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SMM - 0177

Princípios de Análise de Falhas


em Componentes
C t
Prof. Dr. Cassius Ruchert
Sumário da Aula
• Introdução
• Análise de Falhas
• Etapas da Análise de Falhas
•Estudo de Casos
•Estudo de Casos

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Material 
Material
Outros  (Metalúrgico)
Motivos F bi ã
Fabricação

Porque um
componente falha?

M
Manutenção 
t ã
Erros de Projeto
Inadequada
Operação
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Prevenção de  Segurança
g ç do
ê
Recorrêmcia Equipamento

Razão de uma
Analise de falhas?

Processos Culpas
p e
Relativos a Saúde Reinvindicações
e Segurança pelos Danos
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Porque uma Análise de Falhas?
P A áli d F lh ?
¾ A análise de falhas revela um ou mais dos seguintes ítens:
ítens
• Deficiência no projeto
• Imperfeição do material
• Erros em processamento do material
• Erros de montagem
• Anormalidades em serviço
• Manutenção inadequada ou imprópria
• Fatores não intensionais ou inadivertidos

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Sumário da Aula
• Introdução
• Análise de Falhas
• Etapas da Análise de Falhas
•Estudo de Casos
•Estudo de Casos

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I
Investigação Técnica
ti ã Té i
¾ Deve conter:
• Coleta de evidências
• Estabelecimento dos Fatos
• Dar opniões quanto ao mecanismo, sequência e causa da
f lh
falha
• Relatório e conclusões
¾ Não deve conter:
• Atribuições de culpas
• Fixar obrigações
• Denunciar as partes possivelmente envolvidas no erro

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A áli d F lh
Análise de Falha
¾ Trabalho de detetive
¾ Necessitam ser descobertas
informações importantes ao
discernimento do que pode
ter ocasionado a falha
¾ Ter um procedimento, um método de análise, que
pode ser aplicado quando um equipamento ou
componente falhar antes que a vida esperada seja
atingida

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A áli d F lh
Análise de Falha
¾ Um método de investigação que é lógico e bem planejado
permitirá que o analista previna falhas futuras, sugerindo
medidas corretivas, a seleção do material ou projeto mais
apropriado para a sua aplicação
¾ Neste curso serão abordados algumas análises de falha real do
setor automobilístico e aeroespacial
¾ A análise de falha requer:
q
• Profissionais competentes
• Perseverança
• Metodologia sistemática
• Sorte

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A áli d F lh
Análise de Falha
¾ Como até o presente não doi encontrado a fórmula para
garantia de sorte (caso tivesse, eu certamente estaria em Las Vegas e
não na Universidade!), esta apresentação será focada em uma
Metodologia Sistemática para análise de falha
¾ Devemos não somente saber como diagnosticar uma falha, mas
também determinar o melhor caminho para esclarecê‐la
¾ A seguir
g estão listados os p principais
p p passos p
para uma naálise de
falha. A sequência a variações a depender da natureza da falha

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A áli d F lh
Análise de Falha
¾ Perguntas que um analisador de falhas não pode esquecer de
avaliar:
• O problema realmente existe?
• Qual a frequência da ocorrência?
• A falha ocorreu de forma abrupta ou gradual?
• A falha começou a acontecer após alguma mudança de
projeto, materiall ou mudança
d no processo de
d fabricação?
f b ?
• Ocorreu a falha em um produto específico?

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Análise de Falha
Análise de Falha
¾ A investigação da falha envolve normalmente algumas das
seguintes etapas:

Passo 1. Coleta de dados, informações


de campo e seleção das amostras;
Passo 2. Considereções de segurança;

Exame preliminar da falha (exame visual


e registro da imagem)
Passo 3. Inspeção não destrutivos (END)
Passo 4. Ensaios mecânicos

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A áli d F lh
Análise de Falha
¾ A investigação da falha envolve normalmente algumas das
seguintes etapas:
• Observação macroscópica
(exame visual, registro
topográfico
p g da fratura e dos
detalhes importantes, etc...)
• Estudos microscópicos
(metalografia, MEV, etc...)
• Determinação do
mecanismo de falha
• Análise química do
componente falhado
f lh d
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A áli d F lh
Análise de Falha
¾ A investigação da falha envolve normalmente algumas das
seguintes etapas:
• Análise da mecânica da fratura
• Ensaios por elementos finitos
• Análise e sintese de todas as
evidências, formulações e conclusões
• Confecção de um relatório técnico

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Sumário
Sumário do Laudo da Análise de Falha
do Laudo da Análise de Falha
1. Dados ggerais: 2. Objetivos:
j
• Título • Descrever claramente
• Equipamento os principais objetivos
• Setor industrial da análise
• E
Empresa
• Certificado
• D de
Data d entrada
d e saída
íd
• Outros

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Sumário
Sumário do Laudo da Análise de Falha
do Laudo da Análise de Falha
3. Condições de operação: 4. Propriedades do material:
• Carregamento (Segundo o fabricante)
• Carga de operação • Material
• Atmosfera • Rota de fabricação
• Temperatura • Conformação mecânica
• Tempo de operação • Acabamento superficial
• Reparos • Composição química
• Lubrificação • Propriedades mecânicas
• Outras informações • Tratamento térmico/químico
• Relatório de qualidade
• O t informações
Outras i f õ
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Sumário
Sumário do Laudo da Análise de Falha
do Laudo da Análise de Falha
5. Amostras enviadas para análise:
• Descrição
• Identificação
• Desenho da peça/equipamento
• Diagrama de corte da amostra
• Fotos
• Outras informações

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Sumário
Sumário do Laudo da Análise de Falha
do Laudo da Análise de Falha
6. Procedimentos realizados:
• Análise de líquido penetrante
• Análise macográfica
• Análise química
• Análise de dureza
• Análise microscópica
• EDX
• Ensaio de tração, impacto, tenacidade à fratura e fadiga
• Outras informações

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Sumário
Sumário do Laudo da Análise de Falha
do Laudo da Análise de Falha
7. Resultados da investigação:
• Análise macrográfica
• Composição química
• Propriedades mecânicas
• Microscopia ótica e eletrônica de varredura ou transmissão
• Outras informações
8. Conclusões
9. Recomendações
ç

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Tipos
Tipos de Falhas
de Falhas
¾ Falhas Mecânicas:
• Falhas frágil e/ou dúctil ¾ Falhas devido ao meio
• Falhas por fadiga ambiente:
• F lh por torção
Falhas t ã • FFalhas
lh por corrosão
ã
• Falhas por desgaste • Falhas corrosão‐erosão
• Falhas por fluência

¾ Falhas Ambiente/Mecânicas:
• Corrosão sob tensão
• Fragilização por hidrogênio
• Fragilização
g ç por metal
p
líquido
• Corrosão/Fadiga
• Fadiga/Fretting
g g

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Sumário da Aula
• Introdução
• Análise de Falhas
• Etapas da Análise de Falhas
•Estudo de Casos
•Estudo de Casos

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PASSO 1.  COLETA DE INFORMAÇÕES E SELEÇÃO DE 
CORPOS DE PROVA 

Conhecimento dos detalhes relacionados a falha

¾ Manufatura
M
Manufatura;
f t ;
¾ Processamento;;
Processamento
¾ hi ó i de
história d serviço
serviço;
i ;
Informações
¾ Reconstrução dos eventos
que conduziram à falha
falha..

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Passo 1 carregamento
o a ou
normal
anormal
sobrecargas
sob eca gas cargas
acidentais cíclicas
í li

Histórico 
Histórico
de 
Serviço

gradientes de variações na
temperatura operação em temperatura
um ambiente
corrosivo
Passo 1

¾ Registro
g Fotográfico
Fotográfico:
g f : A falha q que em um estudo p preliminar
parece quase inconsequente pode apresentar posteriormente
maiores dificuldades, nese caso, o registro fotográfico será
essencial

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Passo 1
¾ Amostras:
• O examinador deve assegurar que as amostras selecionadas
sejam apropriadas para a proposta de análise,
representando adequadamente as características da falha.
• Comparar os componentes em estudo com similares que
não falharam p para determinar se a falha foi devido às
condições de serviço ou foi o resultado de um erro na
manufatura
• Em falhas envolvendo corrosão, corrosão sob tensão ou
corrosão sob fadiga, uma amostra do fluído que estava em
contado com o metal,
metal ou qualquer depósito que tenha se
formado, deve ser requerida para análise

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Passo 1
¾ Considerações de segurança:
• Frequentemente a falha envolve materiais que foram
expostos ou entraram em contato a produtos químicos
perigoso;
• Cuidado deve ser tomado para identificar estes produtos
químicos
í i e proteger
t as pessoas que entrarão
t ã em contato
t t com
eles.

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Inspeção Visual:
• O exame preliminar deve começar com uma inspeção
visual a olho nu
• Atenção especial deve ser dispensada às superfícies de
fratura e ao caminho das trincas.
• Qualquer indício de condições anormais ou abuso em
serviço deve ser observado e avaliado, e uma avaliação
geral do projeto básico e acabamento da peça deve ser
feita.
• Todos os aspectos importantes,
importantes incluindo as dimensões,
dimensões
devem ser registrados.

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Estudo da fratura: O próximo passo no exame preliminar
deve ser a fotografia das partes fraturadas e o registro das
suas dimensões e condições. Segue‐se então um cuidadoso
e ame da fratura.
exame frat ra Estando esta avaliação
a aliação completa,
completa é
apropriado prosseguir com a fotografia da fratura registrando
o que cada fotografia mostra, sua ampliação e como está
relacionada com as demais fotografias

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Inspeção não destrutiva: Vários testes não destrutivos são
extremamente úteis na investigação e análise de falhas

Inspeçãopor
Inspeção ultra-sônica
partículas Inspeção
Inspeçãopor líquido
radiográfica
magnéticas penetrante

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Ensaios Mecânicos: O ensaio de dureza/microdureza é o mais
simples dos ensaios mecânicos e a ferramenta mais versátil
para a análise de falhas
• Na avaliação de TT
• Fornecer resistência a tração
• Para detectar encruamento
• Para detectar endurecimento ou 
amolecimento causado por super‐
aquecimento ou descarbonetação,
ou pelo aprisionamento de 
carbono ou nitrogênio

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Ensaios Mecânicos:
• Outros ensaios mecânicos são úteis para a confirmação de
que o componente falhou conforme a especificação ou
para avaliar os efeitos das condições superficiais nas
propriedades mecânicas
• O examinador
i d d
deve t
ter cuidado
id d na avaliaçãoli ã dos
d
resultados dos ensaios mecânicos. Se um material tem
resistência à tração 5 ou 10% inferior ao especificado,
especificado não
significa que esta foi a causa principal da falha em serviço
• O ensaio de traçãoç em análises de falhas não fornece
informações muito relevantes pois relativamente poucas
falhas resultam de deficiência na resistência à tração do
material
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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Seleção e preservação da superfície fraturada:
• A devida seleção, preservação e limpeza da superfície de
fratura é vital para prevenir que importantes evidências
sejam perdidas ou obscurecidas
• A superfície de fratura pode ser protegida durante o
t
transporte
t cobrindo‐a
bi d com óleo
ól ou um plástico
lá ti
• Tocar ou friccionar a superfície de fratura com os dedos
deve ser terminantemente evitado
• Evitar encaixar as partes fraturadas, o que nada acrescenta
à análise e quase sempre causa dano às superfícies de
fratura

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Seleção e preservação da superfície fraturada:
• Secar a fratura, preferivelmente com jato de ar quente
ajuda a prevenir danos por corrosão química
• Quando possível, lavar a superfície de fratura com água
deve ser evitado
• Corpos de prova contaminados com água do mar ou
fluidos de extintores de fogo, requerem lavagem

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Limpeza: A limpeza da superfície deve ser evitada, quando
possível. No entanto, pode ser necessária para a remoção ou
eliminação de fragmentos ou sujeira, para preparar a
s perfície de fratura
superfície frat ra para exame
e ame por microscopia eletrônica.
eletrônica O
procedimento de limpeza inclui o uso de jato de ar quente;
tratamento com solventes inorgânicos, tanto por imersão ou
por jato; tratamento em meio ácido ou com soluções alcalinas
(dependendo do metal); limpeza por ultra‐som; e aplicação de
réplicas plásticas

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Corte: Algumas análises impõem limitações para o tamanho
da amostra a ser analisada, sendo necessário remover do
componente fraturado em estudo uma seção de tamanho
adeq ado para as análises.
adequado análises Usa‐se
Usa se preferencialmente discos
finos de diamante, serra de fita, disco de corte abrasivo, ou
disco de corte abrasivo resfriado com uma solução de água e
óleo solúveis para manter o metal resfriado e livre de corrosão

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Trincas Secundárias: Quando a fratura
principal foi danificada ou corroída de
tal forma que a maior parte das
informações foram destruídas,
destr ídas é
desejável abrir trincas secundárias e
expor suas superfícies de fratura para o
exame e estudo. O processo de abertura
destas trincas deve ser cuidadoso para
evitar danos na nova superfície de
fratura. Normalmente, a abertura é feita
de tal modo que as duas superfícies são
movidas em direções opostas, normal
ao plano da trinca

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Exame macroscópio da superfície de fratura:
• Geralmente a parte mais importante de qualquer análise
de falha é o exame macroscópico da superfície de fratura.
Pode ser conduzido a olho nu ou com ajuda de lentes,
lupa, microscópio estereoscópico ou ainda em um
microscópio eletrônico de varredura,
varredura MEV
• A orientação da superfície de fratura dá uma indicação do
sistema de tensões que produziu a falha
• Quando a superfície de fratura apresenta ambas as
estruturas p
planas e oblíquas,
q ,p pode‐se ggeralmente concluir
que a fratura plana ocorreu primeiro

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Exame macroscópio da
superfície de fratura:
• Exames em baixa ampliação
geralmente revelam regiões
que apresentam uma
textura diferente daquela
da fratura final
• O exame macroscópico
geralmente permite
determinar a direção do
crescimento da trinca e
desta forma a origem da
f lh
falha
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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Exame microscópio da superfície de
fratura:
• O microscópio ótico estereoscópico
pode ser utilizado para o exame
microscópico das superfícies de
fratura embora sua resolução seja
fratura,
limitada (aproximadamente 0,5
microns)) e imponha
p restrições
ç à
profundidade de campo
• O uso de réplicas plásticas

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Exame microscópio da superfície de fratura:
• Uma ferramenta muito importante tem sido o uso do MEV,
pois permite o exame direto da superfície de fratura
• Embora a interpretação de fratografias requeira prática e
conhecimento dos mecanismos de fratura, há apenas um
pequeno número
ú d características
de t í ti bá i
básicas que são
ã
claramente identificáveis e indicativas de um modo de
fratura particular

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Exame microscópio da superfície de
fratura:
• Estas seguintes são:
9 Coalescência de microvazios
típica de falhas por sobretensão
d metais
de t i e ligas
li dú t i
dúcteis
9 Facetas de clivagem, típicas de
fratura frágil transgranular, de
metais e ligas com estrutura
cristalina cúbica de corpo
centrado (CCC) e hexagonal (HC).

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Exame microscópio da superfície de
fratura:
• Estas seguintes são:
9 Fratura intergranular devido ao
revenido de aços temperados ou
ao trincamento
ti t por corrosão
ã sob
b
tensão ou ainda devido à
fragilização por hidrogênio

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Exame microscópio da superfície de
fratura:
• Estas seguintes são:
9 Marcas de praias e estrias do
estágio 2, típicas de falha por
f di
fadiga

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Exame metalográfico:
• O exame metalográfico de seções das amostras por
microscopia ótica e microscopia eletrônica de varredura é
vital na análise de falhas e deve ser um procedimento de
rotina

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Exame metalográfico:
• O exame metalográfico fornece:
9 Indicação da classe do material e de sua
microestrutura
9 Anormalidades presentes referentes a comp. Ou
microestrutural (envelhecimento)
9 Informações relativas à manufatura do componente
em estudod e ao tratamento térmico
é i ao quall foi
f i
submetido

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Exame metalográfico:
• O exame metalográfico fornece:
9 Outros efeitos de serviço, tais como, corrosão,
oxidação e severo encruamento de superfícies,
também são reveladas e podem ser investigadas
9 As características das trincas presentes nas seções
analisadas, particularmente o seu modo de
propagação provém informações quanto aos fatores
propagação,
responsáveis pela sua iniciação e propagação

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Modos de falha:
• Como o primeiro passo na análise de uma fratura envolve
a observação visual, as primeiras impressões devem ser
baseadas nas evidências visuais óbvias. A mais simples e
mais importante observação diz respeito à deformação: O
metal sofreu deformação evidente?
9 Se sim, escoamento e fratura ocorreram devido a uma
ou mais i sobrecarga.
b É predominantemente
d i uma
fratura dúctil ou uma fratura por fadiga de baixo ciclo
(devida a altas tensões).
tensões)

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Modos de falha:
• Como o primeiro passo na análise de uma fratura envolve
a observação visual, as primeiras impressões devem ser
baseadas nas evidências visuais óbvias. A mais simples e
mais importante observação diz respeito à deformação: O
metal sofreu deformação evidente?
9 Se não, indica que a mesma é predominantemente
f á il (ocorrido
frágil ( id devido
d id a uma sobrecarga)
b ) ou devido
d id a
fadiga de alto ciclo

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Modos de falha:
• Para as fraturas que ocorrem devido à sobrecarga os
possíveis fatores causadores da fratura incluem:
9 concentração de tensões;
9 baixas temperaturas;
9 altas taxas de carregamento;
9 metais de alta resistência e dureza;
9 trincamento por corrosão;
9 fragilização por hidrogênio;
9 fragilização por têmpera e outros;

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Modos de falha:
• Para fraturas que ocorrem por fadiga, os fatores de causa
incluem:
9 Concentração de tensões
9 Tensões residuais trativas
9 Tensões de alta amplitude
9 Ambiente corrosivo
9 Alta temperatura
9 Metais de baixa resistência e dureza
9 Desgaste e outros

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Análise química:
• Na investigação de uma falha, a análise química do
material é uma ação de rotina; geralmente feita ao final da
investigação pois envolve a destruição de uma certa
quantidade de material
• Na
N maioria
i i dos
d casos, pequenos desvios
d i da d composiçãoi ã
especificada não são de grande importância na
investigação
• Certos elementos gasosos ou intersticiais, geralmente não
indicados nas análises q
químicas,, p
podem ter um forte efeito
nas propriedades mecânicas dos metais. Nos aços, o efeito
do oxigênio, nitrogênio e hidrogênio são os de maior
importância
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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Análise química:
• Várias técnicas podem ser utilizadas, dentre elas
Espectrometria de emissão ótica

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Mecânica da fratura aplicada a análise de falhas:
• A aplicação dos conceitos da Mecânica da Fratura para o
projeto e predição de vida de partes e componentes é
bastante pertinente à investigação de falhas e à
formulação de medidas preventivas
• Os
O conceitosit d Mecânica
da M â i d Fratura
da F t são
ã úteis
út i na
determinação da tenacidade à fratura e outros parâmetros
de tenacidade e em prover uma análise quantitativa para
avaliar à confiabilidade do componente

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Testes de simulação das condições
de serviço:
• No estágio de conclusão de uma
investigação pode ser necessário
conduzir testes com simulação
das condições de serviço.
serviço Este
não é um procedimento simples
pois
p exige
g equipamentos
q p
elaborados e o conhecimento
preciso de todas as condições de
serviço. Na prática,
á nem todas
d
as condições de serviço são
conhecidas

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Et
Etapas da Análise de Falha
d A áli d F lh
¾ Considerações finais e elaboração do relatório:
• Frequentemente é subestimado
• Muitas vezes é para não especialistas/não técnicos
• Claro, lógico, preciso, conciso e completo
• Apresentar os fatos, deduções e opiniões
• Apresentar as conclusões
p
• Ponto importante: Posso defender
f cada afirmação
f ç no
tribunal?

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Sumário da Aula
• Introdução
• Análise de Falhas
• Etapas da Análise de Falhas
• Estudo de Casos
Estudo de Casos

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A áli d F lh
Análise de Falha
¾ Desta discussão deve ficar claro que a análise de falhas, em
alguns casos, pode ser excessivamente complexa, requerendo
considerável conhecimento, exame, questionamento e
referências a outras
o tras fontes de informação na literatura
literat ra
¾ Assim, os principais tipos de fraturas são:
• Fratura
F t Dú til
Dúctil
• Fratura Frágil
• Fratura
F por fadiga
f di
• Corrosão por fadiga
• Fluência
l ê

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S t S
Setor Sucroalcooleiro
l l i
¾ A indústria sucroalcooleira é bem particular pelo fato desta
apresentar um período onde a quebra de qualquer
equipamento pode ser desastrosa, PERÍODO DE SAFRA. Num
o tro período,
outro período todo os equipamentos
eq ipamentos passam por uma ma
manutenção ou são substituídos
¾ Assim,
Assim além das possíveis falhas inesperadas que podem
eventualmente acontecer durante o primeiro período, existe
uma p possibilidade impar
p de se aplicar
p uma metodologiag
sistemática de análise de falha destes equipamentos, onde
principalmente o projeto e os materiais podem ser
melhorados
lh d para o aumento de d uma vida
d completa
l

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Et d d C
Estudo do Caso
¾ Flange de redutor acionador de moenda:

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Et d d C
Estudo do Caso

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Et d d C
Estudo do Caso
¾ Tensão Max., sMAX, desenvolvido na flange
• sMAX = T / (0.208 * b)
• Onde T = momento torsor dado pelo torque operacional
(aprox. 1.5 MN.m)
• b =0.43 m
¾ A trinca abre sobre, sOP, desenvolvida na flange:
• sOP = sMAX * cos 45º
• sC = KIC * f / 1.122 * (p*a)1/2
• Onde KIC é a tenacidade à fratura do material, f é o fator
geometria, igual a 1,25 para a trinca em questão e a a
profundidade da trinca
K IC = 12 E Ch
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Et d d C
Estudo do Caso
350
K IC
KIC (MPa.m1/2), σmaxx (MPa), σc (MPa) σmax
300
σc

250

200
"DESIGN" CHARPY
150 IMPACT ENERGY

100

50
CHARPY OIL WATER
CHARPY WORST AVERAGE
G QUENCHED QUENCHED
CASE VALUE FLANGE FLANGE
0
0 10 20 30 40
CHARPY IMPACT ENERGY (JOULES)

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Et d d C
Estudo do Caso
¾ O aço de alta resistência empregado para fabricação da flange
apresentou uma valor de tenacidade à fratura muito baixo
devido a grande quantidade de inclusões não metálicas, que
fa orece o aparecimento e crescimento de trincas por fadiga
favoreceu
que causaram a falha catastrófica do eixo

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Et d d C
Estudo do Caso
6
TORQUE, T

4
"DESIGN" CHARPY
IMPACT ENERGY
MN.m)

3 RUPTURE
U U O
OF S
SAFETY PINS
S
T (M

2
NORMAL OPERATIONAL LEVEL

1
CHARPY OIL WATER
CHARPY WORST AVERAGE QUENCHED QUENCHED
CASE VALUE FLANGE FLANGE
0
0 10 20 30 40
CHARPY IMPACT ENERGY ((JOULES))

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E
Exemplos Práticos de Falhas
l P áti d F lh

Pitting 
corrosion 
observed on 
cut cross 
t
section of a 
cupro nickel 
cupro‐nickel
tube from a 
turbine lub‐
oil cooler

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E
Exemplos Práticos de Falhas
l P áti d F lh

Stress 
corrosion 
corrosion
cracking in 
Stainless 
steel

Transgranular mode Intergranular mode

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E
Exemplos Práticos de Falhas
l P áti d F lh
In‐situ metallography
In‐situ metallography
examination on the failed 
stainless steel dished end

TGSCC on the dished end due to 
presence of residual stress and 
improper storage
improper storage

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E
Exemplos Práticos de Falhas
l P áti d F lh

Photomicrostructure of the failed turbine blade showing creep cavities 
and grain boundary carbide precipitation
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Bibliografia Recomendada
¾ BROOKS, C.R.; CHONCHURY, A. Metallurgical failure analysis. 
, ; , g y
ISBN 0‐07‐008078‐X‐MacGraw‐Hill. 1993.

¾Failure analysis case studies. Edited by., D.R.H. Jones, vol. 1,2, 
¾ il l i di di d b l
Pergamon 1998 and 2001.

¾Principles of Failures analysis vídeocourse ‐ Produced by ASM 
International.

¾ Understanding How Componentes Fail. Donald J. Wulpi. ASM

¾ http://www.eesc.usp.br/smm/materiais/

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