na barra com as duas mãos mantendo o alinha-


mento dos ombros.

Instruções:

O movimento realizado será retração e protração dos ombros. Na


expiração solicitar que o paciente realize a retração e na inspiração a
protração.

Cuidado para o paciente não realizar elevação de ombros e/ou elevar


a cabeça do apoio. Podemos progredir o exercício realizando o movi-
mento da cabeça também, onde utilizaremos apenas uma mola
moderada e o paciente irá segurar na barra apenas com uma das mãos.

Inspirar fazendo a rotação da cabeça para o lado oposto do membro


superior que está segurando na barra ao mesmo tempo em que realiza
a protração do ombro.

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5 – Swan na Chair

Objetivos: ativar transverso do abdome para estabilizar a região lom-


bo-pélvica, fortalecer oblíquos e eretores da coluna, glúteo máximo,
ísquiotibiais, alongar cadeia anterior.

Instruções:

o Em decúbito ventral sob a Chair. Mãos no pedal.

o Na expiração realizar extensão de tronco.

o Na inspiração retornar à posição inicial.

Para evoluir pode-se manter a extensão de tronco e realizar movimento


de flexão e extensão de cotovelos.

Observação: no início das aulas utilize a caixa extensora para apoiar


os membros inferiores do aluno, para garantir movimentos sem com-
pensações. Podemos trabalhar também no início das aulassomente a
isometria, mantendo a extensão por dez segundos, realizando as respi-
rações.

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6 – Chest expansion no Cadillac

Paciente ajoelhado no Cadillac de frente para as alças de mãos. No iní-


cio utilizo molas leves e depois vou evoluindo. Solicite ao paciente que
segure as duas alças de mãos.

Objetivo: fortalecer membros superiores e mobilidade cervical.

Instruções:

Na expiração, mantendo a ação do powerhouse fazer extensão de om-


bros. Assim que o paciente aprender a realizar a extensão de ombros
sem gerar dor e compensações, podemos solicitar o movimento de
rotação de cabeça. Faz a extensão dos ombros na expiração, inspirar
girando a cabeça para direita, expire retorne ao centro e inpire girando
a cabeça para a esquerda. Na expiração retornar a cabeça ao centro e
na inspiração volte à posição inicial.

Esses são apenas alguns dos exercícios que realizo com meus pacientes
portadores de cervicalgia.

O Pilates trabalha a estabilização e a mobilização da coluna, melho-


rando a função nervosa e vascular do pescoço. O trabalho postural
promove a organização da cabeça e pescoço, melhorando a consci-
ência corporal e diminui o risco de lesões e recidivas. Melhora o ritmo
escapulo-umeral corrigindo movimentos compensatórios, diminuindo
assim a sobrecarga na região cervical.

A respiração associada à ativação do power house promove o equilí-


brio muscular, a fim de restabelecer o alinhamento do corpo como um
todo, melhorando a dor cervical.
CONCLUINDO

É sempre importante lembrar seus alunos, que existem estudos


mostram um efeito positivo da aplicação do método Pilates no
tratamento de pacientes portadores de cervicalgia e que é sempre um
bom método de tratamento.

Por fim, espero que seja muito útil essa lista de exercícios e você possa
contribuir para seu planejamento de aula para um aluno com
cervicalgia.

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