Вы находитесь на странице: 1из 19

Capacitor (pt-BR) ou condensador (pt) é um componente que armazena cargas elétricas num

campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica.

Historicamente, a ideia de seu uso baseia-se na Garrafa de Leiden em 1746 por Pieter van
Musschenbroek na cidade de Leiden, na Holanda.[1]

SD FSDI FÇOSIDOFISO´D

Índice

1 História

1.1 Corrente de deslocamento

2 Física do capacitor

2.1 Visão geral

2.2 Capacitância

2.3 Energia

2.4 Circuitos elétricos

2.5 Esfera condutora isolada

2.6 Associação de capacitores

3 Capacitores na prática

3.1 Capacitores comuns

3.2 Identificação do valor no capacitor cerâmico

3.3 Identificação do valor no capacitor de poliéster

3.4 Capacitores variáveis

3.5 Capacitores de Camada Dupla Elétrica (EDLCs)

3.6 Capacitores Planos

3.7 Ultra capacitores

4 Aplicações

5 Ver também

6 Referências
História

Em outubro de 1745, Ewald Georg von Kleist, descobriu que uma carga poderia ser
armazenada, conectando um gerador de alta tensão eletrostática por um fio a uma jarra de
vidro com água, que estava em sua mão.[1] A mão de Von Kleist e a água agiram como
condutores, e a jarra como um dielétrico (mas os detalhes do mecanismo não foram
identificados corretamente no momento). Von Kleist descobriu, após a remoção do gerador,
que ao tocar o fio, o resultado era um doloroso choque. Em uma carta descrevendo o
experimento, ele disse: "Eu não levaria um segundo choque pelo reino de França".[2] No ano
seguinte, na Universidade de Leiden, o físico holandês Pieter van Musschenbroek inventou um
capacitor similar, que foi nomeado de Jarra de Leiden.[3]

Daniel Gralath foi o primeiro a combinar várias jarras em paralelo para aumentar a capacidade
de armazenamento de carga. Benjamin Franklin investigou a Jarra de Leiden e "provou" que a
carga estava armazenada no vidro, e não na água como os outros tinham suposto. Ele também
adotou o termo "bateria",[4][5] posteriormente aplicada a um aglomerados de células
eletroquímicas.[6]

Jarras de Leiden foram utilizados exclusivamente até cerca de 1900, quando a invenção das
transmissões de rádio em 1899 criou uma demanda por capacitores padrão, e o movimento
constante para frequências mais altas necessitavam de capacitores com baixa
capacitância.[carece de fontes]

Para que servem os capacitores?

Os capacitores podem ser usados para outros fins além da sua função principal, que é
armazenar cargas elétricas. Esses dispositivos podem ser usados em circuitos alimentados por
correntes elétricas alternadas, quando se deseja a formação de uma corrente elétrica
contínua, como nos casos de eletrodomésticos, como geladeiras, liquidificadores, máquinas de
lavar e etc.

Uma corrente elétrica, no entanto, não fluirá pelo circuito enquanto os capacitores não se
encontrarem completamente carregados. Isso pode reduzir o desgaste produzido pelas
grandes variações de corrente elétrica geradas no momento em que um dispositivo eletrônico
é ligado ou desligado.

Por sua grande facilidade em armazenar cargas elétricas, os capacitores também podem ser
utilizados para suprir a demanda de altas correntes elétricas requisitadas por algum circuito de
alta potência, como os grandes aparelhos de som utilizados em shows.
Veja também: Associação de capacitores

Fórmula da Capacitância

Capacitância é uma grandeza física relacionada à quantidade de cargas elétricas que um


capacitor é capaz de armazenar para uma dada diferença de potencial. Quanto maior for sua
capacitância, maior será a quantidade de cargas armazenada pelo capacitor para uma mesma
tensão elétrica.

Podemos calcular a capacitância pela razão entre a quantidade de cargas armazenadas e a


tensão elétrica:

Legenda:

C – capacitância (F – farad)

Q – carga elétrica armazenada (C- coulomb)

U – tensão elétrica ou diferença de potencial (V – volts)

A unidade de capacitância no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o farad (F), unidade que
equivale a coulomb por volt (C/V).

A capacitância também é afetada por fatores geométricos dos capacitores: a distância (d)
entre as placas da armadura dos capacitores e a sua área (A) influenciam a quantidade máxima
de cargas que podem ser acumuladas por eles. Outro fator que pode afetar a capacitância é a
permissividade dielétrica (ε) do meio inserido entre a

No início capacitores também eram conhecidos como condensadores, um termo que ainda é
utilizado atualmente. O termo foi usado pela primeira vez por Alessandro Volta em 1782, com
referência à capacidade do dispositivo de armazenar uma maior densidade de carga elétrica do
que um condutor normalmente isolado.[7]

Corrente de deslocamento

O físico James Clerk Maxwell propôs o conceito de corrente de deslocamento para tornar a Lei
de Ampère consistente com o princípio de conservação da carga em casos em que a carga
elétrica se acumula, como por exemplo num capacitor. Ele interpretou este fenômeno como
um movimento real de cargas, mesmo no vácuo, onde ele supôs que corresponderia ao
movimento de cargas de um dipolo no éter. Embora essa interpretação tenha sido
abandonada, a correção de Maxwell à lei de Ampere permanece válida (um campo elétrico
variável produz um campo magnético).[8]

A corrente de deslocamento deve ser incluída, por exemplo, para aplicação das Leis de
Kirchhoff a um capacitor.

Física do capacitor

Visão geral

Os formatos típicos consistem em dois eletrodos ou placas que armazenam cargas opostas.[9]
Estas duas placas são condutoras e são separadas por um isolante (ou dielétrico). A carga é
armazenada na superfície das placas, no limite com o dielétrico. Devido ao fato de cada placa
armazenar cargas iguais, porém opostas, a carga total no dispositivo é sempre zero.

Esquema de um capacitor simples de placas paralelas

Quando uma diferença de potencial V = Ed é aplicada às placas deste capacitor simples, surge
um campo elétrico entre elas. Este campo elétrico é produzido pela acumulação de uma carga
nas placas.

Capacitância

A propriedade que estes dispositivos têm de armazenar energia elétrica sob a forma de um
campo eletrostático é chamada de capacitância ou capacidade (C) e é medida pelo quociente
da quantidade de carga (Q) armazenada pela diferença de potencial ou tensão (V) que existe
entre as placas:[9]

{\displaystyle C={\frac {Q}{\Delta V}}} C={\frac {Q}{\Delta V}}

Pelo Sistema Internacional de Unidades (SI), um capacitor tem a capacitância de um farad (F)
quando um coulomb de carga causa uma diferença de potencial de um volt (V) entre as placas
(ou armaduras). O farad é uma unidade de medida considerada muito grande para circuitos
práticos, por isso, são utilizados valores de capacitâncias expressos em microfarads (μF),
nanofarads (nF) ou picofarads (pF).[10]
A equação acima é exata somente para valores de Q muito maiores que a carga do elétron (e =
1,6021 × 10−19 C). Por exemplo, se uma capacitância de 1 pF fosse carregada a uma tensão de
1 µV, a equação perderia uma carga Q = 10−19 C, mas isto seria impossível já que seria menor
do que a carga em um único elétron. Entretanto, as experiências e as teorias recentes sugerem
a existência de cargas fracionárias.

A capacitância de um capacitor de placas paralelas constituído de dois eletrodos planos


idênticos de área A separados à distância constante d é aproximadamente igual a:

{\displaystyle C=\epsilon _{0}\epsilon _{r}{\frac {A}{d}}} C=\epsilon _{0}\epsilon _{r}{\frac


{A}{d}}

onde

C é a capacitância em farad;

ε0 é a permissividade eletrostática do meio (vácuo ou espaço livre);

εr é a constante dielétrica ou permissividade relativa do isolante utilizado.

Energia

A capacitor with a dielectric

Os elétrons das moléculas mudam em direção à placa da esquerda positivamente carregada.


As moléculas então criam um campo elétrico do lado esquerdo que anula parcialmente o
campo criado pelas placas. (O espaço do ar é mostrado para maior clareza; em um capacitor
real, o dielétrico fica em contato direto com as placas.)

Para carregar um capacitor, é preciso carregar uma das armaduras com carga {\displaystyle Q}
Q e a outra com carga {\displaystyle -Q} -Q.O processo implica uma transferência de carga
{\displaystyle Q} Q de uma armadura para a outra. Essa passagem pode ser devida à ligação de
dois cabos nas armaduras e nos terminais de uma bateria.[11]

Para calcular a energia dispensada nesse processo, imaginamos que a carga total {\displaystyle
Q} Q foi transferida em pequenas cargas infinitesimais {\displaystyle dq} dq desde uma das
armaduras até a outra, como se mostra na figura abaixo.[11] Cada vez que uma carga
{\displaystyle dq} dq passa da armadura negativa para a positiva, ganha uma energia potencial
elétrica:
Passagem da carga de uma armadura para a outra num capacitor

{\displaystyle \mathrm {d} U_{e}=\Delta V\,\mathrm {d} q={\frac {q}{C}}\,\mathrm {d} q}


{\mathrm {d}}U_{e}=\Delta V\,{\mathrm {d}}q={\frac {q}{C}}\,{\mathrm {d}}q

A energia total armazenada no condensador obtem-se por integração, de {\displaystyle q=0}


q=0 até {\displaystyle q=Q} q=Q (área sob a reta no gráfico de {\displaystyle \Delta V} \Delta V
em função de {\displaystyle q} q, na figura abaixo). O resultado é:

{\displaystyle U_{\mathrm {cond} }={\frac {1}{2}}\,{\frac {Q^{2}}{C}}} U_{{\mathrm


{cond}}}={\frac {1}{2}}\,{\frac {Q^{2}}{C}}

Aumento da diferença de potencial no condensador, em função da carga nas armaduras.

Usando a equação de capacitância, que relaciona a carga e a diferença de potencial em


qualquer condensador, a equação da energia total armazenada no condensador pode ser
escrita em outras duas formas alternativas[11]:

{\displaystyle U_{\mathrm {cond} }={\frac {1}{2}}\,Q\,\Delta V={\frac {1}{2}}\,C\,\Delta V^{2}}


U_{{\mathrm {cond}}}={\frac {1}{2}}\,Q\,\Delta V={\frac {1}{2}}\,C\,\Delta V^{2}

A carga não será transferida para as armaduras de forma instantânea. Quando ligarmos um
condensador a uma fonte, a carga aumentará gradualmente até uma carga final. O processo
de aumento da carga, em função do tempo, denomina-se resposta transitória do condensador;
se a resistência entre a fonte e as armaduras do condensador não for muito elevada, a
resposta transitória será extremamente rápida e podemos admitir que a carga no condensador
já tem o seu valor final estável.

Em um circuito RC o tempo de carga de um capacitor é dado por {\displaystyle t=RC}


{\displaystyle t=RC}. Nessa expressão {\displaystyle t} t é o tempo de carga, {\displaystyle R} R
a resistência do resistor e {\displaystyle C} C a capacitância do capacitor.[12]

Circuitos elétricos

Os elétrons não podem passar diretamente através do dielétrico de uma placa do capacitor
para a outra. Quando uma tensão é aplicada a um capacitor, a corrente flui para uma das
placas, carregando-a, enquanto flui da outra placa, carregando-a inversamente. Quando a
carga no capacitor atinge seu valor máximo, a corrente no circuito é nula.[13]
A fórmula corrente é dada por

{\displaystyle I={\frac {dQ}{dt}}=C{\frac {dV}{dt}}} I={\frac {dQ}{dt}}=C{\frac {dV}{dt}}

Onde I é a corrente fluindo na direção convencional, e dV/dt é a derivada da tensão, em


relação ao tempo.

No caso de uma tensão contínua (DC ou também designada CC) logo um equilíbrio é
encontrado, onde a carga das placas correspondem à tensão aplicada pela relação Q=CV, e
nenhuma corrente mais poderá fluir pelo circuito. Logo a corrente contínua (DC) não pode
passar. Entretanto, correntes alternadas (AC) podem: cada mudança de tensão ocasiona carga
ou descarga do capacitor, permitindo desta forma que a corrente flua. A quantidade de
"resistência" de um capacitor, sob regime AC, é conhecida como reatância capacitiva, e a
mesma varia conforme varia a frequência do sinal AC. A reatância capacitiva é dada por:

{\displaystyle X_{C}={\frac {1}{2\pi fC}}} X_{C}={\frac {1}{2\pi fC}}

Onde:

XC = reatância capacitiva, medida em ohms

f = frequência do sinal AC, em hertz (Hz)

C = capacitância medida em Farads F

É denominada reatância pois o capacitor reage a mudanças na tensão, ou diferença de


potencial.

Desta forma a reatância é proporcionalmente inversa à frequência do sinal. Como sinais DC (ou
CC) possuem frequência igual a zero, a fórmula confirma que capacitores bloqueiam
completamente a corrente aplicada diretamente, após um determinado tempo, em que o
capacitor está carregando. Para correntes alternadas (AC) com frequências muito altas a
reatância, por ser muito pequena, pode ser desprezada em análises aproximadas do circuito.

A impedância de um capacitor é dada por:


{\displaystyle Z=-j|Xc|={\frac {-j}{2\pi fC}}} {\displaystyle Z=-j|Xc|={\frac {-j}{2\pi fC}}}

cujo j é o número imaginário.

Portanto, a reatância capacitiva é o componente imaginário negativo da impedância.

Em um circuito sintonizado tal como um receptor de rádio, a frequência selecionada é uma


função da indutância (L) e da capacitância (C) em série, como dado em : {\displaystyle f={\frac
{1}{2\pi {\sqrt {LC}}}}} f={\frac {1}{2\pi {\sqrt {LC}}}}

D safskd çlsdj fçksdjkfj sçdfj çsdjfoi soçdfj oçsjfop JFOPJSPOIDFJ OPSD JFOIPJSD

SDOF OPSD

S DOFKOÇSDJKF

S FJDJFÇIJSDIPFJ

Essa é a frequência na qual a ressonância ocorre, em um circuito RLC em série.

Esfera condutora isolada

Numa esfera condutora isolada, a carga acumula-se toda na superfície, e de forma uniforme,
devido à simetria da esfera. Se a carga total na esfera for {\displaystyle Q} Q , a força sobre
uma carga pontual {\displaystyle q} q a uma distância {\displaystyle r} r do centro da esfera,
será igual à força que produziria uma carga pontual {\displaystyle Q} Q no centro da esfera.
Assim, o campo elétrico produzido pela esfera é igual ao campo produzido por uma carga
pontual {\displaystyle Q} Q com componente radial dada pela equação:

{\displaystyle E={\frac {k\,Q}{r^{2}}}} E={\frac {k\,Q}{r^{2}}}

onde {\displaystyle k} k é a constante de Coulomb {\displaystyle (9\times 10^{9}\;\mathrm {N}


\cdot \mathrm {m} ^{2}/\mathrm {C} ^{2})} (9\times 10^{9}\;{\mathrm {N}}\cdot {\mathrm
{m}}^{2}/{\mathrm {C}}^{2}).

A energia potencial elétrica que terá uma carga pontual q quando for colocada na superfície da
esfera, é dada pela equação {\displaystyle U=q\,V_{\text{sup}}} U=q\,V_{{\text{sup}}} onde
{\displaystyle V_{\text{sup}}} V_{{\text{sup}}} é a diferença de potencial entre um ponto na
superfície da esfera e um ponto no infinito, onde a esfera já não produz nenhuma energia
potencial na carga {\displaystyle q} q.[11]
Para calcular {\displaystyle V_{\text{sup}}} V_{{\text{sup}}} aplica-se a definição da diferença
de potencial, usando um percurso de integração que segue a direção radial das linhas de
campo:

{\displaystyle V_{\text{sup}}=-\int _{\infty }^{a}E\,dr=-k\,Q\int _{\infty }^{a}{\frac


{1}{r^{2}}}\,dr={\frac {k\,Q}{a}}} V_{{\text{sup}}}=-\int _{{\infty }}^{{a}}E\,dr=-k\,Q\int _{{\infty
}}^{{a}}{\frac {1}{r^{2}}}\,dr={\frac {k\,Q}{a}}

o valor desse integral é também igual à área sombreada na figura abaixo:

Esfera condutora de raio a, isolada, com carga Q, e gráfico do módulo do campo elétrico
produzido por essa esfera.

Portanto, a capacidade da esfera de raio a é:

{\displaystyle {\frac {Q}{V_{\text{sup}}}}={\frac {a}{k}}} {\frac {Q}{V_{{\text{sup}}}}}={\frac


{a}{k}}

Quanto maior for a esfera, maior será a sua capacidade. A capacidade não depende nem da
carga armazenada na esfera, nem do potencial produzido por essa carga. A capacidade
depende apenas do tamanho e da forma geométrica do condutor; neste caso apenas podia
depender do raio da esfera.[11]

Associação de capacitores

Um sistema de capacitores pode ser substituído por um único capacitor equivalente. Nos casos
em que os capacitores estejam ligados em série ou em paralelo, é fácil calcular a capacidade
que deverá ter o capacitor equivalente.

A figura abaixo mostra dois capacitores ligados em série, entre os pontos A e B. Se os


capacitores estiverem inicialmente descarregados, no momento em que for introduzida uma
diferença de potencial entre os pontos A e B, circulará uma carga {\displaystyle Q} Q que entra
pelo ponto a maior potencial (A na figura) e sai pelo ponto a menor potencial.
Na região central, que liga as duas armaduras comuns dos dois capacitores , são induzidas
cargas {\displaystyle Q} Q e {\displaystyle -Q} -Q (a carga total nessa região é nula). Assim, a
carga armazenada em cada um dos capacitores é a mesma.[11]

Capacitores Ligados em Série

A diferença de potencial entre os pontos A e B será a soma das diferenças de potencial em


cada um dos capacitores :

{\displaystyle \Delta V=\Delta V_{1}+\Delta V_{2}=\left({\frac {1}{C_{1}}}+{\frac


{1}{C_{2}}}\right)Q} \Delta V=\Delta V_{1}+\Delta V_{2}=\left({\frac {1}{C_{1}}}+{\frac
{1}{C_{2}}}\right)Q

Assim, o sistema é equivalente a um único capacitor com capacidade que verifica a equação:

{\displaystyle {\frac {1}{C_{\mathrm {s} }}}={\frac {1}{C_{1}}}+{\frac {1}{C_{2}}}\qquad


{\mbox{ou:}}\qquad {C_{\mathrm {s} }={\frac {C_{1}\,C_{2}}{C_{1}+C_{2}}}}} {\frac
{1}{C_{{\mathrm {s}}}}}={\frac {1}{C_{1}}}+{\frac {1}{C_{2}}}\qquad {\mbox{ou:}}\qquad
{C_{{\mathrm {s}}}={\frac {C_{1}\,C_{2}}{C_{1}+C_{2}}}}

A carga armazenada no capacitor equivalente é a mesma que em cada um dos capacitores em


série.

A figura abaixo mostra um sistema de dois capacitores ligados em paralelo entre dois pontos A
e B. A diferença de potencial será sempre igual nos dois capacitores, e igual à diferença de
potencial entre os pontos A e B.

Capacitores Ligados em Paralelo

Se os capacitores estiverem inicialmente descarregados, no momento em que for introduzida


uma diferença de potencial entre os pontos A e B, entrará carga positiva nas armaduras que
estiverem ligadas ao ponto com maior potencial, e sairá a mesma quantidade de carga das
armaduras ligadas ao ponto com menor potencial.[11] Mas a quantidade de carga que entra
em cada capacitor não tem que ser a mesma; a carga total que entra e sai entre os pontos Ae B
é:
{\displaystyle Q=Q_{1}+Q_{2}=\left(C_{1}+C_{2}\right)\,\Delta V}
Q=Q_{1}+Q_{2}=\left(C_{1}+C_{2}\right)\,\Delta V

Assim, o sistema é equivalente a um único capacitor com capacidade igual à soma das duas
capacidades dos capacitores[11]:

{\displaystyle C_{\mathrm {p} }=C_{1}+C_{2}} C_{{\mathrm {p}}}=C_{1}+C_{2}

Capacitores na prática

Capacitores comuns

Apresenta-se com tolerâncias de 5 % ou 10 %.

Capacitores são frequentemente classificados de acordo com o material usado como


dielétrico. Os seguintes tipos de dielétricos são usados:

cerâmica (valores baixos até cerca de 1 μF)

C0G ou NP0 - tipicamente de 4,7 pF a 0,047 uF, 5 %. Alta tolerância e performance de


temperatura. Maiores e mais caros

X7R - tipicamente de 3300 pF a 0,33 uF, 10 %. Bom para acoplamento não-crítico, aplicações
com timer.

Z5U - tipicamente de 0,01 uF a 2,2 uF, 20 %. Bom para aplicações em bypass ou acoplamentos.
Baixo preço e tamanho pequeno.

poliestireno (geralmente na escala de picofarads)

poliéster (de aproximadamente 1 nF até 10 μF)

polipropilêno (baixa perda. alta tensão, resistente a avarias)

tântalo (compacto, dispositivo de baixa tensão, de até 100 μF aproximadamente)

eletrolítico (de alta potência, compacto mas com muita perda, na escala de 1 μF a 4700 μF)

Propriedades importantes dos capacitores, além de sua capacitância, são a máxima tensão de
trabalho e a quantidade de energia perdida no dielétrico. Para capacitores de alta potência a
corrente máxima e a Resistência em Série Equivalente (ESR) são considerações posteriores.
Um ESR típico para a maioria dos capacitores está entre 0,0001 ohm e 0,01 ohm, valores
baixos preferidos para aplicações de correntes altas.
Já que capacitores têm ESRs tão baixos, eles têm a capacidade de entregar correntes enormes
em circuitos curtos, o que pode ser perigoso. Por segurança, todos os capacitores grandes
deveriam ser descarregados antes do manuseio. Isso é feito colocando-se um resistor pequeno
de 1 ohm a 10 ohm nos terminais, isso é, criando um circuito entre os terminais, passando pelo
resistor.

Capacitores também podem ser fabricados em aparelhos de circuitos integrados de


semicondutores, usando linhas metálicas e isolantes num substrato. Tais capacitores são
usados para armazenar sinais analógicos em filtros chaveados por capacitores, e para
armazenar dados digitais em memória dinâmica de acesso aleatória (DRAM). Diferentemente
de capacitores discretos, porém, na maior parte do processo de fabricação, tolerâncias
precisas não são possíveis (15 % a 20 % é considerado bom).

Identificação do valor no capacitor cerâmico

Identificação de valor no capacitor cerâmico

Os capacitores cerâmicos apresentam impressos no próprio corpo um conjunto de três


algarismos e uma letra. Para se obter o valor do capacitor os dois primeiros algarismos
representam os dois primeiros dígitos do valor do capacitor, e o terceiro algarismo (algarismo
multiplicador) representa o número de zeros à direita. A letra representa a tolerância do
capacitor (a qual pode ser omitida), que é a faixa de valores em que a capacitância variará.
Para os capacitores cerâmicos até 10pF esta é expressa em pF. Para os acima de 10pF é
expressa em porcentagem. Por exemplo um capacitor com 224F impresso no próprio corpo,
possuirá uma capacitância de 220000pF com uma tolerância de +/- 1% (seu valor pode ser um
ponto percentual à mais ou a menos desse valor).[14]

Tabela de tolerância no capacitor cerâmico

Identificação do valor no capacitor de poliéster

Tabela para identificação dos valores do capacitor de poliéster

Para a identificação dos valores do capacitor de poliéster é usado um conjunto de 7 faixas


coloridas (conforme tabela), embora seja um método em desuso pelos fabricantes, no qual
cada faixa representará respectivamente: primeiro algarismo, segundo algarismo, algarismo
multiplicador, tolerância e tensão. O valor é obtido em pF. Os capacitores de poliéster não tem
polaridade.[15]
Capacitores variáveis

Há dois tipos distintos de capacitores variáveis, cujas capacitâncias podem ser mudadas
intencionalmente e repetidamente ao longo da vida do dispositivo:

Aqueles que usam uma construção mecânica para mudar a distância entre as placas, ou a
superfície da área das placas superpostas. Esses dispositivos são chamados capacitores de
sintonia, ou simplesmente "capacitores variáveis", e são usados em equipamentos de
telecomunicação para sintonia e controle de frequências.Neste tipo de capacitor o elemento
dielétrico é o próprio ar.

Aqueles que usam o fato de que a espessura da camada de depleção de um diodo varia com a
tensão da corrente contínua atravessando o diodo. Esses diodos são chamados de diodos de
capacitância variável, varactores ou varicaps. Qualquer diodo exibe esse efeito, mas
dispositivos vendidos especificamente como varactores têm uma área de junção grande e um
perfil de dopagem especificamente dimensionado para maximizar a capacitância.

Em um capacitor microfone (comumente conhecido como um microfone condensador), o


diafragma age como uma placa do capacitor, e as vibrações produzem alterações na distância
entre o diafragma e uma placa fixa, alterando a tensão entre as placas.

Capacitor variável de sintonia de rádio

Capacitores de Camada Dupla Elétrica (EDLCs)

Esses dispositivos, frequentemente chamados de supercapacitores ou ultracapacitores para


simplificar, são capacitores que usam uma camada de eletrolítico de espessura molecular, ao
invés de uma folha manufaturada de material, como o dielétrico. Como a energia armazenada
é inversamente proporcional à espessura do dielétrico, esses capacitores têm uma densidade
de energia extremamente alta. Os eletrodos são feitos de carbono ativado, que tem uma área
de superfície alta por unidade de volume, aumentando a densidade de energia do capacitor.
EDLCs individuais têm capacitâncias de centenas ou até milhares de farads.

Os EDLCs podem ser usados como substitutos para baterias em aplicações em que uma grande
corrente de descarga seja necessária. Eles também podem ser recarregados centenas de
milhares de vezes, diferentemente das baterias convencionais que duram apenas algumas
poucas centenas ou milhares de ciclos de recarga.

Capacitores Planos
Um capacitor plano (figura abaixo) é formado por duas armaduras planas, de área A, paralelas
e separadas por uma distância constante d , se as cargas nas armaduras forem {\displaystyle
Q} Q e {\displaystyle -Q} -Q , o campo elétrico entre as armaduras é aproximadamente
constante e com módulo {\displaystyle (4\,\pi \,k\,Q)/(K\,A)} (4\,\pi \,k\,Q)/(K\,A)

Capacitor plano

A diferença de potencial entre as armaduras é igual ao módulo do campo elétrico, multiplicado


pela distância entre as armaduras:

{\displaystyle \Delta \,V={\frac {4\,\pi \,k\,Q\,d}{K\,A}}} \Delta \,V={\frac {4\,\pi


\,k\,Q\,d}{K\,A}}

Por tanto, a partir da equação de Capacitância obtêm-se a expressão para a capacidade desse
tipo de capacitor:

{\displaystyle C_{\text{plano}}={\frac {K\,A}{4\,\pi \,k\,d}}} C_{{\text{plano}}}={\frac


{K\,A}{4\,\pi \,k\,d}}

onde {\displaystyle K} K é a constante dielétrica do isolador entre as duas armaduras, e


{\displaystyle k} k é a constante de Coulomb.

A capacidade de um condensador plano é diretamente proporcional à área das armaduras, e


inversamente proporcional à distância entre elas.[11]

Ultra capacitores

Um capacitor pode cumprir uma função semelhante à de uma bateria, já que pode ser usado
para armazenar cargas que são fornecidas a um circuito. A grande vantagem é que, como não
há reações químicas envolvidas, a carga e descarga podem ser feitas muito rapidamente e um
condensador não fica inutilizado após várias cargas e descargas, que é o que acontece a uma
bateria recarregável. Imagine por exemplo que em vez de ter que esperar algumas horas para
recarregar a bateria do telemóvel, esta ficasse imediatamente recarregada quando fosse ligada
à tomada, e que nunca tivesse que trocá-la por uma nova. Isso está cada vez mais perto de ser
uma realidade, com o desenvolvimento dos ultra capacitores.
A dificuldade em usar um condensador normal como fonte é que à medida que o condensador
descarrega, a diferença de potencial entre as suas armaduras decresce rapidamente.

Outra desvantagem ainda maior é que a capacidade de armazenar carga não é tão elevada
como nas baterias.[11]

Uma capacidade tão elevada era algo impensável, até finais do século passado. Um
condensador tradicional, teria uma capacidade na ordem dos {\displaystyle \mu F} \mu F. Os
condensadores eletrolíticos atinge capacidades superiores, mas ainda aquém dos quilo-farad.
Recentemente têm sido produzidos ultracondensadores, com capacidades muito mais
elevadas, na ordem dos quilo-farad.[11]

Por exemplo, o ultra capacitor cilíndrico na frente, tem uma capacidade de 3000 farads, a 2.7
volts. Com esses valores, a carga que se consegue armazenar é de 8.1 kC já muito perto da
carga numa pilha recarregável. A capacidade elevada também implica que demora muito mais
tempo a descarregar quando for ligado a um circuito. Ainda falta reduzir um pouco o tamanho
para que seja competitivo com as atuais baterias de íon lítio.

Nos ultra capacitores usa-se um meio poroso. A área de contato entre elétrodos e eletrólito é
muito elevada. Uma das aplicações atuais dos ultracondensadores é em combinação com os
motores elétricos dos automóveis que funcionam a hidrogênio com células de combustível ,
que já estão a ser comercializados em alguns países.[11]

O ultra capacitor permite acumular rapidamente as cargas produzidas pelas células de


combustível ou pelos travões eletromagnéticos, e essa carga pode ser fornecida rapidamente,
nos momentos em que for preciso acelerar. As únicas reações químicas produzidas nesse tipo
de veículo é a combinação do hidrogênio com oxigênio nas células de combustível, que produz
vapor de água. Não são libertados gases nocivos para a atmosfera, nem existem baterias a
produzir produtos químicos corrosivos.

Os ultra capacitores podem fornecer carga e serem recarregados muito mais rapidamente do
que uma bateria e sem sofrer o desgaste que faz com que a bateria tenha um número limitado
de ciclos de carga e descarga.

Aplicações
Os capacitores são comumente usados em fontes de energia onde elas suavizam a saída de
uma onda retificada completa ou meia onda.

Por passarem sinais de Corrente Alternada mas bloquearem Corrente Contínua, capacitores
são frequentemente usados para separar circuitos Corrente alternada de corrente continua.
Este método é conhecido como acoplamento AC.

Capacitores também são usados na correção de fator de potência. Tais capacitores


frequentemente vêm como três capacitores conectados como uma carga trifásica.
Geralmente, os valores desses capacitores não são dados pela sua capacitância, mas pela sua
potência reativa em var. Também podem ser usados em circuitos como filtro passa-baixa,
passa-alta ou passa-banda, dependendo da configuração.

Ver também

Portal A Wikipédia tem o portal:

Portal de eletrônica

Eletromagnetismo

Eletricidade

Eletrônica

Indutor

Supercapacitores

Referências

Henry Smith Williams. «A History of Science Volume II, Part VI: The Leyden Jar Discovered»
(em inglês)

Houston, Edwin J. (1905). Electricity in Every-day Life. [S.l.]: P. F. Collier & Son

Keithley, Joseph (1999). The Story of Electrical and Magnetic Measurements From 500 BC to
the 1940s. [S.l.]: IEEE Press. p. 23. ISBN 0-7803-1193-0

Isaacson, Walter (2003). Benjamin Franklin. [S.l.]: Simon and Schuster. p. 136. ISBN
0684807610

Benjamin Franklin. «Experiments & Observations on Electricity: Letter IV to Peter Collinson»


(PDF) (em inglês). 28 páginas
Robert A. Morse. «Franklin and Electrostatics—Ben Franklin as my Lab Partner» (PDF) (em
inglês). 23 páginas

«Sketch of Alessandro Volta». The Popular Science Monthly. Maio/Outubro de 1892 Verifique
data em: |data= (ajuda)

Serway, R.A.; Jewett Jr., J.W (2008). Princípios de Física. 3. São Paulo: Cengage Learning. p.
909-910. ISBN 85-221-0414-X

Ulaby, p.168

Marco Aurélio da Silva. «Capacitores». Brasil Escola

[ Eletricidade e Magnetismo. Porto: Jaime E. Villate, 20 de março de 2013. 221 págs]. Creative
Commons Atribuição-Partilha (versão 3.0) ISBN 978-972-99396-2-4. Acesso em 14 jun. 2013.

«Charging a Capacitor» (em inglês). Georgia State University. Consultado em 1 de setembro de


2015

Serway, Raymond A.; Jewett Jr., John W. (2008). Princípios de Física. 3. São Paulo: Cengage
Learning. p. 796. ISBN 978-85-221-0414-7

«Código de resistores e capacitores»

«Conhecendo capacitores»

O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Capacitor

Categorias: !Artigos que carecem de notas de rodapé sem indicação de temaComponentes


eletrônicos

Menu de navegação

Não autenticadoDiscussãoContribuiçõesCriar uma contaEntrarArtigoDiscussãoLerEditarEditar


código-fonteVer históricoBusca

Pesquisar na Wikipédia

Página principal

Conteúdo destacado

Eventos atuais

Esplanada

Página aleatória

Portais

Informar um erro
Loja da Wikipédia

Colaboração

Boas-vindas

Ajuda

Página de testes

Portal comunitário

Mudanças recentes

Manutenção

Criar página

Páginas novas

Contato

Donativos

Noutros projetos

Wikimedia Commons

Imprimir/exportar

Criar um livro

Descarregar como PDF

Versão para impressão

Ferramentas

Páginas afluentes

Alterações relacionadas

Carregar ficheiro

Páginas especiais

Hiperligação permanente

Informações da página

Elemento Wikidata

Citar esta página


Noutras línguas

Deutsch

English

Español

हहहहहह

Italiano

Dsfklh lskdjflksdjfkljklsdjfklçsjd klçf

S dfkoçsdk

S´sdpfosd ofosd

100 outras

Editar hiperligações

Esta página foi editada pela última vez às 07h56min de 29 de junho de 2019.

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não


Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para
mais detalhes, consulte as condições de utilização.

Вам также может понравиться