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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

PROTOCOLO DE PRÁTICA
Curso: Engenharia Química
Semestre/Ano: 2017.2 Data: 13/04/2018 Início: 9:20 Término: 11:00 A.M: 02
Disciplina: Laboratório de Química 1
Docente: Sheyla Welma Duarte Silva E-mail: sheylaacademica@gmail.com
Prática:
SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES DE UMA MISTURA PELO EMPREGO DAS
TÉCNICAS DE SUBLIMAÇÃO, FILTRAÇÃO E EVAPORAÇÃO.
Observações:

1. Introdução
SUBLIMAÇÃO – Processo que envolve o aquecimento de um sólido até que ele passe diretamente
da fase sólida para fase gasosa. O processo inverso, o vapor passando para a fase sólida, sem passar
pela fase líquida, é chamado de condensação. Exemplos de alguns sólidos que sublimam: iodo,
cafeína, naftaleno (naftalina), p-diclorobenzeno, etc.
FILTRAÇÃO – Processo de separação entre um sólido e um líquido, pela utilização de filtros -
material poroso que pode ser papel, carvão, areia, etc; esses materiais permitem que o líquido passe
através deles separando-o do sólido.
EVAPORAÇÃO - Processo através do qual, uma mistura é aquecida e o componente mais volátil
deixa a mistura, permanecendo no recipiente, o componente menos volátil.
2. Objetivos
 Obter a separação de 3 componentes de uma mistura contendo: Naftaleno (C10H8), sal de
cozinha (NaCl) e areia (SiO2).
3. Materiais e reagentes
 Pisseta
 3 Béquer de 150 mL
 Funil
 Almofariz com pistilo
 Papel de filtro Naftaleno
 Capsula de porcelana ou vidro de relógio
 Areia
 Espátula
 NaCl
 Placa de petri (pode ser substituído por um
 Gelo
recipiente cuja finalidade seja acondicionar a
amostra sólida após separação).
 Água
 Bastão de vidro
3. Procedimento

A separação será feita de acordo com o esquema da figura 1, na seguinte sequência de etapas:

A) - Aquecimento da mistura para sublimação do naftaleno - (OBTENÇÃO DO NAFTALENO).


B) – Dissolução do sal com água e evaporação da água para obtenção do NaCI - (OBTENÇÃO DO
CLORETO DE SÓDIO).
C) – Recuperação da areia - (OBTENÇÃO DA AREIA).

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Cálculos a Serem Efetuados

a) - Calcular a % de cada componente recuperado da mistura.


b) - Calcular a % de rendimento do processo.

Exemplo: Um estudante isolou os componentes de 1,132g de uma amostra desconhecida, obtendo:

0,170 g de naftaleno--------------------------15%
0,443 g de NaCI-------------------------------39,1%
0,499 g de areia--------------------------------44,1%
1,112 g de sólido recuperado----------------98,2% (rendimento do processo)

Etapa A – Aquecimento da mistura para sublimação do naftaleno.


 Pesar um primeiro béquer de 150 mL limpo e seco, com precisão de 0,01 g, identificar como
(BÉQUER 1), e anotar o peso (1), na tabela fornecida.
 Coletar a amostra (mistura de componentes), triturá-la bem em um almofariz e transferir
aproximadamente 2 g da amostra para o béquer 1 previamente pesado. Anotar o peso do béquer
com a amostra (2) com precisão de 0,01 g. Calcular o peso exato da amostra (3) por subtração de
(2) - (1).
 Colocar uma cápsula de porcelana ou vidro de relógio, contendo gelo em seu interior, sobre o
béquer que possui a mistura, cuidando para não cair água dentro do béquer.
 Aquecer vagarosamente o béquer até que apareça vapores no béquer, que serão condensados na
cápsula de porcelana devidamente resfriada pelo gelo.
 Após, aproximadamente 10 minutos, remover cuidadosamente a cápsula de porcelana. Utilizar
uma espátula para coletar o sólido sublimado, Naftaleno, depositado na cápsula de porcelana,
para um frasco especialmente designado para esse fim (placa de petri previamente pesada).
Secar a cápsula de porcelana e, se necessário, adicionar mais gelo; agitar o conteúdo do béquer
com um bastão de vidro e repetir o processo novamente para coletar mais sublimado.
 Deixar o béquer esfriar até a temperatura ambiente e pesá-lo com o restante do sólido (4).
Calcular o peso do naftaleno que sublimou (5) por subtração de (2) - (4). Coletar o naftaleno em
recipiente apropriado (OBTENÇÃO DO NAFTALENO).

ETAPA B - Dissolução do sal com água e evaporação da água para obtenção do NaCI.
 Adicionar ao béquer contendo o sólido, 25 mL de água destilada; aquecer e agitar por 5 minutos.
 Pesar um outro béquer de 150 mL limpo e seco com precisão de 0,01 g (BÉQUER 2) e anotar o
peso (6), na tabela fornecida.
 Filtrar o conteúdo do béquer 1 utilizando funil comum com papel de filtro dobrado, recolhendo

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o filtrado no béquer 2.
 Lavar o béquer 1 com 5-10 mL de água destilada, para que todo o sólido seja removido e
coletado no funil. Repetir o procedimento.
 Aquecer suavemente o béquer 2.
 Conforme o volume diminuir, aparecerá NaCI (cloreto de sódio) sólido. Depois de evaporar todo
o líquido, esfriar o béquer à temperatura ambiente. Pesar o béquer 2 com sólido residual (7).
Calcular o peso de NaCl recuperado (8) pela subtração de (7) - (6) - (OBTENÇÃO DO
CLORETO DE SÓDIO).

ETAPA C - Recuperação da areia.


 Pesar um terceiro béquer de 150 mL limpo e seco com precisão de 0,01 g (BÉQUER 3) e anotar
o peso (9), na tabela fornecida a seguir; transferir a areia do papel de filtro para este béquer e
aquecê-lo, cuidadosamente para a areia secar. Esperar esfriar à temperatura ambiente, pesar o
béquer + areia (10) e calcular o peso da areia (11) pela subtração de (10) - (9) - (OBTENÇÃO
DA AREIA).

Coleta de Dados
Dados Experimentais Peso (g)
(1) béquer vazio (Béquer 1)
(2) béquer 1 com amostra
ETAPA A

(3) = (2) - (1) peso da amostra usada


(4) béquer com areia e sal
(5) = (2) - (4) peso do naftaleno
(6) béquer vazio (Béquer 2)
ETAPA B

(7) béquer com NaCl


(8) = (7) - (6) peso do cloreto de sódio
(9) béquer vazio (Béquer 3)
ETAPA C

(10) béquer com areia


(11) = (10) - (9) peso da areia

5. Referências bibliográficas

ATKINS, P. Princípios de Química. 3ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2006.

BRADY, James E.; RUSSEL, Joel W.; HOLUM, John R. Química: a matéria e suas
transformações. 3. ed. Rio de Janeira: LTC, 2000.

CHANG, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Rio de Janeiro: Mcgraw Hill, 2013.

LENZI, E.; FAVERO, L. O. B.; TANAKA, A. S.; FILHO, E. A. V.; SILVA, M. B.; GIMENES, M.
J. G. Química Geral Experimental. 2. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 2012.

TRINDADE, D. F.; OLIVEIRA, F. P. O.; BANUTH, G. S. L.; BISPO, J. G. Química Básica


Experimental. 5. ed. São Paulo: Íncone, 2013.

BEATRIZ, A.; SOMERA, MAZZARO, N. M. QUÍMICA F: Apostila dos Experimentos. Campo


Grande, MS, 2004.

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