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Universidade Federal Fluminense

Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização- LabCEO

Questões sobre cultura organizacional aplicada a projetos

NITERÓI – RJ
2018
Betina Araujo
Hudson
Thaís Pinto
Thayza Soares
Thiago Salim

Trabalho apresentado à disciplina de questões


sobre cultura organizacional aplicada a
projetos, como requisito parcial de avaliação.

Professora: Sonia Lopes

Niterói
2018
Tema: Empresas diferentes interagindo em um projeto.

Problema: Dificuldade de Integração entre as empresas.

O medo à mudança tem referência ao desconhecido que a nossa imaginação


impõe bloqueios – imaginar o novo estado civil, um novo emprego, um novo desafio a
partir do momento em que somos promovidos na empresa, o medo do desemprego e
o medo do próprio medo. O anseio pela mudança também é impulsionado pela falta
de imaginação ou pela limitada capacidade que temos de nos adaptar e enxergar
pontos positivos nos gargalos a serem explorados.

Sendo assim, todo projeto em sua plena execução, passa por diversas
dificuldades. Em sua grande maioria as partes interessadas positivas se unem com
um único objetivo: Finalizar o projeto com Êxito. Em alguns projetos há mais de uma
organização envolvida em sua execução, quando essas organizações têm diferentes
níveis de cultura de gerenciamento de projetos esbarra-se em na dificuldade de
integração entre as empresas contratadas e parceiras para a maximização do
desempenho e finalização do Projeto.

A falta de uma cultura de Gerenciamento de Projetos bem desenvolvida acaba


ocasionando alguns fatores que dificultam essa integração entre as partes. Por
exemplo, a falta de um planejamento inicial bem detalhado e exemplificado acaba
ocasionando gap entre o escopo das empresas envolvidas, pelo fato de em muitos
momentos esses escopos não convergirem e assim não se complementarem.
Resultando assim, em perda de tempo impactando no prazo e consequentemente no
custo do projeto.

Outra situação recorrente quando há um número elevado de organizações


participando da execução de um mesmo projeto é a falta de um entendimento mínimo
das organizações sobre como o seu escopo afeta o escopo do parceiro e vice-versa.
Esta situação implica muito em prazo e custo do projeto, pelo fato de muitas vezes na
pressa de entregar seu escopo determinada empresa acaba executando etapas que
antes do momento exato por ser essencial que outra

Empresa entregasse determinada tarefa de trabalho para que seu serviço fosse
executado com maestria. Assim, retrabalhos acontecem para que o projeto seja
entregue com primor, e como falado anteriormente isto impacta diretamente em no
cronograma e consequentemente no custo do projeto de maneira negativa.

É importante ressaltar que ciclo PDCA bem aplicado resulta na prevenção de


outro problema que afeta diretamente a dupla cronograma-custo do projeto que é o
tempo falho de fiscalização, motivo este que implica em inúmeros retrabalhos. Quando
as organizações têm uma cultura de gerenciamento de projetos bem estruturada, boas
práticas como o PDCA são corretamente aplicadas mitigando erros devida a sua
fiscalização e controle eficiente impactando positivamente no prazo e custo do projeto.

Dito isso, um exemplo de “empresas diferentes interagindo em um projeto” com


culturas organizacionais diferentes são os escritório de arquitetura. Os projetos
executivos desenvolvidos por eles necessitam, não só do projeto de arquitetura, mas
também de todo o desenvolvimento dos projetos complementares (estrutura, hidro
sanitárias, elétrica, entre outros). Normalmente dentro dos escritórios de pequeno e
médio porte de arquitetura não existe uma equipe de engenheiros, então para a
elaboração dos projetos complementares são contratados duas ou mais empresas de
projetos de engenharia. Posteriormente ocorre a compatibilização dos projetos.

Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/211/tudo-coordenado-238914-1.aspx
A compatibilização de projetos é um método de análise para a verificação das
diferentes especialidades que fazem parte do escopo, sobrepondo todos os projetos,
afim de evitar e corrigir interferências entre os projetos, antes da execução da obra.

No entanto, geralmente as pequenas empresas de arquitetura, não possuem um


gerenciamento para coordenar e acompanhar os projetos desenvolvidos pelas
diferentes partes, o que gera um dificuldade para a compatibilização dos mesmo.
Segundo Lima e Albano (2002. p. 37)

” Uma pessoa sozinha não mais poderá resolver a complexidade dos


problemas organizacionais. Sendo assim, surge o fenômeno da
diferenciação organizacional e uma consequente necessidade de
integração entre profissionais especializados em diversas áreas, que
formam grupos de trabalho.”

Uma das dificuldades é a comunicação entre os profissionais envolvidos,


gerando um incompatibilidade entre os projetos e retrabalhos podendo atrasar o
cronograma. Outra dificuldade é a falta de padronização entre os projetos ou até
mesmo a incompatibilidade dos programas utilizados.

Analizando as dificuldades enfrentadas por empresas, quando trabalham em


um mesmo projeto, pode-se apontar que a falta de uma cultura organizacional e a
dificuldade de comunicação são os que geram os maiores problemas. Nesse caso,
segundo Lima e Albano (2002. p. 37):

“A intervenção como meta operacional, requer esforço na facilitação do


desenvolvimento organizacional, ou seja, se deve criar condições a
partir das quais os conflitos são trazidos à tona pela equipe e
adequadamente conduzidos pelo interventor. Esta é uma orientação
moderna, corajosa e condizente com a realidade organizacional, onde
os conflitos devem ser tratados de forma natural, oportunizando a
solução dos problemas e ocasionando mudança no clima da
organização”

Por isso é imprescindível ter um gerente de projetos atuando, desde o início,


na compatilização de projetos de diferentes especialidades, sobrepondo um ao outro
de modo que as interferêmcias entre eles sejam detectadas e resolvidas rapidamente.
É importante que, antes de iniciar um projeto, onde várias empresas estão
envolvidas, ocorra um escopo de coordenação, planejando e definindo uma
padronização do mesmo, determinando assim os conceitos adotados nos projetos,
que devem estar consolidados entre todos os envolvidos. Esta é uma ação antecipada
que permite a racionalização das soluções de projeto e assegura a qualidade durante
todo o processo.

É papel do gerente conseguir as informações de todas as especialidades


envolvidas para compatibilizar um projeto com os demais, assim como, acompanhar
o desenvolvimento dos projetos complementares, fiscalizando e mantendo um
controle eficiente das mudanças solicitadas e realizadas, para que assim as empresas
possam estar acompanhando e corrigindo as incompatibilidades, apontando e
propondo adequações necessárias e evitando problemas posteriores.

Um importante ponto, para que um projeto onde várias empresas estejam


envolvidas ocorra da melhor maneira, é ter foco em uma etapa de cada vez, sem
cobrar informações de futuras etapas que possam gerar retrabalho. Outra ferramente
que deve ser utilizada para uma melhor comunicação entre equipes e empresas são
as tecnologias, como os espaços periódicos de compartilhamento e o uso
de softwares colaborativos evitam que assuntos inacabados fiquem por resolver.
Bibliografia

Nakamura, Juliana. Como compatibilizar bem projetos de diferentes


especialidades. ed. 2011. Disponível em: http://au17.pini.com.br/arquitetura-
urbanismo/211/tudo-coordenado-238914-1.aspx acesso: 19/03/2018

Lima, Súsi M. Barcelos e Gaffrée Burns Albano, Adriana. UM ESTUDO SOBRE


CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL NA CONCEPÇÃO DE DIFERENTES
AUTORES. Rev. CCEI - URCAMP, v.6, n.10, p. 33-40 - ago., 2002

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