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UNIDADE 2
UNIDADE 2 - RETAS E PLANOS
GEOMETRIA ANALÍTICA
Olá, estudante! Como vão os estudos? Espero que esteja tudo bem!
Seja bem-vindo(a) a nossa II unidade, conto com seu comprometimento nesta nova jornada de estudos!
Orientações da Disciplina
Antes de iniciar a leitura deste guia de estudo, faça a leitura de seu livro-texto, ela irá nortear seus estu-
dos. Utilize também a nossa biblioteca virtual, busque novos conhecimentos. Assista a nossa videoaula
ela foi elaborada com o objetivo de facilitar seu aprendizado. Ao final da nossa II unidade, acesse ao
ambiente e responda a atividade e, em caso de dúvidas, não perca tempo e envie uma mensagem para
seu tutor!
Nesta unidade o seu livro-texto (BUP – Boris Junior), páginas 37 a 58, apresenta uma exposição dos
princípios conceitos, propriedades e equações de Retas e Planos que iremos trabalhar neste momento.
Inicialmente, você refletirá e procurará entender um conceito de reta, a partir de uma conceituação geo-
métrica baseada na Geometria Euclidiana.
Esse conceito euclidiano, agora, é reforçado por uma análise algébrica que atinge os objetivos surgindo
às equações de reta. Posteriormente, você fará uma comparação do estudo de reta e poderá avançar
ampliando os conceitos para o estudo do plano.
Espero que você faça uma proveitosa leitura no seu livro-texto. Nesta primeira parte da unidade II, leia
as páginas 37, 38, 39, 40, 41 e 42, observe a exposição dos conceitos e as conclusões necessárias para
chegar às diferentes equações da reta.
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RETA
Palavras do Professor
E aí? Aproveitou a leitura? Agora você entende a reta de um modo mais amplo no
espaço – IR3.
Acredite, para todo o tratamento da Reta no plano – IR² não apresenta novidade, pois
estes conceitos e fundamentos são do cotidiano no ensino fundamental e médio. Agora
você está conhecendo a reta em verdadeira grandeza, no IR³. Por quê? Está complican-
do a reta no IR3?
Você deve ter entendido que o nosso estudo está avançando com a compreensão do vetor, estudado na
unidade II.
Dica
O K pode assumir qualquer valor no conjunto dos números reais, e é geralmente deno-
minado de parâmetro.
O Vetor V é denominado vetor diretor, pois realmente este determina a orientação de
retas.
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Leitura complementar
Se você ainda não aceitou plenamente as ideias que culminaram com a conclusão da
equação vetorial da reta r, = , retorne as páginas 37, 38, 39 e 40 do livro-texto
e resuma o seu entendimento para a compreensão da equação vetorial trabalhada com
a anotação utilização.
Então? Vamos fazer um exemplo para verificarmos o aprendizado e dirimir as possíveis dúvidas.
Exemplo
Solução: consideremos um ponto genérico P (x, y, z) da reta definida na questão, um parâmetro K e escre-
vemos a equação vetorial na forma como aprendemos:
= : . P - A=
Logo, como K é um número real, ele pode variar de (-∞,+∞), ou seja, K é um número real, sendo assim um
ponto P genérico pode descrever a reta r.
(x, y, z) = (3, -2, 3) + 2 (-2, 2, -2) (lembre como trabalhar as operações indicadas no 2° membro; temos que
considerar as operações com as coordenadas de mesmo nome).
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Exemplo
Fica este para o aluno exercitar. A resposta encontrada para o ponto procurado com K = 2 é (-3, 4, -3).
Agora, consulte novamente o seu livro-texto e faça uma nova leitura das páginas 40, 41 e 42. Ok!
Palavras do Professor
Caro(a) aluno(a), já que você acompanhou a construção da equação vetorial da reta, ficou mais fácil para
entender as equações paramétricas.
Considere agora um sistema de coordenadas e volte a observar a figura que fizemos no início do item 2
(Equação Vetorial da Reta). Utilizando a mesma anotação escreva a equação vetorial que lá obtivemos:
P - A= (substituindo)
P=A+
Multiplique o parâmetro K por cada coordenada correspondente do vetor V = (a, b, c). (x, y, z) = (x1, y1, z1)
+ (ka, kb, kc).
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Explorando inclusive a construção da equação anterior (equação vetorial) neste mesmo problema, imagi-
ne a situação que segue:
Exemplo
1 - São dados dois pontos distribuídos no espaço IR3, A e B com A (3, -2,
3) e B (1, 0, 1).
Determine:
Soluções:
Equações Vetoriais:
E agora? Você pode ter estranhado, pois esperavam que tivesse sido dado na questão apenas um ponto e
vetor diretor para poder começar escrevendo a equação vetorial.
Ok! Observe que você tem dois pontos dados, podendo optar por um ou outro na construção das equações;
Assim: = ou =
• Mas... Professor? Tudo bem! Posso escolher o ponto A ou B, porque da Geometria Euclidiana
conhecemos as postulado de reta:
Ok! Novamente lembro os pontos A e B pertencem à mesma reta, logo o vetor diretor V pode ser deter-
minado por:
= B – A = V (substituindo)
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= (1, 0, 1) – (3, -2, 3) : . = (-2, 2, -2).
b) - Para escrever as equações da reta na forma paramétrica retornamos à equação vetorial no item aci-
ma: (x, y, z) = (3, -2, 3) + (-2K, 2K, -2K) e separando os valores por respectivas coordenadas ; E separado os
valores por respectivas coordenadas;
z = 3 – 2k
c) - Para verificarmos se um ponto dado pertence à reta r, você substitui cada coordenada do ponto dado
pela respectiva coordenada na equação paramétrica, e assim, encontrará o valor do parâmetro K. Encon-
trando o mesmo valor de K em todas as equações, você irá concluir que o ponto pertence à reta, por outro
lado se o valor de K falha, em pelo menos uma vez você poderá dizer que o ponto não pertence à reta.
Para y = 2, y = - 2 + 2K : . 2 = -2 + 2K : . 2K = 4 : . K = 2
O valor de K em todas as equações paramétricas que substituímos foi sempre o mesmo K = 2. Concluímos
que o ponto C pertence à reta r.
Para x = 5, x = 3 – 2k : . 5 = 3 – 2k : . – 2k = 5 – 3 : . -2k = 2 : . k = -1
Para y = 1, y = -2 + 2k : . 1 = -2 + 2k : . k =
Como o valor de K já não é o mesmo encontrado na primeira equação, podemos parar e concluir que o
ponto D não pertence à reta r.
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Que bom! Tenho certeza que você entendeu direitinho!
O ponto E (1, 0, 1)
Para x = 1 : . 1 = 3 – 2k : . k = 1
Para y = 0 : . 0 = -2 +2k : . k = 1
Para z = 1 : . 1 = 3 – 2k : . k=1
Conclusão:
Obs.: Por coincidência, verifique que este ponto E tem as mesmas coordenadas do ponto B (1, 0, 1) dado
no problema ao definir a reta. Isto reforça que estamos no caminho certo!
Leitura complementar
É bom você dar uma passada nas páginas 40 e, principalmente, 41 e 42 do seu livro- texto.
Leu as páginas indicadas? Entendeu o conceito de simetria que o autor quer passar? Espero que sim!
Então, na prática, você escreve as equações paramétricas da reta da mesma forma que fizemos para
chegarmos a elas, veja lá na página 4?
x = x1 + ka
y = y1 + kb (K IR) z = z1 + kc
Um ponto A (x1, y1, z1) e um vetor diretor V = ( a, b, c). Observou a página? Conferiu?
Se:
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E como cada ponto corresponde a um único valor de K, temos:
Estas são as equações simétricas da reta que passa pelo ponto A (x1, y1, z1) e tem direção do vetor V =
(a,b,c).
Vale lembrar que é necessário apenas que ao menos uma das coordenadas do vetor diretor seja diferen-
te de zero.
Exemplo
Considere uma reta r passando pelo ponto A (1,0,1) e direção dada pelo vetor V = (-2, 2, -2);
Determine:
Solução:
a) Como você observou na exposição feita acima, as equações simétricas da reta r que passam
por um ponto dado A (x1, y1, z1) e vetor diretor V = (a, b, c)
(Substituindo)
b) Para saber se o ponto (-9, 10, -9) pertence à reta, substitua as coordenadas de um ponto gené-
rico x, y, z nas equações simétricas.
, com A (1, 0, 1)
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Finalmente, 1 = -1 = 1 é uma sentença falsa!
O ponto Q não pertence à reta r.
Dados três pontos A (x1, y1, z1) e B (x2, y2, z2) e C (x3, y3, z3), a condição para que estes pontos estejam ali-
nhados é que os vetores e sejam colineares.
Palavras do Professor
Que condição é essa? Volte ao guia da unidade I, e consulte no final da página. 3 e início da 4 o item 5.
Tipos de vetores: mais em baixo, no final da página 3 você encontrará: Condições de paralelismo entre
vetores.
Sejam V e U dois vetores: V = KU, (nestas condições, os vetores v e u são paralelos ou colineares) para K
IR.
Faça: = e = , então =K
Os vetores e são colineares. Certo? Verificou isso lá no guia da unidade I? Essa condição de pa-
ralelismo e/ou alinhamento entre vetores é muito importante. Esquecer jamais! = K .
=K é o mesmo que =K
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Exemplo
Dados os pontos A (5, 2, -6), B (-1, -4, -3) e C (7, 4, -7) verifique se estes pontos estão alinhados.
Leitura complementar
Antes de iniciarmos os comentários deste item, recomendo uma breve leitura no seu
livro-texto – BUP, páginas 44, 45 e 46.
Entendeu? Achou fácil? Realmente! Você aprendeu ainda no ensino fundamental que duas retas distintas
são concorrente quando possuem um único ponto em comum.
Considerando as equações de duas retas, basta igualar as coordenadas x, y, z de cada uma delas.
Observe que ao igualar as coordenadas x, y, z das duas retas forma um sistema linear, obtendo 3 equações
com 2 incógnitas.
Ao resolvermos o sistema, obtemos sua solução ou verificamos que não existe solução.
Praticando
Você então pode duvidar: Quando resolvemos o sistema, encontramos os valores de dois parâmetros nas
duas equações iniciais que trabalhamos.
E você pergunta: Estes valores para os parâmetros que foram encontrados são a solução do sistema?
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De posse dos dois valores encontrados para os parâmetros (lembre-se: você os encontrou quando tra-
balhou com as duas primeiras equações, não tendo trabalhado com a terceira equação) substitua-os na
equação não trabalhada.
Se ao substituir os parâmetros anteriormente encontrados satisfazer a equação restante, você irá concluir
que o sistema tem solução, caso contrário, o sistema não tem solução.
Exemplo
Determine:
a) Os parâmetros K e L que podem tornar as retas concorrentes.
Solução:
(a)
Segue,
- 3 + 2 = -1 :. -1 = -1.
(b) O ponto de interseção fica determinado quando substituímos os parâmetros encontrados K=1 na reta
R ou L= -1/2 na reta S.
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Por exemplo, substitua K=1 na reta R:
Leitura complementar
Leia o texto no guia, em produto escalar de dois vetores unidade I página 10 no seu
livro-texto – BUP e utilize os mesmos princípios, a mesma fórmula para determinar o
ângulo entre duas retas.
Exemplo
1. Volte à página 10 do guia e faça novamente o exercício resolvido.
2. Leia e faça o exercício resolvido na página 46 do seu livro-texto – BUP.
Plano
Palavras do Professor
Vamos continuar a nossa viagem percorrendo conceitos da Geometria Analítica. Antes
de iniciarmos alguns comentários sobre plano, postulados e equações do plano, é con-
veniente que você pegue seu livro-texto – BUP e faça uma leitura das páginas 52 a 56.
Então, deu para entender que o princípio fundamental é o postulado geométrico euclidiano que diz:
A partir deste princípio, vamos explorar as ideias que nos levam a conhecer as diferentes equações do
plano.
Uma mesa com três pés está numa posição de melhor equilíbrio que outra com quatro pés.
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Equação Vetorial do plano
Seja A um ponto de um plano e um par de vetores = (a, b, c) e = (e, f, g); vetores diretores. Um ponto
“P” pertence ao plano se o conjunto ( , ) é LD, ou seja, um dos vetores é uma combinação linear dos
outros dois.
Considere:
Considere:
Exemplo
Dado o ponto A (1, 2, 1) e os vetores diretores = (1,-4,5) e = (2, 1, 3), determine duas equações veto-
riais do plano assim definido.
→ →
Solução: Usando A, u ev obtemos uma equação vetorial.
Para obter outras equações vetoriais podemos adotar como vetores diretores ( + ) e ( - ), que ficaria
assim:
P = (1, 2, 1) + K ( + ) + L ( - ),
Sendo:
+ = ( 3, -3, 8) -
= (-1, -5, 2)
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Substituindo:
EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS
x = x1 + Ka + Lc
y = y1 + Kb + Lf
z = z1 + Kc + Lg ; K e L E R.
Exemplos
1- Obtenha as equações paramétricas do plano definido pelo ponto A (1, 2, 1) e os vetores diretores =
(1, -4, 5) e = (2,1,3)
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Trabalhando com as duas primeiras equações, ficam:
9L = -18, donde L = -2
Verificamos a igualdade;
5 = 1 + 10 – 6, onde 5 = 5.
Resposta: Você vai encontrar que o ponto C não pertence ao plano cartesiano.
Lembre que esta operação é um produto interno de vetores ortogonais que vimos na unidade I (produto
escalar de vetores).
Dois vetores são ortogonais quando o produto interno destes é igual à zero.
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Acompanhe o desenvolvimento a seguir aplicando o produto interno de vetor.
ax + by + cz - ax1 - by1 – cz1 = 0, observe que; - ax1 – by1 – cz1 = d, pois todo este termo é constante.
Logo, teremos ax + by +cz + d = 0, conhecida como equação cartesiana ou equação geral do plano.
Espero que você esteja acompanhando as informações para a construção das equações do plano.
Vamos exercitar mais uma vez com números? Você quer tirar as dúvidas? Quando usamos o produto de
vetores?
Procure rever produtos de vetores no guia da unidade I, páginas 8 a 12. E, mais precisamente, o produto
interno. Você também tem outra opção: consultar o seu livro-texto – BUP, páginas 27 a 31, e mais preci-
samente as páginas 27 e 28 que se referem a produto escalar, pois estamos usando agora nesta nossa
exposição.
Exemplos: 1 - Determine a equação geral do plano que passa pelo ponto A ( 2, -1, 3 ) e tem o vetor = ( 3,
2, -4) como vetor normal ao plano.
d = - ax1 - by1 – cz1 donde d = - (3) . (2) – (2) . (-1) – (-4) . (3), ou seja, d = - 6 + 2 + 12, onde d = 8, então a
equação do plano fica, 3x + 2y – 4z + 8 = 0.
2 – Determine a equação do plano que passa por A (1, 3,-2) e que tem vetor ortogonal = (2, -3, 2)
Solução: Pode fazer tomando os mesmos princípios usados no problema anterior, ou seja, assim como em
.
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Substituindo os valores do ponto e do vetor fica:
2 (x – 1) + 3 (y – 3) + 2 (z + 2) = 0
Para Resumir
• Intersecção de planos.
Operações – Resultado
vetor x vetor = vetor.
vetor – vetor = vetor.
Operações – Resultado
ponto + vetor = vetor.
ponto – vetor = ponto.
ponto – ponto = vetor.
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Palavras do Professor
Prezado(a) aluno(a), chegamos ao final da nossa II unidade. Chegou o momento de colocar em prática os
seus conhecimentos, acesse o ambiente virtual e responda as atividades. Caso tenha alguma dúvida,
pergunte ao seu tutor.
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